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8 de setembro de 2015

A pior solidão é não encontrar a si mesmo...por Karen Curi


"Você sai de casa para fugir da solidão. A própria companhia começa a te incomodar. Não tem posição, o ar ficar denso, nada agrada. Já conhece todos os seus pensamentos e os monólogos já não trazem novas ideias. Você se cansa das suas manias e das suas preguiças. Por isso compensa com andanças desnorteadas e atividades inúteis. Se você não tomar uma atitude, neste exato momento, será engolida pelo sofá, e cuspida, quem sabe, só no dia seguinte. Se ficar aqui, ao amanhecer estará mais cansada, mais desmotivada e, inevitavelmente, se sentindo ainda mais sozinha. Está decido. Você vai para a rua porque não suporta estar só.

Parece uma refém que acabou de sair do cativeiro. 
Ao fechar a porta já esboça um sorriso. Agora a única preocupação é saber para onde ir, com quem encontrar, o que fazer. Na verdade, nada disso importa, porque você só quer mesmo ser uma pessoa livre. 
Livre para escolher, livre para mudar a direção, para trocar de opinião, livre para fazer o que quiser e do seu jeito. Livre, inclusive, para não fazer nada. Mas aí está o grande equívoco e você tem plena consciência dele. Sempre sente a liberdade como coisa que chega de fora, mesmo que tenha certeza absoluta de que ela vem é de dentro. Tudo bem, talvez você queira sentir a leveza da liberdade superficial. Que seja. Pelo menos hoje, a tua casa, era a tua prisão. Você precisava sair.

Encontros. Risadas. Velhas histórias que você continua achando graça com o passar dos anos. Antigos pares, os mesmos de sempre. Tem gente nova também, com outros assuntos, e o fascínio peculiar de quem acaba de chegar. Era disso que estava falando, era isso que precisava: de gente. Muita gente. Música. Ruído. Contato. Estímulo visual, sonoro e tátil. Você queria ver e ser vista, sentia a necessidade de contar — as coisas boas — e escutar outros casos. Nesse momento você só pensa no quanto é chata e solitária, e faz de tudo para que ninguém perceba. Quem nunca se burlou e fingiu ser de outro jeito só para ser aceito? Que levante a mão aquele que nunca tentou agradar ninguém.

Pronto. 
Você está exatamente aonde queria estar, fazendo o que gostaria de fazer, com gente que te agrada e te diverte. Está feliz. Se sente livre, se sente forte. Venceu o desânimo e arriscou o passo incerto. Não quer nem pensar no quão esmorecida e inerte estaria, deitada, neste momento, entre umas páginas de livro, uns goles de vinho, a tv ligada, a música no fone de ouvido e as conversas do cotidiano com amigos distantes.

Você se sente viva. Autônoma. Não quer que a noite acabe. Corre da solidão com o pique de um maratonista. Segue o fluxo da multidão. Muda de ares, busca cegamente por alguma coisa que te preencha, sensações que te transbordem. Procura por alegrias que nunca acabam e risadas incessantes. Novos amigos te fazem sentir uma nova pessoa.

Até que um instante de consciência te faz lembrar de quem você realmente é. E você não é tão legal quanto parece. Sente-se envergonhada com o papelão de se transformar na sua própria marionete diante dos outros. Você se vê ali, se interpretando de um jeito fictício, heroico e infantil. Começa a querer voltar no tempo, mas é impossível. Então, retira a máscara e percebe que já não te acham tão encantadora assim.

Quem você está querendo enganar?
 Fugir da solidão te faz sentir ainda mais sozinha. É fato. Porque uma coisa é assumir o exílio, aceitá-lo e torná-lo até mesmo prazeroso e útil. Outra coisa é não admitir estar só e recusar a própria companhia, se trocando por qualquer programa e toda gente, lutando contra a individualidade.
 Pra quê escapar de si quando mais precisa de si mesma?

