30 de outubro de 2010

O mau uso político da religiosidade popular - Leonardo Boff

"A religiosidade popular está hoje em alta, pois foi um dos eixos fundamentais da campanha eleitoral, especialmente em sua vertente fundamentalista. Foi induzida pela oposição e por uma ala conservadora de bispos de São Paulo, à revelia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acolitada depois por pastores evangélicos. Sem projeto político alternativo, Serra descobriu que podia chegar ao povo, apelando para temas emocionais que afetam à sensível alma popular, como o aborto e a união civil de homossexuais, temas que exigem ampla discussão na sociedade, fora da corrida eleitoral.
 
Política feita nesta base é sempre ruim porque faz esquecer o principal: o Brasil e seu povo, além de suscitar ódios e difamações que vão contra a natureza da própria religião e não pertencem à tradição brasileira. Historicamente a religiosidade popular sofreu todo tipo de interpretação: como forma decadente do cristianismo oficial; os filhos da primeira ilustração (Voltaire e outros) a viam como reminiscência anacrônica de uma visão mágica do mundo; os filhos da segunda ilustração (Marx e companhia) a consideravam como falsa consciência, ópio endormecedor e grito ineficaz do oprimido; neodarwinistas como Dawkins a lêem como um mal para a humanidade a ser extirpado.
 
Estas leituras são canhestras, pois não fazem justiça ao fenômeno religioso em si mesmo. O correto é tomar a religiosidade por aquilo que ela é: como vivência concreta da religião na sua expressão popular. Toda religião significa a roupagem sócio-cultural de uma fé, de um encontro com Deus. No interior da religião se articulam os grandes temas que movem as buscas humanas: que sentido tem a vida, a dor, a morte e o que podemos esperar depois desta cansada existência. Fala do destino das pessoas que depende dos comportamentos vividos neste mundo.

Seu objetivo é evocar, alimentar e animar a chama sagrada do espírito que arde dentro das pessoas através do amor, da compaixão, do perdão e da escuta do grito do oprimido. E não deixa de fora a questão do sentido terminal do universo. Portanto, não é pouca coisa que está em jogo com a religião e a religiosidade. Ela existe em razão destas dimensões. Um uso que não respeite esta sua natureza, significa manipulação desrespeitosa e secularista, como ocorreu nas atuais eleições.

Não obstante tudo isso, importa tomar em conta as instituições religiosas que possuem poder e um peso social que desborda do campo religioso. Este peso pode ser instrumentalizado em diferentes direções: para evitar a discussão de temas fortes como a injustiça social e a necessidade de políticas públicas orientadas para quem mais precisa e outros temas relevantes.

É nesse campo que se verifica a disputa pela força do capital religioso. E ela ocorreu de forma feroz nestas eleições. Curiosamente o candidato da oposição, se transformou num pastor ao fazer publicar num jornal que eu vi: "Jesus é verdade e justiça", com a assinatura de próprio punho, como se não nos bastassem os Evangelistas para nos garantirem esta verdade. O sentido é insinuar que Jesus está do lado do candidato, enquanto o outro é satanizado e feito vítima de ódio e rejeição. Eis uma forma sutil de manipulação religiosa.

Um católico fervoroso me escreveu que queria "me retalhar em mil pedaços, queimá-los, jogá-los no fundo do poço e enviar a minha alma para os quintos dos infernos". Tudo isso em nome daquele que mandou que amássemos até os inimigos. O povo brasileiro não pensa assim porque é tolerante e respeitador das diferenças e porque crê que no caminho para Deus podemos sempre somar e nos dar as mãos.
Só não desnatura a religiosidade aquela prática que potencia a capacidade de amor, que nos ajuda na autocontenção da dimensão de sombras, nos desperta para os melhores caminhos que realizam a justiça para todos, garante os direitos dos pobres e nos torna não apenas mais religiosos, mas fundamentalmente mais humanos. A quem ajuda a difamação e a mentira? Deus as abomina."

