13 de julho de 2011

Dar a outra face: Como?


"A expressão está inserida nos ensinamentos do Cristo como uma das mais notáveis ações do comportamento “não violento”. Muitos mal entendidos encontraram nela um absurdo e incoerente anúncio de covardia, fraqueza, humilhação, e tudo mais que possa reservar o olhar da orgulhosa ilusão...

O engano baseia-se numa interpretação superficial, ao pé da letra, de que se deva oferecer também o outro lado da face ao agressor, o pescoço ao algoz, saciando assim seus desejos brutais de força e poder.
 Este entendimento é um contra-senso visto toda a doutrina de amor ensinada por Jesus e por outros iluminados mestres que nos deixaram esta mensagem. Em absoluto, estes missionários do amor não interditaram a defesa desta maneira, mas certamente condenaram a violência e a vingança.
“Dar a outra face” encontra assim o seu verdadeiro sentido, todo de amor e ao mesmo tempo firme em seu propósito de desestimular a violência, desarmando-a com a força da paz, com a confiança de que o bem é a melhor resposta.
 Reconhecer a grande diferença entre firmeza e agressividade já é um ótimo primeiro passo.
Pagar o mal com o bem é o derradeiro ensino aos violentos e o melhor: está plenamente ao alcance de nossa solicitude.
Mostrar o “outro lado da moeda” é ensinar o bruto pelo exemplo, pela resignação e coragem.
Isto mesmo: CORAGEM!
Há muito mais coragem em resistir ao revide do que rebater com gana ao golpe desferido em nossa direção. Aliás, este é o ponto que sinceramente gostaria de fazer brilhar com este artigo.
Repare que a violência é um pedido agonizante de socorro e que ficarmos indiferentes a esta solicitação não saneará a premissa do universo solidário – o NÓS EM VOCÊ.
 É sim uma distorção espiritual que faz parte de nossa missão global. Há sempre o que fazer neste sentido. É por isto, também, que estamos por aqui, de passagem sim, mas para deixar novas marcas, novas FACES - EVOLUIR.
Participar destas ações renovadoras revigora as luzes da alma compreendendo que a nossa parte nelas é a mais importante e não o que o próximo deixa de fazer.
 Relativo a “deveres” use o EU a vontade porque o amor é assim: quanto mais se dá mais se tem. Quando você se flagra está conectado com uma rede pronta do NÓS, contagiante, que toca e invade seu coração.
O universal convite pela PAZ!
Perceba em você mesmo as atitudes violentas. Elas nascem de sua sintonia com o comportamento violento... Estão escondidas em olhares, julgamentos, palavras... Transmute-as na energia da PAZ.
Reforme-se, ator da mudança!
Irradie pensamentos amorosos para regiões conflitantes do globo, ore, envie Reiki para o planeta, esteja pronto para participar com a “outra face” de rodas de conversa onde as lamúrias são o tema principal, faça um balanço de sua pro atividade na paz de seu próprio lar – DÊ O EXEMPLO!
A violência é a paz que adoeceu. Tem cura! A morte da paz seria a indiferença para com a violência, mas a paz existe para viver em seu coração, não morre porque é feita de amor. Paciente, te aguarda de braços abertos para te fazer feliz como todos que carregam em si a luz desta missão gloriosa."
"Seja você a Paz que anseia para o mundo (Gandhi)!"
Por: Marcos Nobre
Fonte:http://www.luzdaserra.com.br/

12 de julho de 2011

VOCÊ TEM MEDO DA FELICIDADE?


"Ao ler a pergunta acima certamente a primeira resposta é que ninguém tem medo da felicidade; pelo contrário, todos temos receio de não atingirmos os objetivos, fracassarmos e sermos infelizes. Mas será que isso é realmente verdade? Quem está respondendo, seu Eu Consciente ou sua alma?

Você já parou para pensar nas ocasiões em que uma situação, acontecimento agradável ou benéfico surgiu em sua vida e você pensou no lado negativo?Ficou com medo de não conseguir, de não dar certo? Pensando o que faria se não desse certo? E se acontecer isso, e se eu fracassar...sempre o “SE”. Será que não está na hora de trocar o SE por ESTOU FELIZ, CONSEGUI, EU MEREÇO?

