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13 de outubro de 2019

Troque o vício no medo pelo vício na positividade...


"O medo é um parâmetro que direciona nossas atitudes.
Todas as nossas decisões e atitudes são decididas com base no amor ou no medo, não apenas aquelas no âmbito afetivo. Em casa, com os amigos, no trabalho, em grupos de atividades variadas, seja onde for e em qualquer circunstância, as decisões e todas as escolhas se originam dessa dicotomia amor-medo.

O medo que conhecemos racionalmente é definido como um estado emocional que aparece em resposta a uma situação de potencial perigo. O pensamento de que alguma coisa possa por em risco ou ameaçar a vida ou a segurança, deflagra involuntariamente no cérebro diversos compostos bioquímicos que vão proporcionar ao corpo as sensações que se caracterizam como medo.

O coração bate mais rápido, a respiração acompanha a aceleração do coração, os músculos se contraem. Esse quadro que caracteriza o estado de alerta foi fundamental na evolução e preservação de nossa espécie. Todos os preparativos que nosso sistema inconscientemente faz frente ao perigo visam nos preparar para o confronto ou fuga.

Os medos reais e os medos que imaginamos.

Afora os perigos reais que se caracterizam por uma ameaça verdadeira à integridade física, ao longo de nossa evolução também desenvolvemos o medo, por assim dizer, dos perigos imaginados ou ilusórios, que não estão no aqui e agora, mas que avançam sorrateiros nos escuros becos de nossas mentes.

Mas o fato é que ninguém gosta de sentir medo, inclusive muitas pessoas têm medo de sentir medo.

Uma das formas que também desenvolvemos ao longo de nossa jornada evolutiva para tirar o medo e suas sensações da nossa frente, foi a inconscientização dos nossos medos, disfarçando-os através dos vícios, pois esses abafam as emoções e assim deixamos de senti-las.
Os vícios são uma fuga do sentimento de medo.

Além dos conhecidos vícios através de toda sorte de drogas e substâncias, percebemos a existência de certos padrões de comportamento que são usados para desviar a atenção do momento presente.

Conhecemos as inúmeras pesquisas que apontam para a pré-disposição genética para a bebida alcoólica, mas também sabemos que, apesar da pré-disposição, a opção por aderir ao alcoolismo pertence ao indivíduo. A par das questões hereditárias, também é constatado que crianças são ensinadas pelos adultos a enfrentar o medo usando as bebidas.

Temos os mais diversos e variados tipos de vício, como pessoas que têm compulsão para o consumo, outras que fazem dívidas incontrolavelmente, temos aqueles que adoram colecionar doenças e passam todos os dias nas farmácias em busca de novidades.

O vício emocional também pode ser transformado.

No campo emocional podemos destacar os viciados em rejeição, que não importa como ou onde sempre encontrarão alguém que as rejeitarão. Certamente a fonte da rejeição está no interior do rejeitado, e a rejeição por um outro apenas responderá à atração daquele que não se aceita e cultiva a rejeição. Temos também aqueles que estão sempre buscando imperfeições nos outros, costumeiramente buscando o culpado de plantão para nele jogar a culpa.
Como vemos o mecanismo do vício é eficiente para tirar o medo da nossa frente.
Então, até não encontrar um meio mais eficiente, porque não buscar se viciar em amor próprio?
Busque em todos os momentos afirmar para si mesmo palavras de incentivo e encorajamento, inundar a mente com pensamentos positivos, com a percepção de que é capaz e pode fazer por si o que antes esperava dos outros."

José Batista de Carvalho

8 de setembro de 2015

A pior solidão é não encontrar a si mesmo...por Karen Curi


"Você sai de casa para fugir da solidão. A própria companhia começa a te incomodar. Não tem posição, o ar ficar denso, nada agrada. Já conhece todos os seus pensamentos e os monólogos já não trazem novas ideias. Você se cansa das suas manias e das suas preguiças. Por isso compensa com andanças desnorteadas e atividades inúteis. Se você não tomar uma atitude, neste exato momento, será engolida pelo sofá, e cuspida, quem sabe, só no dia seguinte. Se ficar aqui, ao amanhecer estará mais cansada, mais desmotivada e, inevitavelmente, se sentindo ainda mais sozinha. Está decido. Você vai para a rua porque não suporta estar só.