Autor: Leonardo Boff
Fonte:http://www.adital.org.br/site/index.asp?lang=PT

23 de outubro de 2010

O Caminho da Vida - Charles Chaplin

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
 Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

Autor: Charles Chaplin "O Último discurso", do filme O Grande Ditador
Fonte:http://www.orizamartins.com/chaplin-caminho1.html

21 de outubro de 2010

A força curativa da ecologia interior - Leonardo Boff

 "Em tempos de crise como o nosso, procuramos fontes de inspiração lá onde estiverem. Uma delas é a ecologia interior. Para avaliar sua relevância precisamos  conscientizar o fato de que nossa relação para com a Terra, pelo menos nos últimos séculos, está baseada em falsas premissas éticas e espirituais: antropocentrismo, negação do valo intrínseco de cada ser, dominação da Terra, depredação de seus recursos. Tais premissas produziram o atual estado doentio da Terra que repercute na psiqué  humana.
 
Assim como existe uma ecologia exterior, existe também ecologia interior feita de solidariedade, sentimento de re-ligação com o todo, cuidado e amorização. Ambas as ecologias estão ligadas umbilicalmente. É o que se chama de psicologia ambiental ou, na expressão de E. Wilson, de biofilia. Sua base não é só antropológica mas também cosmológica. Pois o próprio universo, segundo renomados astrofísicos como Brian Swimme entre outros, teria uma profundidade espiritual. Ele não é feito do conjunto dos objetos mas da teia de relações entre eles, fazendo-os sujeitos que trocam entre si informações e se enriquecem.
 
A partir da ecologia interior, a Terra, o sol, a lua, as árvores, as montanhas e os animais não estão apenas ai fora, mas vivem em nós como figuras e símbolos carregados de emoção. As experiências benfazejas ou traumáticas que tivermos feito com estas realidades deixaram marcas profundas na psiqué. Isso explica a aversão a algum ser ou afinidade com outro.
 
Tais símbolos fundam uma verdadeira arqueologia interior, cujo código de decifração constituíu uma das grandes conquistas intelectuais do século XX com Freud, Jung, Adler, Lacan, Hillmann e outros. No mais profundo, consoante C.G. Jung, brilha o arquétipo da Imago Dei, do Absoluto.  Ninguém melhor que Viktor Frankl trabalhou esta dimensão que ele chama de inconsciente espiritual e os modernos de mystical mind ou ponto Deus no cérebro. Esse inconsciente espiritual, em último termo, é expressão da própria espiritualidade da Terra e do universo que irrompe através de nós porque somos a parte consciente do universo e da Terra.
 
É essa profundidade espiritual que nos faz entender, por exemplo, esta exemplar atitude ecológica dos indígenas Sioux dos EUA. Eles se deleitam, em algumas festas rituais, com certo tipo de feijão. Este cresce fundo no solo e é de difícil  coleta.  Que fazem os Sioux? Aproveitam-se então dos estoques que uma espécie de rato das pradarias da região faz para seu consumo no inverno. Sem essa reserva correriam  sério risco de morrer de fome. Ao tomar seus feijões, os indígenas Sioux têm clara consciência de que estão rompendo a solidariedade com o irmão rato e que o estão roubando.  Por isso, fazem comovente oração: "Tu, ratinho, que és sagrado, tenha misericórdia de mim. Tu és, sim, fraco, mas forte suficiente para fazeres o teu trabalho, pois forças sagradas se comunicam contigo. Tu és também sábio, pois a sabedoria das forças sagradas sempre te acompanham. Que eu possa ser também sábio em meu coração para que esta vida sombria e confusa seja transformada em permanente luz". E como sinal de solidariedade, ao retirar o feijão, deixam em seu lugar porções  de toucinho e de milho. Os Sioux sentem-se unidos espiritualmente aos ratos e à   toda a natureza.
 
Este espírito de mútua pertença urge ressuscitar porque o perdemos pelo excesso de individualismo e de competição que subjazem à crise atual.
 
O  sistema imperante exaspera o desejo de ter à custa de outro mais fundamental que é o de ser e o de  elaborar a nossa própria singularidade. Este demanda capacidade de opôr-se aos valores dominantes e de viver ideais ligados à vida,  ao seu cuidado, à amizade e ao amor.
 
A ecologia interior também chamada de ecologia profunda (deep ecology), procura acordar o xamã que se esconde dentro de cada um de nós. Como todo xamã, podemos entrar em diálogo com as energias que trabalham na construção do universo há 13,7 bilhões de anos.
 
