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7 de julho de 2018

O que é uma emoção negativa? por Eckhart Tolle



"Uma emoção que é tóxica ao corpo e que interfere com o seu equilíbrio e o funcionamento harmonioso. Medo, ansiedade, raiva, rancor, tristeza, ódio ou intensa antipatia, ciúme, inveja – são emoções que interrompem o fluxo de energia através do corpo, afetam o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção dos hormônios e assim por diante.

Até mesmo a medicina tradicional, embora ela saiba ainda muito pouco sobre como o ego opera, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e a doença física.

Uma emoção que faz mal ao corpo também infecta as pessoas com quem você entra em contato e, indiretamente, através de um processo de reação em cadeia, inúmeros outros que você nunca encontra. Há um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Será que as emoções positivas têm, então, o efeito oposto no corpo físico? Será que elas fortalecem o sistema imunológico, revigoram e curam o corpo? Ela o fazem, na verdade, mas precisamos diferenciar entre as emoções positivas que são geradas pelo ego e as emoções mais profundas que emanam do seu estado natural de conexão com o Ser.

As emoções positivas geradas pelo ego já contêm em si mesmas o seu oposto em que elas podem rapidamente se transformar. Aqui estão alguns exemplos: O que o ego chama de amor é a possessividade e o apego, que pode se transformar em ódio em questão de segundos.

A expectativa sobre um evento futuro, que é a supervalorização do ego sobre o futuro, transforma-se facilmente em seu oposto – decepção ou desânimo – quando o evento termina ou não preenche as expectativas do ego. Louvor e reconhecimento o fazem se sentir vivo e feliz um dia; ser criticado ou ignorado o tornam deprimido e infeliz no seguinte. O prazer de uma grande festa se transforma em frieza e ressaca na manhã seguinte.

Emoções geradas pelo ego são derivadas da identificação da mente com fatores externos que são, é claro, instáveis e sujeitos a alterações a qualquer momento. As emoções mais profundas não são realmente emoções, sob qualquer condição, mas estados do Ser. 
As Emoções existem no reino dos opostos. Os Estados do Ser podem ser obscurecidos, mas eles não têm oposto. 

Eles emanam de dentro de você como o amor, a alegria e a paz, que são aspectos de sua verdadeira natureza."


Eckhart Tolle

22 de dezembro de 2017

10 conselhos importantíssimos para empatas e sensitivos...Por: Angel Chernoff


“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos, por aqueles que não podiam ouvir a música”.
~ Friedrich Nietzsche
As pessoas sensíveis muitas vezes são percebidas como fracas ou defeituosas. Mas sentir as coisas intensamente não é um sintoma de fraqueza, é a característica de um ser humano verdadeiramente vivo e compassivo. Não é a pessoa sensível que é defeituosa, é a compreensão da sociedade que se tornou disfuncional e emocionalmente incapacitada. Não há vergonha em expressar seus sentimentos autênticos.

É como se você nascesse sem uma camada protetora de pele que outros parecem ter. Você tenta esconder isso. Mas os comentários ainda atravessam sua armadura: “Você pensa demais. É sensível demais, tome jeito!” Então você se pergunta o que há de errado contigo. Muitas pessoas sensíveis se sentem incompreendidos e diferentes, e, geralmente, não sabem o porquê. Eles simplesmente não percebem que eles têm uma característica simples que explica sua confusa variedade de sintomas e peculiaridades.

Mas quando não percebemos como lidar com nossa sensibilidade, acabamos nos forçando demais para acompanhar os outros. Tentamos lidar com as coisas que os demais lidam com facilidade e isso leva a problemas.
Aqui estão 10 ações que você, sensitivo ou empata, pode praticar, para parar de lutar e começar a prosperar:

1. Pare de procurar algo ou alguém para consertá-lo!

A sensibilidade é um traço de temperamento, não uma desordem médica. Então, não há nada de errado com você. Certamente, as pessoas altamente sensíveis são mais propensas a ter alergias ou sensibilidades a alimentos, produtos químicos, medicamentos e assim por diante. E também são mais propensas aos estímulos e assim, são mais rápidos para sentir estresse – o que pode levar a outros problemas de saúde.

Mas a sensibilidade em si não é algo que precisa ser consertado. Se sua mente está cansada de procurar outra solução para acabar com suas “falhas”, saiba que as respostas para viver em harmonia com sua natureza sensível estão dentro de você.

2. Diga a si mesmo, quantas vezes for necessário, que você não é uma fraude.

A síndrome do Impostor não é exclusiva de pessoas sensíveis. Muitas pessoas são vítimas deste medo e não consideram que passam uma vida inteira se sentindo diferentes dos outros e tentando se encaixar?

Se você está constantemente pensando sobre quem você deveria ser, mas não é, e o que você deveria fazer, mas não pode, entenda que, avaliar suas realizações e pontos fortes permite que você se mostre como você realmente é, mais confortavelmente – mesmo quando você é o estranho.

3. Procure por semelhantes (e saiba que você NÃO ESTÁ sozinho).

Você provavelmente se sente diferente e sozinho. Mas a verdade é que você não está. Muitos sentem uma confusão no isolamento, antes de descobrir que hordas de pessoas passam pelo mesmo. A chave é: sempre que possível, saia com pessoas sensíveis que já estão prosperando, ou pelo menos estão abertas a essas possibilidades. Se você está se sentindo incompatível ou incompreendido, encontre um mentor ou uma comunidade que o acolha e tenha essa conexão.

4. Procure a positividade escondida em cada situação e aproveite-a.

O cérebro é um filtro poderoso que molda experiências e percepções da realidade. Se você acha que o mundo é um lugar perigoso, seu cérebro está preparado para procurar evidências de perigo. Se você acredita que é um lugar amoroso, você passa a enxergar o amor no seu dia a dia. Sobre o que você foca, você obtém mais.

