30 de janeiro de 2015

Sim, eu posso brilhar! por Teresa Cristina Pascotto

"É do nosso brilho e não da nossa sombra que temos medo. Por várias razões, ocultas em nosso inconsciente, entendemos, desde a infância, que nosso brilho era perigoso, proibido e que causava desconforto, raiva, inveja, cobiça e irritabilidade nos outros. Acreditamos que quando brilhávamos, da forma mais natural e espontânea, nosso brilho ofuscava as pessoas e elas reagiam negativamente a nós e entendemos que se quiséssemos ser aceitos e amados, deveríamos ofuscar e esconder a nossa luz.

Mas brilhar significa estarmos nos expressando a partir de nossa alma e esse impulso sempre é forte e poderoso.
 Por mais que o ego tenha feito de tudo para ocultar nosso brilho, para conseguir do mundo tudo o que desejava, inevitavelmente, nossa alma sempre encontrava uma forma de se expressar, brilhando intensamente quando, sem o ego perceber, entrávamos num processo natural de expansão de nossa consciência, entrando em contato com as expressões mais criativas da divindade, manifestadas em nosso ser. 

Por conta das crenças negativas do ego e de suas necessidades de obscurecer nossa alma, para manter-se no poder, a cada momento de brilho intenso ele atraía a atenção daqueles que sabia que mais se incomodavam e se irritavam com nosso brilho. 
Obviamente que nesse momento, aqueles que não gostavam do nosso brilho ou o "queriam para si" (por não compreenderem que tinham sua própria luz), nos "atacavam psiquicamente", vampirizando-nos ou nos envolvendo em situações energeticamente muito perigosas. 
Diante desses ataques ou situações energéticas que nos afetavam muito negativamente, nosso brilho diminuía, nossa vibração baixava sua frequência e isso nos causava muita dor e sofrimento intenso. Nossa crença de que é perigoso brilhar se confirmava cada vez mais.

O desejo de brilhar é natural, nosso brilho é a verdade divina e absoluta de nosso ser mais profundo, mas por todas essas experiências dolorosas, acabamos praticamente desistindo de tentar brilhar novamente. Por mais que a nossa alma, vez ou outra consiga "driblar" o ego e se manifestar, esse impulso divino que se expressa tão intensamente, tem seus momentos contados, dura muito pouco. E sabemos disso, inconscientemente. Por isso, quando nos tornamos buscadores, nosso anseio mais profundo é de voltar a ter o direito de brilhar, mas o ego está sempre à espreita para interceptar e interditar qualquer forma mínima que seja de expressão de nossa alma. 

Como buscadores perseverantes, mesmo que tenhamos momentos de brilho intenso, seguidos de "queda na escuridão e dor", passamos a compreender o processo e, apesar da dor, sofrimento e dificuldade que isso representa, ainda assim, a cada queda, após passarmos por um período de recuperação, lá estamos nós novamente nos erguendo, movidos pelo impulso de nossa alma que começa a ter mais e mais abertura para se expressar, ela começa a penetrar em nossa consciência, fazendo com que consigamos perceber os movimentos do ego e tomarmos cada vez mais consciência desse mecanismo autodestrutivo tão arraigado em nós.

Essa tomada de consciência nos fortalece e nossa perseverança aumenta. Em alguns momentos, após termos passado por experiências de expansão de consciência em magnitudes indescritíveis para a limitada mente humana, caímos de forma mais profunda e nos sentimos exauridos, o ego providencia para que nossa energia vital se esvaia a níveis assustadores e isso, obviamente, faz com que não tenhamos muita força para irmos além do "modo de sobrevivência". Quanto mais atingimos a magnitude divina de nossa expressão de alma - quer tenhamos consciência dessa expressão ou não (existem pessoas que conseguem alcançar essa magnitude, mas racionalizam a experiência e nem percebem os níveis magnos que atingiram) - mais o ego irá nos aterrorizar no momento imediato após essa expressão, ele encontrará todas as formas possíveis para tirar de nós essa força que nos impulsiona a irmos cada vez mais além das limitações de nossa mente.
Se não compreendemos esse vai-e-vem e esses terríveis momentos de queda, escuridão e dor após momentos de intenso brilho, continuaremos presos à crença, potencializando-a, de que nosso brilho é nossa "desgraça". Somente com a compreensão e aceitação desse movimento natural, é que conseguiremos ter a sabedoria de nos acolhermos quando estivermos sem forças, com a vontade muito fraca e, muitas vezes, com vontade de desistirmos de tudo.

 O autoacolhimento irá promover "milagres" nesse momento, pois pararemos de nos cobrar e de exigirmos a nossa perfeição. Quanto mais buscadores nos tornamos, mais nos exigimos e não nos permitimos termos momentos de brilho seguidos de escuridão. A primeira reação que temos diante disso é de nos criticarmos e nos julgarmos, desistindo de nós mesmos, desacreditando totalmente nossas capacidades divinas de encontrarmos a solução para esses momentos. 
Por isso, é fundamental que aceitemos esse processo de brilho/escuridão, com profundo autoacolhimento, para que encontremos em nós mesmos as forças e ferramentas para seguirmos em frente.

Porém, em momentos mais cruciais desse processo, quando o ego está nos atacando intensamente e nossas forças estão quase a se exaurir por completo e nos sentimos frágeis e sozinhos, pois ninguém à nossa volta compreende o que está acontecendo conosco, e se apesar de toda nossa compreensão, não estivermos nos sentindo sábios para lidarmos com a situação, talvez seja inevitável que tenhamos que procurar a ajuda de alguém que tenha conhecimento adequado para nos guiar nesse momento tão determinante de nossa vida.

 Só de aceitarmos que precisamos de ajuda, muita abertura acontece dentro de nós e, com isso, a ajuda virá sem esperarmos a salvação pelo outro. É o momento de ativarmos, manifestarmos e expressarmos, com toda a coragem e confiança, nosso brilho mais divino, sem nenhuma outra intenção egóica a não ser com a mais pura intenção de nossa alma, de expressar o divino em nós, para oferecermos para o mundo as mesmas possibilidades que conseguimos criar para nós. Sem a necessidade de brilharmos para provarmos ao mundo que somos superiores, mas sim, com o desejo mais sincero e humilde de mostrarmos para as pessoas que é possível sim, brilhar, sem sermos prejudicados.

