29 de maio de 2012

Dez Maneiras de Estimular Sua Vida Espiritual por Deepak Chopra


"Intenção é o ponto de partida de qualquer caminho espiritual. Intenção inclui vontade e propósito, aspiração e visão superior. Se você definir a sua intenção como sendo a existência material, esta vai crescer no lugar da vida espiritual. Uma vez que você plantar a semente de uma intenção, a jornada da sua alma vai se desdobrar automaticamente.
Aqui estão algumas intenções básicas que marcam uma vida espiritual:

Eu quero sentir a presença de Deus. 
Esta intenção está enraizada no desconforto de estar isolado e separado. Você pode mascará-la pelo desenvolvimento de amizades e de laços familiares. Em última análise, no entanto, cada um de nós precisa sentir uma sensação de plenitude e paz interiores.

Eu quero ajuda e apoio de Deus.
A presença de Deus traz consigo as qualidades do espírito. Em sua origem, todas as qualidades - amor, inteligência, verdade, capacidade de organização, criatividade - tornam-se infinitas. O crescimento dessas coisas em sua vida é um sinal de que você está ficando mais perto de sua alma.

Eu quero sentir-me conectado com o todo.
A jornada da alma leva uma pessoa a partir de um estado fragmentado para um estado de totalidade. Os eventos começam a seguir um padrão. Pequenos detalhes se encaixam em vez de serem dispersos e aleatórios.

Eu quero que minha vida tenha um significado.
A existência se sente vazia na separação. Isso se cura apenas movendo-se em direção à unidade com Deus. Em vez de se voltar para fora, para encontrar o seu propósito, você sente que só de estar aqui, como você é, é o maior propósito na criação.

Eu quero ser livre de restrições.
A liberdade interior é muito comprometida quando existe o medo, e o medo é o resultado natural da separação. Quando você se aproximar de sua alma, os limites de idade e defesas começam a derreter.

Se estas intenções básicas estão presentes dentro de você, Deus toma a responsabilidade de executá-las. Tudo o que você faz é secundário. No entanto, você ainda pode exercer uma grande influência através da sua conduta diária. Aqui estão as regras básicas para a vida espiritual que se mostraram eficazes para mim pessoalmente e que sinto que vai funcionar também para muitas outras pessoas.

1- Conheça suas intenções. 
Não deixe que suas falsas intenções permaneçam mascaradas. Arranque-as fora e trabalhe no perigo e no medo que o mantem ligado a elas. Intenções falsas assumem a forma de desejos maus: eu quero que outra pessoa venha a falhar, eu quero ver as pessoas más punidas, eu quero tirar algo de alguém, etc. Intenções falsas podem ser evasivas, você vai notar a sua existência pelo sentimento a elas conectado - um sentimento de medo, ganância, raiva, desespero, ou fraqueza. Perceba primeiro o sentimento, se recuse a permanecer com ele e, em seguida, fique consciente até encontrar a intenção oculta por baixo desse sentimento negativo.

2 - Mire alto nas suas intenções.
Objetive tornar-se um santo e um fazedor de milagres. Por que não? Se você sabe que a meta do crescimento interior é adquirir maestria, então peça esta maestria o mais rapido possível. Não se esforce para fazer maravilhas, mas tampouco as negue para si mesmo. O início da maestria é a visão, veja os milagres ao seu redor, e isto tornará mais fácil crescer os milagres maiores. 

3 - Veja-se na luz.
O ego mantém suas garras, fazendo-nos sentir carente e impotente. A partir deste sentimento de falta cresce uma fome/ necessidade para adquirir tudo à vista de imediato. Dinheiro, poder, sexo e prazer devem preencher esse vazio mas nunca o fazem. Você pode escapar deste pacote de ilusão, se você não enxergar a si mesmo na sombra, lutando para chegar a Deus, mas sim se ver na luz desde o primeiro momento. A única diferença entre você e um santo é que a sua luz é pequena e a de um santo é grande. Ambos estão na Luz, pertencem á Luz.

4 - Veja os outros na luz.
A forma mais baixa de se sentir bem consigo mesmo é a de se sentir superior a outras pessoas. A partir desta pequena semente crescem formas de julgamento. Uma fórmula simples pode ajudar aqui. Quando você for tentado a julgar outro ser humano, não importa como, obviamente, ele ou ela mereça, lembre-se de que todos estão fazendo o melhor que podem, a partir do seu próprio nível de consciência.

5 - Reforce as suas intenções todos os dias. 
A vida cotidiana é uma espécie de caos em turbilhão, e o ego fica entrincheirados em suas demandas. Você precisa lembrar-se, dia após dia, do seu propósito espiritual. Para algumas pessoas é útil escrever as suas intenções, para outros, são úteis os períodos de meditação regular e oração. Encontre o seu centro, olhe de perto para si mesmo e não deixe ir embora a sua intenção , até que ela se sinta bem centrada dentro de si mesmo.
6 - Aprenda a perdoar a si mesmo.
Todos nós caimos nas armadilhas do egoísmo e da ilusão, quando menos esperamos. A observação casual que fere alguém, a mentira descuidada, e a vontade irresistível de enganar/trair são universais. Perdoe-se por ser como você é ou está agora. Aplique a si próprio o mesmo ditado válido para os outros: você está fazendo o melhor que pode, levando em conta seu próprio nível de consciência. (Eu gosto de lembrar de uma definição-mestra do discípulo perfeito: "Aquele que está sempre tropeçando, mas nunca cai").

7 - Aprenda a deixar ir.
O paradoxo de ser espiritual é que você está sempre errado e sempre certo, ao mesmo tempo. A vida é mudança, você deve estar preparado para deixar partir as crenças, pensamentos e ações de hoje, não importa o quão espiritual elas o façam sentir-se. Todas as fases do crescimento interior são boas. Cada uma delas é alimentada por Deus.

