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19 de agosto de 2016

O Sonho do "deveria ser" por Jeff Foster


"Você recebe uma notícia inesperada. 
Você percebe uma sensação de vazio no estômago. 
A mente projeta todos os tipos de imagens sobre como a vida poderia ou deveria ter sido. Parece que a vida deu errado, como um sonho que está morrendo, como algo que era seu e foi perdido. 

Não é justo! Você se concentrar no que está faltando, o que não está aqui, o que foi embora, o que vai nunca mais voltar. 
Você não se sente mais em casa neste momento. 
Você se sente desconectado; você precisa de alguma circunstância externa mude para que você possa ficar em paz novamente.
Mas espere. 
Nada morreu, exceto um sonho de como ela foi, como 'deveria ser'. 
Mas não ia ser assim. Agora não. 

O Agora é dessa maneira, não daquela. Talvez nada tenha dado errado no universo afinal, e este momento não é um erro, não um inimigo a ser temido ou rejeitado, mas um amigo, o momento atual como ele é está aqui para ser homenageado e ser abraçado.

Quando o foco é sobre o que está faltando, o que se passou, o que está perdido, nos sentimos perdidos, saudoso, sem chão, separados da fonte, divididos contra nós mesmos, e uma casa dividida contra si mesma não pode se manter. 

A história interminável de falta começa com resistência do momento presente.

Quando o foco é sobre o que ainda está aqui, e que nunca se foi, e que está sempre aqui, quando nos lembramos de quem realmente somos, a própria presença, sabemos que nada de fundamental foi perdido. 

Nos sentimos alinhados novamente, de volta para casa, mesmo no meio de uma notícia devastadora. 

Talvez a notícia não foi um erro afinal. 
Talvez fosse mais um convite para alinhar, a virar-se para o momento, respirar profundamente, e para lembrar quem somos, o que nunca é perdido, nunca ausente, nunca verdadeiramente esquecido, e nunca está longe. 

Ele é a nossa paz, a nossa alegria e a nossa força inabalável, nossa árvore profundamente enraizada em uma violenta tempestade, silenciosa e imutável. E essa é a melhor notícia de todas."

Jeff Foster

2 de fevereiro de 2015

O poder do foco, por Isha...

"Nós realmente não temos ideia do quão poderosos somos. Temos a tendência de nos ver pequenos em um mundo enorme, fazendo todo o possível para influenciar as marés que estão entre nós e nossa realização. Mas há uma verdade que pode mudar essa percepção, deletar em nós o sentimento de vítimas para atingir a verdadeira liberdade: naquilo que você focar cresce.

Nosso foco cria a nossa realidade. Se nos concentrarmos no que está errado em nossas vidas e nossos mundos, o que vemos?
 O que há de errado! Mas se nos concentrarmos nas coisas que amamos, as coisas que nos inspiram e nos enchem de alegria, começamos a ver a beleza que antes estávamos tão cegos para ver. 

Você pode transformar sua experiência de vida em um instante, apenas optando em focar para dentro.
 Basta colocar a sua atenção profundamente para dentro de si, em vez de ficar preso nos dramas e preocupações do mundo que o rodeia, você pode quebrar os padrões que você teve ao longo da vida, de descontentamento e preocupação.

Então, se é tão simples, por que não o fazemos? Eu sei porquê: porque não queremos. Não queremos ser felizes, preferimos lutar por aquilo que achamos que deve ser corrigido. Não nos rendemos, queremos ganhar. Não queremos aceitar a nossa realidade, queremos perseguir nossas ideias sobre como as coisas deveriam ser, em vez de aceitá-los como elas são. Por quê? Porque estamos convencidos de que sabemos melhor do que ninguém como deveriam ser as nossas vidas. 

A verdade é que a nossa ideia do mundo perfeito foi moldada pelas opiniões de muitos, pelos medos e inseguranças causadas por muitas experiências de vida, por isso não é realmente a nossa ideia em absoluto.

As crianças não fazem isso. Elas abraçam o que elas têm, sem dúvida. Quando eu morava no litoral colombiano, os meninos locais costumavam jogar futebol com os pés descalços, com cocos. Eles não estavam lá fora, desanimados, pensando: "Se tivesse sapatos esportivos Nike, eu poderia jogar muito melhor". "Se tivéssemos uma bola de verdade, em vez do coco!" Eles não pensam assim, divertem-se demais apreciando o que têm do jeito que é.