As pessoas sensíveis e de sucesso decidem ver o mundo cheio de oportunidades para se ter gratidão e aproveitam as ondas de positividade. Se você está se sentindo à mercê de suas emoções e circunstâncias, entenda isso, seus pensamentos (e as cargas emocionais que o desencadeiam) estão sempre sob seu controle.

5. Encontre outros pontos de vista.

Seus dons de sensibilidade incluem reflexão profunda e um instinto para ver todos os ângulos e consequências. Mas, sendo tão profundamente sintonizado com os detalhes, você é facilmente sobrecarregado e exausto por estímulos inflexíveis. E quando você não entende por que você se sente e se comporta das maneiras que você faz, é fácil ver isso como falhas.

Na verdade, essas “fraquezas” são, simplesmente, suas necessidades não atendidas e dons únicos para se nutrir. Ao reformular seu passado e nutrir o seu presente, você se prepara para o sucesso em seu futuro. Procure descobrir o ouautotro lado da moeda … onde você encontrará alguns dos seus maiores pontos fortes: intuição, visão, consciência – e a lista continua.

6. Trate-se com compaixão.

Como uma pessoa altamente sensível, você é compassivo. Tanto que coloca o conforto e as necessidades dos outros antes das suas. Além disso, você ainda é seu maior crítico. Você se crítica de maneiras que nunca sonhou em julgar os outros. Controlar este senso crítico é essencial para a autocompaixão.

Assuma o controle ouvindo seus pensamentos sem julgamento (afinal, podem haver pérolas de sabedoria) e, em seguida, torne em pensamentos que desencadeiam emoções mais gentis e mais amorosas para si. A partir desse ponto, você é mais capaz de escolher ações para cuidar de si mesmo e de outros.

7. Crie fronteiras saudáveis, não paredes emocionais rígidas.

Vivemos em uma cultura que valoriza “tomar um analgésico e continuar” muito mais do que valoriza a sensibilidade. Crescemos ouvindo: “sem dor, sem ganho; sobrevivência do mais forte; a vida não é justa – acostume-se a isso“. Nós admiramos aqueles que mostram o poder para prevalecer sobre suas terríveis dificuldades. Como uma pessoa sensível, sua reação pode ser se tornar frio ou se tornar rígido. Você constrói paredes para se proteger, paredes emocionais, como a supressão de sentimentos. Se você lutar para colocar suas próprias necessidades primeiro (algo que não vem naturalmente para um alguém sensível), faça uma escolha consciente para praticar a habilidade de dizer “não” com gentileza, ou se afastar um pouco para “recarregar”, além de decidir se sentir bem com isso.

8. Sintonize seu corpo (para não ser afetado por extremos emocionais).

Muitos aprendem a ignorar as mensagens que seus corpos estão enviando. Desligam-se para evitar a sobrecarga ou se sintonizam com as necessidades dos outros, em vez das próprias, para atender o que se espera deles. Se você tem o hábito de se esconder dos sentimentos ou passar dos limites de aborrecimento, aprenda a reconhecer os sutis sinais de super estímulos do seu corpo. Você vai gastar menos tempo fora de equilíbrio e mais tempo lidando sutilmente com qualquer desavença que vier.

9. Crie hábitos saudáveis.

Eventualmente, você ficará sobrecarregado com o cotidiano. É uma armadilha fácil de se cair porque você está simplesmente vivendo do jeito que você vê a maioria das pessoas fazendo. Se você luta com questões de energia ou bem-estar, priorize os hábitos que nutrem essas áreas de sua vida (como mais tempo de sono e tempo sozinho) e limite aqueles que o estimulam excessivamente ou o drenam (como atividades de muita pressão – mesmo que sejam consideradas saudáveis).

10. Pare de sufocar sua sensibilidade.

Depois de uma vida sendo bombardeada por estímulos, torna-se uma segunda natureza afastar a sensibilidade da consciência. Suprimindo as emoções para evitar sensações. Este mecanismo autoprotetor pode enganar sua mente consciente, mas não engana seu corpo. Isso chega a sua saúde, seus relacionamentos, sua carreira, todos os aspectos da sua vida… ou, constrói a tensão dentro até que algo desabe.

Quando você libera a energia usada para se conter, você liberta os dons de sensibilidade para você, como empatia, criatividade e alegria. E você permite que seu verdadeiro potencial aflore."


Por MarcAndAngel
Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Mystical Raven