8 - Reverencie o que é sagrado.
Nossa sociedade nos ensina a ser céticos em relação ao sagrado. Mas santo é o seu futuro, e cada mestre está tomando conta de você , esperando por você para se juntar a ele. Representantes humanos de Deus constituem um tesouro infinito. Mergulhar neste tesouro vai ajudá-lo a abrir o seu coração.

9 - Permita a Deus te assumir.
A maioria das pessoas são viciadas em preocupações, controle, gestão e falta de fé. Resista à tentação de seguir essas tendências. Não escute a voz que diz que você tem que estar no comando, que a vigilância constante é a única maneira de conseguir algo. Deixe o espírito tentar um novo caminho. Sua intenção é a ferramenta mais poderosa à sua disposição. Intencione para que tudo funcione como deveria, então deixa rolar e permita que oportunidades e aberturas surjam em seu caminho. O resultado que você está tentando tanto forçar para conseguir, pode não ser tão bom para você como o que vem naturalmente. Se você pudesse dar mais um por cento de sua vida a Deus diariamente, você seria a pessoa mais iluminada do mundo em três meses. Tenha isso em mente e renuncie a alguma coisa, qualquer coisa, todos os dias.

10 - Abrace o desconhecido.
Ao longo dos anos você formou gostos e desgostos, você aprendeu a aceitar certos limites. Nada disso é o verdadeiro você. O desconhecido está esperando por você, um desconhecido que não tem nada a ver com o "eu" que você já conhece. Algumas pessoas chegam ao limite da ilusão apenas no momento da morte, e depois com um longo olhar para trás, parece ter tido uma vida incrivelmente curta e passageira. A parte de nós que conhecemos é a parte que se extingue por completo muito rápido.

Quando você sentir um novo impulso, um pensamento edificante, uma sacada nunca posta em prática antes, abrace o desconhecido. Acalente-o como um bebê recém-nascido. Deus vive no desconhecido, e quando você puder adotá-lo completamente, você estará em casa livremente."

Deepak Chopra  
Tradução: Nair Baranski
Fonte:

26 de maio de 2012

Ninguém salva ninguém...


"Ninguém salva ninguém. Se a pessoa não está pronta não adianta falar que não vai escutar. A pessoa precisa ganhar maturidade para aprender. 
Devemos aprender a cuidar menos dos outros e mais de nós mesmos. É como uma pessoa que está se afogando, se você for tentar salvá-la vai acabar se afogando junto.

Por mais que doa ver alguém em situação ruim, a pessoa está onde se põe. 
Cada um tem seu caminho e deve segui-lo, não adianta ficar tirando as pedras do caminho das outras pessoas que assim a pessoa jamais vai amadurecer e aprender a andar com suas próprias pernas. 

E se você fizer isso você está se abandonando, abandonando seu próprio caminho. Assim você está parando sua evolução e o resultado disse será inevitavelmente doloroso. 

No dia em que você conseguir finalmente ver a sua volta, ver a situação em que você se pôs pelos outros. O quanto você atrasou a sua vida e o quanto você tem que recuperar. Vai doer no fundo da sua alma. 
Descer é fácil, difícil é você subir de volta, mesmo que seja para um nível superior que um dia você já habitou. 
Você tem que passar de novo por tudo, e será tão difícil dessa vez assim como foi da primeira vez. 

Voluntariar-se para ajudar na evolução de outra pessoa ou de outro planeta é tão arriscado que poucos realmente se dispõem a ir, pois a chance de voltar é mínima. E quando volta você nunca mais é o mesmo. 

Aquela visão de que somente somos pessoas boas quando nos doamos inteiramente aos outros é equivocada e doentia. 
A alta hierarquia espiritual não age assim, isso é coisa que o astral médio divulga na tentativa de colocar um pouco de perdão e amor nas zonas umbralinas das quais a Terra faz parte. Por isso, é chamado de planeta de provas e expiações, apesar de estarmos em luta para mudarmos de categoria, mas ainda falta muito para tal. Basta ver os noticiários do dia. 

De qualquer forma, você só vai mudar o dia em que você mudar dentro de você.

 Isso vale também para as outras pessoas, portanto, somente banque o salvador de si mesmo.
 Pois é preciso maturidade para mudar, e isso é algo que se conquista, não há maneira de se dar maturidade para ninguém."

Autora:Aurora de Luz 

25 de maio de 2012

Medo da vida... por OSHO



(...)"Em terceiro lugar, na vida, na existência, há uma dualidade básica. A existência existe como dualidade, e a mente quer escolher uma parte e negar a outra. Por exemplo: você quer ser feliz, você quer prazer; você não quer a dor. Mas a dor faz parte do prazer, é o outro aspecto dele.

É uma moeda. De um lado está o prazer, do outro lado está a dor. Você quer prazer, mas você não sabe que, quanto mais você quer o prazer, mais dor se seguirá; e quanto mais você se torna sensível ao prazer, mais você se torna sensível à dor também.

Assim, uma pessoa que quer prazer deve estar pronta para aceitar a dor. É exatamente como os vales e as montanhas. Você quer os picos, as montanhas, mas você não quer os vales - assim para onde irão os vales? E sem os vales, como pode haver os picos? Sem os vales, não pode haver nenhum pico. Se você ama os picos, ame os vales também. Eles se tornam parte do destino.
A mente quer uma coisa e ela nega a outra, e a outra faz parte daquilo. A mente diz: "a vida é boa, a morte é ruim". Mas a morte é uma parte - a parte do vale - e a vida é a parte do pico. A vida não pode existir sem a morte.

A vida existe por causa da morte. Se a morte desaparecesse, a vida desapareceria, mas a mente diz "eu só quero a vida, eu não quero a morte". Então, a mente se move em um mundo de sonho, que não existe em lugar nenhum; e ela começa a lutar contra tudo, porque, na vida, tudo está relacionado com o oposto. Se você não quer o oposto, começa uma luta.

