29 de maio de 2013

Expõe-te... vá além!!!


"Expõe-te. Expõe-te. Expõe-te. É só o que te posso dizer. Posso e tenho de te chamar a atenção para que te exponhas, para que mostres ao que vens, para que ponhas o coração em cima da mesa, e que o faças de alma aberta. Quem não entender, não entendeu. Mas não é por isso que vais deixar de ser quem és e de mostrar isso ao mundo. 

O mundo só existe para que tu te exponhas sem teres medo de ser rejeitado. Sem teres medo de ser ridicularizado. Quantas coisas deixas de fazer com medo de te expores? Quantas experiências não viveste com medo de errar? O medo de errar faz com que a pessoa não se exponha. E quanto menos ela se expõe, mais se vai afundando num poço de conformismo e mesmice. 

Vai chegar um dia em que, de tanto se esconder, dos outros e de si própria, acorda e já nem sabe quem é. Não sabe quem foi. E não tem ideia do que virá a ser. A vida é feita de experiências. Sempre que rejeitares alguma com medo de te expores, com medo de errares e seres julgado por isso, a cada vez que te demitires de ti próprio em nome da não exposição e, consequentemente, da tentativa de não ser julgado, estarás a retirar experiências à tua alma, e ao retirares experiências também retiras aprendizado e sabedoria. 

Lembra-te sempre. O que está em causa não é o erro. A questão não é parares de errar. O mundo é dual e imperfeito, tu és dual e imperfeito e, por conseguinte, o mais provável é que continues a errar. Expondo-te ou não. O que está em causa é como reages ao erro, o que aprendes com ele e o quanto evoluis à conta de o teres cometido. É outra lógica, eu sei, mas é assim. 


Jesus/ Alexandra Solnado

Parecia tudo sob controle na minha vida,mas perdi o rumo...


"Pode ser coincidência, mas tenho percebido nos últimos tempos, um aumento no número de casos em que uma pessoa que seguia seu caminho com aparente controle, de repente perde o rumo.

Seja por uma doença física ou psíquica que parece surgir do nada, seja por um cansaço que parece insuperável ou por uma vontade de fugir do mundo; de um momento para outro a vida balança e sai do eixo, como acontece com o pião quando começa a cair. 

Surgem então sintomas que assustam não só a quem vê a própria vida ser virada de pernas para o ar, bem como a todos que convivem com a pessoa afetada por esse tsunami que brota de suas próprias profundezas. Sintomas físicos como dores de cabeça, dores nas costas, perda de equilíbrio, tonturas, palpitações. Sintomas psíquicos como uma tristeza avassaladora, ou a sensação de que estamos tão exaustos que não conseguiremos dar mais um passo sequer. 

Irritabilidade, melancolia, pensamentos obsessivos e repetitivos que nos fazem querer "apagar" a cabeça para que, por um instante, possamos parar de pensar.
E segue-se a interminável busca por ajuda. Médicos, hospitais, psicólogos, psiquiatras. Exploramos todo o arsenal oferecido de ajudas e terapias, e ainda assim "a coisa" continua lá, como se uma rede tivesse sido jogada sobre a pessoa, aprisionando toda a sua alegria de viver, amortecendo seus sentidos, roubando sua energia e sua vida. Diagnósticos se seguem, e eu poderia citar uma infinidade deles. Síndrome do pânico (como é popularmente conhecido esse transtorno de ansiedade), depressão, transtorno bipolar, e assim por diante. Nomear pode ser importante, uma vez que um tratamento específico precisa ser oferecido. Mas não é essa abordagem que eu desejo dar a este artigo.

Nada de aulas ou dissertações sobre psicopatologias e seus tratamentos. O que eu gostaria de questionar é:

- Por que isso vem acontecendo? O que está errado conosco? Por que estamos adoecendo?

Vivemos em um meio enlouquecedor? Talvez... Mas então estamos fadados a, agora ou daqui a pouco, adoecer? Então perderemos nossa alegria numa avalanche da qual não poderemos escapar? Recuso-me a acreditar que seja assim, a viver como se não tivesse escolha. Eu acredito que temos escolha. 

Eu e você! 

Não importa o quão doente esteja tudo ao nosso redor, temos escolha! 

Outro dia eu estava lendo sobre pessoas que estiveram em um campo de concentração. Não posso imaginar meio mais agressivo do que esse. Muitos sucumbiam, perdiam-se de si mesmos. Mas outros, a despeito da aspereza mortal desse ambiente, sobreviviam dignamente. A dignidade de que falo vinha de dentro, uma vez que nada fora delas parecia fazer sentido algum.