Se todos sentem medo de brilhar, apesar de todo o desejo intenso nesse sentido, aqueles que conseguem resgatar sua alma das garras do ego, trazendo-a para a vida, libertando-a para sua mais bela expressão, naturalmente tornam-se a força, o farol que ilumina os caminhos para os outros, para que estes se sintam encorajados em buscar a luz e resgatar e recuperar sua alma.
 Mas estas almas libertas precisam preservar sua integridade e luz, e isso significa que deveremos ter muita atenção para que possamos apoiar os demais, sem que isso signifique prejuízos para nós, devemos manter-nos no lugar que alcançamos, sem diminuirmos nossa frequência e brilho para alcançarmos os que estão sofrendo. Ninguém salva ninguém, somente podemos dar apoio, acolher e iluminar os passos do outro, para que ele mesmo encontre suas soluções e suas forças internas, serviremos também de modelo daquilo que É POSSÍVEL, SIM! Nosso brilho mais intenso e divino, manifestado livremente, dizendo ao mundo: Sim, eu posso brilhar!"

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=31315

27 de janeiro de 2015

Eckhart Tolle elucida sobre a televisão....

 
"Para um número significativo de pessoas, ver televisão é algo “relaxante”. Observe a si mesmo e verá que, quanto mais tempo sua atenção permanece tomada pela tela, mais sua atividade intelectual se mantém suspensa.

Assim, por longos períodos você estará assistindo a atrações como programas de entrevistas, jogos, shows de variedades, quadros de humor e até mesmo a anúncios sem que quase nenhum pensamento seja gerado pela sua mente.

Você não apenas deixa de se lembrar dos seus problemas como se torna livre de si mesmo por um tempo – e o que poderia ser mais relaxante do que isso?

Então ver televisão cria o espaço interior? Será que isso nos faz entrar no estado de presença? Infelizmente, não é o que acontece.

Embora a mente possa ficar sem produzir nenhum pensamento por um bom tempo, ela permanece ligada à atividade do pensamento do programa que está sendo exibido. Mantém-se associada à versão televisiva da mente coletiva e segue absorvendo seus pensamentos.

Sua inatividade é apenas no sentido de que ela não está gerando pensamentos. No entanto, continua assimilando os pensamentos e as imagens que chegam à tela. Isso induz um estado passivo semelhante ao transe, que aumenta a suscetibilidade, e não é diferente da hipnose.

E por isso que a televisão se presta à manipulação da “opinião pública”, como é do conhecimento de políticos, de grupos que defendem interesses específicos e de anunciantes – eles gastam fortunas para nos prender no estado de inconsciência receptiva. Querem que seus pensamentos se tornem nossos pensamentos e, em geral, conseguem.

Portanto, quando estamos vendo televisão, nossa tendência é cair abaixo do nível do pensamento, e não nos posicionarmos acima dele. A TV tem isso em comum com o álcool e com determinadas drogas. Embora ela nos proporcione um pouco de alívio em relação à mente, mais uma vez pagamos um preço alto: a perda da consciência.

Assim como as drogas, essa distração tem uma grande capacidade de viciar. Procuramos o controle remoto para mudar de canal e, em vez disso, nos vemos percorrendo todas as emissoras.

Meia hora ou uma hora mais tarde, ainda estamos ali, passeando pelos canais. O botão de desligar é o único que nosso dedo parece incapaz de apertar. Continuamos olhando para a tela. Porém, normalmente não porque algo significativo tenha chamado nossa atenção, e sim porque não há nada interessante sendo transmitido.

Depois que somos fisgados, quanto mais trivial e mais sem sentido é a atração, mais intenso se torna nosso vício. Se isso fosse estimulante para o pensamento, motivaria nossa mente a pensar por si mesma de novo, o que é algo mais consciente e, portanto, preferível a um transe induzido pela televisão. Dessa forma, nossa atenção deixaria de ser prisioneira das imagens da tela.

O conteúdo da programação, caso apresente alguma qualidade, pode até certo ponto neutralizar, e algumas vezes até mesmo desfazer, o efeito hipnótico e entorpecedor da TV. Existem determinados programas que são de uma utilidade extrema para muitas pessoas – mudam sua vida para melhor, abrem seu coração, fazem com que se tornem mais conscientes.

Há também algumas atrações humorísticas que acabam sendo espirituais, mesmo que não tenham essa intenção, por mostrarem uma versão caricata da insensatez humana e do ego.

Elas nos ensinam a não levar nada muito a sério, a permitir um pouco mais de descontração e leveza na nossa vida. E, acima de tudo, nos ensinam isso enquanto nos fazem rir. O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar.

Contudo, a maior parte do que é exibido na televisão ainda está nas mãos de pessoas que são totalmente dominadas pelo ego. Assim, a intenção oculta da TV é nos controlar nos colocando para dormir, isto é, deixando-nos inconscientes.

Evite assistir a programas e anúncios que o agridam com uma rápida sucessão de imagens que mudam a cada dois ou três segundos ou menos. O hábito de assistir à televisão em excesso e essas atrações em particular são duas causas importantes do transtorno de déficit de atenção, um distúrbio mental que vem afetando milhões de crianças em todo o mundo.

A atenção deficiente, de curta duração, torna todos os nossos relacionamentos e percepções superficiais e insatisfatórios. Qualquer coisa que façamos nesse estado, qualquer ação que executemos, carece de qualidade, pois a qualidade requer atenção.

O hábito de ver televisão com freqüência e por longos períodos não só nos deixa inconscientes como induz a passividade e drena toda a nossa energia. Portanto, em vez de assistir à TV ao acaso, escolha os programas que despertam seu interesse. Enquanto estiver diante dela, procure sentir a vívida atividade dentro do seu corpo – faça isso toda vez que se lembrar. De vez em quando, tome consciência da sua respiração.