Parece uma refém que acabou de sair do cativeiro. 
Ao fechar a porta já esboça um sorriso. Agora a única preocupação é saber para onde ir, com quem encontrar, o que fazer. Na verdade, nada disso importa, porque você só quer mesmo ser uma pessoa livre. 
Livre para escolher, livre para mudar a direção, para trocar de opinião, livre para fazer o que quiser e do seu jeito. Livre, inclusive, para não fazer nada. Mas aí está o grande equívoco e você tem plena consciência dele. Sempre sente a liberdade como coisa que chega de fora, mesmo que tenha certeza absoluta de que ela vem é de dentro. Tudo bem, talvez você queira sentir a leveza da liberdade superficial. Que seja. Pelo menos hoje, a tua casa, era a tua prisão. Você precisava sair.

Encontros. Risadas. Velhas histórias que você continua achando graça com o passar dos anos. Antigos pares, os mesmos de sempre. Tem gente nova também, com outros assuntos, e o fascínio peculiar de quem acaba de chegar. Era disso que estava falando, era isso que precisava: de gente. Muita gente. Música. Ruído. Contato. Estímulo visual, sonoro e tátil. Você queria ver e ser vista, sentia a necessidade de contar — as coisas boas — e escutar outros casos. Nesse momento você só pensa no quanto é chata e solitária, e faz de tudo para que ninguém perceba. Quem nunca se burlou e fingiu ser de outro jeito só para ser aceito? Que levante a mão aquele que nunca tentou agradar ninguém.

Pronto. 
Você está exatamente aonde queria estar, fazendo o que gostaria de fazer, com gente que te agrada e te diverte. Está feliz. Se sente livre, se sente forte. Venceu o desânimo e arriscou o passo incerto. Não quer nem pensar no quão esmorecida e inerte estaria, deitada, neste momento, entre umas páginas de livro, uns goles de vinho, a tv ligada, a música no fone de ouvido e as conversas do cotidiano com amigos distantes.

Você se sente viva. Autônoma. Não quer que a noite acabe. Corre da solidão com o pique de um maratonista. Segue o fluxo da multidão. Muda de ares, busca cegamente por alguma coisa que te preencha, sensações que te transbordem. Procura por alegrias que nunca acabam e risadas incessantes. Novos amigos te fazem sentir uma nova pessoa.

Até que um instante de consciência te faz lembrar de quem você realmente é. E você não é tão legal quanto parece. Sente-se envergonhada com o papelão de se transformar na sua própria marionete diante dos outros. Você se vê ali, se interpretando de um jeito fictício, heroico e infantil. Começa a querer voltar no tempo, mas é impossível. Então, retira a máscara e percebe que já não te acham tão encantadora assim.

Quem você está querendo enganar?
 Fugir da solidão te faz sentir ainda mais sozinha. É fato. Porque uma coisa é assumir o exílio, aceitá-lo e torná-lo até mesmo prazeroso e útil. Outra coisa é não admitir estar só e recusar a própria companhia, se trocando por qualquer programa e toda gente, lutando contra a individualidade.
 Pra quê escapar de si quando mais precisa de si mesma?

Quando você se dá conta de que está negando a sua condição ímpar e rejeitando a realidade unitária, perde-se a graça e o contentamento diante dos outros.
 Você percebe que nenhum lugar ou pessoa é capaz de abarrotar o espaço vazio que habita por dentro. Tanto faz estar deitado na sua cama ou no meio de um monte de gente.
 A solidão é a liberdade sem saber para onde ir.
 Os nossos momentos de completo exílio são evidentemente esclarecedores. Fugir de estar a sós conosco só nos afasta das reflexões e da compreensão de quem somos.