Quando você se dá conta de que está negando a sua condição ímpar e rejeitando a realidade unitária, perde-se a graça e o contentamento diante dos outros.
 Você percebe que nenhum lugar ou pessoa é capaz de abarrotar o espaço vazio que habita por dentro. Tanto faz estar deitado na sua cama ou no meio de um monte de gente.
 A solidão é a liberdade sem saber para onde ir.
 Os nossos momentos de completo exílio são evidentemente esclarecedores. Fugir de estar a sós conosco só nos afasta das reflexões e da compreensão de quem somos.

Tudo que você mais quer é voltar para casa, rodar a chave na porta com um sorriso de alívio. 
Ligar a tv e escutar as tuas músicas no fone de ouvido. Tecer um papo agradável sobre o cotidiano com os teus amigos distantes. Ser você mesma, com os teus livros e uns goles de vinho. Inerte, engolida pelo sofá e sem nenhum problema em sair dele, quem sabe, só amanhã. Sua maior vontade é dialogar consigo sobre a noite de hoje e sobre as coisas da vida. Nada mais te incomoda, tudo te conforta. Continua cansada, desmotivada e sozinha. 
A única diferença é que você deixou de lutar contra si mesma.

Às vezes é preciso ver sorrisos estampados para notar que a sua graça passeia por aí desbotada. É necessário sentir a solidão fria no meio do calor do povo, notar que você não pertence à lugar nenhum senão a si mesma. Essa fuga desnorteada te fará retornar à casa, como um bom filho sempre retorna.
 De alguma maneira, seja acatando ou lutando contra a singularidade, chega um momento em que você admite: eu não preciso de ninguém para existir."

Autor:KAREN CURI
Fonte:http://www.revistabula.com/4498

9 de dezembro de 2013

A Solidão tecnológica - por Thich Nhat Hahn


"A solidão é o ser doente do nosso tempo. 
Nós nos sentimos muito sozinhos, mesmo se estamos rodeados de muitas pessoas. 

Estamos sozinhos juntos. 

Há um vácuo dentro de nós e não nos sentimos confortáveis com esse tipo de vácuo, então tentamos preenchê-lo através da conexão com outras pessoas.

 Acreditamos que quando nos conectamos com outras pessoas o sentimento de solidão vai desaparecer. E a tecnologia nos provê vários mecanismos para nos conectarmos, para nos mantermos conectados, e nós nos mantemos conectados mas continuamos a nos sentir sozinhos. 

Nós checamos emails várias vezes ao dia, nós mandamos emails várias vezes ao dia, nós publicamos mensagens diversas vezes no dia, queremos compartilhar o que vemos, e estamos ocupados, ficamos ocupados o dia todo para nos conectarmos, mas isso não ajuda, não reduz a quantidade de solidão em nós. Isso é o que acontece neste momento em nossa moderna civilização. 

Nosso relacionamento não está bem. 
Não estamos em um bom relacionamento com nosso parceiro, com nosso irmão, com nossa irmã, com nossos pais, com nossa sociedade. 

Nos sentimentos muito sozinhos, e temos usado a tecnologia para tentar dissipar esse sentimento de solidão, mas não conseguimos. 

Na tradição da Plum Village, cada vez que nos sentamos e nosso assento, 
é para conectarmos com nós mesmos, porque em nossa própria vida estamos desconectados de nós mesmos. Nós andamos e não sabemos que estamos andando, estamos lá mas não sabemos que estamos lá, estamos 
vivos mas não sabemos que estamos vivos. 

Estamos nos perdendo de nós mesmos, não somos nós mesmos. E isso está acontecendo quase que o dia inteiro. Por isso o ato de sentar é um ato de revolução. Quando você senta você corta esse estado de estar se perdendo e de não ser você mesmo, e quando você senta você se conecta consigo mesmo. 

Você não precisa um iphone ou um computador pra fazer isso. Você só precisa se sentar conscientemente e respirar, conscientemente. 

E em apenas alguns segundos você se conecta consigo mesmo e você sabe o que está se passando. 

O que está se passando no seu corpo, o que está se passando nos seus sentimentos, nas suas emoções, o que está se passando com suas percepções e assim por diante. Você já está em casa. ”

Thich Nhat Tanh em A Solidão é a Doença do Ser do Nosso Tempo

22 de novembro de 2013

TUDO que você atrai é fruto do seu pensamento...por Luis Gasparetto


"Se você quer ter uma vida feliz e realizada, o primeiro passo é deixar de lado medos e pensamentos negativos. 
No lugar disso, cubra sua mente somente com imagens maravilhosas de paz e amor.