Muitas vezes quando algo positivo surge em nossa vida pensamos que é muito bom para ser realidade, com medo de que o momento se finde. Inventamos desculpas para adiar as coisas boas da vida, alegando falta de tempo, de dinheiro, cansaço, ou ainda culpando os outros.

 Ora, não há dúvidas de que somos os responsáveis pela nossa existência e muitas vezes somos os nossos maiores inimigos, pois nos criticamos, nos magoamos, nos culpamos sem razão plausível, apenas para afastar a felicidade. Nosso Eu inferior sempre querendo nos dizer que algo não vai dar certo. Então nos perguntamos: Será que eu mereço? Será que eu posso?

 Queremos que as coisas aconteçam, mas quando elas se manifestam, sequer estamos atentos ao momento presente, já pensando no próximo passo, ou ainda, nem vemos que aconteceram. Podemos também dizer: Poderia ter acontecido um pouco diferente, seria melhor... 

Esquecemos de agradecer, de honrar, de nos respeitar pelas pequenas conquistas diárias e vamos levando a vida no aguardo de que tudo mude da noite para o dia, sem o mínimo esforço. 

Mesmo quando o Universo, os seres de luz, os anjos nos dão uma força, nos mostram caminhos, nos revelam situações positivas, oportunidades de crescimento, não enxergamos e apontamos o lado negativo, o medo, a opinião alheia. Assim, negamos a felicidade a cada dia, quando reclamamos, quando nos culpamos, quando culpamos os outros, quando cremos que não somos bons o suficiente para sermos felizes.

 Quando algo positivo acontece achamos que não somos merecedores, pensamos nos muitos que não estão em nosso nível. Mas afinal, o que queremos?

 Pedimos de forma insistente, reclamamos por que não somos atendidos de forma imediata e quando somos presenteados com as bênçãos, muitas vezes, não agradecemos, focamos nos “problemas” que criamos para afastar e adiar a felicidade, problemas que criamos, pois estamos acostumados com algo negativo em nosso caminho.

 Podemos e devemos sermos felizes, apesar dos aprendizados da vida, contudo, é preciso parar de fugir da felicidade, da evolução, por nos acharmos sem merecimento.

A felicidade está disponível a nós o tempo todo. Podemos ser felizes a qualquer momento, mas temos que parar de negar nosso poder interior, impedindo que na disputa entre Eu Sombrio e Eu Superior, o primeiro vença."

  Viviane Draghetti 
Fonte:http://www.luzdaserra.com.br/

Lembre-se de sua respiração!


"Se você puder se tornar um mestre da sua respiração você se torna mestre de suas emoções… O inconsciente prossegue mudando seu ritmo de respirar, portanto, se você se torna cônscio desse ritmo e suas constantes mudanças, você pode ficar cônscio das suas raízes inconscientes, do que o inconsciente está fazendo.

a) Respire profundamente o dia todo, não forçado, mas devagar e bem fundo, toda vez que você lembrar e sinta-se relaxado, não tenso.


b) Vigie sua respiração, observe-a. Quando a respiração sai, vá com ela, quando ela entrar, mova-se com ela. Se você puder observar sua respiração, ela se tornará profunda, silenciosa, rítmica. 


Seguindo a respiração você se torna muito diferente, porque essa conscientização constante da respiração irá lhe desprender de sua mente. A energia que normalmente se move para o pensar, se moverá para a observação.


Essa é a alquimia da meditação — mudar a energia que se move do pensar para a observação… Como não ser um pensador mas uma testemunha. Mas seja brincalhão ao observar sua respiração, não faça disso um trabalho.


c) Use sua respiração como uma conscientização da vida e da morte simultaneamente. Quando a respiração sai, ela está associada com a morte; quando ela entra, com a vida. Com cada expiração você morre; com cada inspiração você renasce. Vida e morte não são duas coisas, separadas, divididas: elas são uma. E a cada momento, ambas estão presentes.


Portanto lembre-se disso: quando sua respiração está saindo, sinta como se você estivesse morrendo. Não se assuste. Se você se assustar, a respiração será perturbada. Aceite isso: a expiração é morte. E a morte é bela, é relaxante."


por: Osho, em "The New Alchemy"

11 de julho de 2011

Aqui e agora, onde e quando tudo acontece.!