Aquilo que pode nos ajudar a manter a sanidade está, agora mesmo, adormecido em nosso íntimo. Bem guardado no lugar mais sagrado que carregamos em nosso peito, existe uma força tão poderosa que não pode ser dissolvida ou corrompida, nem mesmo pelos desafios desse mundo insano, monstro devorador de almas. Claro que estou aqui falando de uma dimensão que está além dessa que conhecemos no dia a dia. Estou falando de uma dimensão espiritual, tantas vezes esquecida ou renegada pela ciência, sem a qual estamos fadados a ser engolidos por essa máquina destruidora de gente. Salvam-se aqueles que se descobrem detentores de asas, que conseguem elevar-se acima das questões mundanas e se conectar com um sentido maior que permeia tudo o que existe. Isso foi muito bem explicado por Viktor Frankl, psicólogo e psiquiatra austríaco, ele mesmo prisioneiro de um campo de concentração e criador da *logoterapia:

Quem tem um 'porquê' enfrenta qualquer 'como'. 
Viktor Frankl

Assim, não importa o que esteja acontecendo em sua vida, não importa o tamanho de seus desafios. Busque um sentido maior. Eleve seu olhar, eleve seu coração. Procure se conectar com essa força que sustenta as estrelas nesse céu improvável. Procure conectar-se com o milagre da vida que se renova a cada respiração. Lembre-se de que existe algo que a ciência não explica, mas que seu coração pode sentir. Abra-se. Sinta. Preste atenção. Essa energia está agora mesmo ao seu redor, permeando tudo o que existe.

Não importa a sua crença ou religião, busque essa profundidade, porque só lá, no azul da sua alma, você saberá que, a despeito de todo o medo e de toda a dor, sua vida merece ser vivida.

Os deixo agora com Lenini.: "A vida é tão rara... tão rara..."

* Logoterapia: É um sistema teórico e prático de psicologia, criado pelo médico vienense Viktor Emil Frankl (1905-1997). Segundo Allport, "trata-se do movimento mais importante de nossos dias". A Logoterapia - Análise Existencial é conhecida como a terceira Escola Vienense de Psicoterapia, sendo a Psicanálise Freudiana, a primeira, e a Psicologia Individual de Adler, a segunda. É uma linha existencial- humanística e busca, a partir de sua antropologia, superar o psicologismo reducionista de outras linhas. "Para a Logoterapia, a busca do sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano.
Fonte: http://www.logoterapiaonline.com.br/pages/main.php"

Patricia Gebrim

26 de maio de 2013

O Despertar da Alma....Por Owen Waters

 CAPITULO 4
Por Owen Waters
Como Saber Tudo Sobre Qualquer Coisa
"A consciência da alma é como estar no topo de uma montanha comparado a estar num vale: a visão é incrível. Você pode ver muito mais do topo da montanha do que quando você estava no vale procurando um modo de ir para um local mais alto.

De modo semelhante, com a visão mais ampla, sua alma pode ver tudo o que está relacionado a qualquer situação ou desafio em sua vida. A um nível de alma, você tem uma compreensão da dinâmica de tudo o que afeta você.

O truque é bater nessa super consciência e obter os insights que o ajudarão a administrar melhor as situações em sua vida diária. Quando você se depara com um desafio ou uma decisão difícil, você não precisa olhar para nada além do que sua própria consciência de alma.

Aqui está como fazer essa conexão com seus recursos interiores. Tal como tocar um instrumento musical ou participar de uma corrida, o insight intuitivo é uma habilidade que melhora com a prática, e você pode começar usando isto agora mesmo.

Comece lembrando-se de que dentro de você está o grande recurso da consciência de alma. Ela sabe tudo sobre qualquer situação que você enfrenta e sabe como cada solução possível pode se desenvolver.

Você precisa dessa informação, e se você sentir alguma dúvida a respeito de seu ser interior poder ser esse "sabe tudo", eis aqui a chave:

Pense como se fosse, e será.

Saiba que sua consciência de alma sabe. Você somente precisa querer abrir uma conexão e deixar a resposta surgir.

Se você tiver dificuldade de fazer isso por si mesmo, então tente um pouco de faz-de-conta (role-play). A palavra de origem grega sensitivo significa ‘da alma', que é exatamente o que você quer – informação de sua consciência de alma que tudo sabe.

Role-play: Saia da sua mentalidade atual e pense como se você fosse o maior sensitivo do mundo! Pense como se você estivesse a ponto de atuar perfeitamente, como o maior sensitivo do mundo sempre faz, e prediga corretamente a resposta para o problema que você está encarando. Sinta toda a certeza que um sensitivo sente, sabendo que, novamente, você está a ponto de propor a solução ideal.

Tente; funciona! E, quanto mais você tenta, melhor funciona.

Há uma solução graciosa, ideal para todo problema e sua alma sempre sabe a resposta. Isso é o que almas fazem para viver. Aqui, no próximo capítulo, está a Técnica de Conexão Interior, passo a passo.

DESPERTAR DA ALMA - CAPÍTULO 5
por Owen Waters
Técnica de Conexão Interior

Passo 1. Tire sua atenção do mundo exterior e focalize-se no seu interior.

Passo 2. Saiba que você sabe. A um nível de consciência de alma, você já conhece a melhor solução.