Tudo que você mais quer é voltar para casa, rodar a chave na porta com um sorriso de alívio. 
Ligar a tv e escutar as tuas músicas no fone de ouvido. Tecer um papo agradável sobre o cotidiano com os teus amigos distantes. Ser você mesma, com os teus livros e uns goles de vinho. Inerte, engolida pelo sofá e sem nenhum problema em sair dele, quem sabe, só amanhã. Sua maior vontade é dialogar consigo sobre a noite de hoje e sobre as coisas da vida. Nada mais te incomoda, tudo te conforta. Continua cansada, desmotivada e sozinha. 
A única diferença é que você deixou de lutar contra si mesma.

Às vezes é preciso ver sorrisos estampados para notar que a sua graça passeia por aí desbotada. É necessário sentir a solidão fria no meio do calor do povo, notar que você não pertence à lugar nenhum senão a si mesma. Essa fuga desnorteada te fará retornar à casa, como um bom filho sempre retorna.
 De alguma maneira, seja acatando ou lutando contra a singularidade, chega um momento em que você admite: eu não preciso de ninguém para existir."

Autor:KAREN CURI
Fonte:http://www.revistabula.com/4498

4 de outubro de 2011

O Dom de Saber Esperar!

"Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que iremos conseguir o que queremos, de ser perseverantes, de esperar o momento certo para tomar certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, de saber ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, libertando-se da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar, pois desperta a intuição e traz clareza. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e é saber agir com calma.


Ufa! Quantas atribuições difíceis para nós aprendermos! São inúmeras qualidades numa simples palavra: paciência. Um dom que poucos de nós têm conseguido conquistar.Na verdade tenho refletido que ter paciência é como poder aceitar aquilo que a vida nos oferece, sem menosprezar nada. Um grande desafio, porque somos extremamente controladores em tudo. Queremos que as coisas aconteçam como nós gostaríamos, porém não temos a menor noção do que é realmente relevante para cada momento. Apenas “achamos” que deve ser assim!

Poucos de nós sabem, por exemplo, agir usando o poder da intuição. E quando pergunto se a intuição já falhou para alguém, até hoje ninguém disse que ela mostrou um caminho errado, pelo contrário, dizem que a intuição nunca erra. Porém ela só desperta para quem tem o mínimo de paciência para ficar em silêncio, tranqüilo e em paz. Embora, nós saibamos de tudo isso, quantos de nós tem praticado? Isso realmente é um dom que pode ser desenvolvido, basta se conhecer e conhecer as limitações que nós temos para poder progredir, avançar e alcançar a tão almejada paciência.

Primeiro podemos refletir sobre o quanto estamos tendo controle emocional diante dos conflitos que vivenciamos todos os dias. Ao conseguirmos reconhecer o quanto as pessoas “nos tiram do sério”, é possível entender o quanto estamos nos deixando levar por tão pouco. Onde está nosso poder pessoal para perdermos tão facilmente a paz? Isso provavelmente nos levará a ter mais calma para pensar melhor antes de agir, evitando ofender alguém e ser ofendido.

E se caso errarmos, tolerar o erro. Aceitar que cometemos um ato errôneo, e aprender com o mesmo para não mais cometê-lo. Dar mais atenção a si mesmo, vivenciar mais as experiências e não deixar que elas passem rapidamente, ou em outras palavras, parar de querer ter pressa para resolver tudo e para fazer as coisas. Quase todos os ocidentais têm uma mente tão ambiciosa que é incapaz de ter momentos de relaxamento. Não conseguimos nos oportunizar momentos de calmaria e quando o fazemos nos culpamos.

Por que querer tudo para ontem? Por que ter que resolver agora? Será que aquilo que viemos protelando deve ou não ser resolvido?Para saber o que fazer nesses momentos de dúvida, é preciso aprender a ter paciência. Resolver uma coisa de cada vez para saber qual a melhor decisão a ser tomada. Deixar aflorar mais a intuição, que só é desperta aos que conseguem não pensar em nada. Pois a nossa mente é muito contaminada e para ela nos desviar do caminho mais correto, é bem fácil. Basta pensar em mil coisas ao mesmo tempo e tentar encontrar um resposta nesse turbilhão para ver. Nada vai fluir. Ou melhor, tente fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo e veja qual fica pior, porque nenhuma ficará bem feita.

