27 de agosto de 2016

O novo homem por Osho


"O novo homem incorpora uma imagem mutante mais viável de homem, uma nova forma de estar no cosmos, uma forma qualitativamente diferente de perceber e experienciar a realidade.

Por isso, por favor, não chorem a morte do velho homem. Regozijemo-nos pelo fato do velho estar morrendo, da noite estar morrendo e do amanhecer surgir no horizonte.

Estou satisfeito, totalmente satisfeito, que o homem tradicional esteja desaparecendo – que as velhas igrejas estejam se tornando ruínas, que os velhos templos estão desertos. Estou imensamente satisfeito por a velha moralidade estar em queda livre direto ao chão.

Esta é uma grande crise. Se aceitarmos o desafio, esta é uma oportunidade para criar o novo. Nunca estivemos tão maduros no passado. Vivemos numa das mais belas épocas – porque o velho está desaparecendo, ou já desapareceu, e um caos criou-se. E só do caos aparecem as grandes estrelas.

Temos a oportunidade de criarmos um cosmos novamente. Esta é uma oportunidade que raramente surge – muito rara. Somos uns felizardos por estarmos vivos nesta altura crítica. Usemos a oportunidade para criar o novo homem. E para criar o novo homem, tens de começar por ti.

O novo homem será um místico, um poeta, um cientista, tudo junto. Ele não olhará para a vida através de divisões podres. Ele será um místico, porque ele sentirá a Presença de Deus. Ele será um poeta, porque ele celebrará a Presença de Deus. Ele será um cientista, porque ele pesquisará a Presença de Deus, cientificamente.

Quando o homem for estas três vertentes juntas, o homem será total.
Este é o meu conceito de homem sagrado.

O velho homem era reprimido, agressivo.
O velho homem era obrigado a ser agressivo porque a repressão sempre trás agressão.

O novo homem será espontâneo, criativo.

O velho homem viveu através de ideologias.
O novo homem não viverá através de ideologias, nem através de moralidades, mas através da consciência."


Osho em Eu sou a porta

19 de agosto de 2016

O Sonho do "deveria ser" por Jeff Foster


"Você recebe uma notícia inesperada. 
Você percebe uma sensação de vazio no estômago. 
A mente projeta todos os tipos de imagens sobre como a vida poderia ou deveria ter sido. Parece que a vida deu errado, como um sonho que está morrendo, como algo que era seu e foi perdido. 

Não é justo! Você se concentrar no que está faltando, o que não está aqui, o que foi embora, o que vai nunca mais voltar. 
Você não se sente mais em casa neste momento. 
Você se sente desconectado; você precisa de alguma circunstância externa mude para que você possa ficar em paz novamente.
Mas espere. 
Nada morreu, exceto um sonho de como ela foi, como 'deveria ser'. 
Mas não ia ser assim. Agora não. 

O Agora é dessa maneira, não daquela. Talvez nada tenha dado errado no universo afinal, e este momento não é um erro, não um inimigo a ser temido ou rejeitado, mas um amigo, o momento atual como ele é está aqui para ser homenageado e ser abraçado.

Quando o foco é sobre o que está faltando, o que se passou, o que está perdido, nos sentimos perdidos, saudoso, sem chão, separados da fonte, divididos contra nós mesmos, e uma casa dividida contra si mesma não pode se manter. 

A história interminável de falta começa com resistência do momento presente.

Quando o foco é sobre o que ainda está aqui, e que nunca se foi, e que está sempre aqui, quando nos lembramos de quem realmente somos, a própria presença, sabemos que nada de fundamental foi perdido. 

Nos sentimos alinhados novamente, de volta para casa, mesmo no meio de uma notícia devastadora. 

Talvez a notícia não foi um erro afinal. 
Talvez fosse mais um convite para alinhar, a virar-se para o momento, respirar profundamente, e para lembrar quem somos, o que nunca é perdido, nunca ausente, nunca verdadeiramente esquecido, e nunca está longe. 

Ele é a nossa paz, a nossa alegria e a nossa força inabalável, nossa árvore profundamente enraizada em uma violenta tempestade, silenciosa e imutável. E essa é a melhor notícia de todas."

Jeff Foster

4 de agosto de 2016

Dez mandamentos para o trabalho espiritual...


"Não se desconectar da matéria. O excesso de espiritualismo pode criar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal e material de uma pessoa. A matéria é tão importante quanto o espírito; ambos são matizes, graus da mesma manifestação. Nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro.
ANTÍDOTO: EQUILÍBRIO.

Não despertar os poderes antes da consciência. Os poderes estão a serviço da consciência. Não é preciso buscá-los; quando chega o momento, eles surgem naturalmente. Buscar o poder antes do saber é inverter a ordem natural do processo. Para que sirvam a consciência, os poderes devem ser doados a partir de algo além de nossa vontade.
ANTÍDOTO: EQÜANIMIDADE.

Não fixar-se em pessoas em vez de em suas informações. Você não monta uma casa em um túnel. Ele é só um meio para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta à infância psicólogica. Em um processo de iniciação ou terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como uma fase a superar, e não como um estado onde parar.
ANTÍDOTOS: DISCERNIMENTO E MODERAÇÃO.

Não sentir excesso de autoconfiança. Quem se crê autosuficiente é uma presa fácil para os agentes do engano e não raro se vê envolvido por eles. Quem crê demais na própria capacidade está fadado a equivocar-se.
ANTÍDOTO: DESCONFIAR DE SI MESMO.

Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria linha de trabalho é superior às demais. Essa superioridade é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a onipresença da consciência em todos os seres e caminhos. Essa postura desconecta uma pessoa das autênticas correntes da consciência amplificada, e é o ponto de partida para a via negra.
ANTÍDOTO: EQÜIDADE.

Não deixar-se levar por impulsos messiânicos. A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal. Sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança. Essa fobia paranóica rompe com os canais de conexão com o mestre interior, bloqueia o processo de autoconhecimento e lança a espiritualidade numa espiral involuta, além de inibir o direito ao “livre-a
ANTÍDOTO: CONFIANÇA NA EXISTÊNCIA.

Não tomar medidas inconseqüentes. O entusiasmo pode levar uma pessoa a romper com seu círculo profissional e familiar sem necessidade. Com o “fluir” ou o “fechar os olhos e saltar” — axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais —, os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os recém-chegados a se arrebentarem logo na largada.
ANTÍDOTO: RESPONSABILIDADE SERENA.

Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa pode-se tornar intolerante. Ela tem a tentação de impor sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais. Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas, ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
ANTÍDOTO: TOLERÂNCIA E RELAXAMENTO.

Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude, pode-se passar uma vida inteira andando em círculos, enquanto se faz passar por um sábio.
ANTÍDOTO: CONCENTRAÇÃO.

Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais servem de álibis ou justificativas convincentes para os piores atavismos. Usar essas informações para fins muito particulares é um crime. Ninguém profana impunemente o que pertence a todos.
ANTÍDOTO: RETIDÃO E INTEGRIDADE.

Equilíbrio, eqüanimidade, discernimento e moderação, eqüidade, tolerância e relaxamento, confiança na existência, responsabilidade serena, desconfiança de si mesmo, concentração, retidão e integridade são a grande proteção daquele que se aventura pelo mundo espiritual e esotérico.

Por outro lado, quem se assegura dessas qualidades pode fazer o que quiser nesse campo que estará sempre num bom caminho."d.a



Fonte:
https://omundodegaya.wordpress.com/2016/08/03/dez-mandamentos-para-o-trabalho-espiritual/

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