Uma pessoa que compreende isso - que a vida é dualidade - aceita ambas. Ela aceita a morte, não como contra a vida, mas como parte dela, como a parte do vale. Ela aceita a noite como a parte vale do dia. Em um momento, você se sente alegre; no momento seguinte você está triste. 
Você não quer aceitar o momento seguinte - esta é a parte do vale. E quanto mais elevado o pico de alegria, mais profundo será o vale, porque vales mais profundos são criados somente por picos mais elevados. Assim, quanto mais alto você for, mais baixo você cairá. E é exatamente como ondas que sobem; depois, vem uma parte do vale."


OSHO

24 de maio de 2012

GRADUAÇÃO Através de Marilyn Rafaelle



"Mensagem do Grupo Arcturiano 
Através de Marilyn Rafaelle 
Em 06 de maio de 2012 

Queridos, estamos aqui hoje para saudá-los e dar as boas-vindas a todos vocês nesta nova era de energia. 

Agora vocês estão sentindo a mudança interior. Muitos se sentem desorientados e se perguntam se há problemas físicos. Não, o que vocês estão experimentando simplesmente é um ajuste necessário enquanto o corpo integra as frequências mais altas. Muito muda no corpo físico conforme as células liberam aquilo que é antigo e integram o novo e o superior. 

Quando vocês se sentirem adoentados ou fracos, ou seus ouvidos apitarem, etc., apenas lembrem-se de que vocês estão fazendo mudanças enormes dentro de seus sistemas físico, emocional e mental. 

Descansem mais, permitam-se apreciar o que vocês gostam, comam e bebam corretamente e encham sua consciência com a verdade enquanto deixam ir tudo que é velho e acabado. 

Nós não estamos dizendo que vocês não deveriam consultar um médico se sentirem-se orientados a consultar, mas estejam cientes de que a energia está afetando como vocês se sentem fisicamente. 

Vocês estão bem em seu caminho para experimentar um mundo novo e mais brilhante, mesmo que frequentemente não pareça assim. Ainda há muito a ser revelado e muito a ser experimentado por aqueles de vocês que escolheram ascender. Gostaríamos de lhes falar sobre ascensão. 

Este é um tempo de se mover para frequências mais altas e não um tempo de entrar em pânico enquanto tentam manter os modos de fazer as coisas que sempre funcionaram para vocês. 

Muitos desses modos ou serão elevados a um nível superior ou simplesmente não mais funcionarão como funcionavam no passado, porque aqueles de vocês que escolheram a ascensão agora estão saindo da energia antiga. 

Entretanto, muitos dos que estão prontos para a nova energia não escolheramconscientemente porque eles não sabem sobre ela ou não estão interessados nisso. Estes são aqueles que durante muitas vidas alcançaram uma consciência de unidade. Por causa disto eles estão preparados para a ascensão, mas realmente não sabem a um nível consciente o que está acontecendo. 

São estes queridos que vocês ajudarão e ensinarão. 
São estes que em algum momento terão medo e se perguntarão o que está acontecendo. 

Vejam, o critério para a ascensão é a obtenção de uma consciência de unidade de toda a vida. Estas almas queridas vivem vidas do modo que elas escolheram, normalmente com nenhum interesse por algo espiritual e mesmo assim vivem espiritualmente de todos os modos. Elas respeitam toda vida, vivem como pessoas gentis e generosas e frequentemente influenciam os outros de um modo positivo sem nem sequer estarem cientes disto. Elas estão prontas para o próximo estágio. 

Cada vida que um indivíduo tem adiciona uma acumulação de experiências que no fim leva à evolução espiritual (e não religiosa). No processo, pode parecer que muitos desperdiçaram suas oportunidades de crescimento, mas isso não importa porque toda experiência ensina e todo indivíduo finalmente se lembrará e se unificará com o seu verdadeiro eu em algum momento. 

Não existe tempo e aqueles que ainda não estão prontos para a ascensão a farão em outro momento. Nas vidas anteriores a esta, os indivíduos encarnavam tendo escolhido uma ou duas questões para aprender e resolver. Porém, desta vez, por causa da poderosa mudança acontecendo na Terra, todos que levam a sério seu crescimento espiritual e desejam participar da nova energia, vieram com uma lista muito maior de tudo que precisa ser finalizado, experimentado ou aprendido rapidamente. 

É por isso que tantos de vocês sentem que suas vidas parecem ser uma série de sair de uma questão e entrar em outra. Alguns de vocês trouxeram lições de conclusão kármica ou com um ou com muitos. Como resultado, vocês se encontraram em relacionamentos que normalmente foram problemáticos desde o início. 

Como vocês foram intuitivamente orientados para trabalhar amorosamente nas questões, a energia antiga foi equilibrada, liberada e encerrada. Outros vieram para experimentar e aprender lições específicas da energia tridimensional que ainda precisavam ser aprendidas. 

A lição mais poderosa e mais difícil desta evolução é aprender a olhar para dentro ao invés de olhar para fora: aprender por vidas de experiências dolorosas e desapontamentos que a plenitude e a verdadeira felicidade nunca podem ser encontradas numa pessoa, num lugar, num objeto. Esta é a barreira da passagem da energia tridimensional para a pentadimensional. 

Muitos que estão prontos espiritualmente para dar este salto em consciência se deparam em relacionamentos de todos os tipos que parecem ter parado de dar certo, deixando-os com o coração partido e perguntando-se o que aconteceu. Ou, em outro cenário, eles podem ter realizado suas metas materiais de todos os modos, mas ainda se sentem vazios e infelizes. 

Alguns repentinamente podem perder tudo o que têm. Há um número infinito de modos de aprender que o "reino está dentro" e para uma alma principiante, a maioria deles é difícil e normalmente muito doloroso, mas em algum ponto da jornada evolucionária, as lições passam a vir pela graça e não pela dor e sofrimento. 

É importante declarar: "Eu escolho aprender mansamente e com facilidade", porque aí na matriz humana de crenças há uma crença de que a aprendizagem espiritual deve se realizar através do sofrimento. 

Muito do sofrimento da humanidade é criado pela tentativa de se apegar a alguma coisa que está acabada na convicção de que nela está a felicidade de alguém.