"A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida. A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.

A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento – e da mente egoica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De facto, o tempo e a mente são inseparáveis.   Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. 
Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" — se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefactos com tais perguntas. "Que horas são?" perguntariam. "Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?" Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.
A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.
Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na actualidade. A acumulação de tempo na mente humana, colectiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.
Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida.
Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida.
Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é.
Diga "sim" à vida — e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si cm vez de contra si."
Texto extraído do livro: "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle

10 de julho de 2011

O Silêncio!


"Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos, aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua, aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora.

Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido, aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores.

…. Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim. Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.

 Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu .

 Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares, aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida.

 Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial."


Paulo Roberto Gaefke

Crise – A dança da vida!


 "A vida nos convida à dança.
Nesta dança, há um convite explícito para trabalharmos os opostos. É fácil de aprender.
É só observar os sinais e ficar atento aos passos e, então tentar através do compasso e descompasso, adquirir leveza para lidar melhor com os percalços da vida.
Crise……ai que coisa mais incômoda, dolorida, que nos tira do prumo, que mexe conosco e faz tudo ficar fora do lugar.
Assim pensamos e ingenuamente, temos a tendência de considerar o fluxo de nossa vida como algo seguro, regrado, “imexível”, como se pudéssemos direcioná-lo e administrá-lo com total controle; sem abalos, sem mudanças, amarrados a um “porto seguro”. Uma vez Iludidos com esse panorama seguimos nosso caminho sem nos aperceber que, muitas vezes, a estrutura atual não serve mais, não tem mais função, caducou, precisa ser renovada, ou seja, precisamos abandonar o nosso “porto seguro” para que ele seja reestruturado. É nesse momento que a crise vem.
Claro que a crise não é nenhuma “belezura”, nada agradável, ela traz consigo sentimentos conflituosos e dolorosos, simplesmente porque não conseguimos vivenciá-la favoravelmente, de forma natural e positiva.
Apesar de entendermos a crise como uma tormenta, um obstáculo que nos estanca, ela é paradoxalmente, uma ocasião de crescimento, uma oportunidade. É um momento de reavaliação, reflexão, amadurecimento de idéias, compreensão dos ciclos, desapegos e principalmente de aprendizagem. Isto quer dizer que, não há aperfeiçoamento sem crise!
Os chineses representam bem a palavra crise em dois ideogramas: um significando perigo e o outro simbolizando oportunidade, mostrando essa relação oposta e ao mesmo tempo complementar, onde perigo se torna uma oportunidade.
Outra coisa importante a ser lembrada em relação á crise é que ela é eterna. Passaremos a vida envoltos em desestruturação e reestruturação…..faz parte da vida, é algo natural
Então, Estruturar e Desestruturar,
Equilibrar e Desequilibrar,
eis a Dança da Vida.
Muitas pessoas resistem à crise, ao enfrentamento do conflito. Vão negando, fingindo que o problema não existe, colocando a culpa nos outros, tocando a vida como se não fosse com elas, como se nada tivesse acontecido. Apesar dessa dissimulação, o conflito continua presente e vai aparecer em algum momento. Uma vez iniciada a crise, não existe possibilidade de voltar aos padrões antigos.
A não aceitação da crise nos torna mais vulneráveis a ela. Permite com que a ameaça interna se torne mais forte do que realmente é, o conflito se reforça, surgindo os sentimentos de angustia, medos, ansiedades, frustrações, etc… levando-nos a um caos desestruturante.
O caos nos coloca para baixo, mas ao mesmo tempo, permite que reflitamos sem dissimular o conflito. Não há mais como dissimular, o mundo caiu, o conflito está ali na nossa frente, sem máscaras, pronto para ser digerido.
Lembre-se: o caos precisa ser respeitado, cada pessoa tem o seu tempo de desestruturação, de desconstrução para depois iniciar uma nova construção. É necessário honrar aquele momento de dor. É um período de questionamentos, do que fazer, do que vale a pena ou não, do que abrir mão, do que ….do que…..É a morte da inércia. Nessa digestão da crise, as idéias começam a se flexibilizar e já existe a possibilidade de mudança.
Esse momento é crucial, talvez um dos mais importantes do processo. Quando vemos alguém no auge de crise, a primeira coisa que vem a cabeça é tentar tirá-la dessa situação, oferecendo-lhe oportunidades de distração. Esse é um erro gravíssimo, pois é nessa fase que a pessoa precisa estar com ela mesma, sem distração, esvaziando-se. É no vazio que está a possibilidade de tudo…. é na ausência, que se consegue algo significativo.
Um pequeno trecho do livro Perdas e Danos de Lia Luft, retrata bem essa situação:
“Não vou me alegrar jantando fora quando perdi meu amor, perdi minha saúde, pedi meu amigo, perdi meu emprego, perdi minha ilusão…perdi algo que dói, seja o que for. Então, por um momento, uma semana, um mês ou mais, me deixem sofrer. Permitam-me os lutos no período sensato. Me ajudem não interferindo demais. O telefonema, a flor, a visita, o abraço, sim, mas, por favor, não me peçam alegria sempre e sem trégua.”
 Uma vez vazia, a pessoa pode colocar em uso a sua capacidade adaptativa. Esta é a arte de transitar entre o passado e o presente sem se perder: observando as lições do passado e recriando novas possibilidades para o presente.
Muitas vezes a nossa reserva emocional, por si só, não é suficiente para enfrentarmos situações difíceis como as de crises. Quando isso se torna insuficiente a terapia Floral entra como um recurso a mais reforçando a reserva enfraquecida."
por: Sonia Parucker