Sem uma revolução espiritual será difícil sairmos da atual crise que exige um novo acordo com a vida e com a Terra. Caso contrário, seguiremos  errantes e solitários.
"

Autor:Leonardo Boff
Fonte:http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm

16 de outubro de 2010

10 Estratégias de Manipulação Midiática :: texto de Acid (muito legal)


"O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou uma lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais" (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas').

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos."
 
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10295
Autor:  Acid é uma pessoa legal e escreve o Blog (Saindo da Matrix    



  

14 de outubro de 2010

Paz - de Alexandra Solnado


"Existe uma paz que só se alcança quando as decisões que tomas são as mais correctas.
Mais correctas para ti, naturalmente. Normalmente, a maioria das pessoas toma as decisões baseadas na ideia do «tem de ser», «não há outra hipótese» ou «tenho mesmo de fazer isto».

São decisões empurradas pela mente, pelo ego controlador e sinistro, que foge da tua alma pois tem medo da força que ela tem. Volto a dizer – as decisões quando são tomadas respeitando a energia original têm uma força tremenda.

Porque tudo está no seu lugar quando uma pessoa se respeita, quando uma pessoa sabe que o que é melhor para si pode não ser o melhor para os outros. 

Sempre que tomares uma decisão, faz o seguinte: nem que seja por um segundo, fecha os olhos e sente o teu peito. Mais do que isso. Sente a tua intuição.

Às vezes o peito sofre com as decisões que a nossa intuição nos diz que temos de tomar.
Sente a tua intuição. Há paz? Há coerência energética? Há aquele sentimento tão antigo de que «tudo está no seu lugar»? 

Se sim, está certo. É a tua decisão mais acertada. Se não, já sabes o que tens de fazer"


Autora:Alexandra Solnado
Fonte:www.alexandrasolnado.com

12 de outubro de 2010

Equilíbrio Zen: Meditação, um tranquilizante natural - de Sandra Rosenfeld

 "Está cada vez mais comum, até parece normal, que tudo aconteça muito rápido. A maioria de nós não tem mais paciência para esperar por quase nada. Na internet então... Se um arquivo levar mais do que trinta segundos para abrir ficamos até irritados.

O que são trinta segundos? Com exceção de alguns raríssimos casos, não são nada e não fazem diferença alguma em nossa vida.


Estamos cada vez mais acostumados a ter conhecimento de acontecimentos do outro lado do mundo em tempo real, seja através da internet, celulares, telefones convencionais... É a tecnologia a cada dia mais eficiente e isso é bom.


Ruim é quando queremos essa mesma rapidez em todas as áreas da nossa vida, nos tornando pessoas mais intolerantes, irritadiças, agitadas, ansiosas e por fim, angustiadas.


Ficamos assim não apenas porque somos impacientes com algumas "demoras", mas, principalmente, porque queremos tudo na mesma rapidez, ignorando, muitas vezes, que nosso ritmo interno é mais lento do que o atual ritmo externo e que, além disso, cada pessoa tem o seu ritmo. Esta é uma consideração que deveria ser sempre levada em conta quando se trata de assuntos relacionados a nós mesmos, como saúde, relacionamentos em geral, pensamentos, entendimentos, etc etc etc


Como queremos tudo para ontem, fatalmente, vamos acabar fazendo opções em nossa vida não pelo que é melhor para a gente e sim pelo que, aparentemente, é mais rápido e prático.

Então, se estamos ansiosos, confusos, angustiados, tensos, estressados, entediados, cansados, com insônia, fazemos o que? Tomamos uma pílula. Não todos nós, é claro. E muitas vezes sem receita médica. E o que acontece? Não resolvemos o problema real e ainda podemos ser acometidos e, geralmente somos, por efeitos colaterais como mais irritação, dor de cabeça, mal estar e outros sintomas de que o medicamento não foi apropriado.

É importante, justamente pelo ritmo frenético do mundo a nossa volta, manter a nossa harmonia interna. E isto não há remédio que faça. É uma conquista adquirida através de nossos esforços contínuos em busca de autoconhecimento, do contato com nós mesmos, de aprender a parar, silenciar a nossa mente, escutar a nossa voz interior.

A meditação é uma das melhoras ferramentas que conheço para alcançarmos esse equilíbrio e paz que buscamos ter em nosso dia a dia. Por experiência própria a meditação é libertadora na medida em que muda a nossa energia para melhor, clareia a nossa mente muito rapidamente e traz uma sensação de paz realizadora.