Toda alma escolhe antes de encarnar na "escola terrena" essas experiências que finalmente a levarão para o estado de consciência que sabe que toda a realidade está e é de Uma Consciência onipresente. Por ser esta Divina Consciência tudo que existe, ela também deve ser a consciência individual. 

Plenitude, totalidade, inteligência, sabedoria, abundância e todas as qualidades infinitas da Fonte estão adormecidas dentro de SUA manifestação e gradualmente despertam para a consciência consciente no decorrer das vidas. 

O Eu Superior de cada indivíduo nunca dorme e nunca se esquece de quem ele é, então a jornada sempre deve se para frente mesmo se às vezes for com passos de um bebê. 

Nós lhes dizemos estas coisas porque agora vocês estão em um ponto crucial de sua jornada. Tudo que resta para ser purificado e liberado está rapidamente vindo à superfície. 

Não combatam, mas se regozijem na compreensão de que aquilo que pode parecer ao mundo uma derrota é a graduação, queridos, a graduação.

Nós somos o Grupo Arcturiano"

Tradução: SINTESE para os blogs De Coração a Coração e Sintese 
http://stelalecocq.blogspot.com/
http://blogsintese.blogspot.com
Fonte:http://blogsintese.blogspot.com.br/2012/05/grupo-arcturiano-graduacao.html

22 de maio de 2012

O EQUILÍBRIO ENTRE O SER E O TER ...



"Vivemos em um mundo que valoriza extremamente os bens materiais. Em sua maioria, as pessoas valorizam ou não o próximo, a partir do que o outro possui e aparenta, e não pela essência de seu ser.

Em um mundo dominado por nações materialistas e ainda sem ter alcançado suficiente desenvolvimento espiritual, grande parte das pessoas dedica sua vida a acumular dinheiro e bens materiais.
Desde cedo as crianças se acostumam a ter o que querem. E passam a valorizar seus amigos por suas aparências.

O que ocorre é que, sem reservas morais suficientes, muitos se tornam verdadeiros escravos da posse material e, muitas vezes, escravizam outros para atingir seus objetivos.
Sem dúvida que as posses materiais são uma conquista sócioeconômica do ser humano, ao longo de suas inúmeras jornadas na Terra.
O desenvolvimento material das sociedades é importante, pois gera melhorias na qualidade de vida, incentiva o desenvolvimento da indústria, do comércio, das ciências, das artes.
Todas essas conquistas permitem à Humanidade superar obstáculos de sobrevivência básica e, com isso, a possibilidade de desenvolver seu lado espiritual e moral.
A conquista do ter é dever de todos. A família depende dos recursos materiais para seu desenvolvimento, bem como a sociedade.
A conquista do ter, contudo, jamais deve ser mais importante que a doser, que é a conquista dos valores morais e leva o indivíduo a elevar-se como Espírito.

O risco da posse ou da aquisição da propriedade não está no fato em si, mas da maneira como isto se dá e no que representa emocionalmente.
A aquisição de bens materiais não deve ter como base a avareza, e como objetivo a conquista de posição social passível de inveja ou de submissão de outrem.
A conquista material deve ser resultado do trabalho digno e constante, frequentemente oriundo de uma profissão baseada em estudo e preparo.

A conquista material deve prover conforto e equilíbrio àqueles que a possuem, mas jamais levar ao desequilíbrio das posses supérfluas e do modo de vida de ostentação e prazeres intermináveis.
Quem acumula bens materiais em quantidade superior àquela necessária à sua dignidade bem como de sua família, tem uma obrigação moral: dividir seus bens de uma maneira inteligente e sensata.
Obviamente que a doação àqueles que necessitam é necessária e nobre, mas a verdadeira divisão é baseada na geração de empregos e desenvolvimento.
Para ter tal lucidez é preciso que o indivíduo já tenha maior evolução espiritual a fim de que possa perceber que de nada serve uma fortuna acumulada em instituições financeiras e transformada apenas em bens de uso próprio.

É preciso ter equilíbrio, é preciso pensar no próximo, é preciso sermais do que ter.
A felicidade, na Terra, independe do que se tem, mas se constitui naquilo que o ser cultiva interiormente em termos de amor sincero, ilimitado e em simplicidade."


Redação do Momento Espírita com base no cap. 


Propriedade, do livro Jesus e o Evangelho à luz da 
psicologia profunda, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
 psicografia de Divaldo Pereira Franco,ed. Leal.


15 de maio de 2012

Hoje a meditação é mais necessária do que nunca..



"O mundo era muito diferente no passado, obviamente. Recebemos hoje, num só dia, o que há seiscentos anos seria equivalente a seis semanas de estímulos sensoriais.
Seis semanas de estímulos e informações num único dia — somos pressionados cerca de quarenta vezes mais a aprender e a nos adaptar.
O homem moderno tem de ser capaz de aprender mais do que a humanidade jamais aprendeu, porque há mais a aprender agora. Tem de ser capaz de se adaptar a novas situações todos os dias, porque o mundo está mudandorápido demais. Isso é um grande desafio.
Um grande desafio que, se aceito, ajudará tremendamente na expansão da consciência. Ou o homem moderno se tornará totalmente neurótico, ou será transformado pela própria pressão. Depende de como irá reagir a ela.

