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22 de maio de 2012

O EQUILÍBRIO ENTRE O SER E O TER ...



"Vivemos em um mundo que valoriza extremamente os bens materiais. Em sua maioria, as pessoas valorizam ou não o próximo, a partir do que o outro possui e aparenta, e não pela essência de seu ser.

Em um mundo dominado por nações materialistas e ainda sem ter alcançado suficiente desenvolvimento espiritual, grande parte das pessoas dedica sua vida a acumular dinheiro e bens materiais.
Desde cedo as crianças se acostumam a ter o que querem. E passam a valorizar seus amigos por suas aparências.

O que ocorre é que, sem reservas morais suficientes, muitos se tornam verdadeiros escravos da posse material e, muitas vezes, escravizam outros para atingir seus objetivos.
Sem dúvida que as posses materiais são uma conquista sócioeconômica do ser humano, ao longo de suas inúmeras jornadas na Terra.
O desenvolvimento material das sociedades é importante, pois gera melhorias na qualidade de vida, incentiva o desenvolvimento da indústria, do comércio, das ciências, das artes.
Todas essas conquistas permitem à Humanidade superar obstáculos de sobrevivência básica e, com isso, a possibilidade de desenvolver seu lado espiritual e moral.
A conquista do ter é dever de todos. A família depende dos recursos materiais para seu desenvolvimento, bem como a sociedade.
A conquista do ter, contudo, jamais deve ser mais importante que a doser, que é a conquista dos valores morais e leva o indivíduo a elevar-se como Espírito.

O risco da posse ou da aquisição da propriedade não está no fato em si, mas da maneira como isto se dá e no que representa emocionalmente.
A aquisição de bens materiais não deve ter como base a avareza, e como objetivo a conquista de posição social passível de inveja ou de submissão de outrem.
A conquista material deve ser resultado do trabalho digno e constante, frequentemente oriundo de uma profissão baseada em estudo e preparo.

A conquista material deve prover conforto e equilíbrio àqueles que a possuem, mas jamais levar ao desequilíbrio das posses supérfluas e do modo de vida de ostentação e prazeres intermináveis.
Quem acumula bens materiais em quantidade superior àquela necessária à sua dignidade bem como de sua família, tem uma obrigação moral: dividir seus bens de uma maneira inteligente e sensata.
Obviamente que a doação àqueles que necessitam é necessária e nobre, mas a verdadeira divisão é baseada na geração de empregos e desenvolvimento.
Para ter tal lucidez é preciso que o indivíduo já tenha maior evolução espiritual a fim de que possa perceber que de nada serve uma fortuna acumulada em instituições financeiras e transformada apenas em bens de uso próprio.

É preciso ter equilíbrio, é preciso pensar no próximo, é preciso sermais do que ter.
A felicidade, na Terra, independe do que se tem, mas se constitui naquilo que o ser cultiva interiormente em termos de amor sincero, ilimitado e em simplicidade."


Redação do Momento Espírita com base no cap. 


Propriedade, do livro Jesus e o Evangelho à luz da 
psicologia profunda, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
 psicografia de Divaldo Pereira Franco,ed. Leal.


20 de julho de 2011

A caridade, a atitude e você!


  
"Você tem observado os quadros do mundo e tem sentido o coração apertado, mais de uma vez.Você assiste, pela TV, as cenas de crianças morrendo de fome, de doentes em corredores de hospitais perecendo por falta de assistência.“É o caos”, pensa você. E espera que o governo tome providências. Que as autoridades se movimentem.

Entretanto, não se demore na posição de comentarista.Pense no que você pode fazer.Não diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha do bem ao próximo.Pensemos juntos.Se você renunciar a um refrigerante em cada cinco, segundo os seus hábitos, poderá destinar a quantia, ao final de um mês a um hospital.A sua renúncia equivalerá a uma medicação para um doente.

Se você renunciar ao cinema uma vez em cada cinco, endereçando o valor economizado a uma creche, ao término de algumas semanas a instituição contará com mais leite em favor daquelas crianças.

Se você renunciar à compra de uma revista em cada cinco que costuma adquirir, ao término de duas ou três semanas, o valor poderá ser destinado a uma instituição que acolha idosos.O dinheiro poderá servir, quem sabe, para comprar uns docinhos extras, pequenas guloseimas que eles ainda apreciam.

Se você economizar as peças de vestuário, guardando a importância equivalente a uma delas em cada cinco, ao final de um ano você disporá de recursos suficientes para vestir alguém que a nudez ameaça.

Se você deixar de ir ao restaurante uma vez em cada cinco que costume ir, ao final de algumas semanas, poderá encaminhar o valor economizado a um albergue para alimentar quem se encontra distante do próprio lar.

Se você economizar o equivalente à aquisição de um novo calçado, a cada cinco, poderá endereçar o valor para uma instituição que lute com dificuldades para pagar a conta da energia elétrica, da água ou do supermercado.

Não espere, portanto, pelas decisões do governo. Ou que pessoas mais abonadas do que você realizem aquilo que você pode realizar.Será uma gota no oceano, dirá você.


 Mas não esqueça que o oceano é feito de gotas d’água e que o rio começa com um filete na fenda da montanha.Não espere pela bondade dos outros.

Lembre-se daquela que você mesmo pode fazer.É possível que você diga que tem direito ao supérfluo, porque luta e trabalha para isso. E tem razão. Mas pense naqueles a quem falta o necessário.


Você pode afirmar que está contribuindo com a indústria do refrigerante, a mídia escrita, as empresas da moda e os restaurantes.Porque todos são fonte de trabalho para muitas pessoas. É verdade. Mas o que você economizar, destinando a outrem, continuará movimentando a indústria e o comércio.

E estará diminuindo dores, mitigando a fome, protegendo corpos, enriquecendo um pouco a mesa de alguém que já abandonou os sonhos há muito tempo...Não contestamos seu direito de decidir a forma de empregar os seus recursos amoedados.

A vontade é atributo do espírito. É dádiva de Deus para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.O nosso lembrete é somente uma sugestão para aqueles que acreditam na força da caridade.E essa caridade só terá realmente valor se houver algum laço entre a caridade e você.
***
Caridade é bênção sublime a se desdobrar em socorro silencioso.
É uma escada de luz onde o próximo é o degrau evolutivo que permite a ascensão e o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa.

A caridade – vida da alma – é a mais alta conquista que o homem poderá colocar como meta para si mesmo."

Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. 57 do livro O Espírito da verdade, de Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

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