Quando me pego em momentos de mais dificuldade para lidar com alguma situação da qual não tenho controle, ou percebo que estou ansiosa, ou até mesmo angustiada, eu simplesmente paro e medito por alguns minutos e pronto, a harmonia se instala em meu coração e então eu mudo, apenas eu mudo, lá fora continua tudo igual. E esse é o grande lance, porque nós não podemos controlar eventos externos que independem de nossa vontade, mas podemos escolher como lidar com eles."

Autor*Sandra Rosenfeld
Escritora, Coach Pessoal, Palestrante e Instrutora de Meditação. Autora do livro O que é Meditação, Ed. Nova Era, ministrante de cursos e workshops com foco em Qualidade de Vida utilizando a meditação como ferramenta.

Fonte:http://bemzen.uol.com.br/

Nossa Senhora Aparecida.. Paz, Amor e Luz para o povo brasileiro...



Aceitando as diferenças - de Flávio Gikovate

"Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião - que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições - e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.

Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum, porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.

Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.

Aquele que quiser comprometer seu semelhante - mas não igual - terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.

É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós."

Autor: Flávio Gikovate
Fonte:http://pausaparareflexao.blogspot.com

11 de outubro de 2010

Hannah Arendt - Filósofa política - um pequeno resumo.

"História e Historicidade não andam na contramão na vida de Hannah Arendt, caminham, navegam e sobrevoam em tempos sombrios, onde a vida do espírito ganha reflexão entre o passado e o futura, em busca de uma política justa capaz de julgar com responsabilidade, religando liberdade privada e a liberdade pública, sem perder a condição humana, a pluralidade e a singularidade. 
 
Existem pessoas que durante sua temporada existencial fecundam aos cuidados da própria historicidade valores elevados de interesse público e geralmente tudo isso acontece em tempos politicamente medíocre, em meio às calamidades cotidianas e insuficiências da política prática. Hannah Arendt nos deixou um legado, sua confiança na possibilidade de nós começarmos de novo, de fazer a coisa diferente, de sermos capazes de fazer o improvável e o incalculável. 
 
Nascida em casa, Hanover, Baixa Saxônia, 14 de outubro de 1906, um domingo, às 21h30, depois de vinte e duas horas de contrações, conta sua mãe Martha num caderno intitulado Nosso Bebê (Unser kind), onde anotava a evolução física e psicológica da filha. Assim descreve a mãe, sua fase até os onze anos: Ela não gosta de ficar sozinha; rir com as canções alegres; chora com as sentimentais. O contexto de vida de Hannah Arendt foi em tempo de explícitos conflitos políticos que desembocavam em guerras e doenças, mortes de familiares queridos, seguidos de avó, tio e pai. A própria Hannah sofria de eczema desde criança. 
 
Sua historicidade e história nasceram juntas, a cada passo constituíam-se em uma única vida, privada e pública. Romances, amizades, família e sua formação intelectual e espiritual. Vinda de duas famílias judias liberais, cultas e com uma boa situação financeira, seguidores de uma política socialista, compartilham de um mundo igualitário. A relação de Hannah com ajudeidade vai constituir o fio condutor de sua vida, tanto pessoa quanto intelectual. 
 
Hannah tem dez anos quando a revolução democrática de fevereiro, 1918, explode na Rússia, ano do nascimento do partido comunista alemão. Aos quinze anos compartilha com a mãe uma nova família, pois esta faz um novo casamento, onde tem que coabitar com duas filhas do padrasto. Clara de vinte anos e Eva de dezenove. Clara influenciou Hannah com seus livros, com seu amor a língua grega e sua paixão por poesia. Aos dezessete anos faz cursos de latim, grego e teologia cristã na universidade. Aqui começa a escrever seus poemas com questionamentos metafísicos que dizem:Nenhuma palavra irrompe na escuridão/ Nenhum deus levanta sua mão ? Até onde meu olhar alcança/ vejo terra que se agiganta. Nenhuma forma se desprende, Nenhuma sombra pairante se dá. E continuo sempre apenas a ouvir: Tarde demais, tarde demais. 
 