Uma coisa é certa: não há como retroceder. Os estímulos sensoriais estão cada vez maiores. Você obterá sempre mais informações e a vida mudará num ritmo cada vez mais rápido. E você terá de ser capaz de aprender e se adaptar a coisas novas.
No passado, o homem vivia num mundo quase estático. Tudo era estático. Você deixava o mundo exatamente como seu pai o havia deixado, não mudava coisa alguma. 
Nada era mudado, não era importante aprender muito. Um pouco de aprendizado era o bastante e então você tinha espaços em sua mente, espaços vazios, que o ajudavam a manter a sua sanidade.
Agora não há mais espaços vazios, a menos que você os crie deliberadamente.
Hoje a meditação é mais necessária do que nunca, tão necessária que é quase uma questão de vida ou morte. No passado, era um luxo; poucas pessoas — um Buda, um Mahavira, um Krishna — se interessavam por ela. 
Outras pessoas eram naturalmente silenciosas, felizes e sãs. Não tinham necessidade de pensar em meditação; de um modo inconsciente, meditavam. A vida avançava tão devagar e silenciosamente que até as mais tacanhas eram capazes de se adaptar. 
Agora a mudança é extremamente rápida, tão rápida que nem mesmo as pessoas mais inteligentes conseguem acompanhar. A vida diária é diferente, e você tem de aprender de novo — estar sempre aprendendo. 
Hoje não se pode mais parar de aprender; esse processo tem de durar a vida inteira. Tem-se de continuar aprendendo até a morte. Só assim se pode permanecer são, evitar a neurose. E a pressão é enorme — quarenta vezes maior.
Como atenuá-la? Você precisará de ter os seus momentos de meditação. Se uma pessoa não meditar pelo menos uma hora por dia, sua neurose não será acidental. Terá sido criada por ela mesma.
Durante uma hora ela deve desaparecer do mundo para dentro de si mesma. Deve ficar tão só que nada pode invadi-la — nenhuma lembrança, nenhum pensamento, nenhuma imaginação; durante uma hora, não deve haver coisa alguma em sua consciência.
Isso fará com que ela rejuvenesça e se reanime, e libere novas fontes de energia. Ela voltará ao mundo mais jovem, renovada e capaz de aprender, com mais admiração em seus olhos e mais reverência em seu coração — de novo uma criança."

Autor::OSHO


14 de maio de 2012

Mudar para realizar!


"Tempos difíceis o que vivemos.
De todos os lados somos assolados por informações, desejos, sonhos e possibilidades, porém, o contato com a realização de todas essas empreitadas quase sempre é triste para não dizer decepcionante, pois parece que esse lindo mundo de coisas bacanas, pessoas felizes, lugares maravilhosos que vemos em filmes, sites, e programas de TV não existem, ou se existem não é para nós.
Sinto que o karma planetário está acelerado, as pessoas estão cada vez mais se deparando com seus próprios desafios e sombras, e é justamente por isso, que precisamos nos dedicar ao nosso caminho espiritual, que deve ser o mesmo caminho da vida material, porque se forem coisas separadas, não vamos conseguir espaço para nos dedicar aos dois.

Posso dizer isso com muita propriedade porque já tive uma vida muito difícil, cheia de limitações e de erros. Parece que nada fluía e, é claro, que por conta disso, procurei respostas, alternativas de felicidade. E o que percebi é que tinha que mudar. Pois não dava para desejar ter resultados diferentes fazendo tudo igual.
Precisava mudar, mas não sabia como, e devo confessar que também tinha muito medo da mudança.

Medo de perder pequenas conquistas, medo de encontrar um vazio, ou algo pior do que já vivia.
Hoje entendo que como estava muito infeliz achava a vida cheia de mistérios, de possibilidades complicadas e foi, nesse momento, que comecei a abrir minha mente e coração para a vida espiritual. Comecei a procurar pela luz dentro de mim, e foi nessa ocasião que encontrei um grupo que estudava valores humanos e fazia meditação. Devo dizer que foi maravilhoso.


Não recebi milagres instantâneos, alguns passos foram bem difíceis, mas o que importa é que as portas foram se abrindo para uma tomada de consciência, as mudanças acontecendo primeiro dentro de mim.
Enxerguei os meus medos, limitações, mágoas que carregava desde a infância, coisas que não compreendia e me sentia vítima. Foi necessário abraçar a sombra para começar mudar.
E que abraço ruim...
Esse passo da tomada de consciência costuma ser o mais difícil, porque ninguém gosta de se envolver em negatividades.
 Qeremos o lado bom, a luz, mas negamos a raiva e atitudes negativas, nos recusando a mudar, como se tivéssemos alguma segurança no que é conhecido. E é nesse ponto que, por merecimento, as coisas costumam ficar muito ruins.
 Acho que por conta do amor de Deus por nós é que enfrentamos pedaços da vida muito ruins. Justamente porque nesses momentos de baixa, de tristeza, de profunda infelicidade entregamos os pontos, nos rendemos e encontramos humildade para pedir que Deus opere suas mudanças em nós.

Através da meditação, fui percebendo quanto eu era resistente às mudanças, e quantos medos habitavam meu coração. Aos poucos fui deixando a luz entrar...


Hoje entendo que às vezes o universo que é lindo, próspero, cheio de luz e oportunidades, mostra-se fechado quando estamos sendo incentivados a mudar de rumo e essa é uma atitude que exige muita coragem, entrega e desapego, mas o resultado sempre é positivo.


Ontem mesmo, comentava com uma pessoa que precisamos deixar de esperar o final feliz, precisamos fazer o dia de hoje feliz pelo que pode ser hoje, esquecer as dores de ontem e seguir com luz para o amanhã, porém sem grandes expectativas, sem grandes planos.
Cabe a cada um de nós se dedicar a fazer sua vida melhor, mas não vamos viver de expectativas.


Não posso dizer que o caminho do autoconhecimento é indolor, nem que tudo vai dar certo na sua vida, mas posso garantir que a força que você descobrirá nesse trajeto nunca mais o abandonará. Você vai descobrir que você é essa força, e esta consciência fará milagres na sua vida.
Vamos começar a meditar hoje? Tente, pois tenho certeza que há um mundo de possibilidades à sua espera."

Autora:Maria Silvia Orlovas

13 de maio de 2012

Sensação de estagnação: de onde vem?

"Quantas vezes nos pegamos diante de momentos em que estamos quase chegando ao final  de algum projeto ou objetivo, ou nos sentindo avançar em nosso processo de autoconhecimento e, de um momento para outro, simplesmente nos sentimos estagnados. Tudo estava fluindo e acontecendo de maneira tão natural e tranqüila, tudo o que desejávamos estava acontecendo, aos poucos, e não havia pressa em nosso ser, apenas a confiança.