Fizeram uma pesquisa com especialistas os quais queriam verificar se realizar muitas tarefas ao mesmo tempo era uma especialidade dos jovens de hoje ou não. Aqueles que possuem o hábito de olhar televisão, jogar no computador e “brincar” no telefone ou fazer muitas coisas juntas, tem sérias debilidades neurológicas, entre elas nem preciso dizer que é falta de atenção.

Outra coisa: ter paciência não é engolir “sapos” e deixar as pessoas fazerem o que querem conosco. É simplesmente aprender a aceitar, compreender melhor os acontecimentos e extrair o aprendizado. Quem acha que tem paciência por ficar quieto e apático não está praticando esse dom consigo, só com os outros, o que não é nem um pouco saudável. Então, reflita como você tem praticado esse dom e mude o que puder e for necessário."

Autora: Cátia Bazzan

2 de maio de 2011

A mecânica do pensamento!

"Durante todo o dia e toda a noite pensamos uma infinidade de coisas distintas. Passa pela nossa mente uma espécie de filme cinematográfico constante mas aos bocados.

Entre tantas ideias diferentes, detemo-nos a contemplar, examinar ou estudar umas mais que outras?

Porquê?

Porque nos estimularam o sentimento. Produziram em nós um sentimento de medo ou de antipatia, de simpatia ou de pena, um sentimento agradável ou desagradável, não interessa. O fato é que através daquele sentimento, a ideia interessa-nos, voltamos a ela mais tarde, talvez até a comentemos com alguém.

Isto é meditar, e o que assim se medita passa ao subconsciente e é aí gravado.

Uma vez gravada uma ideia no subconsciente, converte-se num "reflexo".

Tu sabes que quando o médico te dá um toque com um objecto num sítio ao redor do joelho, a tua perna dá um salto. Tocaram-te num ponto sensível e reagiste, não? Dessa mesma maneira, cada vez que ocorre na tua vida algo referente a uma das ideias que estão gravadas no teu subconsciente, o "reflexo" reage da forma exata em que foi gravada.

Tu adotas uma atitude de acordo com o sentimento original que sentiste quando primeiro pensaste naquela ideia. Os metafísicos chamam a isto um "conceito" ou seja, uma crença, uma convicção.

O subconsciente não discerne. Não decide nada, não opina nem pensa por si só. Não tem poder para protestar, não tem vontade própria. Essas não são as suas funções. A sua única função é a de reagir pondo em ordem o reflexo que lhe foi dado. Ele é, neste sentido, um maravilhoso arquivador, secretário, bibliotecário automático que nem descansa nem falha nunca. Tampouco tem sentido de humor. Não sabe quando uma ordem foi dada a brincar ou a sério.

De maneira que se o teu nariz é um tanto grande e se tu, para fazer rir os outros, adotas a brincadeira de chamar-lhe "o meu nariz de batata", por exemplo, como o subconsciente é um criado perfeito, não tem sentido de humor e só sabe obedecer incondicionalmente, tratará por todos os meios de cumprir a ordem que lhe deram as tuas palavras e o teu sentir... e verás o teu nariz parecer-se mais e mais a uma "batata".

A palavra "Metafísica" quer dizer "para lá do físico", ou seja, a ciência que estuda e trata de tudo o que é invisível aos sentidos físicos. Dá-te a razão de ser de tudo o que não compreendemos, de tudo o que é misterioso; e é exata, como comprovarás à medida que vás lendo este livrinho.

Repara: Lembraste da primeira vez que ouviste mencionar a palavra "tosse"? Não te lembras, pois não? Eras muito pequenino. A palavra foi dita pelos crescidos. Ensinaram-te a temê-la. À força de repeti-la ensinaram-te a compreendê-la, disseram-te para não molhares os pés, que não apanhasses correntes de ar, para não te aproximares de alguém porque tinha gripe e pegava-te, etc., etc. Tudo isto se foi gravando no teu subconsciente e aí formou um reflexo.

