"Você tem observado os quadros do mundo e tem sentido o coração apertado, mais de uma vez.Você assiste, pela TV, as cenas de crianças morrendo de fome, de doentes em corredores de hospitais perecendo por falta de assistência.“É o caos”, pensa você. E espera que o governo tome providências. Que as autoridades se movimentem.
Entretanto, não se demore na posição de comentarista.Pense no que você pode fazer.Não diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha do bem ao próximo.Pensemos juntos.Se você renunciar a um refrigerante em cada cinco, segundo os seus hábitos, poderá destinar a quantia, ao final de um mês a um hospital.A sua renúncia equivalerá a uma medicação para um doente.
Se você economizar as peças de vestuário, guardando a importância equivalente a uma delas em cada cinco, ao final de um ano você disporá de recursos suficientes para vestir alguém que a nudez ameaça.
Se você deixar de ir ao restaurante uma vez em cada cinco que costume ir, ao final de algumas semanas, poderá encaminhar o valor economizado a um albergue para alimentar quem se encontra distante do próprio lar.
Mas não esqueça que o oceano é feito de gotas d’água e que o rio começa com um filete na fenda da montanha.Não espere pela bondade dos outros.
Você pode afirmar que está contribuindo com a indústria do refrigerante, a mídia escrita, as empresas da moda e os restaurantes.Porque todos são fonte de trabalho para muitas pessoas. É verdade. Mas o que você economizar, destinando a outrem, continuará movimentando a indústria e o comércio.
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Caridade é bênção sublime a se desdobrar em socorro silencioso.
É uma escada de luz onde o próximo é o degrau evolutivo que permite a ascensão e o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. 57 do livro O Espírito da verdade, de Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.