 Mas tudo mudou, ficou sem sentido e parou de fluir, já não sentimos os mesmos impulsos internos que estavam nos movendo, já não sentimos o mesmo prazer e muito menos a mesma vontade de continuar fazendo. Por mais que tentemos insistir em prosseguir na mesma "passada", não conseguimos, pois nos sentimos amarrados e impossibilitados de nos expressarmos tão naturalmente como antes. Nossa reação, a principio, é de forçarmos a barra, de nos negarmos a aceitar os fatos e nos rendermos às evidências: algo mudou dentro de nós. 
Não há nada externo que esteja inviabilizando e impossibilitando a realização daquilo a que nos propusemos, mas há apenas uma realidade interna que nos interdita, contra a qual tentamos lutar: o nosso medo de prosseguir e enfrentarmos o que virá a seguir. 

Diante de um momento como esse, a única coisa sábia que temos a fazer é ACEITAR. O real significado desta aceitação é parar de lutar contra algo que, de fato, está acontecendo. A não aceitação não nos ajudará em nada, muito ao contrário, só nos trará mais estagnação e desequilíbrio. 
Dentro da aceitação, devemos olhar para os fatos que se apresentam, com coragem e honestidade, e poderemos encontrar uma condição saudável de relaxamento, que promoverá certa quietude interna, "afrouxando" as correntes de nossa mente controladora, e só então, conseguiremos encontrar as saídas e soluções que estão diante de nós, esperando pacientemente que relaxemos para reconhecê-las. 
Se aceitarmos aquilo que está acontecendo conosco e tivermos o firme desejo de fazermos de tudo para encontrarmos as soluções e para criarmos novas possibilidades, logo estaremos em melhor condição de equilíbrio, para que possamos acessar nossa sabedoria e nossos recursos internos. 

Neste ponto, poderemos perceber a dinâmica oculta do que está nos acontecendo e conseguiremos compreender a realidade divina dos fatos. É apenas uma questão de mudança de foco. Em um momento, tudo o que estávamos fazendo, da forma como estava acontecendo, fazia sentido e permitia que um fluxo natural acontecesse e trouxesse os resultados desejados, mas isto nos levou a um ponto de conquista.
 A partir deste ponto, para prosseguirmos, a mesma estratégia já não funciona mais, ela não é tão eficiente, pois a chegada a este ponto nos colocou em um novo momento e nos proporcionou mudanças internas, muitas negatividades foram confrontadas, enfrentamos desafios e nos tornamos diferentes, melhores e mais fortalecidos, prontos para uma nova etapa.
 Mas esta nova etapa requer novos recursos e estratégias, que nos levarão a enfrentar novos desafios. Outras questões de vida aflorarão e dificuldades se apresentarão, esta é a experiência de vida para todos, portanto, nova etapa requer também, novas condições, novos recursos internos, mudança de atitude, mas, antes disto, requer mudança de percepção, precisamos ajustar nosso foco, nossa visão interna, para que possamos ver as coisas de uma forma nova. 

Desta forma, podemos compreender que essa estagnação não é real, ela é apenas fruto das limitações de percepção de nosso Ego, para ele, se não estamos avançando a largas e velozes passadas, e diminuimos o ritmo, sua interpretação distorcida é de que estamos estagnados.
 Com um olhar atento e cuidadoso, poderemos perceber que nada parou e que internamente estamos em movimento, que nossa energia, que foi programada para fazer e realizar esse objetivo continua em seu curso, de forma natural e espontânea, indo à frente, para abrir caminho, para promover as mudanças necessárias.
 É somente o Ego que não percebe essa realidade sutil e poderosa. Foi nossa mente que parou de ficar "à milhão", com pensamentos excessivos, planejamentos mil, articulando, bolando estratégias, quando a mente não está tão agitada e no poder, a sensação é de que não há movimento, de que tudo estagnou. 
Mas é justamente neste momento, de aparente estagnação, que tudo está de verdade começando a se realizar em nossa vida. Trilhamos um longo e difícil caminho até este precioso momento, só sabíamos que queríamos mudanças em nossa vida, mas não sabíamos como era esse tal "novo momento", 
pois ele é novo para nós, portanto, não o reconhecemos de pronto, não conseguimos sentir e saber que o tal momento tão almejado chegou e, claro, se a referencia mais próxima de um momento parecido com este, onde há menos intensidade e movimentação interna e externa, isto é classificado por nós como sendo estagnação, então é nisso acreditaremos. 

Com esta compreensão, poderemos perceber que se chegamos a um momento como este, o melhor que temos a fazer, é relaxar e aceitar, e adquirirmos uma atitude firme, atenção, e com a consciência desperta de que o novo está à nossa frente e que nossa postura e atitude também deverão ser novas. Para nós, "isto não existe" em nosso catálogo de situações habituais, portanto, teremos que ter a consciência de que criaremos o novo, reinventaremos nossa vida, com os pés apoiados na base de tudo o que já vivemos até então, mas não poderemos usar nossa "vida anterior" como referência, se fizermos isso, estaremos apenas modificando o velho.

 Isto não é criar o novo. Precisaremos ter a atitude da criança, diante da novidade, da vontade de fazer e ser diferente, que confia em seus processos criativos, que acredita em possibilidades novas, mas que também tem discernimento e sabedoria para compreender que entre os processos criativos, onde teremos percepções de muitas possibilidades nunca antes sonhadas por nós e entre o momento em que tudo poderá se realizar na realidade física, existe uma distancia, um tempo de realização.
 Se tivermos pressa em realizarmos tudo aquilo que nossa mente superior e criativa nos mostrar como possibilidades, e não respeitarmos que as condições e o tempo daquilo que está sendo criado no "astral", para ser adaptado aqui, na realidade física, é diferente do nosso tempo e de nossas condições, nos perderemos novamente. 
A paciência e aceitação serão nossas aliadas. Pode parecer utópico, mas isto é fruto das limitações do Ego, que não quer que existam outras possibilidades de criação, a não ser a sua. 