Passo 3. Focalize-se em sua consciência de alma e peça a ela para lhe mostrar a resposta em sua mente consciente.

Passo 4. A primeira ideia que vier à sua cabeça é a resposta. Se uma segunda ideia vier em seguida, ignore-a. É a primeira que vale.

A lei universal que faz esta técnica funcionar é bastante simples e direta:

Acredite e você receberá."

25 de maio de 2013

Salvando o planeta,salvando humanos !!!


"Há uma preocupação distinta com salvar o planeta, os seres humanos e animais na Terra. Quando nascemos aqui, somos instantaneamente responsáveis pelo nosso ambiente, que é, afinal, parte de nós.

Esta não é a salvação da qual estou falando.
As pessoas sofrem.
Outras pessoas querem parar o sofrimento dos outros.

Eles querem impedir que as pessoas sofram mesmo que as pessoas que estão sofrendo estão realmente a fazê-lo por sua própria escolha.
A menos que uma pessoa decida que elas tiveram bastante sofrimento e querem parar de sofrer, não há nada que alguém possa fazer para ajudá-las.

Mas, a grande maioria dos indivíduos coloca um valor imenso no sofrimento como se fosse feito de ouro e diamantes. O ouro e os diamantes que irão pagar o seu bilhete para a salvação e o céu.

Você não está aqui para salvar o mundo, e nem eu. Não estamos aqui para salvar ninguém. Estamos aqui para ESTAR AQUI AGORA.

Se um mendigo na rua lhe pede dinheiro, você pode fazer várias coisas, uma é dar-lhe dinheiro e seguir em frente. Outra é não dar-lhe dinheiro porque ele vai usá-lo para comprar drogas ou álcool o que julga estar errado. Outra é dar-lhe uma palestra sobre sua situação. Outra é comprar-lhe comida. Outra é tentar salvá-lo levando-o para um abrigo ou um centro de tratamento da dependência, ou de volta para sua família.
Qual é a coisa certa a fazer?

Bem, qualquer uma. Não há julgamento.

Se você tentar salvá-lo levando-o para um abrigo ou instalação de tratamento da dependência, você está desperdiçando seu tempo, mas pelo menos ele vai fazer você se sentir bem.A menos, claro, que o mendigo passe por você na rua e diga: "por favor me ajude, eu sou doente e cansado de ser um viciado, eu quero minha vida de volta, por favor me ajude."Se isso acontecer, acho que suas ações serão muito eficazes e o viciado vai se recuperar.

Qual a probabilidade de esse cenário acontecer? Não muita.

E aí está a chave e o problema. Você não pode salvar todos os mendigos viciados na rua.

Como isso se compara ao resto da população?

É a mesma coisa."

Autora: Inélia Benz
Traduzido por: Scheila Grade

24 de maio de 2013

A Sombra e Luz [em nós]...


"Todos nós nascemos emocionalmente saudáveis. Nos amamos e nos aceitamos, sem julgar sobre quais são nossas partes boas ou ruins. Nosso ser está íntegro, vive o momento e manifesta livremente o “Eu”. Ao crescermos, começamos a aprender com as pessoas à nossa volta que nos dizem como agir, quando comer, quando dormir, e começamos a fazer distinções, Percebemos quais são os comportamentos que nos garantem aceitação e quais os que provocam rejeição. Com isso, passamos a confiar ou odiar àqueles que nos rodeiam, de acordo com essas respostas. Tudo isso nos desvia da possibilidade de viver o agora e impede que nos expressemos espontaneamente.

Aprendemos que o amor é uma expressão apenas da compaixão e da generosidade. Mas não é bem assim. O amor se representa também pelos sentimentos da raiva, do ódio, do desejo, do ciúme, da dissimulação, da vingança. Jung uma vez disse: “Prefiro sentir-me inteiro do que ser bom”. 

“A sombra é tudo aquilo que está em nós que não gostaríamos de ser. A sombra se apresenta com muitas faces: aterrorizada, ambiciosa, zangada, vingativa, maligna, egoísta, manipulativa, preguiçosa, controladora, hostil, feia, subserviente, vulgar, fraca, crítica, censora etc. Devemos nos perdoar por sermos humanos, imperfeitos”. Afirma Debbie Ford, em seu livro "O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz", da editora Pensamento.

Percebi trabalhando em consultório que as pessoas se ressentiam por serem boas e fazerem bem os seus papéis de mães, esposas, funcionárias, filhas, etc. e que não obtinham resultados ou aprovação, muitas vezes se vendo criticadas por detalhes irrelevantes. O primeiro impulso era sempre de culpar o outro por não lhe acolherem ou elogiarem, mas, na verdade, as pessoas do lado de fora apenas estão fazendo o seu papel de mostrarem a elas o quanto elas estão vivendo apenas uma parte delas mesmas. Essas pessoas passaram um bom tempo de suas vidas ouvindo “não seja isso ou não faça aquilo”.