19 de janeiro de 2017

Como Liberar o Passado e Retornar ao Amor Por Deepak Chopra

"Todos nós experimentamos perda, mágoa e tristeza. Ninguém quer passar por dor emocional, mas é uma experiência humana inevitável. Como o Buda ensinou, somos cada um dado dez mil alegrias e dez mil sofrimentos. O desafio está em não ficar atolado nem na alegria nem na dor, mantendo nossos corações abertos e suaves em vez de fechados e apertados. Se nos apegarmos às mágoas e feridas do passado, começamos a acumular bagagem emocional - o peso morto das velhas experiências.
Libertar-se desta bagagem emocional é crucial porque morar no passado impede que você participe do presente, que é o único lugar no qual você pode experimentar amor, felicidade, realização e milagres.
Muitas pessoas hesitam em abordar sua dor interior e medo de abrir feridas antigas. No entanto, não é necessário carregar em um campo minado, e você não tem que se preparar para uma segunda rodada de ferir. Ao seguir os sete passos para a liberdade emocional, o processo de cura pode se desdobrar naturalmente, e quando isso acontecer, você experimentará alívio e uma onda de bem-estar
Tome seu tempo com cada etapa, e não se mova sobre até que você sinta satisfeito que a etapa atual está trabalhando para você. Para a maioria das pessoas, ajuda a ter alguém para acompanhá-lo no exercício. Sua presença fornece a garantia de que você não está sozinho ou sem suporte. Se você tem um terapeuta, você pode querer pedir a ele ou ela para apoiá-lo no processo.
 Etapa 1: Lembre-se de uma emoção
Com os olhos fechados, lembre-se de uma experiência emocional que está causando desconforto. Veja as circunstâncias clara e vividamente em sua mente. Poderia ser uma experiência embaraçosa ou uma rejeição pessoal; O sentimento poderia girar em torno de perda ou fracasso. Não generalize; seja específico. Você está recordando um gatilho emocional. Se a sua recordação é muito desconfortável, abra os olhos e tomar algumas respirações profundas. Quando você se sentir menos oprimido, feche os olhos novamente e prossiga.
Passo 2: Sinta seu corpo
Observe onde em seu corpo esta memória emocional apresentou. Para a maioria das pessoas, quando eles trazem uma emoção perturbadora, uma sensação física de aperto, rigidez, desconforto, ou mesmo dor será sentida no estômago ou em torno do coração. Para um número menor de pessoas a sensação será sentida na garganta ou na cabeça. Localize onde sua sensação está ocorrendo.
Se no começo você não sente nada, relaxe, respire e sintonize facilmente seu corpo. Em raras ocasiões, alguém pode se sentir entorpecido, que é o sinal de uma profunda emoção que tem sido amarrado ao medo. Mas todo mundo finalmente sente algo no corpo fazendo este exercício. Lembre-se que uma emoção é um pensamento ligado a uma sensação.
 Etapa 3: Rotular sua emoção
Agora, dê a sua emoção um nome. É medo ou raiva, tristeza ou ressentimento? A maioria das pessoas se surpreende ao descobrir que eles realmente não rotularam suas emoções no passado. "Eu me sinto mal" ou "Eu não estou tendo um bom dia" é o que eles conseguem. Ser mais específico permite que você se concentrar na bagagem emocional que você deseja liberar, então tome o tempo para dizer a si mesmo exatamente o que você está sentindo.
Para ajudá-lo, aqui estão as emoções dolorosas mais comuns que as pessoas carregam:
  • Raiva, hostilidade, raiva
  • Tristeza tristeza tristeza
  • Inveja, ciúmes
  • Ansiedade, medo, preocupação, apreensão
  • Ressentimento
  • Humilhação
  • Rejeição
  • Vergonha
 Passo 4: Expresse a experiência
Pegue um papel e uma caneta e anote o que aconteceu durante sua dolorosa experiência emocional. Coloque em detalhes como você se sentiu, o que as outras pessoas fizeram, e como você reagiu depois.
Quando você se sentir satisfeito por ter expressado o que a coisa toda estava em causa, pegue uma segunda folha de papel e conte o mesmo incidente do ponto de vista da outra pessoa. Finja que você é essa pessoa. Anote o que eles estavam sentindo, por que eles agiram como eles fizeram, e como eles responderam depois. Esta parte é mais difícil do que escrever o incidente do nosso ponto de vista, mas ficar com ele - você estará dando um grande passo em libertar-se da dor do passado.
Quando estiver satisfeito com o que você escreveu, pegue uma terceira folha de papel e relate o mesmo incidente que um repórter de jornal faria, na terceira pessoa. Como um observador objetivo descreveria o incidente em questão? Dê os detalhes como objetiva e evenhandedly como você pode.
Este passo leva mais tempo do que os anteriores, mas as pessoas gostam imensamente. Eles descobrem que eles não estão mais presos em seu próprio ponto de vista. Eles de repente podem invocar outras vozes em sua cabeça, um novo conjunto de olhos, uma maior sensação de desapego. É tudo muito libertador.
Passo 5: Compartilhe sua experiência
Agora compartilhe sua experiência lendo suas três contas para outra pessoa. Em um ambiente de grupo, que é como eu normalmente levo o exercício, as pessoas estão muito ansiosos para compartilhar, e todo o tom da sala é levantada, cheia de emoção e risos. 
A perspectiva de ganhar a liberdade emocional de seu passado é estimulante. Então, se você está fazendo o exercício em casa, ter um parceiro ou um pequeno grupo realmente melhora esta etapa.
Ele funciona bem no seu próprio país, no entanto, se você tem um bom amigo ou membro da família você pode telefone. Leia suas três versões, certificando-se de que eles entendem por que você está fazendo este processo. É importante não compartilhar sua experiência cujas ações provocaram a dor emocional que você está contando. Eles não vão entender e geralmente não vai cooperar. Noventa por cento do tempo eles não concordarão com sua versão do evento em questão; Na verdade, eles podem negar mesmo ocorreu. Então fique com alguém que é simpático e tem seus melhores interesses no coração.
Passo 6: Ritual de Libertação
Agora é hora de abandonar formalmente a sua dolorosa experiência. Leve suas histórias escritas e literalmente deixá-los ir. Isto é feito através de um ritual onde você consigna seu passado para o universo, Deus, ou qualquer poder superior que você reconhece. Você deve se sentir livre para elaborar seu próprio ritual. Coloque o papel no fogo e jogue as cinzas ao vento ou ao mar. Algumas pessoas queimam-los em um altar e outros limpá-los no banheiro. Você também pode rasgar o papel em pedaços e enterrá-los no quintal.
O ritual é importante porque traça uma linha entre o seu passado e quem você é agora. Se você expressou plenamente sua emoção antiga, deixar ir se sente muito gratificante. Mas não tente forçar a libertação e seja gentil consigo mesmo. Libere o que você pode hoje. É normal e natural se você se encontra fazendo lançamentos posteriores em torno da mesma dor.
 Etapa 7: Comemore sua liberação
Depois de ter lançado sua velha história para o universo, comemore seu momento de libertação. Você pode fazer isso sozinho ou com outros, apenas enquanto você aprecia o passo que você tomou. Acho que as pessoas muitas vezes ignoram este passo, a menos que lembre. Eles não querem fazer suas emoções um grande negócio, mas na realidade eles são um grande negócio. As emoções podem prendê-lo e prendê-lo - e também podem libertá-lo e mudar seu futuro.
Se você usar este processo de forma consistente, você acabará por ser capaz de liberar todas as suas antigas dor emocional, libertando-se para retornar ao seu estado inato de amor, alegria e totalidade."
Deepak Chopra, MD
http://www.chopra.com/articles/how-to-release-the-past-and-return-to-love