Uma mulher, uma pensadora, uma amante das paixões entre olhares, uma amante das paixões entre reflexões filosóficas, uma intelectual antes de tudo, ou não. Hannah é orientada pela própria vida a estudar filosofia. Por quê? Em 1964, responde a um jornalista: Fiz muitas vezes essa pergunta a mim mesma e só posso lhes responder: Desde os 14 anos ... Eu tinha lido Kant. Uma filósofa em constante vida do espírito reflexivo. O estudo da filosofia caminha junto com o de teologia, como compreender. 
 
 
Para Hannah o que a confrontava era como fazer teologia quando se é judia? Como encarar isso? Ela dizia que não tinha a menor ideia. Esses momento de tormentos do ser, a melancolia que tomava conta de seu ser, a ausência de lugar no mundo constituíram para a filósofa uma preparação mental e psíquica à descoberta da obra de Martin Heidegger. Hannah era uma filósofa fértil tanto de idéias quanto de amores, vivia cercada de amigos filósofos, que de amigos uma vez amores de primavera, de outono, depois de amores se tornavam amigos. É o que diz um poema de sua autoria: Se de novo nos virmos/ Brancos lilases irão florescer/ Te envolverei de mimos,/ De nada mais deves carecer. Queremos o tom da alegria, Que o vinho seco, Que as tílias perfumadas, Nos encontrem ainda juntos. Quando as folhas caírem/Deixa nossos caminhos porém se apartarem. Que adianta nossas fúrias se elevarem? É preciso simplesmente sofrer a separação. Hannah tem dezoito anos, é uma intelectual angustiada, que assume a tempestade do pensamento, quer compreender a totalidade da vida natural e espiritual, mas desconfia de qualquer dogmatismo. 
 
Porém encontrar Heidegger no seu caminho de leituras e nos corredores e salas de aula e seminários, esse encontro a leva a um novo amor intelectual e emocional, dois romances. E passa a interrogação filosófica a questionar os problemas da existência. Porém o mundo de Hannah é abalado pelas guerras e perseguições. O chão foge sob seus pés. Porém continua seus estudos sobre a fenomenologia de Husserl, se interessa por Nietezsche, Kiekegaarde, faz curso de Karl Jaspers. Inicia sua amizade com Walter Benjamin. 1926-27. Torna-se assistente de Max Scheler e em 1928 conclui sua primeira obra filosófica, Do Ter, constituída de sete capítulos sobre a antropologia do conhecimento. E seguido de uma tese sobre O conceito de amor em Santo Agostinho sob a orientação de Karl Jaspers. Hannah se casa em Berlim em junho de 1929. Em 1930 faz uma conferência sobre Rahel Varnhagen, é alemã ou judia? Neste ano Hannah rompe toda relação com Heidegger e o coloca no campo dos inimigos irredutíveis. Não há futuro sem Hitler, Hitler é o nosso futuro. É o que Heidegger diz, escreve e publica. 
 
Presa e solta depois de oito dias na prisão, Hannah antecipa sua partida, ela saiu da Alemanha e foi para Paris, a capital francesa, onde entrou em contato com intelectuais como o escritor Walter Benjamin. 
 
Nessa época, colaborou em instituições dedicadas a preparar jovens para viverem como operários ou agricultores na Palestina - ao mesmo tempo, trabalhou como secretária da baronesa Rotschild, de uma família de banqueiros. 
 

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o governo francês de Vichy colaborou com os invasores alemães e, por ser judia, Hannah foi enviada a um campo de concentração, em Gurs, como "estrangeira suspeita". Porém, conseguiu escapar e aportou em Nova York, em maio de 1941. 
 
Exilada, ficou sem direitos políticos até 1951, quando conseguiu a cidadania norte-americana. Então começou realmente sua carreira acadêmica, que duraria até sua morte. Combateu com toda a alma os regimes totalitários e condenou-os em seus livros "Eichmann em Jerusalém" e "As origens do totalitarismo". No primeiro, estuda o conceito da "banalidade do mal". Em seus depoimentos, Eichmann disse que cumpria ordens e considerava desonesto não executar o trabalho que lhe foi dado, no caso, exterminar os judeus. Hannah concluiu que ele dizia a verdade: não se tratava de um malvado ou de um paranóico, mas de um homem comum, incapaz de pensar por si próprio, como a maior parte das pessoas. Essa afirmação é um eco da frase do filósofo e matemático francês Pascal (1623-1662) "Nada é mais difícil que pensar". 
 