Essas “más qualidades” acabam constituindo sua sombra. E, com o passar do tempo, toda essa repressão torna-se uma bomba-relógio ambulante esperando para explodir em cima de qualquer um que cruze o seu caminho. Perde-se muito tempo tentando esconder o lado imperfeito de si mesmo que acaba não vivendo o lado bonito, Todos nós temos uma sombra que é parte da nossa realidade total, e essa sombra está presente para nos indicar em que ponto estamos incompletos. 
Como consequência, você não tem paciência com os outros que expõem suas imperfeições, tornando-se intolerante e crítico(a). Diante do seu julgamento, ninguém é bom o bastante, o mundo é um lugar terrível e todos estão metidos em encrenca. 
Você começa a achar que o seu problema surgiu porque nasceu na família errada, teve os amigos errados, seu rosto e seu corpo não são o que deveriam ser e, ainda por cima, mora na cidade errada e freqüenta os lugares errados. 
Você acredita que essas circunstâncias externas são a causa da sua solidão, da raiva e da insatisfação. 

Nossa sombra nos ensina sobre o amor, a compaixão e o perdão. Aqueles ingredientes necessários para tocarmos a nossa essência divina que, por ser perfeita, convive bem com os dois lados de expressão. Lembre-se que você ainda vive num sistema de dualidade, portanto, precisa viver as 2 manifestações ditas do bem e do mal.

Mas a repressão dessa sombra também nos leva a reprimir a nossa luz. Muitas vezes não deixamos sair os nossos melhores talentos pelo mesmo motivo. O que reprimimos seja de bom ou de ruim, nos faz restritos, limitados em nossa vida.

Cada filamento do seu DNA carrega a história completa da evolução da vida e das características de toda a humanidade. Isso significa que você, nesse momento, pode ser qualquer coisa, basta focalizar dentro de você essa característica e ela se projetará em oportunidades externas. Se você se vê como uma pessoa feliz, bem sucedida, realizada em seus projetos, isso se expressará do lado de fora, criando os caminhos pelos quais você trafegará. Somos o que pensamos, por isso, o que pensamos encontra primeiro eco do lado de dentro para depois buscar o espelho do lado de fora e vice-versa. Gunther Bernard disse: “Nós escolhemos esquecer quem somos e depois esquecer que esquecemos”.

Na infância, temos as primeiras referências que são pai e mãe. Essas imagens ficam internalizadas em nós e passamos a admirá-los, respeitá-los, e também odiá-los. A partir de então, ou nos aproximamos deles copiando-lhes o comportamento ou nos distanciamos deles sendo diametralmente opostos. De um jeito ou de outro, não somos nós mesmos.(...)

Amor e compaixão por nós mesmos é um sábio sentimento para que possamos viver plenamente o nosso Ser. Não se chega à luz sem atravessar a sombra. Todos os seres que atravessam o nosso caminho estão nos mostrando algo que se reagirmos mal, certamente ainda não está resolvido em nós ou mesmo consciente. Quanto mais reprimimos o que nos parece feio em nossa personalidade, menos expressamos o que é considerado bonito nela.

Um exercício bom para isso é fazer uma lista do que não gostamos em nós, junto com as características que vivemos criticando nos outros. Depois da lista pronta, inicie dizendo “eu reconheço e me aceito assim………… (comece pelo item 1) e me perdôo, pois tenho certeza que tornarei essa característica a meu favor”. Faça para cada um deles, mesmo que seja difícil no começo, repita quantas vezes puder. Verá que as pessoas que o estão provocando sobre as coisas que você não quer ver em você, mudam de atitude e até de sentimentos sobre você. 

Tudo isso serve também com o lado considerado positivo. Se você admira uma qualidade em alguém, ela estará reprimida em você também. Repita o exercício acima para o positivo. Deixe-o sair. Se alguém traz algo para você ver e você fica fascinado(a), com certeza esse talento faz parte de você. Permita-o existir livremente, mas sem compará-lo, pois cada um de nós é talentoso de uma forma especial. 

Todos somos o que todos são. Por isso, nada de julgar ou criticar. Diga a você que se aceita com todas as partes boas ou ruins reconhecendo-as com o mesmo amor. A partir dessa atitude você está pronto(a) para SER plenamente e inteiramente a expressão de Deus."


Ninguém muda ninguém...[Aprendendo a lidar com as diferenças]...

 
(...)
"Todos nós estamos submetidos às influências do cotidiano e a qualquer momento, as circunstâncias da vida podem nos sacudir e testar a nossa resistência, nos fazendo passar por situações inesperadas, onde a vida não oferece outra saída, a não ser encarar as barreiras que nos são impostas para revelar que, dentro de nós, há sim muito mais capacidade de superação do que imaginamos e que esse potencial ainda permanece adormecido porque temos uma forte tendência em cairmos no comodismo.