15 de fevereiro de 2016

Resistência, o medo disfarçado ... por Eckhart Tolle


"O ego acredita que a nossa força reside em nossa resistência, quando, na verdade, a resistência nos separa do Ser, o único lugar de força verdadeira.

A resistência é a fraqueza e o medo disfarçados de força.

O que o ego vê como fraqueza é o Ser em sua pureza, inocência e poder. O que ele vê como força é fraqueza.

Assim, o ego existe num modo contínuo de resistência e desempenha papéis falsos para encobrir a “fraqueza”, que, na verdade, é o nosso poder.

Até que haja a entrega, a representação inconsciente de determinados papéis se constitui em grande parte da interação humana. Na entrega, não mais precisamos das defesas do ego e das falsas máscaras. Passamos a ser muito simples, muito reais. “Isso é perigoso”, diz o ego, “Você vai se machucar. Vai ficar vulnerável.”

O ego não sabe, é claro, que somente quando deixamos de resistir, quando nos tornamos “vulneráveis”, é que podemos descobrir a nossa verdadeira e fundamental invulnerabilidade.

Sempre que acontecer uma desgraça ou alguma coisa de ruim na sua situação de vida – uma doença, a perda da casa, do patrimônio ou de uma posição social, o rompimento de um relacionamento amoroso, a morte ou o sofrimento por alguém, ou a proximidade da sua própria morte -, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro. Esse passo simples é chamado de entrega.

Quando a sua dor é profunda, tudo o que se disser a respeito vai, provavelmente, lhe parecer superficial e sem sentido.

Quando o seu sofrimento é profundo, você provavelmente tem um grande anseio de escapar e de não se entregar a ele. Você não quer sentir o que está sentindo. O que pode ser mais normal? Mas não tem escapatória, nenhuma saída.

Existem algumas pseudosaídas como o trabalho, a bebida, as drogas, o sexo, a raiva, as projeções, as abstenções, etc., mas elas não libertam você do sofrimento. O sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente. Quando você nega o sofrimento emocional, tudo o que você faz ou pensa fica contaminado por ele.

Você o irradia, por assim dizer, como a energia que se desprende de você, e outros vão captá-lo subliminarmente.

Se essas pessoas estiverem inconscientes, podem até se ver compelidas a agredir ou machucar você de alguma forma, ou você pode machucá-las em uma projeção inconsciente do seu sofrimento. Você atrai e transmite aquilo que corresponde ao seu estado interior.

De quanto tempo você precisa para ser capaz de dizer:
“Não vou mais criar dores, nem sofrimentos”?

Quanto você ainda tem de sofrer antes de fazer essa escolha?

Se você pensa que precisa de mais tempo, você terá mais tempo – e mais sofrimento. O tempo e o sofrimento são inseparáveis.

Como a resistência é inseparável da mente, o abandono da resistência – a entrega – é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser “você”, o falso deus. Todo o julgamento e toda a negatividade se dissolvem.

A região do Ser, que tinha sido encoberta pela mente, se abre.
De repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de paz.

E, dentro dessa paz, existe uma grande alegria.

E, dentro dessa alegria, existe amor."

Eckhart Tolle
Fonte:http://pensopositivo.com.br/resistencia-o-medo-disfarcado/

12 de fevereiro de 2015

Satisfação permanente não existe...por Padma Samten


 
"Se você tiver muito dinheiro, for amado e respeitado, tiver ampla capacidade de realização de suas aspirações e desejos, isso não garantirá sua felicidade. Nada do que se obtenha é permanentemente satisfatório.É como um pássaro em um galho aspirando voar para outro. Voará pelo vento, pelo frio, calor, pela flutuação de sua mente. O galho onde ele repousa pode ainda se transformar em um lugar perigoso e fonte de sofrimento.

Se sua mente estiver focada na competição com os outros, veja, essa não é uma condição de felicidade.
 Olhar para os outros e sentir dor pela alegria e sucesso que tenham torna a vida muito vulnerável e infeliz. Mesmo que obtenha os resultados que aspira, terminará caindo na situação anterior de insatisfação.

Caso seu perfil seja o de trabalhar para melhorar as condições de sua vida, para ajudar os que estão à sua volta e sua família, há muitos méritos nisso. Ainda assim, a vida passa e nunca chegamos a um ponto final. Avançamos e a insatisfação nos alcança, ou a impermanência ameaça o que juntamos, ou ainda o que obtemos se transforma em problema.

Os meninos e as meninas passam no vestibular, mas se desiludem do curso escolhido. Se gostam e seguem, mais adiante descobrem que não nasceram para ser economistas, advogados ou funcionários públicos, etc. Fazem seguros e poupanças pois podem ser demitidos, ou perder a saúde. Além do mais, o próprio trabalho pode se tornar um ambiente de sofrimento e a pessoa, sem energia, conta aflita o tempo que ainda falta para finalmente se aposentar.