Desvie os olhos da tela em intervalos regulares, pois isso evitará que ela se aposse completamente do seu sentido visual. Não ajuste o volume acima do necessário para que a televisão não o domine no nível auditivo. Tire o som durante os intervalos. Procure não dormir logo após desligar o aparelho ou, ainda pior, adormecer com ele ligado."

Eckhart Tolle em O Despertar de Uma Nova Consciência
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/consciencia/eckhart-tolle-elucida-sobre-televisao

26 de janeiro de 2015

Tudo Passa por Chico Xavier / Emmanuel


"Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza... 
Dias de felicidade... 
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno 
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim, 
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus, 
aproveitando cada segundo, 
cada minuto que, por certo...
também passarão..."

" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!

Chico Xavier - Emmanuel

21 de janeiro de 2015

O nascimento da alma by Alfredo Carneiro


"A beleza deste vídeo está no momento em que os garotos decidem: “isso eu não faço”. Hannah Arendt nos disse que a “alma” só nasce no individuo quando ele toma decisões dessa natureza. São decisões solitárias contra ordens e tradições onde dizemos: “isso eu não faço”. Seria o segundo nascimento do homem, sendo o primeiro puramente biológico. Enquanto agimos de acordo com nossa cultura e tradição, agimos de forma adestrada (ainda que isso seja importante, em um primeiro momento, para a organização dos povos). Mas quando agimos contra ordens e tradições por julgá-las injustas, então nasce a personalidade.

Arendt assistiu ao julgamento do carrasco nazista Adolf Eichmann e espantou-se com a falta de consciência daquele homem. Eichmann dizia que era inocente, pois não havia feito nada de errado, afinal, estava cumprindo ordens (ordens de participar da morte de milhares de judeus). Arendt surpreendeu a todos declarando que Eichmann não era um monstro, na verdade não era ninguém, pois sequer tinha uma “alma” (que para ela seria o equivalente a ser consciente, ter uma personalidade). O terrível naquele homem era sua absoluta normalidade e fidelidade às ordens.

Neste vídeo, um garoto se justifica quando nega a ordem de bater na menina: “é porque sou um homem”. Reparem que a maioria dos meninos buscam respostas para negar a ordem, contudo, o importante era que a ordem já estava negada a priori. Essa negação vem de dentro, pois algo parece errado com a ordem dada. Ouvir nossas intuições é o melhor caminho para fazer nascer a alma, para sermos homens e mulheres completos."

Fonte:http://www.netmundi.org/home/2015/01/20/o-nascimento-da-alma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+netmundi%2FOjwZ+%28netmundi.org+-+conectividade+filos%C3%B3fica%29

20 de janeiro de 2015

BLINDAGEM PSÍQUICA...

 
"Fragilização da fé:
Em Mateus, cap. 24, vers. 12, Jesus disse, referindo-se a esta época: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. Sabemos que, esfriando o amor, a fé se fragiliza.

E por que a iniquidade faz esfriar o amor?

No Dicionário Aurélio, “iníquo” significa perverso, malévolo; extremamente injusto. Ora, é fácil observar que a iniquidade tem se multiplicado nas últimas décadas na Terra. Nunca se viram antes tantas demonstrações de perversidade, de pura maldade quanto as que vemos diariamente nos noticiários, e o próprio trato interpessoal tornou-se mais frio, mais agressivo, além de a vida humana ter perdido seu valor.

Os ambientes psíquicos da humanidade encontram-se saturados com energias perturbadoras, agressivas, de teor tenebroso, quando não, lascivas, e essa egrégora de tão baixa vibração torna bem mais difícil o contato com as dimensões mais elevadas, e, sendo esse contato o alimento que nutre a fé, quando perde a qualidade, quando decresce, a fé esfria, fragiliza-se. Então é possível observar como a vivência da fé nos últimos tempos associa-se mais a interesses diversos, do que à própria religiosidade.

Assim, neste período crítico da transição planetária, importa cuidarmos com a máxima atenção da nossa proteção espiritual.

Se colocamos grades, trancas e fechaduras em nossas casas, no intuito de nos livrar de ladrões e assaltantes encarnados, da mesma forma devemos ter cuidado com nossa “casa espiritual”, ou seja, nossos diversos corpos e o campo áurico que se forma em torno de nós. Podemos fazê-lo, criando em nós e ao nosso redor uma blindagem vibratória que evite a passagem de energias incompatíveis e que possa nos defender de ataques de desafetos espirituais e de inimigos da luz.

As energias de baixa frequência, quando nos envolvem, atuam em nós e em nosso psiquismo gerando irritabilidade, nervosismo, depressão, desânimo, raiva e muitos outros efeitos sempre ruins, e dificilmente percebemos a sua origem. Acreditamos serem esses estados de espírito resultantes dos problemas naturais da vida moderna, mas se fizermos um teste, cuidando nesses momentos de elevar nossa frequência vibratória, podemos observar com clareza, as mudanças ocorridas.

Importa observar que a base dessa blindagem de que falamos, a construção do seu alicerce, está numa frequência vibratória de mais elevado teor, e isto se adquire, ou se constrói, mediante o FORTALECIMENTO dos VALORES e a ATIVAÇÃO da LUZ INTERIOR.

Entretanto, é importante lembrar que ressonâncias do passado reencarnatório de muitos de nós também fragilizam nossas defesas psíquicas. Nesses casos, o esforço para fortalecê-las deve ser redobrado.

Apresentamos em seguida algumas práticas e sugestões que ajudam a formar a blindagem de que falamos e, ao mesmo tempo, representam excelente suporte para quem se propõe construir e cimentar a própria evolução espiritual. (...)

Desenvolver amorosidade:
Sempre que estiver em presença ou nas proximidades de pessoas, observe aquelas que lhe parecem menos favorecidas, como as que enfrentam dificuldades naturais pela sua pobreza material, as fisicamente feias, as idosas, as que apresentam problemas físicos, as que parecem tristes e também as que lhe parecem más... Envolva-as numa vibração de carinho, de afeto, de soerguimento.
Quando conseguimos perceber as profundas implicações no uso da amorosidade em nosso cotidiano, tornando-a atitude predominante, podemos também observar como o nosso interior mudou, como se iluminou.