Eu não nego a importância de trabalhar por um mundo melhor. Admiro qualquer atividade que ajude a unir a humanidade e melhorar a qualidade de vida no planeta. Mas se nos concentrarmos no que está errado, mesmo com a intenção de corrigir isso, estamos perpetuando descontentamento e insatisfação. 
Vamos nos concentrar no que temos conseguido, no mundo incrível e maravilhoso em que vivemos e as pessoas apaixonadas e inspiradas que estão dando o seu melhor para a humanidade a cada dia. Vamos nos concentrar no que podemos dar, nas maneiras pelas quais nós possamos trazer mais alegria e satisfação para a vida. Vamos nos concentrar em estar totalmente presentes, em nos conhecer, aceitar-nos e nos abraçar a nós mesmos. Então, naturalmente, estaremos compartilhando esse amor com aqueles que nos rodeiam.

No que você está focando agora? Nas frustrações do passado ou nas preocupações do futuro? Por que você não tenta, só por hoje, concentrar-se em aproveitar cada momento? Em dar o seu melhor em cada situação que se lhe apresenta?

Experimente. Descubra o poder do foco e, assim fazendo, assuma a responsabilidade de sua própria felicidade."

Isha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=38788

19 de fevereiro de 2014

Por que eu sofro pelos outros: por Aruanan Alex Possato [excelente artigo !]


"Tive uma família bem complicada. Abandono, doenças psiquiátricas, alcoolismo, separações, idas e vindas, traições. Tudo isso passou pelos meus olhos e ouvidos de criança, embora eu não me sentisse profundamente atingido pelos problemas. 
Tirando uma ou outra vez, fisicamente eu não era atingido, e emocionalmente eu sempre considerei que possuía uma força descomunal me protegendo e orientando. Na verdade, eu achava que todos os acontecimentos eram como provas para a minha evolução e por eu ter o equilíbrio, a paciência e o bom-senso, deveria ser o redentor daquela situação.

Cresci. Ainda na adolescência, buscando explicações racionais para a questão de haver pessoas com tantos problemas e outras com pouquíssimos ou nenhum, busquei na espiritualidade um conhecimento que me aliviasse a alma. Embora eu não tivesse a menor noção, estava já instalada na minha mente a crença de que pessoas mais evoluídas amparam o sofrimento das menos evoluídas e ficam no aguardo de uma vida melhor, num futuro incerto.

Esta ideia começou a ser gravada através das palavras e comportamento da minha avó, que foi quem me educou durante toda a infância e início da adolescência. Ela não se permitia um momento de prazer, de curtir a vida, e procurava encontrar problemas no comportamento de todos.
 Se não houvessem problemas imediatos, ela fazia tanta força mental que “somatizava” em seu corpo dores, doenças, etc. Minha avó era uma pessoa boa em termos católicos, cheia de princípios e moralismos.
 Exatamente por isso, ela não vivia em busca do prazer e da felicidade, e tinha plena convicção de que a vida era para ser sofrida, e não vivida. 

Sem perceber, eu carreguei a mesma ideia: sofrer pelos outros traria a minha redenção! Bem egoísta esta ideia: eu me colocava como alguém que era melhor que o outro e que saberia as soluções para o sofrimento deles!
 Esta ideia macabra de que o sofrimento purifica a alma é simplesmente uma indução continuamente lançada pelas pessoas que estão em posição de comando: governo, religiões, instituições, mídia. A mente humana desconhece o certo ou o errado.

A neurolinguística, estudando o funcionamento da mente e o porquê das atitudes e comportamentos humanos, percebeu que a mente humana é uma espécie de gravador que registra frases, sensações, emoções, associa tudo e processa um resultado. 
Para a mente não existe o certo ou o errado. Ela grava conceitos transmitidos pelos outros e aceita-os como verdade. Por exemplo, o mesmo nazista que achava certo matar judeus, salvava crianças e idosos em bombardeios.
 O mesmo judeu que condena veementemente o holocausto, segrega e agride palestinos.
 A mesma pessoa que quer absoluta liberdade para si, prende os filhos dentro de casa dizendo que é amor. Tudo isto é absolutamente normal, e ocorre com todo mundo.

A mente grava pela repetição e se houver emoção envolvida na gravação, ela cria uma gravação muito difícil de ser apagada.

- Você não sabe como eu estou dando duro para sustentar esta casa! Você não valoriza nada!
- Você não percebe como ele está com problema? Eu tenho que ajudá-lo!
- Você não tem coração! Não pensa em ninguém!

Esse tipo de frases, faladas com emoção, “grudam” na mente e somos induzidos a acreditar nelas. Não existe raciocínio neste caso, não existe certo ou errado: a mente irá repetir o conceito sem pensar se é verdade ou não. Ela simplesmente escolherá “um lado”!

Existe algo que causa maior emoção que o aparente sofrimento dos outros?
 O que as campanhas contra a fome mostram, para motivar a doação? O que as campanhas anti-tabagismo mostram?
 O que os programas que dizem ser contra a violência mostram?