Situação mais grave é a dos que, embotados, desistem de pensar, de amar e de fazer esforços. A mente fica afetada, o cérebro emperra, o corpo engorda e pesa, o rosto perde a expressão, a alegria o visita muito raramente. Se a opção for sentir-se desassistido, mal-amado, faminto das coisas do mundo, o sofrimento, ele, sim, será permanente.

Pior do que isso, só o estado de raiva interna e agressão contra os outros seres. Nesse caso, você percebendo ou não, vivenciará um sofrimento permanente, e os traços de alegria que surjam serão gerados pelo sofrimento que você veja ou provoque nos outros. É a descrição dos infernos.

Essas seis opções surgem como o resultado mais comum do processo de educação. É crucial que as famílias, as comunidades e as escolas sejam instrumentos de felicidade e do educar para a felicidade. Enfim, é o que todos queremos, para nós e para nossos filhos. Como fazer isso?"
Padma Samten é lama budista.
Fonte:http://vidasimples.abril.com.br/colunistas/satisfacao-permanente-nao-existe-tudo-bem-828101.shtml

19 de setembro de 2014

Despertando a Alegria: uma meditação guiada por James Baraz

"Sente-se calmamente em uma postura relaxada. Concentre-se no centro do coração. Ao inspirar, visualize-se respirando em energia benevolente de todos ao seu redor. A cada expiração, permita que qualquer negatividade possa ser liberada.
Reflita sobre uma pessoa ou situação em sua vida pela qual você é grato. Comece com a frase “Eu sou grato a…” ou “eu sou grato por…”.
Ative a sua consciência.
Experimente totalmente a sua gratidão, sem pressa de sentir em seu corpo a energia daquela bênção em sua vida.
Reserve um momento para enviar, silenciosamente, um pensamento de agradecimento a essa pessoa ou situação.
Repita esse procedimento por 10 minutos, refletindo sobre as diversas bênçãos em sua vida, uma a uma.
Finalize com a intenção de expressar sua gratidão diretamente àqueles que vieram à mente.
Observe a sensação de bem-estar quando terminar a meditação.
Como experiência, faça isso como uma prática diária de gratidão por uma semana e observe os seus efeitos."

Texto de James Baraz publicado na revista Tricycle. Tradução Angélica Nedog,
Fonte:http://www.budavirtual.com.br/ilumine-se/

30 de janeiro de 2014

Auto-acolhimento ...por Bel Cesar


"Não importa a razão: quando nos sentimos desajustados em nós mesmos, tornamo-nos reféns de nossa própria autocrítica. Muitas vezes, quando passamos alguma vergonha (seja por algum motivo relevante ou não) ficamos presos a um estado interno que nos coloca cada vez mais para baixo. O mesmo pode ocorrer quando somos agredidos ou simplesmente fomos mal atendidos. 

Quando o desconforto próprio ou alheio entra dentro de nós, só nos resta cuidar deste mal-estar. Se os outros (ou nós mesmos) nos tratam mal, ainda assim, podemos nos tratar bem! A alavanca para mudar este sistema é saber nos autoacolher.

Autoacolhimento é estar disponível para nós mesmos: abrir espaço interior para nos recebermos. Mas, se nossa linguagem interna soar hostil, não iremos querer nos autoescutar. Naturalmente, se nos sentirmos desconfortáveis, vamos querer cair fora, mas para onde ir quando o mal-estar está instalado em nosso íntimo?

A primeira coisa a fazer é parar de nos colocar para baixo. Dizer a nós mesmos repetidas vezes: "Ok, isso de fato ocorreu, agora cabe a mim diluir esse impacto, escolho me autoacolher". Quando agimos assim, acionamos nossa base interna de segurança, pois, passamos a estar disponíveis para nos receber ao invés de nos criticarmos ainda mais.

Autoacolher-se não quer dizer ser condescendente com os próprios erros. Mas, sim, tratar a nós mesmos com gentileza à medida em que admitimos nossas falhas. 

Autoacolher-se não quer dizer justificar nossa fraqueza como vítimas de consequências injustas. Mas, sim, dar a nós mesmos a chance de nos levantarmos assim que caímos. 

Quando pararmos de nos rejeitar, conseguiremos nos aproximar de nós mesmos a ponto de escutar nossas reais necessidades internas. A questão é que muitas vezes estamos tão sobrecarregados pela sensação de não nos sentirmos atendidos, que sequer conseguimos escutar nossos pedidos internos. Mas, à medida em que permanecemos ao nosso lado, mesmo que inconformados com o ocorrido, passamos a nos escutar.

Validar nossas necessidades é outra forma de nos autoacolher. Depois que reconhecemos o direito de nos darmos algo, agora precisamos agir de modo coerente para recebê-lo. Se quisermos ser respeitados em nossos limites, precisaremos inicialmente ser sinceros para reconhecê-los. 

Por exemplo, muitas vezes dizemos, sim, quando na realidade queríamos dizer não, simplesmente porque não levamos a sério nossos limites e necessidades. Isso ocorre porque não aprendemos a escutá-los. O medo de lidar com a decepção alheia é um reflexo da incapacidade de nos auto-acolhermos diante de nossos próprios limites!

Portanto, podemos sempre ampliar nossas possibilidades internas na medida em que nos mantivermos em contato com nossa base interior. Esta não é uma atitude egocentrada, na qual o outro não é levado em consideração. 
Mas, simplesmente, parte do processo diário do desenvolvimento interior. Sabermos nos respeitar é uma forma saudável de liberarmos o outro de nossas expectativas exageradas. 