 Se você já conseguiu atingir as suas metas, não se feche em sua glória, ajude as pessoas esforçadas a criar uma nova história. Ninguém perde nada quando decide usar o seu conhecimento para ajudar aos que ainda não encontraram o caminho da realização. Os conflitos no trabalho, ou na convivência familiar, são provas diárias que nos colocam fora da nossa instabilidade emocional. Porque ainda somos muito imaturos para lidar com as jogadas dos outros e com as pisadas de bola que nós também cometemos e que ainda não temos humildade para reconhecê-las e corrigi-las. Mesmo contra a nossa vontade, somos entrelaçados e envolvidos pelas coisas que nos acontecem ou que chegam até nós. 

A verdade é que ninguém está protegido de informações indesejadas.
 Um exemplo; uma notícia negativa transmitida com sensacionalismo nos afeta profundamente, porque é uma agressão emocional que nos remete para um estado de alerta, puxando a nossa autoconfiança para baixo. É um ataque silencioso que invade e desarmoniza a nossa ordem mental e desencadeia outros desajustes íntimos e que, dependendo do momento que estamos atravessando, acabamos sendo influenciados pela sugestão maldosa e acolhemos essas informações negativas sem percebermos que, depois, vamos levar horas para nos reencontrarmos com o equilíbrio. 

As pessoas que tem conhecimento sobre as emoções negativas, não se deixam impressionar e com um leve toque no controle remoto, simplesmente mudam de sintonia e a sua integridade fica protegida dos invasores da comunicação destrutiva, que só visa explorar as tragédias para obter audiência e lucros em cima da infelicidade alheia. 
Já aquelas que ainda não alcançaram a oportunidade de ter uma vida regrada pelo bem estar, se tornam presas fáceis para essas armadilhas do terrorismo verbal, que insiste copiosamente em nos apresentar só o que deu errado – e não estou dizendo que as tragédias não acontecem. Porque elas ocorrem mesmo, isso nós não podemos negar. Mas, não há necessidade de colocar tanto ênfase nas coisas ruins.

 Transmitir uma informação é uma coisa, agora, manipular a cabeça dessa sociedade que já é tão oprimida pelas suas próprias angústias com a repetição excessiva das maldades, é outra coisa. A palavra, quando usada de maneira correta, é a mais poderosa das armas que o homem possui como ferramenta construtiva. Por isso, diga repetidamente para todos ao seu redor, somente as coisas que acrescentam força positiva. 
Não permita mais que a sua cabeça seja transformada em um banco de dados negativos, onde os manipuladores da comunicação destruidora depositam os seus códigos secretos com mensagens subliminares depreciadoras. 
Livre-se dos condicionamentos impostos por pessoas que decretam regras apenas com o objetivo de controlar quem não conhece a sua própria capacidade para decidir o que vai colocar para dentro de si. 
Dispense o medo de ser você mesmo e assuma o comando das suas escolhas, e pare de engolir o que foi escolhido pelo os outros. 

Ninguém está condenado a manter um conceito criado por uma opinião, que não é a verdade do seu próprio coração. As ideias que colocaram em sua cabeça durante a sua formação, e que hoje lhe impedem de avançar rumo aos seus sonhos, podem ser reformuladas e, até mesmo retiradas, porque elas não foram parafusadas em sua memória.
 Se você foi criado por familiares autoritários, certamente aprendeu a confiar mais nos outros que em si mesmo. Com isso, no decorrer do tempo, o seu físico cresceu, mas, mentalmente, você continua se sentindo inferior e quando a vida lhe apresenta situações desafiadoras onde você não tem em quem se agarrar, o medo parece mais forte que a vontade de vencer. 
Lembre-se o elefante criado em cativeiro desde pequeno é amarrado por correntes que jamais poderão ser quebradas. 
E depois de tantas tentativas frustradas em busca da liberdade, ele desiste de lutar para se livrar das amarras. Depois disso, basta tirar as correntes e amarrá-lo com uma cordinha bem fraquinha, que o mesmo continuará se sentindo limitado e aceitando o condicionamento que o mantém aprisionado. Porque o gigante se esqueceu de sua própria força. 

Mas, quem o faz prisioneiro precisa ficar alerta, pois, a qualquer momento, até um vento pode lhe soprar ao ouvido, lhe avisando que as amarras não existem mais e que ele pode, sim, reativar o seu instinto, quebrar a corda e retomar a posse da sua liberdade plena. 
Direito esse que lhe foi garantido pela constituição da sua natureza........SER, E VIVER, LIVREMENTE."

Autor: Evaldo Ribeiro
Ninguém muda ninguém 
Fonte: 

19 de maio de 2013

Libertando-se dos julgamentos...

 
"Para viver uma existência plena, é imprescindível que se cultive uma autoconfiança sólida, que seja imune a qualquer espécie de crítica ou julgamento.

Como alcançar tal estado, se somos condicionados desde muito cedo, a conceder uma enorme importância ao julgamento que os outros fazem a nosso respeito?

Obter a aprovação alheia é, para muitos seres humanos, o foco principal da vida, pois sem isto, são incapazes de reconhecer em si mesmas qualquer valor. 