Então vejamos um pouco de algumas obras da filósofa:
1. O que é Política? Agosto de 1950, diz a filósofoa: a política trata da convivência entre diferentes. 
 2. A Condição Humana. 1958: A pluralidade é a condição da ação humana pelo fato de sermos todos os mesmos, isto é, humanos, sem que ninguém seja exatamente igual a qualquer pessoa que tenha existido, exista ou venha existir. 
 3. Entre o Passado e o Futuro. 1954: O papel desempenhado pela educação em todas as utopias políticas, a partir dos tempos antigos, mostra o quanto parece natural iniciar um novo mundo com aqueles que por nascimento e por natureza novos. 
 4. Responsabilidade e Julgamento. 1960: A filosofia é uma atividade solitária, e parece apenas natural que a necessidade de filosofar surja em tempos de transição, quando os homens jão confiam na estabilidade do mundo e em seu papel neste mundo... 
 5. Homens em tempos sombrios. 1955: se o verdadeiro anel existisse, significaria o fim do discurso, e portanto da amizade, e portanto da humanidade. 
 6. Origem do Totalitarismo. 1973: Este livro é uma tentativa de compreender os fatos que, à primeira vista, pareciam apenas ultrajantes. Repito: compreender não significa negar o ultrajante, subtrair o inaudito do que tem precedentes, ou explicar fenômenos por meio de analogias e generalidades tais que deixa de sentir o impacto da realidade e o choque da experiência. Significa antes examinar e suportar conscientemente o fardo que os acontecimentos colocaram sobre nós. Compreender significa ,em suma, encarar a realidade, espontânea e atentamente, e resistir a ela ? qualquer que seja, veja a ser ou possa ter sido. 
 7. A Vida do Espírito. 1971: A questão que se impunha era: seria possível que a atividade do pensamento como tal ? o hábito de examinar o que quer que aconteça ou chame a atenção, independentemente de resultados e conteúdo específico ? estivesse entre as condições que levam os homens a abster-se de fazer o mal, ou mesmo que ela realmente os condicione contra ele?

A Filósofa em 1975, após um jantar com amigos falece em sua cadeira de balanço, sentada, quieta sem reclamar. "

Fonte:http://www.filosofia.com.br/biografias.php#
Biografia de filósofos
 

10 de outubro de 2010

Esforçar-se ou deixar acontecer? - por OSHO

“Querido Osho,
Nestes nove anos que o acompanho, eu sinto que fiz tudo, até onde a inteligência foi capaz, para estar com você. E ainda me sinto, agora, em maior caos e confusão, e mais ignorante do que nunca. Eu me sinto mesmo no ponto de desistir. Existe alguma coisa que eu deveria estar fazendo? Existe algum jeito de ser mais inteligente e estar mais desperto? Porque eu estou certo de já ter perdido mil vezes a oportunidade"


Será ótimo se você puder desistir.


Este é o problema.

Desde o começo, eu tenho lhe dito: não comece; desista!
Mas você não ouve.

Nove anos de grande trabalho, de esforço, e você ainda pergunta, ‘Eu deveria estar sendo mais inteligente, e estar trabalhando mais?’


E você acha que perdeu o trem porque não estava se esforçando o bastante!

É exatamente o oposto.

Você está perdendo o trem porque está se esforçando muito.


Você está tão envolvido em seu trabalho que não vê que o trem já chegou e partiu.


Na hora que você perceber que os outros passageiros já se foram, aí você vai ficar ciente de que o trem já passou.


Simplesmente desista e descance na plataforma.

O trem sempre vem...

Qual a necessidade de perder o trem?


Mas você não consegue descansar, não consegue relaxar, não consegue deixar as coisas acontecerem.


Você fez disso um projeto.


Você está tenso, orientado pela meta, sempre tentando alcançar alguma coisa.


E aqui você encontrou um homem que está lhe dizendo que tudo o que você quer alcançar já está aí, dentro de si.


Basta relaxar, porque somente no relaxamento você perceberá o que está escondido dentro de si.


Mas você está correndo tão depressa.

Você não pára, você está colocando toda a sua inteligência... há nove anos!