9 de julho de 2011

Ajuda-te e o céu te ajudará!


"Vivemos em tempos dinâmicos e propícios para adotarmos uma excelente e renovadora idéia: a reciclagem de pensamentos.
Já ganhou corpo, na sociedade terrestre, a necessária reciclagem de papel, metais, tecidos e outros elementos que antes iam para o lixo ou ficavam inúteis, em nossas casas. Mas estender essa prática saudável aplicando-a em nós mesmos, reciclando o que pensamos, ainda está em processo de gestação na conduta humana.


 Lentamente cai a ficha de que somos os únicos responsáveis pelos pensamos que cultivamos, apesar do que aprendemos com a família, a escola e os amigos. Às vezes essa verdade incomoda tanto que temos visto pessoas negá-la, sem exame, e sem se dar a mínima chance de alguma experiência que mostre esse ou aquele resultado.
Incomoda por que? Porque estamos social e religiosamente condicionados, por séculos, a responsabilizar Deus, o destino, os pais, a família, os educadores e a sociedade, pelo que pensamos. A interpretação é de sermos vítimas dessas forças e subjugados, de tal forma, que nada se pode fazer. É a continuidade da idéia do pecado capital, desdobrada e funcionando sub-repticiamente.
Se encarar esse fato pode criar coceiras psicológicas, é preciso ampliar a análise e observar que a ciência atual, materialista, corrobora com essa postura, ao entender que somos fruto dos genes que recebemos dos pais, numa combinação que só dependeu da sorte ou do azar que cada um tenha tido, na gestação. São eles que determinam o que pensamos, sentimos e somos. E assim, as pessoas que não sejam reencarnacionistas e muito menos espíritas, continuam vivenciando o pecado capital, sob o determinismo da genética.
Mas… será  nós que  já estamos convencidos de nossa total responsabilidade pela escolha ou aceitação de pensamentos e atos, apesar do grau evolutivo de cada um e das injustiças, convenções e pressões sociais?
Obviamente, a mudança de hábitos arraigados precisa de nossa colaboração, que começa pelo reconhecimento de como estamos agindo e porquê; passa pela escolha consciente de outra forma de pensar; requer persistência na troca e na observação atenta dos resultados que vão sendo obtidos. Ah, sim! Há que se encarar as resistências internas, ou seja, a preguiça mental ante o esforço necessário e as externas, feitas do descontentamento daqueles a quem essa mudança desagrada…
Ajuda-te e o céu te ajudará, resume uma boa postura quando notamos que é preciso mudar algo em nossas vidas e entendemos que isso começa pelo modo de pensar sobre os fatos. Pode-se reciclar pensamentos. Haverá outra forma de se ver a mesma situação? Estaremos limitados ao nosso foco, sem atinar que há muitos ângulos que podem nos mostrar uma solução mais adequada e eficiente? Haverá em mim tanta vaidade que não me deixa observar, sentir e pensar diferente do que tenho feito?
Trabalhar-se; redobrar sua atenção consigo; flexibilizar preconceitos; examinar como sente e o que dispara suas reações; quais são elas? … Mas, sem culpar-se e sem cobranças! Ter respeito consigo mesmo, é sinal de um mínimo de educação espiritual/espírita. Estamos em processo evolutivo e os equívocos nada têm a ver com atos vergonhosos.
Trabalhar para o sustento já faz parte de nossas vidas. Trabalhar-se, atentar para a forma descuidada e deselegante que temos tido conosco ante as circunstâncias da vida, ainda requer atitude. Tanto que as doenças é que tem sido a motivação da maioria, para dar-se a atenção devida. Porem,  somos os únicos responsáveis por nós mesmos, por sermos indivíduos dotados de livre arbítrio. Deus não decide por nós…
A colaboração constante dos bons Espíritos não é sinônimo de que nos substituem naquilo que já podemos fazer por nós mesmos. E como há uma grande diferença entre o saber e o fazer, motivada pela imaturidade espiritual de cada um -coisa que eles sabem distinguir- insuflam-nos sempre novas/velhas idéias, na busca de atingirem nossa sensibilidade. Eles conhecem muito bem, o orgulho, a vaidade, a prepotência e a arrogância humanos e vêem nisso o comportamento espiritualmente infantil, deseducado e indisciplinado, que ilusoriamente pensamos ser superior e espírita" …
Por: Cristina Helena Sarraf 