Não tiveste nunca que te lembrar das advertências dos teus pais. O dano estava feito. De ali em diante, o teu subconsciente brindou-te com uma gripe (o melhor que te conseguiu obsequiar), cada vez que te colocaste numa corrente de ar, cada vez que molhaste os pés, cada vez que te chegas perto de alguém engripado e cada vez que ouves dizer que anda por ali uma epidemia de gripe.

Por culpa dos teus mais velhos, por aquilo que ouviste os outros dizer, pelo que leste nos jornais e viste nos anúncios, na rádio e televisão, e sobretudo porque ignoras a verdade metafísica da vida, aceitaste estas ideias erradas que se converteram em reflexos que atuam sem premeditação tua, automaticamente, e que são a causa de todos os males que cercam o quadro da tua vida.

Possuis um carregamento volumoso de ideias feitas, que afetam todos os departamentos da tua vida, corpo, alma e mente. Se não as tivesses aceito; sim, pelo direito que te dá o teu livre arbítrio, de escolher, aceitar ou rejeitar, se não tivesses aceito o negativo, não há germe nem vírus, nem poder no mundo, que tivesse podido atacar ou convencer o teu subconsciente, para que atuasse de forma diferente daquela que tu permitiste.

A tua vontade, negativa ou positiva, é o íman que atrai para ti os germes, as circunstâncias adversas ou as boas. Como já dissemos, a tua atitude negativa ou positiva perante os fatos, determinam os efeitos sobre ti."

Fonte: O Livrinho Azul de Cony Méndez

4 de fevereiro de 2011

Quando a Luz se Aproxima, As Trevas se Evidenciam - por HigherThanEagle

"Há uma pergunta que vai se intensificando à medida que eventos vão ocorrendo: Se a transição é uma coisa boa, por que tantas coisas ruins estão acontecendo?

Essa questão não diz respeito apenas às tragédias, mas também à toda a negatividade que vemos crescendo ao longo dos meses, seja em forma dos ditos crimes hediondos, cada vez mais banais, seja em forma de sentimentos perniciosos que presenciamos nas pessoas ao redor, ou seja em questões sociais como problemas financeiros, políticos, bélicos, entre outros.

Quanto às tragédias, já falamos a respeito e deixamos bem claro suas principais causas. Os problemas sociais, mais evidentes, seguem uma linha intencional por parte dos nossos governantes, mas todavia, até mesmo isso se encontra num cenário maior, o qual é compartilhado também pela ascensão dos piores sentimentos humanos, sendo a raiva, uma derivação de medo, a mais evidente.

A questão em si, na verdade está ligada a um ponto de vista. Quanto mais em direção à luz e à positividade, mas você consegue perceber um aumento, uma modificação no padrão negativo do planeta; quanto mais negativado, mais achará que tais atitudes, ações e trágédias não aumentaram, pois sua visão não conseguirá idenificá-las, por não haver um ponto de referência em seu coração.

Quanto mais nos tornamos elevados espiritualmente, quanto mais caminhamos em direção à Luz Primordial, mais ficamos abertos e receptivos às negatividades do mundo, e a tudo relacionado à elas. Mais podemos enxergar e, infelizmente, mais podemos sofrer sem o devido preparo. Por quê? Porque nos tornamos pontos iluminados no meio da escuridão. Perdemos a camuflagem, o anonimato perante uma realidade maior, ficando em evidência. Então somos alvos de fácil localização para negatividades objetivas e subjetivas. Como a luz atrai insetos, assim somos nós.

Você sabe do que falo, querido leitor. Sabe que em sua caminhada você já fraquejou incontáveis vezes, já quis desistir de tudo, quis odiar a si mesmo por ter entrado em contato com isso, quis fugir de sua própria consciência. Já chegou perto da depressão ao sentir o vazio existencial em sua vida quando percebeu que ela não passava de um estado ilusório. Você brilhou e a escuridão o localizou. Quando isso aconteceu, você não tinha luz o bastante para não ser influenciado pelas trevas. Aliás, muitos de vocês ainda não a têm, e por isso ainda sofrem sem razão aparente.