Desconstruir esse eu frágil e dependente não é uma tarefa fácil, mas o primeiro passo é ser capaz de perceber todas as qualidades intrínsecas que se possui. E isto, acreditem, depende unicamente de uma observação atenta de nós mesmos. Enquanto não reconhecermos os talentos com que a vida nos presenteou, seguiremos inseguros e na eterna expectativa de que os outros nos validem.

Comparar-se aos demais é o maior erro que podemos cometer durante este processo, pois cada ser humano é único e possui habilidades que são somente suas, portanto, não há porque considerar-se melhor ou pior do que ninguém, mas apenas diferentes.

Todos, indistintamente, possuímos um potencial intrínseco para ser desenvolvido de modo pleno. A existência dá a cada um de nós o mesmo valor, sem qualquer espécie de distinção.

Portanto, descobrir nossos tesouros interiores e expressá-los no mundo, só depende do reconhecimento desta verdade e de um olhar amoroso que cada um deve ter, antes de tudo, para si mesmo.

"Todos nós nascemos sem um ego. Quando uma criança nasce, ela é apenas consciência: flutuando, fluindo, lúcida, inocente, virgem, sem ego. Aos poucos, o ego é criado pelos outros. O ego é o efeito acumulado das opiniões dos outros sobre você.

Um vizinho chega e diz "Que criança bonita!", e olha para a criança com um olhar de apreciação. Então, o ego começa a funcionar. Alguém sorri, uma outra pessoa não sorri. Algumas vezes a mãe é muito carinhosa, outras vezes está muito zangada.

E a criança vai aprendendo que não é aceita como ela é. Seu ser não é aceito de forma incondicional: há condições a serem satisfeitas. Se ela grita e chora e há visitas na casa, sua mãe se zanga. Se ela grita e chora, mas não há visitas na casa, sua mãe não se importa.

Se ela não grita, nem chora, sua mãe a recompensa sempre com beijos amorosos e com carinho. Quando há visitas, se a criança sabe ficar quieta, em silêncio, sua mãe fica muito feliz e a recompensa. A criança vai aprendendo as opiniões dos outros sobre si mesma olhando no espelho dos relacionamentos.

Você não pode ver a sua face diretamente. Você tem que olhar em um espelho, e no espelho você pode reconhecer sua face. Esse reflexo se torna sua ideia de sua face, e há milhares de espelhos a seu redor, todos eles refletindo algo. Alguém o ama, alguém o odeia, alguém é indiferente.

E então, aos poucos, a criança cresce e continua acumulando as opiniões de outras pessoas. A essência total dessas opiniões dos outros constitui o ego. A pessoa começa a olhar para si mesma da forma como os outros a veem. Começa a se olhar de fora: isso é o ego.

Se as pessoas gostam dela e a aplaudem, ela pensa ser bela, estar sendo aceita. Se as pessoas não a aplaudem e não gostam dela, rejeitando-a, ela se sente condenada. Ela está continuamente procurando formas e meios para ser apreciada, para ser repetidamente assegurada de que possui valor, que possui um mérito, um sentido e um significado. 

Então, a pessoa passa a ter medo de ser ela mesma. É preciso encaixar-se na opinião dos outros. Se você deixar de lado o ego, subitamente se tornará novamente uma criança. Você não estará mais preocupado com o que os outros pensam sobre você, não prestará mais atenção àquilo que os outros dizem de você.

Nesse momento, terá deixado cair o espelho. Ele não tem mais sentido: a face é sua, então por que perguntar ao espelho?"

Osho, em "Osho de A a Z: Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"
Fonte: www.stum.com.br

18 de maio de 2013

O tormento do Consumismo ...

 "O consumismo atual responde por muitos problemas. As indústrias do supérfluo apresentam no mercado da vacuidade um sem-número de produtos desnecessários, que aturdem os indivíduos. Estimulados pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo sem poder, o que veem e o que lhes é apresentado, numa volúpia crescente. Objetos e máquinas que são o último modelo, em pouco tempo passam para o penúltimo lugar, até ficarem esquecidos em armários ou depósitos de coisas sem valor. No entanto, se não fossem adquiridos naquela ocasião, a vida perderia o sentido para quem não os comprasse.

Consumismo é fantasia, transferência do necessário para o secundário.

Muita gente faz compras por mecanismos de evasão. Insatisfeitas consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e mais se perturbando. Enquanto grande número de indivíduos se afogam no oceano do supérfluo, multidões não possuem o indispensável para uma vida digna. Abarrotados uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por terrível escassez. São os paradoxos do século e do comportamento materialista-utilitarista da atualidade.

Confere a necessidade legítima antes de te permitires o consumismo.
Coisas de fora não equacionam estados íntimos. Distraem a tensão por um momento, sem que se opere real modificação interior. Quando o excesso te visite, reparte-o com a escassez ao lado. Controla e dirige a tua vontade, a fim de não seres uma vítima a mais do tormento consumista."