O bom olhar:
Em Mateus 6, 22-23, Jesus ensinou: “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas”.
Esse é um ensinamento primoroso, pois um corpo luminoso (luz espiritual) afasta os inimigos da luz.
Habitue-se a olhar para as pessoas do seu entorno com um olhar não de crítica ou censura, mas de afeto, desejando-lhes o melhor. Se observar que alguém está triste, envolva-o numa vibração de conforto e de alegria.
 Ao observar que alguém está nervoso, irritado, envolva-o numa vibração de calma, de paz. Para quem lhe pareça ser do mal, envolva numa vibração de luz e de amor.
Esse procedimento é um poderoso desenvolvedor de amorosidade.

A mais poderosa blindagem:
Ao perceber energias ou presenças negativas interferindo em seu psiquismo; ao sentir-se irritado, nervoso, com medo, ou perseguido por forças invisíveis; nas mais diversas situações aflitivas ou estressantes eleve seu pensamento ao Alto e desenvolva um sentimento de amor por si mesmo, desde os pés até a cabeça, membro a membro, órgão a órgão.

Sinta amor pela sua roupa e por tudo que há no seu entorno, objeto por objeto. Sinta amor pelo chão sobre o qual se encontra, pelas pessoas ao seu redor, e vá ampliando esse espaço de vibrações amorosas, estendendo-o a seus familiares, a seu país, à humanidade inteira.

Observe como tudo mudou. As presenças ou energias negativas desapareceram e seu estado de espírito tornou-se leve.

A seguir, desenvolva um estado interior de fé, de paz e de contentamento, procurando mantê-lo de forma constante.

No trânsito:
Quando estiver no trânsito, seja dirigindo um automóvel ou espremido num ônibus ou trem, ao invés de se aborrecer, desenvolva um sentimento de amorosidade por si mesmo, desde os pés até a cabeça.
Em seguida, direcione esse sentimento para as pessoas que se encontram nas proximidades.

Lembre-se de que nesses momentos você deve ser uma fonte a irradiar boas vibrações para todo o seu entorno, não importa que tipo de pessoas ali se encontrem.

Ao mesmo tempo, eleve o espírito em busca de Deus, de Jesus ou das Forças Cósmicas do Amor.
Observe o quanto esse procedimento lhe foi benéfico.

Reclamações:
Quanto tiver vontade de reclamar de coisas que você não pode mudar, eleve seu pensamento ao Alto e desenvolva um sentimento de amorosidade por si mesmo, desde os pés até a cabeça.
Sinta amor pela sua roupa, seja ela de grife ou não.
Sinta amor por tudo que há no seu entorno.
Pense na humanidade, tão carente de afeto, e peça às Forças Cósmicas do Amor para envolverem a Terra e vibrarem amorosidade nos corações de todos os espíritos, encarnados e desencarnados.
Observe como seu estado de espírito mudou.

Quando estiver irritado:
Quando estiver irritado ou com raiva, lembre-se da presença de Deus na intimidade do seu ser e diga mentalmente várias vezes, "Estou em PAZ", sentindo a paz a se instalar no seu mundo íntimo.

Olhar do bom jardineiro:
Quando estiver num local público, observe alguma pessoa, qualquer uma, e acolha-a no seio da sua afeição. Ao invés de olhá-la de maneira crítica, faça-o com o “olhar do bom jardineiro”, que enxerga as flores e os frutos que se ocultam na intimidade de cada ser. E, mesmo que seja uma pessoa de má catadura, com cara de malfeitor, ou alguém desagradável cuja presença lhe cause desgosto, lembre-se de que na intimidade dessa pessoa, do espírito dela, também vibra a centelha divina do Criador.
 Pense num cacto sem graça e cheio de espinhos, lembrando-se de que em sua intimidade vibra a energia das flores que surgirão mais cedo ou mais tarde, e diga mentalmente: “Que Deus te abençoe e que a Sua luz guie os teus passos vida a fora. Seja feliz.”

Energia do mar:
Respire fundo algumas vezes, procurando relaxar.
Imagine que se encontra numa praia deserta.
Procure sentir a energia do mar, das ondas quebrando na areia e nos rochedos próximos.
Inspire essa energia, levando-a mentalmente para as fossas nasais, os ouvidos, os olhos e toda a cabeça, num movimento de limpeza das energias incompatíveis.

Inspire de novo, levando a energia do mar para o pescoço, para as omoplatas, os ombros, os braços e as mãos; para todo o seu corpo, para as pernas e os pés, fazendo a mesma mentalização de limpeza.
Repita esse procedimento até sentir-se limpo de energias negativas.
Sinta-se forte e bem-humorado.

Depressão:
Quando estiver depressivo, ao invés de continuar mergulhado nesse pântano, comece a desenvolver um sentimento de amorosidade por si mesmo, pelos seus pés, por suas pernas, pelo corpo com todos os seus órgãos, os braços, o pescoço e a cabeça.
Em seguida, sinta amor pela sua roupa, seja ela rica ou pobre.
Sinta amor por tudo que há no seu entorno, seja o que for.
Ao mesmo tempo, eleve seu espírito em busca de Deus, de Jesus ou das Forças Cósmicas do Amor, agradecendo por tantas coisas boas que a vida lhe dá, assim como o ar para respirar, a água, o alimento, a moradia, a amizade, o afeto...

Pense em como seria se você não tivesse nenhuma dessas coisas, mas lembre-se de que você as tem.

Observe o quanto esse procedimento lhe fez bem.

Durante a mentalização procure sentir o mais intensamente que puder, a presença divina em todo o seu ser, e sempre que lembrar, reative essa conexão. Para isso, basta ligar-se mentalmente à sua luz interior, presença de Deus em você. Lembre-se de que o Mestre disse: “Sois deuses”.
A constatação continuada da presença de Deus em nossa intimidade favorece a elevação da frequência vibratória e nos dá uma harmoniosa sensação de plenitude, num prazer puramente espiritual.

No chuveiro:
Mentalize a água como sendo o poder de Deus descendo sobre você, penetrando em sua cabeça e descendo pelo corpo, lavando todas as impurezas psíquicas, limpando todo o seu ser de qualquer negatividade.
Essa mentalização pode ser feita sempre, a qualquer momento e em qualquer lugar. Basta mentalizar o poder de Deus fluindo através de você.