Quando nos autoacolhemos, podemos ser quem somos. Livres da pressão interna de corresponder a expectativas que ainda não estamos prontos para cumprir, podemos relaxar e gradualmente gerar novas forças para seguir adiante. Uma vez confortáveis com nossa base interior, podemos nos preparar para receber melhor o outro, seja em sua alegria ou desconforto"

Bel Cesar
é psicóloga, pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano desde 1990. Dedica-se ao tratamento do estresse traumático com os métodos de S.E.® - Somatic Experiencing (Experiência Somática) e de EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares).
Fonte:http://www.cacef.info/

31 de dezembro de 2013

Uma oração para os novos tempos de Martha Medeiros


"Que honremos o fato de ter nascido, e que saibamos desde cedo que não basta rezar um Pai Nosso para quitar as falhas que cometemos diariamente. 
Essa é uma forma preguiçosa de ser bom. O sagrado está na nossa essência, e se manifesta em nossos atos de boa fé e generosidade, frutos de uma percepção profunda do universo, e não de ocasião. Se não estamos focados no bem, nossa aclamada religiosidade perde o sentido.

Que se perceba que quando estamos dançando, festejando, namorando, brindando, abraçando, sorrindo e fazendo graça, estamos homenageando a vida, e não a maculando. Que sejam muitos esses momentos de comemoração e alegria compartilhados, pois atraem a melhor das energias. 
Sentir-se alegre não deveria causar desconfiança, o espírito leve só enriquece o ser humano, pois é condição primordial para fazer feliz a quem nos rodeia.

Que estejamos abertos, se não escancaradamente, ao menos de forma a possibilitar uma entrada de luz pelas frestas – que nunca estejamos lacrados para receber o que a vida traz. Novidade não é sinônimo de invasão, deturpação ou violência.
 Acreditemos que o novo é elemento de reflexão: merece ser avaliado sem preconceito ou censura prévia.

Que tenhamos com a morte uma relação amistosa, já que ela não é apenas portadora de más notícias. Ela também ensina que não vale a pena se desgastar com pequenas coisas, pois no período de mais alguns anos estaremos todos com o destino sacramentado, invariavelmente. 
Perder tempo com picuinhas é só isso, perder tempo.

Que valorizemos nossos amigos mais íntimos, as verdadeiras relações pra sempre.

Que sejamos bem-humorados, porque o humor revela consciência da nossa insignificância – os que não sabem brincar, se consideram superiores, porém não conquistam o respeito alheio que tanto almejam. 
Ria de si mesmo, e engrandeça-se.

Que o mar esteja sempre azul, que o céu seja farto de estrelas, que o vinho nunca seja proibido, que o amor seja respeitado em todas as suas formas, que nossos sentimentos não sejam em vão, que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente.

Que nosso Deus, seja qual for, não nos condene, não nos exija penitências, seja um amigo para todas as horas, sem subtrair nossa inteligência, prazer e entrega às emoções que nos fazem sentir plenos.

A vida é um presente, e desfrutá-la com leveza, inteligência e tolerância é a melhor forma de agradecer – aliás, a única."
MARTHA MEDEIROS

22 de novembro de 2013

TUDO que você atrai é fruto do seu pensamento...por Luis Gasparetto


"Se você quer ter uma vida feliz e realizada, o primeiro passo é deixar de lado medos e pensamentos negativos. 
No lugar disso, cubra sua mente somente com imagens maravilhosas de paz e amor.

 Lembre-se: tudo aquilo que você atrai é fruto do conteúdo de seus pensamentos.

Pode observar. Quando você está se sentindo bem, atrai coisas positivas: felicidade, alegria, otimismo, paixão, sorrisos. Do contrário, se está se sentindo mal, atrai somente coisas negativas: tristeza, solidão, culpa, raiva, vergonha.

Quer saber o que você está atraindo agora? Pergunte-se: “como me sinto?”. Por certo, encontrará a resposta de tudo o que acontece com você. Se a todo o tempo está com raiva da vida ou mal-humorada, é obvio que só receberá o que não deseja.
 Ser feliz é o atalho para chegar mais rápido aonde você quer.

Aproveite comece a fazer uma limpeza geral na alma. Preencha só com pensamentos altruístas, felizes, aqueles que fazem você se sentir bem.
 E não se preocupe se está fazendo certo ou errado.
 Seu compromisso agora é simplesmente fazer o seu melhor. E cada um tem o seu. Nada é comum a todos, tudo depende de cada experiência. Se, em uma situação você agiu de tal modo, deu certo e você se sentiu bem, então esse é o seu melhor. Mas não confunda, hein? 
Não estou dizendo pra você ser a certinha, a boazinha. E sim que deve agir de acordo com seu instinto.

Integridade é estar no seu melhor.
 E, quando você vai para o melhor, tudo começa a dar certo. Como chegar lá? Invista na autoconfiança, dê importância a você.
 Somente a dedicação e a consideração profunda por si mesma é que a levarão para o melhor. Confie que a sua estrada é diferente da dos outros. Aliás, nunca tenha medo de se sentir diferente de ninguém.
 Veja bem: você está aqui para fazer a diferença!

 É por isso que a vida é linda – pelas diferenças, a coragem de assumir o próprio eu. Se o mundo aceita ou não, isso não importa. 
O principal é você se aceitar. Dessa forma, você estará protegida e no caminho da evolução."

Luiz Gasparetto

2 de setembro de 2013

Resistência, o Medo Disfarçado ... de Eckhart Tolle

""O ego acredita que a nossa força reside em nossa resistência, quando, na verdade, a resistência nos separa do Ser, o único lugar de força verdadeira.