Você poderia ter feito isto no primeiro dia que chegou a mim.


E você pode fazer isto exatamente agora, porque o trem está sempre parado na plataforma.


Ele nunca parte, porque não existe para onde ir."


Autor:OSHO 
Fonte:http://www.oshobrasil.com.br/

Evolução Espiritual - por Metatron


"Mensagem de Metatron
Canalizada por Sandra M. Luz
01/10/2010

Amados Seres de Luz!

EU SOU Metatron e através de minha conexão junto a esse canal, envolvo todos vocês sobre um vórtice de Luz e Amor.

Existe um provérbio entre vocês que diz: “Quando o discípulo esta pronto, o mestre aparece”.

E EU irei um pouco mais longe dizendo: “Quando o discípulo desperta para sua tarefa divina, há uma sede maior de conhecimento e de compartilhar isso com os outros”.

Todas as respostas de vocês a esse canal, falando de suas descobertas, traz a ela e também a mim, a felicidade de uma tarefa cumprida.

E é como imensa alegria que vejo a semente do Amor, do Despertar, trazendo a vocês a importância de suas existências.

Quando vocês sentem a necessidade de mudanças em suas vidas, surge seu despertar.

E a partir desse momento sua conexão junto a seu EU SUPERIOR passa a ser mais constante, trazendo novas descobertas, novas formas de ver as cenas em suas vidas.

No início parece confuso estar vendo o mundo com outros olhos.

Parece difícil aceitar e ser aceito numa sociedade onde o “diferente” parece estar fora dos padrões. E muitos de vocês em função de sentirem-se “estranhos”, “diferentes” distanciam das pessoas para não serem mal interpretados.

Muitos realmente passam a não serem “aceitos” pela maioria, porque para essa maioria, o “normal” é aquele se preocupa consigo, com sua família, com seus bens materiais, com aquilo que para ele é o que traz respeito e segurança.

Mas, meus queridos Seres de Luz, quando vocês se abrem para seu despertar, estão se abrindo para a verdadeira felicidade, pois experimentará o verdadeiro Amor.

Quanto mais trilharem pelas suas estradas de evolução espiritual, verão as cenas de forma diferente e começarão a despertar em vocês a Compaixão, a Misericórdia pelos seres que ainda vivem na escuridão, onde seus valores são sustentados por teias muito finas e que a qualquer momento pode se romper.

A evolução espiritual é algo lento para a maioria, mas deve ser assim, pois ela cria um processo de mudanças dentro de vocês que necessita ser vivenciado a cada instante.

Por isso meus queridos, não desanimem aos sentirem-se confusos, pois essa sensação é em função da sua transformação, do processo de receber informações novas, discernir, aceitar e mudar seu EU INTERNO.

Cada SER encontra-se num estágio vibracional e devemos respeitá-lo.

Mesmo aqueles que por ventura te julga de forma errada, deve-se ter um sentimento de compaixão para com ele, pois ele ainda não iniciou seu processo de despertar.

Não critique não se entristeça por não ser compreendido.

Siga adiante em seu processo evolutivo, pois é essa sua tarefa, estender suas mãos e ajudar aqueles que precisam de sua ajuda.

E a forma de ajudar é abrindo seu coração, perdoando e sendo o exemplo.

Quando vocês olham para a humanidade, acreditam que não pode fazer muito, pois acham que estão em minoria.

Mas, cada Ser desperto através de sua abertura para a Luz, se preenche pouco a pouco de Luz e Amor e isso faz de vocês verdadeiros Faróis, que podem iluminar de forma ilimitada, transpondo barreiras de distância.

Portanto, meus queridos, preencham seus corações de felicidade pela oportunidade de já saberem da importância de seus papéis junto a esse planeta.

Vocês serão aqueles que levarão outros a despertar.

Vocês são aqueles que levarão Luz a cada lugar onde entrarem e a cada Ser que conectar.

E ao levar LUZ você estará ativando seu SER CRÍSTICO.

Estará sendo SUA ESSENCIAL DIVINA.

O momento é de se abrir para a LUZ e sentir a magnitude do Amor de DEUS por todos vocês.

Acredite que sua vida pode mudar, que poderá vencer todas as situações, pois isso faz parte de sua evolução, vivenciar e aprender.