Lidando com nosso pior inimigo:
Nosso pior inimigo muitas vezes é nosso próprio pensamento, quando fica girando em torno de alguma ocorrência que nos magoou, nos irritou ou aborreceu, dissecando os porquês e o modo como deveríamos ter reagido. Pior ainda acontece quando a atenção se fixa em busca de algum meio para revidarmos ou nos vingarmos. Nessas situações a mente fica encarcerada numa prisão nefasta, gerando energia maléfica e envolvendo com ela o psiquismo. Que fazer então?

Diga mentalmente algumas vezes, "Estou em PAZ", procurando sentir esse valor a se espalhar por todo o seu corpo... Sinta paz nos seus sentimentos... Deixe-a instalar-se na sua mente, em todo o seu ser. E assim, pacificado, desenvolva um estado interior de amorosidade e de perdão pleno e incondicional.

Sempre que “aquilo” voltar à sua mente, repita o procedimento indicado.
Quando conseguimos nos pacificar, perdoar e manter nosso psiquismo vibrando com amor, todas as situações e ocorrências que poderiam nos magoar, irritar ou enraivecer, tornam-se mais brandas aos nossos olhos, e assim podemos superá-las com mais facilidade."
Fonte:http://www.bemviver.org/blindagem.psiquica.htm

13 de janeiro de 2015

Ser, Ter, Parecer, Aparecer... de Flavio Gikovate

 
"Em 1976, Erich Fromm publicou um livro cujo título, “Ter ou Ser”, indicava que estava em curso uma mudança fundamental. As alterações nos valores culturais acompanham, em geral com certo atraso, as que acontecem no plano dos avanços da tecnologia – especialmente quando eles estão diretamente ligados ao cotidiano da maioria dos cidadãos. 

Nosso “habitat” vem mudando drasticamente principalmente a partir da II Grande Guerra. Nós, humanos, interferimos continuadamente sobre o ambiente que nos cerca; depois temos que nos adaptar às mudanças que nós mesmos provocamos. Por vezes, levamos um susto com o que nos acontece, como se não fôssemos nós os causadores de tudo!

Até os anos 1960, os valores que as pessoas mais prezavam eram a integridade moral, o conhecimento, as boas e sólidas relações de amizade, a competência para o exercício de uma atividade socialmente útil. Em uma frase, os valores mais relevantes tinham a ver com o conteúdo das pessoas mais do que com a aparência delas. O indivíduo se orgulhava de ser professor, médico, empresário… Era o tempo em que o “ser” valia mais que tudo, mais do que a remuneração que se obtinha em decorrência da atividade que se exercia.

A partir dos anos 1970, os critérios de valor começaram a se alterar e o pêndulo se voltou essencialmente na direção do que se consegue “ter”, ou seja, o que mais se passou a valorizar foi o montante que se ganha e quais os bens que podem ser adquiridos com esse dinheiro. As marcas de grife ganharam fama enorme e se tornaram cada vez mais conhecidas de todos. A maior parte das pessoas passou a desejá-las com vigor: o uso de uma determinada bolsa e de certas marcas de relógio passou a indicar a importância e a posição social de quem os possui. Tornaram-se fonte de respeitabilidade.

A remuneração que se obtém passou a ser mais importante do que as aptidões necessárias para o exercício de uma dada atividade. Ser rico tornou-se muito mais relevante do que ser culto, produtivo ou mesmo honesto. É claro que foram muitos os que conseguiram unir todas as propriedades e enriqueceram em decorrência do exercício de atividades produtivas que exigem sofisticação intelectual e mesmo integridade moral. Porém, passaram a chamar a atenção e atrair a admiração mais pelo que tinham do que por aquilo que eram.

Numa época em que ser o possuidor de um dado modelo de relógio (ou de bolsa, para citar apenas os símbolos mais expressivos das mudanças nos valores que temos acompanhado) significava ter uma determinada posição econômica, os concorrentes menos valorizados começaram a produzir exemplares que imitavam as propriedades do original. Os que não podiam comprar o relógio mais cobiçado não tinham alternativa senão se contentar com as imitações que, à distância, não eram tão facilmente diferenciadas. 

Assim, entramos numa nova era, na qual o importante é “parecer” que se possui a riqueza necessária para a posse dos bens materiais agora valorizados acima de tudo. Depois dos relógios mais em conta e que imitavam os mais desejados vieram os falsificados, cópias baratas e de má qualidade, mas ainda assim usados por um bom número de pessoas e que foram capazes de enganar a um bom número de pessoas mais desavisadas. De repente, não importa mais nem ser e nem mesmo ter: apenas parecer!

Na última década fomos introduzidos, via internet, às redes sociais, ao universo novo dos contatos virtuais. Se, na fase em que o ter passou a prevalecer sobre o ser, pudemos observar um enorme crescimento do exibicionismo físico (na “era” do ser também havia certo exibicionismo intelectual, porém mais sutil e discreto), agora as pessoas passaram a querer mais que tudo “aparecer”. Elas postam fotos suas nas mais diversas situações, todas elas encantadoras e dignas de provocar a inveja de seus “amigos”, que “curtem” o que veem com toda a hipocrisia própria dos que se empenham em disfarçar seus reais sentimentos.

Temos caminhado cada vez mais na direção da superficialidade, saindo do “miolo” para a “casca”. Agora a ocupação principal de muita gente é a de exibir uma imagem encantadora de si mesma, sendo que a veracidade daquilo que se exibe interessa cada vez menos. O importante é provocar suspiros de admiração nos interlocutores cada vez mais distantes e menos relevantes."
Autor:  Flavio Gikovate
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/ser-ter-parecer-aparecer/

12 de janeiro de 2015

Encontro por Ana Jácomo ........ (Lindo,encantador!)