 Lembre-se: tudo aquilo que você atrai é fruto do conteúdo de seus pensamentos.

Pode observar. Quando você está se sentindo bem, atrai coisas positivas: felicidade, alegria, otimismo, paixão, sorrisos. Do contrário, se está se sentindo mal, atrai somente coisas negativas: tristeza, solidão, culpa, raiva, vergonha.

Quer saber o que você está atraindo agora? Pergunte-se: “como me sinto?”. Por certo, encontrará a resposta de tudo o que acontece com você. Se a todo o tempo está com raiva da vida ou mal-humorada, é obvio que só receberá o que não deseja.
 Ser feliz é o atalho para chegar mais rápido aonde você quer.

Aproveite comece a fazer uma limpeza geral na alma. Preencha só com pensamentos altruístas, felizes, aqueles que fazem você se sentir bem.
 E não se preocupe se está fazendo certo ou errado.
 Seu compromisso agora é simplesmente fazer o seu melhor. E cada um tem o seu. Nada é comum a todos, tudo depende de cada experiência. Se, em uma situação você agiu de tal modo, deu certo e você se sentiu bem, então esse é o seu melhor. Mas não confunda, hein? 
Não estou dizendo pra você ser a certinha, a boazinha. E sim que deve agir de acordo com seu instinto.

Integridade é estar no seu melhor.
 E, quando você vai para o melhor, tudo começa a dar certo. Como chegar lá? Invista na autoconfiança, dê importância a você.
 Somente a dedicação e a consideração profunda por si mesma é que a levarão para o melhor. Confie que a sua estrada é diferente da dos outros. Aliás, nunca tenha medo de se sentir diferente de ninguém.
 Veja bem: você está aqui para fazer a diferença!

 É por isso que a vida é linda – pelas diferenças, a coragem de assumir o próprio eu. Se o mundo aceita ou não, isso não importa. 
O principal é você se aceitar. Dessa forma, você estará protegida e no caminho da evolução."

Luiz Gasparetto

23 de agosto de 2012

Faça tudo para ser feliz - DESIDERATA por Max Ehrmann


“Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio. Tanto que possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam.

Fale a sua verdade mansa e calmamente e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes – eles também tem sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem nosso espírito. Se você se comparar com os outros você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você. Viva intensamente o que já pode realizar.

Mantenha-se interessado em seu trabalho, ainda que humilde, ele é o que de real existe ao longo de todo tempo. Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcia, mas não caia na descrença, a virtude existirá sempre.

Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores. Você merece estar aqui e mesmo que você não possa perceber a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.

Muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.

Seja você mesmo, principalmente, não simule afeição nem seja descrente do amor; porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva.

Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas seja compreensível aos impulsos inovadores da juventude.

Alimente a força do Espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários, muitos temores nascem do cansaço e da solidão.

E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo. Portanto esteja em paz com Deus, como quer que você O conceba, e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada da vida, mantenha-se em paz com sua própria alma.

Apesar da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é bonito, seja prudente.

Faça tudo pra ser feliz.”

Autor: Max Ehrmann

22 de agosto de 2011

"Diálogos sobre a Solidão" por Krishnamurti

 

"Sabeis o que significa solidão, e estais cônscios dela? Duvido-o, bastante, porque estamos abafados em atividades, em leituras, em relações, em idéias, e tudo isso impede-nos, verdadeiramente, de perceber a solidão.

 Mas, que quer dizer solidão? É um sentimento de vazio, de falta, extraordinária incerteza, de não estarmos ancorados em coisa alguma. Não é desespero, nem a falta de esperança, mas um sentimento de vácuo; de vazio e de frustração.

 Estou certo de que todos nós já a sentimos - todos, os felizes e os infelizes, os que vivem ocupadíssimos e os cultores do saber. Todos o conhecemos, esse sentimento de uma dor real e incessante, um sofrimento que não podemos encobrir, por mais que o tentemos.