Fonte:|Episódios Diários - Divaldo P. Franco / Joanna de Ângelis|

14 de maio de 2013

Amor próprio...

 
"Singularidade, palavra que define algo único, algo diferente de qualquer outra coisa.

Se olharmos do ponto de vista objetivo, veremos que esse termo é um elogio, pois sabemos que somos singulares, não existe ninguém igual a cada um de nós.

Para algumas pessoas essa expressão soa pesada e difícil, suas vidas são transtornadas pela falta de aceitação própria, para essas pessoas o amor próprio está bem longe de existir, elas acham que o outro é melhor, mais bonito, mais interessante, mais talentoso e acreditar nisso é jogar no lixo nossa admiração particular.

Se você está neste grupo de pessoas, trate agora mesmo de romper com essa crença limitante e pobre, que leva sua energia para o sucesso do outro e não para o seu aprimoramento.

Pare, pense e responda a si mesmo: Quem cuida de você? Quem faz tudo por você? Quem está a todo instante com você? A resposta é simples: VOCÊ.

Veja como sua companhia é fundamental para si, se você não existisse, nada aconteceria, nada teria graça, se você tem vida é porque escolheu viver neste mundo para ser feliz.

Olhe para si, observe que é a obra perfeita da criação, conseguindo se ver assim, conquistará todos os dias à sensação mais gostosa da vida, o amor próprio.

Mude seu foco de atenção, suas palavras, seus pensamentos e emoções, use tudo isso a seu favor, para sua evolução.

Tenha seu semelhante como referência de sucesso para te motivar ao crescimento contínuo, pegue as habilidades do outro e coloque-as dentro de você, tenha em mente que é capaz de fazer o que quiser, desde que esteja realmente interessado.

Envolva-se em sentimentos  e profunda sintonia com seu verdadeiro eu, una suas forças para conquistar seus ideais.

Viva alegremente, aproveite cada dia consigo, ame-se acima de tudo e de todos.

Deus vive em você, Ele e você são “um”, se você o ama, então se amará intensamente."
Márcia Diniz

10 de maio de 2013

Para amadurecer de forma plena...


"Por que é tão difícil tornar-se adulto?

1ª) Porque é muito mais fácil culparmos os outros do que nos responsabilizarmos por nossas escolhas e atitudes.

2ª) Porque é muito mais fácil vivermos com nossas ilusões do que encararmos a realidade.

3ª) Porque é muito mais fácil buscarmos alguém que cuide de nós, que aceitarmos que cabe só a nós cuidarmos de nós mesmos.

4ª) Porque precisamos aceitar que não controlamos a vida e que cabe a nós somente aceitar e responder ao que ela nos traz.

5ª) Porque precisamos ter clareza que não somos "donos" dos outros e o que nos cabe é aceitar e viver com aquilo que eles decidem sobre a vida deles.

6ª) Porque é muito difícil aceitar que a vida não está contra ou a nosso favor, ela é somente a vida e acontece sem que o que pensamos ou queremos seja levado em conta.

7ª) Porque é muito mais fácil nos sentirmos vítimas do que protagonistas da nossa história.

8ª) Porque é muito difícil perceber que o mundo não "gira ao redor do nosso umbigo".

9ª) Porque não é fácil aceitar que a vida não nos deve nada, que ela não é justa ou injusta e que sermos "bonzinhos" não nos garante um passaporte contra o sofrimento.

10ª) Porque é difícil lidar com a constatação que existe um "espaço vital" existencial em que somos absolutamente sós, e nesse, ninguém pode nos fazer companhia.

11ª) Porque precisamos aceitar, sem reclamação ou revolta (que são absolutamente inócuas, ou pior, contraproducentes) que a vida é feita de luz e sombra; de perdas e ganhos.

12ª) Porque precisamos aceitar que não existe essa coisa de verdade absoluta e que cabe a nós decidirmos nossas escolhas em uma "nuvem" de ambiguidade e incertezas.

São inúmeras as razões; sim, é difícil tornar-se adulto. E, claro que adulto no sentido pleno, em termos não só físico, que todos se tornam, mas do ponto de vista psicológico, social, ético e espiritual. 

Tornar-se adulto no seu sentido completo parece, de fato, algo muito difícil, penoso, sofrido e coisa rara hoje em dia: nossa cultura infantilizada e massificada não ajuda em nada. É por isso que vemos tanta gente com 30, 40, 50 anos agindo como adolescentes ou até mesmo como bebês, emocionalmente falando!

Tornar-se de fato um ser humano adulto é uma escolha, uma busca, um processo e uma conquista. É ao aceitarmos a vida nos seus próprios termos e de nos tornarmos pessoas de fato maduras, que adquirimos a posse da liberdade de buscar sermos nós mesmos em nossa plenitude. É ao dizermos SIM à nossa condição humana e a nosso processo de crescimento e maturidade que tomamos a vida em nossas mãos e podemos usufruir a aventura de estarmos realmente VIVOS."

