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30 de janeiro de 2015

Sim, eu posso brilhar! por Teresa Cristina Pascotto

"É do nosso brilho e não da nossa sombra que temos medo. Por várias razões, ocultas em nosso inconsciente, entendemos, desde a infância, que nosso brilho era perigoso, proibido e que causava desconforto, raiva, inveja, cobiça e irritabilidade nos outros. Acreditamos que quando brilhávamos, da forma mais natural e espontânea, nosso brilho ofuscava as pessoas e elas reagiam negativamente a nós e entendemos que se quiséssemos ser aceitos e amados, deveríamos ofuscar e esconder a nossa luz.

Mas brilhar significa estarmos nos expressando a partir de nossa alma e esse impulso sempre é forte e poderoso.
 Por mais que o ego tenha feito de tudo para ocultar nosso brilho, para conseguir do mundo tudo o que desejava, inevitavelmente, nossa alma sempre encontrava uma forma de se expressar, brilhando intensamente quando, sem o ego perceber, entrávamos num processo natural de expansão de nossa consciência, entrando em contato com as expressões mais criativas da divindade, manifestadas em nosso ser. 

Por conta das crenças negativas do ego e de suas necessidades de obscurecer nossa alma, para manter-se no poder, a cada momento de brilho intenso ele atraía a atenção daqueles que sabia que mais se incomodavam e se irritavam com nosso brilho. 
Obviamente que nesse momento, aqueles que não gostavam do nosso brilho ou o "queriam para si" (por não compreenderem que tinham sua própria luz), nos "atacavam psiquicamente", vampirizando-nos ou nos envolvendo em situações energeticamente muito perigosas. 
Diante desses ataques ou situações energéticas que nos afetavam muito negativamente, nosso brilho diminuía, nossa vibração baixava sua frequência e isso nos causava muita dor e sofrimento intenso. Nossa crença de que é perigoso brilhar se confirmava cada vez mais.

O desejo de brilhar é natural, nosso brilho é a verdade divina e absoluta de nosso ser mais profundo, mas por todas essas experiências dolorosas, acabamos praticamente desistindo de tentar brilhar novamente. Por mais que a nossa alma, vez ou outra consiga "driblar" o ego e se manifestar, esse impulso divino que se expressa tão intensamente, tem seus momentos contados, dura muito pouco. E sabemos disso, inconscientemente. Por isso, quando nos tornamos buscadores, nosso anseio mais profundo é de voltar a ter o direito de brilhar, mas o ego está sempre à espreita para interceptar e interditar qualquer forma mínima que seja de expressão de nossa alma. 

Como buscadores perseverantes, mesmo que tenhamos momentos de brilho intenso, seguidos de "queda na escuridão e dor", passamos a compreender o processo e, apesar da dor, sofrimento e dificuldade que isso representa, ainda assim, a cada queda, após passarmos por um período de recuperação, lá estamos nós novamente nos erguendo, movidos pelo impulso de nossa alma que começa a ter mais e mais abertura para se expressar, ela começa a penetrar em nossa consciência, fazendo com que consigamos perceber os movimentos do ego e tomarmos cada vez mais consciência desse mecanismo autodestrutivo tão arraigado em nós.

Essa tomada de consciência nos fortalece e nossa perseverança aumenta. Em alguns momentos, após termos passado por experiências de expansão de consciência em magnitudes indescritíveis para a limitada mente humana, caímos de forma mais profunda e nos sentimos exauridos, o ego providencia para que nossa energia vital se esvaia a níveis assustadores e isso, obviamente, faz com que não tenhamos muita força para irmos além do "modo de sobrevivência". Quanto mais atingimos a magnitude divina de nossa expressão de alma - quer tenhamos consciência dessa expressão ou não (existem pessoas que conseguem alcançar essa magnitude, mas racionalizam a experiência e nem percebem os níveis magnos que atingiram) - mais o ego irá nos aterrorizar no momento imediato após essa expressão, ele encontrará todas as formas possíveis para tirar de nós essa força que nos impulsiona a irmos cada vez mais além das limitações de nossa mente.
Se não compreendemos esse vai-e-vem e esses terríveis momentos de queda, escuridão e dor após momentos de intenso brilho, continuaremos presos à crença, potencializando-a, de que nosso brilho é nossa "desgraça". Somente com a compreensão e aceitação desse movimento natural, é que conseguiremos ter a sabedoria de nos acolhermos quando estivermos sem forças, com a vontade muito fraca e, muitas vezes, com vontade de desistirmos de tudo.

 O autoacolhimento irá promover "milagres" nesse momento, pois pararemos de nos cobrar e de exigirmos a nossa perfeição. Quanto mais buscadores nos tornamos, mais nos exigimos e não nos permitimos termos momentos de brilho seguidos de escuridão. A primeira reação que temos diante disso é de nos criticarmos e nos julgarmos, desistindo de nós mesmos, desacreditando totalmente nossas capacidades divinas de encontrarmos a solução para esses momentos. 
Por isso, é fundamental que aceitemos esse processo de brilho/escuridão, com profundo autoacolhimento, para que encontremos em nós mesmos as forças e ferramentas para seguirmos em frente.

Porém, em momentos mais cruciais desse processo, quando o ego está nos atacando intensamente e nossas forças estão quase a se exaurir por completo e nos sentimos frágeis e sozinhos, pois ninguém à nossa volta compreende o que está acontecendo conosco, e se apesar de toda nossa compreensão, não estivermos nos sentindo sábios para lidarmos com a situação, talvez seja inevitável que tenhamos que procurar a ajuda de alguém que tenha conhecimento adequado para nos guiar nesse momento tão determinante de nossa vida.