Se você sentir que isto é bacana, mas inviável em sua vida, pergunte-se qual o motivo dessa resistência e esteja aberto para quando as respostas vierem a você, não as busque, mas apenas aguarde.
 Porém, se você apreciou e acredita que é possível, deseje conseguir realizar sua vida dessa maneira e pergunte-se como deverá fazer para que isso possa ocorrer. Deseje se sintonizar com essas possibilidades que existem em potencial criativo e vibracional e está à disposição de todos."

11 de maio de 2012

O Fim da Luta !

"A maioria das pessoas está num estado constante de luta consigo mesmas. Tremendamente sobrecarregados pelo passado e em constante antecipação do futuro, a maioria dos seres humanos raramente é capaz de estar plenamente presente por mais do que breves momentos. 

A tremenda abertura e intimidade necessárias para se estar plenamente presente está além da capacidade da maioria das pessoas de se sustentarem por mais de poucos momentos antes de habitualmente se contraírem de volta à sua condição familiar de separatividade e luta que tanto caracteriza a condição humana. Este constante estado de luta se manifesta como uma relação compulsiva e viciosa com o movimento do pensamento, da emoção e do tempo.

Há uma grande relutância em parar de lutar, porque, na ausência de luta, você de repente começa a perder seus limites e definições sobre quem você é. Para muitas pessoas isso faz surgir medo, já que elas experimentam a perda do seu familiar sentido de si.
 Lutar é a maneira de a personalidade-ego manter sua existência. Quando você deixa de lutar, a identificação com a personalidade começa a desmoronar e você se conscientiza de sua vacuidade e falta de limites.
A coisa mais difícil de fazer para os buscadores espirituais é parar de lutar, de esforçar-se, de procurar e buscar. Por que será?
 Porque na ausência de luta você não sabe quem você é; você perde suas fronteiras, perde a sua separatividade, perde a sua especialidade, perde o sonho que você viveu durante toda a sua vida. Por fim você perde tudo quanto a sua mente criou e desperta para quem você verdadeiramente é: a plenitude da liberdade, não limitada por quaisquer identificações, identidades ou fronteiras.

É desta liberdade de ser sem residência fixa que a maioria da gente espiritualizada está ao mesmo tempo em busca e em fuga, porque a sua natureza sem face não fornece nenhum ponto de referência fixo ao qual a personalidade possa se apoiar ou no qual possa buscar segurança.
 Enquanto permanecer identificado com a personalidade, você sempre estará em busca de segurança à exclusão da Verdade, e permanecerá em constante estado de luta.

É somente quando o seu amor e anseio pela Verdade soprepujarem a necessidade compulsiva de segurança que tem a personalidade, que você pode começar a parar de lutar e deixar-se levar pelos braços de uma revelação florescente e contínua da Verdade e Liberdade do Ser."

Adyashanti. Tradução de Darshano.

9 de maio de 2012

O Eterno Agora por Deepak Chopra...

"Toda a felicidade e realização que os seres humanos anseiam existe no momento presente. No agora, o tempo pára de existir e nós experimentamos uma presença que é toda absorvente, completamente em paz, e totalmente satisfatória.

Nada pode estar mais próximo do que o presente, no entanto, nada nos escapa mais rápido. Em um instante a nossa mente nos leva para longe em memórias do passado ou fantasias sobre o futuro. Ou nós podemos nos perceber em uma corrida contra o relógio, sentindo como se nunca existisse tempo suficiente. Nós dizemos coisas como “O tempo está voando”, “O tempo está se acabando”, ou “Nunca existem horas suficientes em um dia.”

De algum modo nós nos esquecemos que escolhemos se queremos que o tempo seja nosso inimigo ou um aliado. Nós podemos mudar de uma percepção presa ao tempo para uma percepção atemporal… para o êxtase que somente pode ser encontrado no momento presente. Se você quer ter todo o tempo do mundo, você pode treinar a si mesmo através das seguintes práticas simples:

Mergulhe na fonte da consciência. O modo mais efetivo de viver no fluxo da atemporalidade é a meditação. Conforme você medita, a sua consciência desperta dentro de si mesma. Com a prática regular da meditação, a testemunha silenciosa interior se satura e ilumina a mente, de modo que esta não olhe mais para o passado ou para o futuro em busca de realização. Ela experimenta paz e liberdade no interior de si mesma, a todo momento.

Pratique o prestar atenção. Durante o seu dia, quando notar que seus pensamentos se dispersaram, volte para onde você está. Instantaneamente você verá porque se distraiu, seja porque estava entediado, ansioso, vivendo no passado, ou antecipando o futuro. Não julge a si mesmo; simplesmente retorne sua atenção para o que está na sua frente nesse momento.

Sinta as sensações do seu corpo. Enquanto que a mente vive no passado e no futuro, o corpo vive no agora. Conectar-se aos sentimentos do seu corpo faz com que você retorne à consciência do momento presente.

Os nossos pensamentos estão sempre nos puxando para o futuro ou para o passado, para longe do presente. Porém é no momento presente que nós encontramos o Espírito, o nosso ser essencial e a força que anima toda a vida. Ao se conectar com o presente nós voltamos a nossa atenção para dentro, para longe de todo o caos e atividade, e experimentamos a nossa eterna e ilimitada natureza."
 
Autor:Deepak Chopra
Fonte:http://inconscientecoletivo.net/

5 de maio de 2012

Vazio... onde tudo começa!

"Vazio. Adorável e assustador vazio. Adorável porque há ausência de sensações ruins, de desconforto, de medo, tristeza; há leveza e tranqüilidade. Assustador, porque não estamos acostumados a isso e tudo o que é diferente e novo nos assusta;
 assustador porque há ausência de tudo, não sentimos nada... ou melhor não sentimos os mesmos sentimentos e emoções que antes experimentávamos com tanta intensidade; assustador porque, aparentemente, tudo fica sem sentido, pois antes, tudo o que desejávamos fazer, nos custava muito, nos deixava ansiosos e essa ansiedade, apesar de ruim, fazia com que nos movimentássemos, com que desejássemos, com que tivéssemos impulsos.