Entremos, portanto, de novo neste problema, para vermos o que de fato se passa, para vermos o que fazemos quando nos sentimos sós. Procuramos fugir ao sentimento da solidão, tomamos um livro, seguimos um guia, vamos ao cinema, ou nos lançamos em intensa atividade social; ou vamos adorar e rezar, ou pintar, ou escrever um poema sobre a solidão.

 É isso o que realmente se passa. Ao terdes consciência da solidão, do sofrer que ela causa, do terror extraordinário e insondável, que nos infunde, procuramos fugir-lhe, e essa fuga toma maior importância e por esta razão as vossas atividades, vossos livros, vossos deuses, e vossos rádios, tudo se torna importante. Não é verdade isso?

 Eu já disse que, quando atribuímos importância a valores secundários, eles nos levam ao infortúnio e ao caos; e os valores secundários são, necessariamente, os valores sensoriais, e a civilização moderna, baseada que esta nestes valores, oferece-nos este meio de fuga — fuga, nos afazeres, na família, no nome, nos estudos, na pintura, - etc. Toda a nossa civilização está baseada na fuga. Isso é um fato.

Já experimentastes ficar só? Se o fizerdes, percebereis como é difícil, e quanta inteligência é necessária para estarmos sós, porquanto a mente não nos deixa ficar sós. A mente fica inquieta, ocupada com fugir. Mas, que fazemos nós? Procuramos preencher este vazio extraordinário com o conhecido. 

Encontramos uma maneira de ficar ativos, de ser sociais, sabemos estudar e sabemos ligar o rádio. Estamos, portanto, preenchendo essa coisa que não conhecemos, com coisas que conhecemos. Procuramos preencher o vazio com o saber de vária espécie, com as relações, ou com as coisas. Com estes três procuramos enchê-lo. Não é assim? Este é o nosso processo, esta é a nossa existência. 

Pois bem; quando tendes percebimento do que fazeis, pensais ainda ser possível preencher aquele vazio? Já experimentastes todos os meios de preencher o vazio da solidão. Conseguistes preenchê-lo? Tentastes o cinema, mas sem resultado e, por isso, apelais para os “gurus”, os livros, ou vos tornais intensamente ativos, socialmente.

 Conseguistes preenchê-lo, ou apenas encobri-lo? Se apenas o encobristes, ele ainda existe. E, pôr isso ele voltará, e se conseguirdes, afinal, escapar-lhe de todo, sereis fechado num hospício, ou ficareis extremamente embotados, insensíveis. É isso o que está acontecendo no mundo.

Esse vazio, esse vácuo pode ser preenchido? Se não, podemos fugir dele? E, se já o experimentamos e descobrimos que nada vale um determinado meio de fuga, não se deduz daí que todos os outros meios nada valem? Por conseguinte, não importa se preencheis o vazio com isso ou com aquilo. A meditação é também um meio de fuga. Por isso, não adianta variar os meios de fuga.

Como, então, ireis descobrir o que precisais fazer para eliminar o vazio? Só podeis descobrir o que deveis fazer, depois de desistirdes de fugir. Não é assim? Isto é, quando tendes a disposição de enfrentar a realidade (o que “é”), o que significa que não deveis ligar o rádio, o que significa que deveis voltar as costas à civilização, chega então ao seu termo a solidão, porque está completamente transformada. Já não é solidão.

 Porque, se compreendeis “o que é”, isso é, então, o Real. — Porque a mente está continuamente a evitar, a fugir, a recusar a ver o “que é”, cria ela os seus próprios -obstáculos. Porque temos tantos obstáculos á impedir-nos de ver o “que é”, nós não o compreendemos, e por isso nos afastamos da Realidade; e todos esses obstáculos foram criados pela mente, para não ver o “que é”.

 Porque, para se ver ó “que é”, requer-se não só muita capacidade de ação e vigilância, mas também que volteis as costas a todas as coisas que construístes, à vossa conta no banco, ao vosso nome, a tudo o que chamamos civilização. Ao verdes o que “é”, vereis como se transforma a solidão."