A resistência é a fraqueza e o medo disfarçados de força.
O que o ego vê como fraqueza é o Ser em sua pureza, inocência e poder. O que ele vê como força é fraqueza.
Assim, o ego existe num modo contínuo de resistência e desempenha papéis falsos para encobrir a “fraqueza”, que, na verdade, é o nosso poder.

Até que haja a entrega, a representação inconsciente de determinados papéis se constitui em grande parte da interação humana. Na entrega, não mais precisamos das defesas do ego e das falsas máscaras. Passamos a ser muito simples, muito reais. “Isso é perigoso”, diz o ego, “Você vai se machucar. Vai ficar vulnerável.”

O ego não sabe, é claro, que somente quando deixamos de resistir, quando nos tornamos “vulneráveis”, é que podemos descobrir a nossa verdadeira e fundamental invulnerabilidade.

Sempre que acontecer uma desgraça ou alguma coisa de ruim na sua situação de vida – uma doença, a perda da casa, do patrimônio ou de uma posição social, o rompimento de um relacionamento amoroso, a morte ou o sofrimento por alguém, ou a proximidade da sua própria morte -, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro. Esse passo simples é chamado de entrega.

Quando a sua dor é profunda, tudo o que se disser a respeito vai, provavelmente, lhe parecer superficial e sem sentido. 
Quando o seu sofrimento é profundo, você provavelmente tem um grande anseio de escapar e de não se entregar a ele. Você não quer sentir o que está sentindo. O que pode ser mais normal? Mas não tem escapatória, nenhuma saída.

Existem algumas pseudo-saídas como o trabalho, a bebida, as drogas, o sexo, a raiva, as projeções, as abstenções, etc., mas elas não libertam você do sofrimento. O sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente. Quando você nega o sofrimento emocional, tudo o que você faz ou pensa fica contaminado por ele.
Você o irradia, por assim dizer, como a energia que se desprende de você, e outros vão captá-lo subliminarmente.
Se essas pessoas estiverem inconscientes, podem até se ver compelidas a agredir ou machucar você de alguma forma, ou você pode machucá-las em uma projeção inconsciente do seu sofrimento. Você atrai e transmite aquilo que corresponde ao seu estado interior.

De quanto tempo você precisa para ser capaz de dizer:
“Não vou mais criar dores, nem sofrimentos”?
Quanto você ainda tem de sofrer antes de fazer essa escolha?
Se você pensa que precisa de mais tempo, você terá mais tempo – e mais sofrimento. O tempo e o sofrimento são inseparáveis.
Como a resistência é inseparável da mente, o abandono da resistência – a entrega – é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser “você”, o falso deus. Todo o julgamento e toda a negatividade se dissolvem.

A região do Ser, que tinha sido encoberta pela mente, se abre.
De repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de paz.
E, dentro dessa paz, existe uma grande alegria.
E, dentro dessa alegria, existe amor."

Trecho do livro "O Poder do Agora", Eckhart Tolle

16 de março de 2013

O fim do conflito por Krishnamurti...


 "(...)Existe possibilidade de se encontrar alegria duradoura? Existe; mas, para vivermos essa alegria, é preciso que haja liberdade. Sem a liberdade, não pode ser descoberta a verdade; sem a liberdade, não é possível o conhecimento do Real.
 A liberdade deve ser procurada com diligência.
 Libertai-vos dos que se dizem salvadores, mestres, guias; libertai-vos das muralhas egocêntricas do bem e do mal; libertai-vos de autoridades e modelos; libertai-vos do “ego”, o causador de conflito e sofrimento.

Enquanto o anseio, nas suas diferentes formas, não for compreendido, haverá conflito e sofrimento. 
O conflito não terminará com uma nova e superficial definição dos valores, nem com trocas de mestres e guias. A solução definitiva se encontra no libertar-nos do anseio; não está noutro, porém em vós mesmos, o meio de o conseguirdes. A batalha incessante que se trava dentro de todos nós e a qual chamamos viver, não terá desfecho enquanto não compreendermos e transcendermos o anseio.

O conflito da aquisição manifesta-se na atividades culturais, na vida de relação, na acumulação de bens materiais. 
A tendência aquisitiva, sob qualquer forma que seja, gera a desigualdade e a brutalidade. Tal divisão e conflito entre os homens não podem ser abolidos por uma simples reforma dos efeitos e valores externos.
 A igualdade de posses não é a saída pela qual nos livraremos das tribulações e da estupidez que em escala tão vasta nos circundam e envolvem. Revolução alguma pode libertar o homem do espírito de exclusividade. Despojai-o de seus bens, mediante a legislação pela revolução, e vê-lo-eis apegar-se à exclusividade nas suas relações ou crenças. 

O espírito de exclusividade, nos seus diferentes planos, não pode ser abolido mediante reforma exterior, nem mediante com pulsão ou disciplinamento. É, todavia, esse espírito de exclusividade que gera desigualdade e dissensão. A tendência aquisitiva não lança o homem contra o homem? Pode implantar-se a igualdade e a compaixão por qualquer meio concebido pela mente? Não é necessário procurá-las em outra parte? Não cessa a exclusividade, apenas, quando reina o Amor, quando reina a Verdade ?

A unidade humana só pode encontrar-se no amor, no esclarecimento que nos traz a Verdade. Essa unidade do homem não pode estabelecer-se mediante simples ajustamento econômico e social. 
O mundo está perenemente ocupado nesse superficial ajustamento; está sempre tentando reordenar os valores, dentro do padrão da vontade aquisitiva; quer assentar a segurança na base insegura do desejo e, com isso, só atrai desastres.
 Contamos que uma revolução externa, uma reforma exterior dos valores, transformem o homem. 
Embora, sem dúvida, essas coisas produzam certos efeitos no homem, a sua vontade aquisitiva, encontrando satisfação em outros planos, continua a existir. 
Essa atividade aquisitiva, infinita e vã, não pode em tempo algum trazer a paz ao homem, e é só quando o indivíduo está livre dela que pode haver o esta do criador.