Sofrimento, sofrimento! Mas onde está, especificamente, este sofrimento? Quem é que vê o outro sofrendo? Como funciona este processo de reconhecer o sofrimento? Sofremos o nosso sofrimento interior.

Depois de um tempo – bem longo, diga-se de passagem - entendi que não havia nenhum sofrimento na minha família. Havia problemas, sim, alguns até bem graves, mas o sofrimento era o meu sofrimento interior!

Você lembra, leitor, quando eu disse que queria resgatar os problemas da minha família? Pois é, neste momento assumi para mim mesmo que eu tinha que sofrer. Foi a “ordem” que eu dei a mim mesmo. E o pior: não coloquei prazo para este tal do resgate! Seria infinito, se eu não percebesse isso a tempo.

Neurologicamente falando, a gente só reconhece alguma coisa fora se existe um conceito gravado dentro.
 Eu só posso ver o sofrimento fora se eu tenho dentro de mim a ideia e a emoção de sofrimento. É por isso que existem pessoas que vivem em condições extremamente precárias, mas estão felizes, tranquilas, em paz com elas mesmas – elas escolheram dentro delas viver a emoção da alegria. Enquanto, por outro lado, existem pessoas como a minha avó (e eu, até tempos atrás) que estavam bem, mas cultivavam a ideia de que é necessário sofrer!

Alegria e sofrimento estão dentro de nós. Todos têm quantidade farta dessas “idéias e emoções”. Alegria e sofrimento não têm realidade, não têm vida própria, não são seres. Alegria ou sofrimento só pode surgir quando a mente humana realiza um único e decisivo ato. Focar!

É isso! O foco! Nossa mente funciona como um farol em noite escura, buscando identificar silhuetas. Se eu encontrar uma silhueta de “sofrimento” e não tirar mais o foco dela, é isso que se manifestará na minha vida. Que tal focar, então, a alegria somente? Experimente! 



Autor: Aruanan Alex Possato

2 de novembro de 2012

O Medo de se expor por Catia Bazzan

"Uma das maiores dificuldades que o ser humano tem é a de demonstrar quem ele realmente é e de expressar seus sentimentos. O receio de ser mal interpretado e da incompreensão é algo que nos impede de assumirmos para o mundo aquilo que realmente gostaríamos de ser.
Só que, na verdade, não percebemos que é do desconhecido que nós temos medo. Ora se não nos conhecemos, se não compreendemos quem habita este corpo físico, como poderemos demonstrar quem somos para as pessoas e para o mundo?

Tomar atitudes, resolver as coisas, enfrentar as adversidades da vida, dizer para o outro o que sentimos, é algo que precisaremos fazer algum dia, com ajuda ou sozinhos, não importa. O importante é que em algum momento teremos que assumir nossas vontades. Porque se não fizermos isso, adoeceremos. E a dor virá como um sinal de alerta. Como não ouvimos o nosso coração e não prestamos atenção na nossa essência divina, com o tempo nos sentiremos descontentes e sofreremos por reprimir nossos desejos mais íntimos.
Por isso, a primeira coisa que precisamos fazer para enfrentar o medo é assumir que o temos. Reconhecer nossos limites, tendo consciência de que essas barreiras precisam ser vencidas e que elas não podem ficar escondidas. Isto porque é comum não reconhecermos nossos limites para poder superar, ir além. Mas como poderemos avançar sem vencer esta dificuldade? É provável que mais adiante, nós tenhamos desafios iguais ou parecidos que se apresentarão para nos testar. Caso o medo permaneça nos consumindo, a dificuldade se apresentará novamente. E assim sucessivamente. Até nós aprendermos.

Depois de identificarmos que algo nos apavora, é necessário refletir profundamente o que nos amedronta realmente, perguntando-nos: do que temos medo? Quando identificamos claramente o que nos impede de avançarmos, fica mais fácil de vencer essas dificuldades e principalmente mudar a sintonia negativa.
E nessa busca pela compreensão do que sentimos, nós vamos descobrindo mais e mais tudo o que guardamos dentro de nós. Além de proporcionar autoconhecimento, algo que nos liberta do medo e nos traz mais coragem, segurança e confiança nas nossas decisões e, consequentemente, no nosso modo de agir.

Hoje em dia, nós ficamos sintonizados no medo de várias formas, especialmente através dos noticiários, os quais nos mostra um mundo injusto, uma política corrupta, a criminalidade, a violência... Tudo isto reforça nossa sintonia negativa, pois nos faz acreditar que tudo é ruim.
Enfim, o que ocorre é que isto tira o nosso poder pessoal. E este poder é o responsável por alimentar uma força interna que nos move em direção aos nossos objetivos. E esta força é capaz de sustentar a certeza de que as coisas podem dar certo.