Krishnamurti – 23 de novembro de 1947
Do livro: Uma Nova Maneira de Viver – editado em 1950 pela editora ICK
Tradução de Hugo Veloso

31 de janeiro de 2011

O CHAMADO MÍTICO !

 
"Faz um tempo, um grande concílio galáctico foi convocado e um chamado mítico foi emitido aos inumeráveis seres de luz ... os meninos do Sol, os anjos  alados, os mensageiros dos Deuses, os guerreiros do Arco-Íris e outros seres luminosos de muitos sistemas estelares. 

No momento da reunião, O AMOR DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS, O GRANDE ESPÍRITO entrou cheio de graça, com sua luz celestial e com as seguintes palavras: ESTÃO TODOS CONVIDADOS A ENCARNAR EM UM MUNDO ONDE ACONTECERÁ UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO.  Aqueles que responderem a este chamado irão a um lugar de evolução planetária, onde as ilusões do temor e da separação ainda são fortes mestres.  Chamo aqueles com o dom e o talento necessários para que atuem como meus emissários, para elevar e transformar as freqüências de um planeta chamado TERRA, incorporando e ancorando a presença do AMOR. 
Nesse mito, vocês serão os criadores de uma nova realidade, a realidade da OITAVA DOURADA. 
 
E o AMOR DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS, o GRANDE ESPÍRITO continuou...
Em outras viagens, cada um de vocês comprovou ser um navegante intuitivo, capaz de despertar suas consciências e alinhar seus corações ao impulso do  amor puro e do serviço compassivo. Como mensageiros do Sol e portadores da tocha, vocês demonstraram que mantiveram a luz no alto, e assim, os convido a encarnar em massa entre as tribos da Terra para ajudar Gaia e todos os seus filhos na sua transformação. Esta é a parte do plano em que  vocês serão velados pelo esquecimento. 

Contudo lembrem-se de que os sentimentos da inocência infantil e da confiança chegarão a ser os acionadores harmônicos neste ciclo de começo para a Terra, com encarnações estratégicas e seguidas em algumas áreas vibracionais mais densas do planeta.  Para alguns, essa ilusão de separação do amor poderá criar sentimentos de desolação, falta de apoio e alienação, mas reconhecendo sua humanidade, seu amor transformará as profundezas da dualidade e sua luz animará a muitos. 

Sua participação nesse desafio é puramente voluntária, porém essa mudança transformadora sobre a Terra é extraordinária e preciosa. Se vocês chegarem a aceitar essa missão, terão oportunidade de catalisar e sintetizar tudo o que alcançaram durante muitas encarnações, recebendo um salto quântico em suas consciências. É importante, para vocês, escolher como dançar com Gaia e seus filhos, enquanto ela completa sua cerimônia de luz. 

De tal modo falou o CRIADOR DA LUZ DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS. 

E foi assim que seres luminosos, que formaram inúmeras alianças, federações e concílios escolheram encarnar no planeta Terra para ajudar neste crucial evento: O DESPERTAR DO SONO PLANETÁRIO. 

Foi elaborado um processo de proteção do plano, para despertar esses seres da ilusão da separação e do véu do esquecimento, que é tão comum sobre a Terra. 

Os seres luminosos que viajaram para ajudar Gaia concordaram em avivar uns nos outros as lembranças e, assim, essas sementes estelares deixaram códigos em várias formas como: sons, cores, luzes, imagens, palavras e símbolos, uma ressonância vibracional que os ajudaria a recordar seus compromissos de luz. Ficou estabelecido que essas chaves codificadas apareceriam em todas as partes: na arte, na música, nos olhares, nas conversações e sentimentos, tudo criando um profundo desejo de despertar para ser a ENCARNAÇÃO DO AMOR. 

Assim, vocês, filhos do Sol estão sendo banhados com a água da recordação e preparados como guerreiros do arco-íris para completar a promessa do novo e antigo mito, simplesmente assegurando a presença do AMOR NA TERRA.  Sua escolha amorosa descansará sob o manto dos deuses enviando ondas de cura e de amor, pelo corpo receptivo de Gaia.
E, enquanto despertam neste tempo, seus dons despertarão e habilitarão a outros. Utilizando as ferramentas do riso, do canto, da dança, da alegria, da confiança e do amor vocês estarão criando uma profunda onda de transformação que transmutará as limitações do antigo mito da dualidade e da separação, realizando o milagre da PAZ E UNIDADE NA TERRA. 