 
 "No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo delicioso de se sentir que escorregava de dentro da gente e se esparramava no sorriso. Escapulia no olhar. Cantava no silêncio. Fazia florescer pés de sol no tempo encantado em que estávamos juntos. Dispensava nomes e entendimentos. Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria. De vida abraçada. De chuva quando beija a aridez. De lua quando é cheia e o céu diz estrelas. Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo maravilhoso para ser dado e recebido, daqueles presentes que a vida embrulha com os seus papéis mais bonitos e entrega, toda contente, a duas pessoas. Havia algo para ser trocado, e troca é quando duas vidas se sentem olhadas ao mesmo tempo. 

Havia algo que fazia um coração falar com o outro, ouvir o que era dito, gostar do que era dito, rir com o que era dito, sentir-se espelhado, sentir-se enternecido, querer brincar, muito além do que qualquer palavra, por qualquer motivo, por qualquer defesa, tentasse, em vão, esclarecer. Uma vontade de parar todos os relógios do mundo para eternizar a dádiva da presença compartilhada, e a impressão de que às vezes até conseguíamos.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo que escapava, ileso, dos artifícios todos, todos tolos, que a razão arranjava para não deixar o amor fluir com a beleza dele, o chamado dele, a natureza dele. 
Amor sempre arruma brecha para escoar entre os dedos temerosos do medo. Pode ser que a gente sinta tanto receio e se proteja tanto, as feridas antigas cicatrizadas coisíssima nenhuma, que nem consiga vivê-lo em sua plenitude. Mas que ele escoa, escoa. Esparrama no sorriso. Escapole no olhar. Canta no silêncio. Diz.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo que delatava o desejo, os quarteirões da gente todos iluminados com o fogo feliz da sensualidade, iluminadas as ruas todas que dão acesso ao lugar onde o corpo e a alma costumam se encontrar e dançar numa única canção.

 Havia algo que não podia ser negado, preterido, amordaçado. Algo que inaugura primavera, tanto faz se é inverno. Algo raro e precioso. Que é perfeito, ao mesmo tempo que consegue incluir todas as imperfeições. Que é lindo, ao mesmo tempo que consegue integrar as esquisitices todas que gente também tem. Havia amor e, de um jeito ou de outro, sabíamos sem nos dizer, havia chegado pra ficar.

O amor quando é amor é amor."



Ana Jácomo
Fonte:http://arkhipelago.blogspot.com.br/
(A ilha de um homem só..)

11 de janeiro de 2015

Paz por Monja Coen

 
"Se a paz não começar em mim, não começará. 
Se eu levantar a bandeira da paz em desafio, não será paz. É preciso erguer as bandeiras brancas com o coração de harmonia, respeito,compaixão.

Se nosso estado é de rancor, de vingança, de demonstrar nossa força, não terá a força de transformar violência em paz ativa.

Vamos caminhar silenciosos e amorosos. Vamos nos encontrar e nos cumprimentar na certeza de que todos compartilhamos da mesma casa comum. É uma casa tão grande, de vidas tão diferentes. É como é. Este ser é inter ser e é transformação. Nada fixo. Podemos direcionar o caminho da mudança.

Vamos nos respeitar nas nossas diferenças. Sem exigir que nos tornemos iguais, que pensemos da mesma forma, que tenhamos a mesma religião e a mesma cultura.

Unidos estamos pelo ar, pelo céu, pela terra, pela vida e pela morte, pelo sonho, a utopia que se realiza quando corações e mentes se unem no Caminho da Verdade.

Vamos nos respeitar nas diferenças de cor de pele, de culturas, de gêneros, de alegrias, de tristezas, de curas e de doenças.

Caminhemos juntos, pois é inevitável.

Juntos estamos. Juntos somos no cosmos.
 Intersomos, numa rede fantástica de interconexões. Interdependência de instantes que jamais se repetem. Jamais.

Façamos deste o momento sagrado. 
Deste local o solo, o céu, o ar, as águas e a vida abençoada. Basta mudarmos só um pouquinho. Da ganância, da raiva e da ignorância criamos o compartilhar, o compreender, o saber superior iluminado da verdade.

Se tudo que começa termina, como terminará a época das guerras, das injustiças, das fomes, das doenças, das tristezas, das discriminações, dos excluídos, afastados, nefasta destruição da natureza?

Terminará com uma mudança de consciência do ser humano, com o desenvolvimento das capacidades de sentir o outro como o eu, o eu como o outro. Terminará quando retornarmos ao verdadeiro e resgatarmos a percepção de que somos um só corpo vivo e que da nossa cooperação amistosa, justa, todos poderão viver plena e dignamente.

Quantas mais pessoas descobrirem, e colocarem em prática, soluções de não violência ativa para conflitos, mais nos acercaremos da justiça social, do compartilhar da vida, da cura da Terra, da inclusão social, da preservação da natureza, do respeito à nossa casa comum, na celebração da vida.

Pouco a pouco, dando tempo ao tempo, vamos nos reunindo, na grande tenda global. Não da globalização licenciosa, que se aproveita para ludibriar, excluir e explorar. Não. A força global que nos une, a energia que perpassa tudo que existe, permeia o globo terrestre e universalmente a existência. Natureza-Buda.

Das forças a mais forte de todas. Energia vital. Amor universal. Compaixão. Com – Paixão. Compartilhar a dor e o amor. Apaixonados pelo bem das multidões de formas de vida e criações. Apaixonados pela ação interativa de unir e não de separar.

Sinto a dor da fome das crianças da África e das crianças das periferias das cidades grandes de todo o mundo. Sinto a tristeza dos que sobrevivem aos ataques mortíferos de armas de guerra e de desunião entre os povos. Sinto o desespero da mãe solapada com pedaços de seu filho no colo. 

Sinto a angústia do soldado correndo, matando e morrendo, ao obedecer ordens. Sinto coragem, sossego e loucura através das drogas que me permitem continuar o combate. Sinto o pesar das noites de insônia dos líderes tolos, perdidos em somas, em números e cores, incapazes de abrir seus corações amorosos. Sinto a desesperança dos que são maltratados em longas filas hospitalares, quando lhes permitem entrar em fila, quando já não chegam mutilados de corpo e mente nos hospitais lotados e atarefados. 