 Só de aceitarmos que precisamos de ajuda, muita abertura acontece dentro de nós e, com isso, a ajuda virá sem esperarmos a salvação pelo outro. É o momento de ativarmos, manifestarmos e expressarmos, com toda a coragem e confiança, nosso brilho mais divino, sem nenhuma outra intenção egóica a não ser com a mais pura intenção de nossa alma, de expressar o divino em nós, para oferecermos para o mundo as mesmas possibilidades que conseguimos criar para nós. Sem a necessidade de brilharmos para provarmos ao mundo que somos superiores, mas sim, com o desejo mais sincero e humilde de mostrarmos para as pessoas que é possível sim, brilhar, sem sermos prejudicados.

Se todos sentem medo de brilhar, apesar de todo o desejo intenso nesse sentido, aqueles que conseguem resgatar sua alma das garras do ego, trazendo-a para a vida, libertando-a para sua mais bela expressão, naturalmente tornam-se a força, o farol que ilumina os caminhos para os outros, para que estes se sintam encorajados em buscar a luz e resgatar e recuperar sua alma.
 Mas estas almas libertas precisam preservar sua integridade e luz, e isso significa que deveremos ter muita atenção para que possamos apoiar os demais, sem que isso signifique prejuízos para nós, devemos manter-nos no lugar que alcançamos, sem diminuirmos nossa frequência e brilho para alcançarmos os que estão sofrendo. Ninguém salva ninguém, somente podemos dar apoio, acolher e iluminar os passos do outro, para que ele mesmo encontre suas soluções e suas forças internas, serviremos também de modelo daquilo que É POSSÍVEL, SIM! Nosso brilho mais intenso e divino, manifestado livremente, dizendo ao mundo: Sim, eu posso brilhar!"

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=31315

2 de junho de 2013

A Força da Esperança...


"Embora estejamos mergulhados numa atmosfera sombria e cheia de acontecimentos tristes, cheguei à compreensão de que nós que acreditamos na vitória da Luz e do Amor, não devemos nos envolver demasiadamente com todo este aparente caos. Se ficarmos pensando nesses fatos dolorosos que são constantemente noticiados pela mídia, sem percebermos, iremos nos intoxicando com o medo e nos afastando da Fonte que é de onde emana toda a Paz que precisamos para sermos felizes, apesar dos acontecimentos.

O nosso pensamento é poderoso e através dele podemos auxiliar a instalação da Nova Era que está chegando ao nosso planeta. É preciso que sempre busquemos uma forma positiva de olhar os acontecimentos, sejam eles quais forem. Não sugiro fiquemos alienados da realidade, mas que tenhamos sempre a convicção de que o que vemos não é exatamente tudo o que está ocorrendo. Há muito benefício, fruto do mau acontecimento, mesmo que não o vislumbremos no momento.

Para muitos de nós, o sofrimento ainda é necessário como um alerta, como um sinal bem forte de que a mudança em nossas vidas é imprescindível. Vivemos num mundo em que convivemos com irmãos muito diferentes em capacidade de compreender e acreditar na existência de Deus, de uma ordem cósmica superior.

Se nos detemos pensando e falando sobre fatos desastrosos, estamos colaborando com as forças da involução que desejam o aumento e fortalecimento das sombras e do medo em todos nós.

Se, ao contrário, conseguirmos lembrar o exemplo do Cristo, o qual, embora envolto nas trevas terrenas, conseguiu semear sempre a luz da esperança e do Amor, reagiremos de outra maneira, elevando o pensamento até o Amor Maior e recordando que nada acontece por acaso, mas de acordo com a vontade de Deus.

Para ajudarmos realmente, precisamos nos manter firmes, fazendo crescer a nossa fé no Bem e vivendo a exemplificar isto, todo o tempo. Conscientes dos nossos pensamentos e sentimentos, buscando agir de forma amorosa e perdoando aqueles que não têm esta visão da vida, mas que um dia a terão. Isto também é meditação.

Nascemos e vivemos para sermos felizes! Não para sofrermos, envoltos em lágrimas e queixas, em tristeza.
Cabe a cada um de nós construirmos seu próprio mundo, alicerçado na fé na vitória do Bem que nos criou, que está em nós e em todos, apenas esperando para ser reconhecido.

Muitas crenças religiosas, de certa forma, cultivaram ao longo de toda a história o sofrimento, como se este fosse inerente ao viver. Penso que hoje já podemos compreender que temos a condição de transformar isto, através da vivência do Amor e do Perdão, aplainando os caminhos e não criando mais obstáculos.
Quantos exemplos de superação já conhecemos! Irmãos nossos que, apesar de todas as dificuldades, conseguiram caminhar de forma produtiva e na paz?

Cabe a cada um cuidar de seu mundo interior, não acasalando fatos tristes e evitando ir propagando a desesperança e o negativismo, pois se assim fazemos, viveremos nesta atmosfera, além de estarmos potencializando o mal que teima em se apropriar de nossa casa planetária e de nossas mentes.

Que as alegrias se multipliquem. Que o Amor se propague. Que o perdão nos liberte definitivamente do passado que não deu certo. Que a Paz finalmente reine em nosso mundo interior, para que vá se propagando, envolvendo toda a família humana, como a luz do sol que não escolhe onde brilhar!"

Maria Cristina Tanajura

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