Cristina Balieiro

7 de maio de 2013

Encontre-se Já...


"A mensagem do dia de hoje fala da dificuldade em aceitarmos a nossa parcela de culpa nas situações negativas:

Não se acostume com a situação negativa.
Nem se impressione com os reveses da vida.
Tudo que hoje está ao avesso, pode ser desvirado.
Tudo que está sombrio e escuro pode receber uma luz.

Mas por favor, não se perca de você!

Olhe-se no espelho e encare os olhos que parecem assustados.
É tempo de buscar ai no seu interior, a força para recomeçar.
Com desejos e sonhos renovados.

Não espere por nada, nem culpe ninguém pelo seu estado.
Antes, verifique o nível de permissões que você andou concedendo.
Para uns, abriu a alma, para outros o coração.
Para alguns confiou tudo o que lhe era mais caro.
Resultado: dor, decepção e sofrimento.
No fim, esse triste lamento.

Não seja vítima de nada!

Chegou a hora de perceber que ninguém pode manipular você,
se você não o permitir.

Reconheça-se capaz e pessoa merecedora de toda alegria possível,
entregue-se ao prazer de um bom banho, de um vinho ou suco de uva doce.
E tocando-se, reconheça que é uma criatura perfeita, igual aos outros.
E que pode e merece receber amor e doar-se por inteiro.
Sem a necessidade de entregar os rumos da sua vida em outras mãos.

Se ainda assim, não encontrar um caminho entre os seus,
saiba que sempre poderá contar com o amor de Deus.

Pense nisso e encontre-se!"

Autor:Paulo Roberto Gaefke 

Aos poucos percebemos...


"Aos poucos vamos percebendo que certas pessoas já não nos fazem mais falta , que certas atitudes já não nos machucam como antes e que certos sentimentos já não nos causam dores. Aos poucos vamos aprendendo que solidão não é estar só e que carência não é ausência de afetos. Aos poucos vamos conduzindo nosso próprio sentir, disfarçando alguns olhares, definindo alguns sorrisos, selecionando alguns abraços. 

Aos poucos vamos percebendo que equilíbrio nem sempre é sinal de sensatez e que perdê-lo em alguns momentos é apenas um ato de se libertar. Aos poucos vamos compreendendo que mudar não é se anular e que se perder é apenas uma forma bem maluca de se reencontrar. Aos poucos vamos nos desapegando de velhas ilusões e nos permitindo viver o novo que a vida dar. Aos poucos vamos descobrindo que caráter, valores e sentimentos andam juntos e ambos é que nos fazem crescer por dentro..Aos poucos vamos nos conhecendo." 

Cecilia Sfalsin

1 de maio de 2013

A caridade começa por você ...


"A caridade começa por você mesmo, porque você não pode dar o que não tem. 
Os sentimentos e as energias são como os bens materiais, 
se você não os tiver para si, não pode dá-los aos outros. 
Se você tem somente um saco de pão e alguém lhe pede uma laranja, 
você não pode dar, pois não a tem. 

Se você não tiver amor e paz dentro de você, não poderá dar, 
pois, primeiramente, é preciso ter para si, para depois poder dar para os outros.
Cada pessoa deve ser “apaixonada” por si mesma, 
deve gostar de sua vida e estar satisfeita com o que é, mas sem ser egoísta.
Se você não está satisfeito com o que é, 
imagine o que gostaria de ser e trabalhe para atingir seu ideal, 
porque quando você pensa o bem, todas as forças do Universo conspiram a seu favor.
Aprenda a amar-se a si mesmo para poder saber amar aos outros.

Lembre-se, você não pode dar o que não tem, por isso, 
se não tiver amor em seu coração, não pode dar. 
Se não tiver paz na sua consciência, não pode dar. 
Se não tiver alegria, não pode dar, e assim por diante. 
Esse o porquê de a caridade começar por você, depois para com os mais próximos 
(logicamente os que merecem e querem ajuda), e, 
posteriormente, para com os desconhecidos.

Muitos encarnados, trabalhadores abnegados do bem, 
lutam incessantemente contra as forças do mal em nome de Deus; 
mas devem tomar cuidado para não usarem a caridade,
como fuga de seus problemas, pois se você, está vivendo na matéria, viva a matéria.
Não adianta trabalhar na caridade e não ter caridade consigo, 
não adianta conquistar o mundo, se não dominar a si mesmo.

Não existe fé sem obras, pois a religião sem caridade é um saco vazio. 
A caridade é o exercício da fé; ninguém é tão pobre que não possa dar um sorriso. 
A caridade deve ser praticada diariamente com compromisso e disciplina, 
porque sem isto não há trabalho, há desordem. 
Deve ser feita principalmente com doação, 
sem esperar alguma coisa em troca, pois, se assim fizer, estará trocando e não doando. 
Tenha consciência de que você está trabalhando não pela sua glória, 
mas sim pela glória de Deus."

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