Utilizem seus dons em benefício de Gaia, pois numa supernova de consciência, Gaia e seus filhos ascenderão em vestimentas de luz formando um luminoso corpo de luz e de amor, renascendo em direção às estrelas.   

O CHAMADO MÍTICO FOI EMITIDO ... o grande desafio começou ... despertem guerreiros do arco-íris, mensageiros do Sol, seres luminosos das alianças galácticas, federações e concílios, antigos caminhantes do céu, graduados novamente neste momento, permaneçam na beleza e no poder do amor de Gaia. Deixem de lado a desconfiança, vocês são filhos divinos do Sol... vão para onde seus corações os levem a fim de compartilhar seus grandes dons. Entreguem-se à magia da Terra.
Lembrem-se de que DANÇAMOS E CANTAMOS POR UM ÚNICO CORAÇÃO."

CALENDÁRIO MAIA
Movimento Mundial de Paz e de Mudança para o Calendário de 13 luas
Grupo Georgina – Sorocaba
Revista VIALUZ, no. 9, maio/junho de 1998
Fonte:http://www.caminhosdeluz.org/98.htm

2 de janeiro de 2011

Você Que Veio das Estrelas..de Wagner Borges

  "Você, que veio das estrelas e deu o grande mergulho no mundo de matéria. 
 
Você, que veio das estrelas e, com o sacrifício de sua própria origem cósmica, se abrigou num invólucro de carne. 
 
Você, que veio das estrelas e abandonou a realidade universal para habitar o mundo de ilusões. 
 
Você, que veio das estrelas, e que agora sente-se estranhamente só, esqueça-se de tudo e entregue-se aos apelos de sua voz interna. 

Ouça o que ela tem para lhe dizer, que nada mais é tão importante, nem mesmo os compromissos com que o mundo tenta distrair sua visão cósmica. 
 
Descobrirá que, na verdade, não está só, que são muitos os seus irmãos das estrelas que para cá também vieram para estender a mão e amparar com ombros fortes os passos da humanidade desta difícil época de transição. 
 
Será fácil reconhecê-los, palavras não serão necessárias, e nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes. 
 
Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias, pelo chamado de seus corações e pela profunda identificação com seus sentimentos. 
 
Você, que veio das estrelas, sente agora no canto mais íntimo de sua alma, que chegou o momento de encontrar, na Terra, a sua família universal, que chegou o momento do reconhecimento, que chegou o momento da reunião de todas as forças para a realização da missão única de que todos se incumbiram, antes de aqui chegarem. 
 
Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida, apalpe seu ser interior, deixe que ele fale, acima de tudo, acima do mundo, acima de todos os conceitos que não lhe permitem existir em toda a sua potencialidade cósmica.
 
Você, que veio das estrelas, que é todo luz e é todo força, libere-se, que chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era. 
 
Você, que veio das estrelas, eterno viajante do espaço, compartilhando agora com tantos outros irmãos uma experiência tridimensional e difícil, não se deixe mais perder em momentos inúteis que lhe trazem apenas solidão, não se deixe mais seduzir pelas falsas luzes do asfalto. 

Assuma sua personalidade cósmica, estenda seus braços e, num único abraço, envolva sua grande família, sua imensa família universal e todos juntos, com plena consciência da unidade de sua origem, cada qual com a sua parcela de colaboração, cumprirão com alegria e coragem o maravilhoso trabalho de conscientização da humanidade para este novo milênio!"