A aquisição cria a divisão dos que estão à frente e dos que ficam atrás.
 Deveis de ser simultaneamente Mestre e discípulo na busca da Verdade; deveis de investigar diretamente, sem o conflito de oposição entre modelo e imitador. 
É preciso haver persistente autovigilância, e quanto mais fordes diligentes e ardorosos, tanto mais se libertará o pensamento dos vínculos por ele próprio criados.

Na bem-aventurança do Real não existe “experiente” nem “experiência”. Uma mente-coração sobrecarregada das lembranças do passado não pode viver no eterno presente. Deve a mente-coração morrer em cada dia, para que haja Eternidade."

Krishnamurti
Conferências com perguntas e respostas realizadas nos anos de 1945 e 1946, em Ojai, Califórnia, Estados Unidos da América. Do livro: O Egoísmo e o Problema da Paz – Ed. ICK - 1946

17 de agosto de 2012

Alerta! virus fatais que atacam sua mente...



"As pessoas andam muito preocupadas com os vírus em seus programas de computador, mas se esquecem que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes em suas próprias mentes.
Passe agora um ANTIVÍRUS em seu cérebro! Se detectar algum desses vírus, delete-o imediatamente:

Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar pra mim, Eu NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo se aproveita de mim, meus filhos NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.

Vírus 2: Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.

Vírus 3: Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse prever o futuro, seria um bilionário da loteria agora.

Vírus 4: Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.

Vírus 5: Vírus pensar com sensações: Estes vírus em geral te infectaram em alguma situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: "Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo"... Simplesmente DELETE O BICHO!
Vírus 6: Vírus da culpa: Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que... por: eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado. Use o "antivírus momento presente".

Vírus 7: Vírus rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes - Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis. O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada. O melhor anti-vírus pra ele é o "ampliação da consciência.exe".

Vírus 8: Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe" deleta muito bem este tipo de vírus.

Vírus 9: Vírus culpar os outros exe: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o "antivírus da auto-estima" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas. Use como anti-vírus palavras como:
 Eu gosto de... Eu faço isto por você... Eu amo você... Você é meu amigo... Vamos sorrir juntos... Que tal um abraço... Como vai você?"

Autor Desconhecido

11 de julho de 2012

Somos aquilo que existe em nós por Alan Watts...

"Como é que eu posso sentir-me mais feliz? Andamos ansiosos à procura de qualquer coisa. Mas é má ideia. Não precisamos de encontrar nada. Já temos aquilo de que precisamos. Precisamos apenas de viver com a mesma tranquilidade dos animais e de não fazer uma distinção tão nítida entre os nossos comportamentos voluntários e involuntários.

 O que acontece «porque acontece» e o que resulta do exercício da nossa vontade não se distinguem tão bem como isso. Somos apenas uma das coisas que existe, uma parte do universo. E nunca estamos sós. Se entendermos bem a natureza das coisas e conseguirmos esquecer tudo o que aprendemos que tenta ir contra ela, conseguimos fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço.

É a esse estado de consciência, que resulta sobretudo de um questionar dos modelos formais e informais, que os orientais chamam «iluminação». Corresponde a uma sensação de «inflação», como dizia Jung, porque nos sentimos Um com o universo todo. Parece que entendemos tudo, que conseguimos tudo o que queremos. Porque no fundo aceitamos ser quem somos e tudo começa a correr «como queremos». Porque não queremos nada que não aconteça. Basta-nos o que existe. 
Temos que deixar de acreditar que somos aquilo que não somos. Somos aquilo que existe em nós. E não aquilo que julgamos que deveríamos ser. Há que questionar o senso comum.
 Vivemos na ilusão de que seríamos mais felizes se tudo fosse diferente do que o que é e se conseguíssemos ter tudo aquilo com que sonhamos. Mas, se tivéssemos sempre aquilo que queríamos ter, depressa nos cansaríamos. E depressa desejaríamos que acontecesse algo de que não estávamos à espera. Quereríamos que a vida fosse mais imprevisível e aventureira. Ou seja, quereríamos que a vida fosse exactamente como ela é de facto.

 Deixaríamos de desejar ser perfeitos como deuses e seríamos como um deus feito homem de novo. E começaríamos a amar mais a nossa condição humana e o nosso ambiente, em vez de nos queixarmos tanto deles. 
O que existe - a realidade - é em si fantástica; e «ser feliz» consiste exactamente em compreender isso mesmo. 
Ser uma pessoa com sorte, é isso mesmo. Quando aceitamos a realidade e nos deixamos ser o que somos, mais facilmente nos acontece o que de melhor nos pode acontecer.
 Se vivermos tentando construir uma teia com o propósito de caçar alguma mosca dourada, podemos até conseguir o que pretendemos. Mas, depois de toda a expectativa e ansiedade da espera, sentimo-nos normalmente descontentes com a nossa presa. E com inveja das pessoas que, ao nosso lado, sem fazerem esforço nenhum, conseguiram caçar uma mosca que lhes saberá muito melhor.

Podemos passar a vida a tentar organizá-la e discipliná-la e a construir teias, cada vez mais sofisticadas e cada vez visando presas mais valiosas. Podemos tentar ser mais ricos e encontrar a mulher ou o homem ideal. Mas essa necessidade de ganhar faz-nos perder a nossa inocência. Podemos facilmente perder a oportunidade de ter a sorte de encontrar quem ou o que na realidade nos tornaria realmente felizes."

Autor:Alan Watts

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