No post anterior dissemos que suas limitações existem apenas na sua mente, sendo você o único responsável por sua evolução ou estancamento. Assim sendo, essa escassez de luz, que permite que sombras se sobreponham a você, é de responsabilidade exclusivamente sua. Quanto menos se entregar de coração aberto à essa luz, ao confiar e seguir, ao viver e deixar viver, ao "eu posso, eu consigo", menos terá forças para se sobressair à escuridão.

Deste modo, querido leitor, é importante que você saiba que as coisas vão realmente parecer piorarem daqui para frente. Mas isso não deve em hipótese alguma tirá-lo de sua firmeza espiritual. Quanto mais escuro o mundo se tornar, mais iluminado você deve estar, do contrário será facilmente posto abaixo em sua vibração e padecerá dos males comuns de quem não consegue permanecer de pé frente aos seus demônios pessoais.

E agora é momento certo de finalmente resolver todas as coisas pendentes ainda presentes em sua vida. Sem bagagem, lembra?

Todos temos trevas dentro de nós, mas é preciso saber superá-las

Na medida em que caminhamos em busca da Presença Total, muitos de nossos piores lados irão aflorar, tentando garantirem-se por mais tempo dentro de nós. Então, querido leitor, quanto mais evoluímos espiritualmente, mais forte nossos demônios internos tentarão nos derrubar, pois não podem existir sob o Sol, apenas na escuridão de nossas noites interiores.

Isso acontece nos dois níveis, consciente e inconsciente. Deste modo, sentimentos como angústia, desesperança, medo, raiva, rancor, dúvida, etc, etc, etc, tendem a vir à tona com tanta intensidade que se pode facilmente involuir no processo espiritual. Ou seja, de uma hora para outra, você pode notar ter dado inúmeros passos para trás.

Essa é a verdadeira tentação. Os conflitos contra si mesmo e todos os seus monstros interiores é o verdadeiro inferno pessoal.  Muitas pessoas acabam mergulhando de cabeça nele, esperando por salvação, por ajuda de outrem. Mas como dissemos, a salvação está em você. Não podemos salvar o mundo, mas podemos salvar a nós mesmos.

O que define você, sua vida e experiência na fisicalidade é o quanto você consegue manter seu brilho em meio ao caos generalizado, em meio ao mundo se destruindo e as trevas se evidenciando. O mundo inteiro pode desabar ao seu redor, mas se você acreditar em sua divindade, no seu potencial como espírito, e nesta experiência humana, nada irá abatê-lo, nada irá abalá-lo, nada irá tirar seu foco. Mas se apenas um sopro de tempestade o fizer tremer, então ainda há muito a ser percorrido por você.


Por isso, querido leitor, não fuja de seus demônios, enfrente-os, vença-os para assim tornar-se um daqueles que continuarão de pé, firmes em suas verdades, quando o mundo inteiro ruir. Você pode, eu não tenho dúvidas, basta apenas querer.


Vamos na Paz.


PS: Este texto não inclui os catastrofistas dormentes. Aqui falamos apenas dos despertos que têm um padrão razoável de espiritualidade. A negatividade citada também não se refere ao assim considerado "Mal" (notem que o uso desta palavra é apenas para conforto textual), e sim àqueles no caminho da luz, mas com muita negatividade ainda presa em seus corações." 
 
Autor:HigherThanEagle
Fonte:http://particulasdafonte.blogspot.com/2011/01/quando-luz-se-aproxima-as-trevas-se.html

12 de outubro de 2010

Aceitando as diferenças - de Flávio Gikovate

"Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião - que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições - e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.

Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum, porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.

Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.

Aquele que quiser comprometer seu semelhante - mas não igual - terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.

É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós."

Autor: Flávio Gikovate
Fonte:http://pausaparareflexao.blogspot.com

23 de setembro de 2010

A escolha é sua! (maravilhoso texto para reflexão)


"Você já ouviu, alguma vez, falar de livre-arbítrio? Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.

Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.

E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.

Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.

Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico.

Ao encontrar o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.

Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor.

Um médico que trata de pacientes com câncer, conta que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.

Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença.

Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir.

Assim também acontece conosco quando alguém nos ofende, por exemplo. Podemos escolher entre revidar, calar ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa.

O que vale ressaltar é que nossas atitudes produzirão efeitos como consequência. E esses efeitos são de nossa total responsabilidade.

Isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua atitude e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.

Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva, um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado correspondente.

Se você chega no trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.

Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.

Todavia, de sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se plantamos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.

Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a Justiça Divina.

Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos.

São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável.

É só deixar nas mãos do Jardineiro Divino, a quem chamamos Deus.

* * * 
A hora seguinte será o reflexo da hora atual.

O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.

As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega.

É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio.

Pensemos nisso!"
 

Autor:
Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v.2, ed. Fep.

Fonte:http://www.reflexao.com.br

5 de setembro de 2010

Cultive sempre o seu melhor! de Luis Gasparetto.

"Há muitas colunas venho trabalhando temas que abordam a realização pessoal. Reconheço que é difícil mudar certas posturas e ideias para alcançar a verdadeira felicidade. Mas não tem outro jeito, o caminho é um só: mudar! É preciso transformar, acima de tudo, nossa maneira de pensar – o que eu acho de mim mesmo, onde me coloco, como eu me posiciono… Compreenda: nós é que damos poder às ideias, aos pensamentos e às pessoas. Enfim, tudo depende de nós.

Quando a vida estiver muito dura, não vá culpar Deus. Essa situação pela qual você passa nada mais é do que fruto do seu próprio investimento. Deus apenas endossou. Se você adora fazer críticas, provavelmente tem muitas dificuldades para alcançar seus objetivos, porque se deixou levar por uma aura negativa. Por outro lado, se você investe no bem, com certeza há de colher o bem!

A partir dessa consciência, quero chamar sua atenção para a lei da integridade. Ela diz: o universo só lhe protege se você estiver no seu melhor. Seu compromisso, portanto, deve ser fazer o seu melhor! E cada um tem um, que é resultado da experiência. Se em determinada situação você tomou uma atitude que deu certo e se você se sentiu bem, significa que esse é o seu melhor. E não estou dizendo pra você ser a certinha, a boazinha. Significa que você deve seguir os seus sentimentos, o seu instinto.

Mas cuidado com os conselhos! Seu caminho para ser feliz pode ser totalmente diferente dos modelos que você vê por aí. Muitas pessoas saem do melhor porque dão atenção demais aos outros. Quando não damos atenção a terceiros e só ouvimos nosso coração, a chance de errar é bem menor. E mais: errar é a coisa mais natural do mundo. Os fatos ruins acontecem à medida que negamos que somos capazes. Se as coisas não estão indo bem, é porque você não está no seu melhor. Então pare, retome o seu caminho e busque melhorar.

Se o mundo te aceita ou não, não importa. O principal é você mesma se aceitar. Se você incorpora esse raciocínio, tudo começa a dar certo. Confie que a sua estrada é diferente da estrada dos outros e nunca tenha medo de se sentir diferente. A vida é algo extraordinário – e você está neste mundo justamente para fazer a diferença!"

Luis Gasparetto
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br

25 de julho de 2010

Estar certo e tornar o outro errado -

"Nada fortalece mais o ego do que estar certo. Isso o identifica com uma posição mental-uma perspectiva, uma opinião, um julgamento, uma historia. Obviamente, para termos razão, é necessário que alguém esteja errado. Assim, o ego adora apontar a falha para que possa mostrar que está certo. Em outras palavras precisamos fazer com que os outros estejam equivocados ´para nos sentir mais fortes que somos. Assim como uma pessoa, também uma situação pode ser considerada errada por meio de queixas e de algum tipo de ração, atitudes que sempre deixam subtendidas a idéia "isso não deveria estar acontecendo". Estarmos certos nos coloca numa posição de superioridade moral imaginada em relação á pessoa ou á situação que está sendo julgada. É esse sentimento de superioridade que o ego adora e por meio do qual se destaca."

Autor: Eckhart Tolle - Livro: O despertar de uma nova consciência - 

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