Autor:Wagner Borges
Fonte: http://www.caminhosdeluz.org

15 de novembro de 2010

Por que autoconhecimento é antídoto contra solidão- por Rosemeire Zago

"Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia" "Solidão. Todos nós de alguma forma já nos sentimos sozinhos. Ainda que muitos se ocupem em excesso para sequer sentir a falta da companhia de alguém, mesmo quem diz não ter tempo para se sentir sozinho, que solidão é sinal de depressão, doença, coisa para quem não tem amigos, família, com certeza já se sentiu só em alguma fase da vida, em alguma situação. Quem nunca ficou até mais tarde no trabalho apenas por não querer ir para casa? Ou saiu do trabalho e foi se encontrar com os amigos?
Quem nunca se sentiu só após uma separação? E quem nunca entrou em casa e foi logo ligando a TV, o rádio, o computador? Por querer saber as notícias, ouvir música, receber e-mails, conectar-se com outras pessoas? Não, essas podem até serem as justificativas que a maioria diz, mas lá no fundo, o que desejam mesmo é fugir da solidão. E o que significa estar só senão estarmos em nossa própria companhia?

É, a solidão é antes de tudo a oportunidade que temos de nos confrontar com tudo que está bem dentro de nós, e assim, nos conhecer, cada dia um pouco mais. Mas para algumas pessoas, talvez a maioria, estar consigo mesmo, se conhecer, é sentido como algo doloroso, difícil, e até mesmo, insuportável.


Muitos moram com outras pessoas, não porque gostam de estar com essas pessoas, mas para não se sentirem sós. Outros mantêm seus relacionamentos pelo mesmo motivo e não por sentirem amor com quem dividem a mesma casa e a mesma cama. Mas por qual motivo a solidão é tão temida, causando verdadeiro pânico, fazendo com que pessoas mantenham relacionamentos destrutivos, infelizes?


Desde pequenos somos ensinados a sermos amigos de todos, a quem devemos dividir nossos brinquedos, sermos bonzinhos; na adolescência o que mais desejamos é ter muitos amigos e com isso nos sentirmos aceitos; vamos crescendo, casamos, temos filhos, e conforme o tempo vai passando, surgem as separações, perdas, decepções, e por opção ou falta dela, muitos vão continuando seus caminhos sozinhos. Mas o que fazer com aquele, que até então, era um total desconhecido? Passamos anos valorizando o que os “outros” querem, sentem, falam, e parece que se esqueceram de nos ensinar a olhar para dentro de nós.
Aprender a ficar só traz autoconhecimento

Portanto, não se culpe se você não sabe ficar só, é natural. Mas sempre é tempo de aprender. Aprender a se ouvir, se conhecer. Como é natural também sentir medo de olhar para quem você sequer foi apresentado. Como querer conhecer alguém que só ouviu críticas a respeito de si, fazendo-o sentir que tudo que faz, pensa, fala, sente, é errado? Não, não é nada fácil!

A própria sociedade discrimina quem não tem tantos amigos, sendo muitas vezes taxado como anti-social. Os tímidos que o digam... como sofrem por serem mais fechados. Os extrovertidos sim, têm muitos amigos, parecem agradar a todos, e por isso são felizes. Será? Esses mesmos “alegres crônicos” também chegam em casa, e muitos se deparam com o silêncio como companhia. E será que continuam se sentindo tão bem quanto demonstram? Nem sempre. Sem falar que mesmo acompanhados podemos nos sentir sozinhos, e essa parece doer ainda mais. Que paradoxo, não? Quando estamos sós queremos companhia e, mesmo com companhia, continuamos a nos sentir sozinhos.

Mas o fato é, como lidar com a solidão? Será que o mais apropriado não seria: como lidar com nossa própria companhia? Nessa pergunta creio que já está a resposta. O fato não é como lidar com a solidão, mas, sim, como lidar com nós mesmos. Sim, é muito bom estarmos com outras pessoas, principalmente com aqueles que nos amam e que amamos também, mas nem sempre isso é possível e pelos mais diversos motivos. O que é preciso pensar é que não se pode estar na companhia, de quem quer que seja, apenas para não ficar só, isso sim é pura falta de coragem para olhar para dentro de si e enfrentar os mais diversos sentimentos que tal encontro poderá despertar.

A solidão pode doer para qualquer pessoa, mas dói muito mais em que não gosta de si mesmo, quem não se admira, não vê em si mesmo qualidades, quem não percebe seu próprio valor, não se ouve, não aprendeu a se amar e se respeitar. Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia. "


Autora: por Rosemeire Zago
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/autoconhecimento_solidao.htm

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