A paz só depende de cada um!


 
"Vivemos em um momento planetário em que a necessidade de encontrar um refúgio de paz está cada vez mais forte e presente. No entanto, muitas vezes não percebemos que a paz deve partir de dentro para fora, de nossos corações para o ambiente que vivemos em nosso dia a dia. Mas, de fato, quantos de nós têm consciência disso? Ou pelo menos quantos de nós lutam para conseguir o sucesso no controle de emoções mais complicadas?

Todo plano de paz, seja ele interno ou externo, deve estar aliado à consciência de sua real necessidade. Sem essa consciência certamente ele não terá sucesso. Para que essa consciência seja desenvolvida, é preciso compreender alguns fundamentos essenciais. Primeiro, que a vida está presente em todas as partes e o carinho e o respeito por ela deve ser desenvolvido.


Segundo, que existe apenas uma vida, apesar da diversidade dentro dessa indivisível Unidade - ela é a única que temos. Terceiro, que toda vida se dirige a um objetivo, qualquer que seja a forma em que a vida possa se manifestar, e seja esse objetivo consciente ou não.Quarto, que todos nascemos de uma mesma Energia e, por isso, toda manifestação de vida está pautada nessa verdade: somos todos pertencentes a uma única e grande família, a uma fraternidade.


 No entanto, como quinto fundamento, encontramos o desenvolvimento de nossa individualidade, que existe apesar de pertencemos a uma unidade.A consciência desses cinco fundamentos faz com que todo processo direcionado à criação  seja possível. Por isso há a necessidade de refletir sobre esses eles.


Podemos começar a desenvolver a paz em um plano individual. Para isso, devemos desenvolver internamente a reverência, o companheirismo e a compaixão. Somente dessa maneira poderemos construir em nossos corações um templo da paz.


 Não existe paz coletiva sem a consciência da necessidade de construir um templo individual e familiar de paz.De nada adiantam movimentos em nome da paz, se nem ao menos conseguimos nos relacionar pacificamente com nossos pais, maridos, mulheres, filhos, amigos ou vizinhos.


 A reverência está relacionada à deferência, o respeito à vida e a tudo o que for vivo, o companheirismo ao convívio amoroso e preocupação com o bem estar do outro. E a cordialidade e compaixão à preocupação sincera pelo bem estar emocional de todos.Pare para refletir e perceba qual ponto desse triângulo ainda é deficiente em você e se proponha a desenvolvê-lo".

Eunice Ferrari 

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