E mais, a maioria dos indivíduos nem sabem que tudo o que a mídia nos transmite é uma minoria. Talvez um por cento do que ela transmita realmente acontece no mundo. Só que infelizmente as pessoas se prendem mais as tragédias. Para a maioria de nós, por causa da sintonia negativa, não é muito interessante ver bons acontecimentos. Infelizmente, coisas boas não prendem as pessoas na frente da televisão. Deste modo, esta ideia de que temos inúmeros motivos para ter medo é incutido em nós, sem nem mesmo percebermos.
Para os grandes líderes do mundo é conveniente que nós tenhamos medo não expondo, assim, nossas ideias. Imaginemos se as pessoas se rebelassem contra o governo, por exemplo. Isso geraria uma bagunça tremenda. Por isso, é muito melhor prender-nos pelo pânico de que se nós não formos iguais a todos, seremos excluídos. Porque o medo de sermos excluídos nos apavora. E é por isso que continuamos na mesma vidinha de sempre, reprimindo nossas vontades.
Então, para deixar de sentir medo, precisamos, primeiramente, romper com o que ouvimos e lemos e que nos amedronta. Depois, observar o que realmente nos causa tal sentimento, para sairmos desta sintonia. Essas atitudes acarretarão grandes mudanças, que se tornarão grandes aliadas.

Após mudar o hábito, podemos começar a mudar o pensamento. Ao invés de sofrer por achar que não é possível resolver tal coisa, podemos trocar por “eu consigo, eu posso”. Pelo menos mentalmente. E isto já é meio caminho andando para chegar ao objetivo. Todavia, este precisa ser um compromisso. Todas as vezes que vier um pensamento negativo, temos que mudar o foco.
A partir disto é provável que novas oportunidades surjam para nos testar. O universo vai vibrar naquilo que pedimos. Então precisamos nos preparar, tendo certeza de que queremos deixar de sermos vítimas do medo.
E por fim, para expor o que sentimos e o que somos, podemos primeiro exercitar escrevendo, para aos poucos criar coragem, enfrentar e agir."

Cátia Bazzan

24 de julho de 2011

O poder do foco!

 
"O tamanho da força em realizar um sonho, estrategicamente, está no foco. O foco em um objetivo, sonho, empreendimento ou ideia é que vai traçar o caminho para se chegar ao que deseja, não importa se vai ser o caminho mais curto ou longo. O foco é a certeza de acertar no alvo.

Será inútil todo o seu estudo de vida, toda a sua formação acadêmica, se não tiver foco, tudo será em vão, tempo desperdiçado e dinheiro mal investido. O individuo mais humilde, quando tem foco, realiza seu objetivo, independentemente do seu tamanho.

Ficar atirando para todos os lados, como se estivesse fazendo o jogo da sorte é inútil, o desgaste de energia é maior e não se chega a nenhum objetivo desejado, a não ser ter o sentimento de fracasso.

Observa-se que as massas são os maiores reféns da situação que vivem, pelos desejos imediatistas de alcançar seus sonhos, e acabam atirando por todos os lados, na tentativa de realizar qualquer coisa, esquecendo-se até do que sonhava, para realizar qualquer coisa que alcance sucesso financeiro, na tentativa de tirar leite de pedra.



 As massas perdem a qualidade de vida no desespero pela sobrevivência, corrompem a sua sanidade física e mental pelo ser e ter para se destacar no mundo do sistema. Sem foco, perderam o alvo e o caminho do sucesso verdadeiro.


Tenha foco, use o poder que o foco tem para o alcance dos seus objetivos. Ter foco não é ter atitudes imediatistas, não é se empolgar com ideias relâmpagos e propostas vagas. Seja determinado e entenda que é melhor fazer uma só coisa, muito bem.

Não se conhece, na história da humanidade, nenhum grande líder ou gênio que chegou ao topo atirando aleatoriamente por todos os lados. 



Mahatma Gandhi, suportou muitas perseguições para alcançar independência da Índia; Jesus Cristo teve foco na evangelização e salvação da humanidade, mesmo sabendo que ia ser crucificado, não saiu do seu foco, e trouxe-nos a salvação; Winston Churchill teve foco na busca de aliados para derrotar o nazismo, na segunda guerra mundial; ex-presidente Luiz Inácio Lula, depois de muitas derrotas eleitorais, chegou à presidência do Brasil. Todos eles foram homens comuns e chegaram ao topo do sucesso passando por muito desafio.

Eis o Poder do Foco! Seja determinado e busque o seu."

Por: Waldecy E. M. Esteves

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