Sinto o cansaço e o temor das impossibilidades de mudança. Sinto a tristeza e o rancor. Sinto a violência se desencadeando em meu peito que é o seu. Sem conseguir refreá-la me entrego a facas e balas. Se não morrer no asfalto, na terra, boca cheia de formigas, morro nas prisões do mundo, atado pelos desejos insaciados, que não são apenas meus. Sinto a dificuldade dos juízes em dar o parecer justo e o desespero do inocente que é culpado de ser pobre, de ser gente que não tem quem o defende. Sinto todas as dores e me comovo de pronto Movendo junto a dor.
Mas também:
Sinto o prazer dos frutos adocicados nas bocas das crianças saudáveis do mundo. Sinto a alegria do fim das guerras e da união dos povos. Sinto a esperança da mãe na cura de doenças terminais. Sinto a força de vontade dos jovens vencendo a dependência às drogas e se negando a matar. 

Sinto o sono tranqüilo de líderes corretos, cuidando das pessoas e de seu bem estar. Sinto a eficácia de sistemas de saúde pública e particular, onde o mais importante é a vida. Sinto a grande esperança nas possibilidades de mudança. Sinto a ternura de um gesto, um olhar de compreensão nas alegrias de desarmar-se e manter as mãos abertas. 

 Sinto o prazer em aprender. Aprendo a ficar satisfeita. Sinto a justiça dos seres corretos, onde o culpado não é apedrejado nem morto, mas posto a convívio que purifica, que arrepende e que modifica para o bem. Sinto o contentamento de ser, intersendo. Sinto da vida todas as alegrias e com os rios fluindo, fluo e me rio.

Não há um inimigo. Não se iludam, não há. Nenhum país.

Nenhuma pessoa. Seria tão fácil, tão simples dizer foi ela, foi ele. Tão cômodo poder apontar para fora e gritar: assassino, corrupto, ladrão. Escapando das suas responsabilidades de habitante grupal.

Não se iluda dizendo ser bom e o outro mau.

Perceba que somos o bem e o mal; a luz e a sombra em todo seu potencial. Fazemos escolhas. Mas estas dependem de tudo com que nos alimentaram, tudo com que nos capacitaram e nós mesmos nos capacitamos. Até nisso, veja bem, somos todos responsáveis.

Se o Presidente de uma grande nação ameaça e se prepara para um ataque fatal, apoiado por mais de 60% das pessoas de sua terra natal é porque não lhe ensinaram soluções de paz ativa.
 Qual foi a educação que teve que soluções lhe ensinaram? Quem o assessora agora? Por que e como o elegeram? Tudo isso tem a ver. Nada está isolado. Ao invés de o odiar, de ao seu país querer mal, precisamos é nos unir no pensamento e na ação de amar e compreender, de vivenciar a compaixão.

Isto não quer dizer que não devemos fazer nada. Muito pelo contrário. 
Só que a mudança que falo, mais poderosa que guerras, que revoluções internas e externas
 é a mudança do coração.

Quando percebi do que é capaz, um ser humano que compreende e se transforma em agente da paz, pensei que era revolucionário demais.

Agora sigo o caminho e sempre me perguntando: como é que posso fazer para conduzir o maior número de seres à Iluminação, à Verdade e á Vida em comunidade?

Está na hora do despertar da humanidade."

Monja Coen
Fonte:http://universonatural.wordpress.com/

6 de janeiro de 2015

30 caracteristicas de uma pessoa sensitiva por Alcino Rodrigues

"Ser uma pessoa sensitiva, ou empata, significa que ter a capacidade de perceber e ser afetado pelas energias de outras pessoas e ter uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente outros. A sua vida é inconscientemente influenciada pelos desejos dos outros, desejos, pensamentos e estados de espírito. Ser um empata é muito mais do que ser altamente sensível e não está limitado apenas às emoções.Pessoas mais sensitivas podem perceber sensibilidades físicas e impulsos espirituais, bem como apenas saber as motivações e intenções de outras pessoas.
Aqui ficam 30 dos traços mais comuns do SENSITIVO ou EMPATA:

1. Saber: 
 os sensitivos sabem coisas, sem lhes ser dito. É um conhecimento que vai além da intuição, mesmo que essa seja a forma como muitos poderiam descrever o saber. Quanto mais sintonizados eles são, mais forte este dom se torna.

2. Estar em locais públicos pode ser esmagador ou avassalador:
lugares como shoppings, supermercados ou estádios onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor pode preencher o empata com as emoções turbulentas vindas de outras pessoas.

3. Sentir as emoções e tomá-las como suas: 
este é grande fardo para sensitivos.Alguns deles vão sentir emoções vindas daqueles que estão perto e outros poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados irão saber se alguém está a ter maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.

4. Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode tornar-se insuportável:
 Quanto mais sintonizado um empata se torna, pior se torna o ato de ver TV. Pode acontecer, eventualmente, este ter de parar de ver televisão e ler jornais por completo.

5. O empata sabe quando alguém não está a ser honesto: 
se um amigo ou um ente querido lhe está a dizer mentiras ele sabe disso (embora muitos sensitivos tentam não se focar muito nesse conhecimento porque saber que um ente querido está a mentir pode ser doloroso). Se alguém está a dizer alguma coisa mas se ele sente ou pensa de outra, o empata simplesmente sabe.

6. Captar os sintomas físicos de uma outra pessoa:
um empata pode desenvolver as doenças de outra pessoa (constipações, infecções oculares, dores no corpo e dores), especialmente aqueles que são mais próximos, um pouco como as dores de simpatia.

7. Distúrbios digestivos e problemas nas costas
o chacra do plexo solar tem base no centro do abdômen e é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde os empatas sentem a emoção de entrada do outro, o que pode enfraquecer a área e, eventualmente, levar a qualquer problema, desde úlceras estomacais a má digestão, entre muitas outras coisas. Os problemas nas costas podem-se desenvolver porque quando uma pessoa que não tem conhecimento que é um empata e não está preparada, estará quase sempre “sem chão”.

8. Sempre a olhar os oprimidos:
 qualquer um cujo sofrimento, dor emocional, a ser vítima de injustiça ou intimidado, chama a atenção e a compaixão de um empata.