 Não nos importava o significado de nossos desejos, o que nos importava, inconscientemente, era termos motivações, era termos um sentido para nossa vida. Mas este sentido era proveniente do Ego e não do coração. 
Esse movimento intenso e, muitas vezes, frenético, fez com que acreditássemos que isso era vida. Sem isso, parece-nos que a vida está se esvaindo. Mas tudo era ilusão, pois não havia vida dentro dessa intensidade, somente havia movimentos altamente suicidas, pois sempre estávamos nos desafiando, nos colocando em situações de risco - não falo de riscos físicos somente, mas dos graves riscos emocionais e mentais em que tanta ansiedade e aflições nos colocava -;
 muitas vezes, nos ferimos justamente por insistirmos em prosseguir nos mesmos caminhos, incansáveis e teimosos, nunca parávamos para reconhecer que os caminhos que estávamos trilhando, guiados pelo Ego, sempre nos levavam aos mesmos resultados, geralmente insatisfatórios, frustrantes, ilusórios, decepcionantes e, o pior, muito dolorosos. 

Viver em intenso movimento e agitação interna, com o Ego sempre querendo, buscando, pensando, planejando, foi tudo o que nos foi oferecido de modelo e foi o que aceitamos como modelo. 
Portanto, dentro desse padrão, acreditamos que existimos, fora do padrão, onde há serenidade e ausência de intensidade em nossas buscas, a sensação que temos é que deixamos de existir. 
Quando entramos no vazio, principalmente no vazio que é encontrado através do autoconhecimento, é prazeroso sentir que podemos parar e descansar, mas o Ego não quer parar, ele não se conforma com isso, porque experimenta a sensação de morte e isso é assustador; então, pela não aceitação, ele luta incessantemente contra essa morte e faz de tudo para continuar em movimento. 

Nesse luta contra a nova realidade, o Ego entra em "pânico" e a sensação que podemos experimentar é literalmente de sintomas físicos de pânico, sensações de enjôo, vertigem, corpo gelado, sensação de paralisação, taquicardia e outros.
 Quanto mais lutamos contra essa sensação de perda de nossas capacidades e de controle, mais pioramos. Se isto ocorrer, devemos entrar nessas sensações e aceitarmos, nos acolhendo. Fazendo isso, logo as sensações cessarão. 

Então, se conseguimos compreender e aceitar essa dinâmica causada pelas reais mudanças internas que conquistamos que, consequentemente, nos remeteram ao vazio, e se conseguirmos aceitar essa fase de transição, mesmo com os mais horríveis desconfortos, poderemos relaxar nessa aceitação - afinal, de nada adiantará lutarmos contra algo que ESTÁ ACONTECENDO conosco - e, nesse relaxamento, poderemos nos entregar mais profundamente ao vazio. 
Sei que pode parecer ainda mais assustador pensar em nos entregarmos dessa forma, mas este pensamento é proveniente da necessidade do Ego em resistir à essa idéia.
 Devemos compreender e acolher as necessidades do Ego em lutar pela vida, em seus medos e instintos ignorantes de sobrevivência, já que ele entende que isso é morte. Mas devemos também, contar para o Ego que não há outra saída a não ser nos entregarmos ao vazio, sendo firmes com ele, assumindo o poder, nos deixando levar pelo vazio, numa entrega sem reservas. 

Devemos partir para uma meditação com essa intenção de entrega,
 assim, poderemos nos imaginar deitados confortavelmente em uma canoa, que está sendo levada pelo fluxo calmo de um rio, que está nos conduzindo suavemente aos braços do vazio... as sensações poderão ser variadas, desde extremo desconforto, até sensação de "ausência", ou de paz; e devemos aceitar e acolher todas as sensações que experimentarmos, estando presentes, atentos às nossas reações, nos acolhendo, como quem acolhe uma criança que está com medo de passar por algo que ela tem que passar.

 Assim, neste exercício, procurando zerar expectativas, sem pensarmos sobre onde isso nos levará, quando menos esperarmos, estaremos atracando no porto da segurança. Mas não será uma segurança igual à que conhecemos em nossas limitadas percepções do Ego; será uma segurança indescritível.

 Essa segurança é no sentido de que não nos importará mais saber o que tem que ser feito, saber o que vai acontecer, controlar os eventos; essa segurança faz com que simplesmente estejamos tão entregues à vida, que saberemos, com a força de nosso coração, que apesar de não termos nenhuma previsão sobre nossos próximos passos, que existe, dentro de nós, uma forte tranqüilidade e certeza de que tudo está certo e de que tudo acontecerá de acordo com o fluxo natural da vida, a partir do momento em que estamos entregues, aceitando o comando de nosso ser real, nosso Espírito. 
Neste vazio, chegamos ao nosso ponto zero, que é onde tudo se cria. Enquanto somos comandados pelo Ego, que reage aos estímulos e modelos do mundo exterior, não criamos nada, apenas copiamos, transformamos ou reformamos o que já existe. 
Assim, entregues ao vazio, que nos leva ao nosso ponto zero, estaremos conectados ao ponto do zero absoluto da Mente e do Coração de Deus. Este é o único ponto de criação verdadeiro que existe. Dessa forma, não precisaremos saber o que precisamos fazer, apenas sentiremos que temos o que fazer e que saberemos, dentro de cada momento, o que e como fazer. 

Não nos importará mais termos certeza de nossos passos, pois sentiremos um forte impulso interior que nos guiará e nos colocará na vida de forma sábia, sem ansiedade, sem racionalizações. É muito sublime viver a experiência de estarmos nesse ponto zero. 

Então, se nada em sua vida estiver fazendo sentido, se você estiver com a sensação de não saber o que está acontecendo dentro de si e se estiver se sentindo vazio, ao invés de correr disso e ficar assustado, fique feliz. E busque meios para conseguir enfrentar esse momento, com sabedoria e discernimento, para que consiga chegar às profundezas desse sublime vazio, que te levará ao seu ponto zero onde a criação é real e tudo começa"...

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