Agradeça por tudo que aconteceu e acontece em sua vida, pois elas são necessárias para o seu aprendizado. E quando você aceita e agradece, você transforma e transmuta tudo em você e ao seu redor.

Converse com seu coração e pergunte o que precisa mudar em sua vida.

Você sabe o que precisa mudar em sua vida, pois suas células e todo seu corpo respondem a cada instante pelas suas atitudes.

Quando você faz algo de bom a você ou a alguém o seu INTERIOR te responde com Felicidade.

Quando você faz algo de ruim a você ou a outra pessoa, o seu INTERIOR também responde.

Cada vez mais estamos enviando a vocês energias que trarão mais conhecimento, discernimento, poderes, mas para poderem sentir tudo isso precisa criar essa conexão com seu EU SUPERIOR.

Promova todas as transformações necessárias para sua felicidade e de outros e então cada vez mais criaras uma conexão com a LUZ e com as Esferas Superiores.

E aqui me despeço deixando muito LUZ a todos.

EU SOU METATRON, o Senhor da Luz!"

***************************************
Fonte:http://sandramluz2010.blogspot.com/
Blog: sandramluz2010.blogspot.com - Trabalhadores da luz.

Aprender a Ceder - Leticia Thompsom

 
"Por que será que nos lamentamos tanto quando
nos decepcionamos, perdemos e erramos?
 
O  mundo não acaba quando nos enganamos;
ele muda, talvez, de direção. 

Mas  precisamos tirar partido dos nossos erros.  
Por  que tudo teria que ser correto, coerente,
sem falhas?

As  quedas fazem parte da vida e do nosso
aprendizado dela.

Que dói, dói. Ah! Isso não posso  negar!
 
Dói  no orgulho, principalmente.
E  quanto mais gente envolvida, mais nosso  orgulho dói.
   
Portanto,  o humilhante não é cair, mas permanecer
no chão enquanto a vida continua seu  curso.
   
O  problema é que julgamos o mundo segundo
nossa própria maneira de olhar e nos  esquecemos
que existem milhões e milhões  de olhares diferentes
do nosso.
   
Mas  não está obrigatoriamente errado quem pensa
diferente da gente só porque pensa diferente.

E  nem obrigatoriamente certo.

Todo  mundo é livre de ver e tirar suas  próprias
conclusões sobre a vida e sobre  o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos.
E somos normais assim.
  
Então,  numa discussão, numa  briga,
pare um segundo  e pense: "e se  eu estiver
errado?" 
É uma possibilidade na qual raramente queremos
pensar.  Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
  
Nosso  ciúme, nosso orgulho  e até, por que  não,
nosso amor?

Não  vemos o lado do outro e nem queremos  ver.
E  somos assim, muitas vezes injustos tanto  com
o outro quanto com a gente mesmo,  já que nos
recusamos a oportunidade de  aprender alguma
coisa com alguém.
  
E  é porque tanta gente se mantém nessa  posição
que existem desavenças, guerras,  separações. 
Ninguém  cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
  
E  de que adianta ter sempre razão, saber  de tudo,
se no fim o que nos  resta é a solidão? 
Vida  é partilha.

E  não há partilha sem humildade, sem generosidade,
sem amor no coração.   
  
Na  escola, só aprendemos porque somos conscientes  
de que estamos lá porque não sabemos  ainda; na vida
é exatamente a mesma  coisa.

Se  nos fecharmos, se fecharmos nossa alma  e nosso
coração, nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?
Eu  duvido.   
Não  andamos em cordas bambas o tempo todo,
mas às vezes é o único meio de  atravessar.

Somos  bem mais resistentes do que julgamos;
a própria vida nos ensina a sobreviver, 
viver sobre tudo e sobretudo.
    
Nunca  duvide do seu poder de sobrevivência!

Se  você duvida, cai.

Aprenda  com o apóstolo Pedro que, enquanto
acreditou, andou sobre o mar, mas começou a
afundar quando sentiu medo.  

Então,  afundar ou andar sobre  as águas?
  
Depende  de nós, depende de cada um em particular.  
Podemos nos unir em força na oração  para ajudar
alguém, mas só esse alguém pode  decidir a ter fé,
força e coragem  para continuar essa maravilhosa
jornada da  vida." 


Letícia  Thompson
Fonte:http://decarlicris.blogspot.com/ 

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