9. Outros irão querer descarregar os seus problemas, até mesmo estranhos:
 um empata pode-se tornar uma lixeira para questões e problemas de toda a gente e se não tiver cuidado pode acabar como utilizando esses problemas como seus próprios.

10. Fadiga constante
os sensitivos muitas vezes ficam sem energia, seja de vampiros de energia ou apenas captando em demasia a energia dos outros, que até mesmo o sono não cure. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou até Fibromialgia.

11. Personalidade possivelmente viciada
álcool, drogas, sexo, são, para citar apenas alguns vícios a que os empatas podem recorrer, para bloquear as emoções dos outros. É uma forma de auto-proteção, a fim de se esconder de alguém ou de algo. Pode não se tornar um vício mas, em menor escala, hábitos regulares.

12. Atração para a cura, as terapias holísticas e todas outras coisas metafísicas:
embora muitos sensitivos gostassem de curar os outros, podem acabar por se afastar dessa vocação (mesmo tendo eles uma capacidade natural para isso), depois de se terem estudado e formado, porque eles carregam muito daqueles que eles estão a tentar curar. Especialmente se eles não sabem da sua capacidade e habilidade da empatia.
 Qualquer coisa que tenha uma natureza sobrenatural é de interesse para os sensitivos e não se surpreende ou ficar chocado facilmente. Mesmo com uma revelação que muitos outros considerariam impensável, por exemplo, os empatas teriam reconhecido o mundo seria redondo quando todos os outros acreditavam que era plana.

13. Criatividade: 
a cantar, dançar, atuar, desenhar ou escrever, um empata terá uma forte veia criativa e uma imaginação muito fértil.

14. Amor pela natureza e pelos animais:
estar ao ar livre na natureza é uma obrigação para os sensitivos e os animais de estimação são uma parte essencial da sua vida. Podem não os ter porque acredita que eles devem ser livres mas têm grande carinho e proteção por eles.

15. Necessidade de solidão:
um empata vai agitar-se e ficar louco se ele não receber algum tempo de silêncio. Isto é ainda muito evidente em crianças empáticas.

16. Fica entediado ou distraído facilmente se não for estimulado nas tarefas mais rotineiras:
trabalho, escola e vida doméstica tem que ser mantidas interessantes para um empata ou eles desligam-se delas e acabam a sonhar, rabiscar ou a procrastinar.

17. Consideram impossível fazer coisas que não gostam: 
como no anterior, parece que eles estão a viver uma mentira por fazê-lo. Para forçar um empata a fazer algo que ele não gosta, através da culpa ou rotulando-o como passivo servirá apenas para fazê-lo ficar infeliz. É por esta razão que muitos sensitivos ficam rotulados como sendo preguiçosos.

18. Luta pela verdade:
isso torna-se mais predominante quando um empata descobre seus dons de nascença. Qualquer coisa que seja ele sente que está completamente errada.

19. Sempre à procura de respostas e conhecimento:
ter perguntas sem resposta pode ser frustrante para um empata e eles vão esforçar-se sempre para encontrar uma explicação. Se eles têm um conhecimento sobre algo, eles irão procurar a confirmação. O lado mau disso pode ser a sobrecarga de informações.

20. Gostam de aventura, liberdade e viagens: 
os sensitivos são espíritos livres.

21. Abomina a desordem:
ela traz uma sensação ao empata de peso e bloqueia o seu fluxo de energia.

22. Adora sonhar acordado:
 um empata pode olhar para o espaço por horas, ficando num mundo muito próprio e de muita felicidade.

23. Acha a rotina, as regras ou o controlo aprisionante:
qualquer coisa que tire a liberdade é debilitante para um empata.

24. Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar:
o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que têm tanto impacto em si.

25. Excelente ouvinte: 
o empata não vai falar de si, a menos que seja para alguém em quem realmente confia. Ele gosta de conhecer e aprender com os outros e genuinamente cuidar.

26. Intolerância ao narcisismo:
embora sensato e generoso e muitas vezes tolerante para com os outros, os sensitivos não gostam de ter pessoas ao seu redor excessivamente egoístas, que se colocam em primeiro lugar e se recusam a considerar os sentimentos dos outros, ou pontos de vista diferentes do seu.

27. A capacidade de sentir os dias da semana:
um empata sentirá o “Sentimento de Sexta-feira”, quer ele trabalhe às sextas-feiras ou não. Eles captam sobre como o colectivo se está a sentir. O primeiro par de dias de um longo fim de semana de feriado (da Páscoa, por exemplo) pode ser sentido por eles, como se o mundo estivesse sorrindo, calmamente e relaxadamente. Domingo à noite, as segundas-feiras e terças-feiras, de uma semana de trabalho, têm um sentimento muito pesado.

28. Não vai optar por comprar antiguidades, vintage ou coisas em segunda mão
qualquer coisa que tenha sido pré-propriedade, carrega a energia do proprietário anterior. Um empata vai mesmo preferir ter um carro ou uma casa nova (se eles estiverem numa situação financeira que lhe permita fazê-lo), sem energia residual.

29. Sente a energia dos alimentos:
muitos sensitivos não gostam de comer carne ou aves, pois eles podem sentir as vibrações do animal (especialmente se o animal sofreu), mesmo se eles gostarem do seu sabor.

30. Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um empata se sente, isso irá influenciar com que cara eles se mostram para o mundo. Eles podem ser propensos a mudanças de humor e se eles captaram energia muito negativa aparecerão calados e insociáveis, parecendo mesmo miseráveis. Um empata detesta ter de fingir ser feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga (torna o trabalho no sector de serviços, quando é preciso fazer o serviço com um sorriso, muito desafiador) e pode fazê-los sentir como que se escondendo debaixo de uma pedra.

Se você pode identificar-se com a maioria ou com todos os itens acima, então você é definitivamente mais um empata.

Os sensitivos estão a ter um momento particularmente difícil, no momento presente, captando todas as emoções negativas que estão a ser emanadas para o mundo a partir da população que sente as dificuldades da sociedade atual, por todo o mundo."

Por Alcino Rodrigues
Fonte:http://thesecret.tv.br/

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...