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18 de setembro de 2019

Reflexão: Dance e cure-se....




"Uma jovem de um círculo foi até a sacerdotisa e disse:
- Não vou mais participar do grupo.
A sacerdotisa respondeu:
- Mas porque?
A jovem respondeu:
- vejo minha irmã que fala mal de outra pessoa; um pequeno grupo que vive conversando e não apóia, pessoas que durante a dança parecem tentar se exibir em vez de olhar para a árvore divina e tantas outras coisas ruins que eu vejo ...
A sacerdotisa respondeu:
- Muito bem, mas antes de partir, quero que você me faça um favor, tome um copo cheio de água e dê a volta no círculo três vezes sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, você pode deixar o grupo. E a jovem pensou: Muito fácil! E ela deu a volta com o copo cheio de agua três vezes, como a sacerdotisa pediu. Quando ele terminou, ela disse:
- Feito!
E a sacerdotisa perguntou:
- Quando você estava circulando, você viu alguma irmã falar mal de outra?
A resposta foi: Não.
-Você viu os dançarinos reclamarem um com o outro?
- Não.
Você viu alguém que não estava apoiando?
- Não.
-Você sabe porque te pergunto? Você estava Concentrada no copo para não jogar água. O mesmo está em nosso grupo em nosso círculo e na vida. Quando nosso foco são nossos passos, nosso aprendizado, nosso serviço, nossa dedicação, nossa oração e nossa evolução, não teremos tempo para ver os erros dos outros. Quem deixa um círculo por causa de outra pessoa, nunca entrou para dançar, curar, rezar, rezar pela humanidade, servir. Quem olha para os outros, nunca entrou para honrar seus antepassados, nunca entrou para sua própria evolução, para encontrar seu verdadeiro espírito na dança, para servir à comunidade e ao serviço da Deusa. Liberte-se do preconceito, da opinião dos outros, de olhar para os outros. CURE-SE E DANCE."

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"Textos que nos tocam a alma"

5 de julho de 2015

Como definir maturidade emocional? por Dr.Flavio Gikovate


"Penso que a maturidade emocional se caracteriza pelo atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida e por isso mesmo com maior disponibilidade para usufruir de seus aspectos lúdicos e agradáveis.

Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos. Tolerar bem frustrações não significa não sofrer com elas e muito menos não tratar de evitá-las. A boa tolerância às dores da vida implica certa docilidade, capacidade de absorver os golpes e mais ou menos rapidamente se livrar da tristeza ou ressentimento que possa ter sido causado por aquilo que nos contrariou.

Pessoas maduras também se aborrecem com as frustrações, mas não “descarregam” sua raiva sobre terceiros que nada têm a ver com o que lhe ocorreu. Freud dizia que a maturidade se caracterizava pela substituição da raiva pela tristeza e penso que ele tinha razão. Acrescentei mais um ingrediente, qual seja, o de que devemos tratar de nos livrar da tristeza o mais depressa possível.

A maturidade emocional tem muito a ver com o que, hoje em dia, se chama de inteligência emocional (I.E.): competência para se relacionar com pessoas em todos os ambientes, habilidade para evitar conflitos desnecessários e até mesmo tentar harmonizar interesses e agir sempre em prol da construção de um clima positivo e agradável nos ambientes que frequenta. Assim, a pessoa mais amadurecida busca também a evolução moral, condição que a leva a agir de modo equânime, atribuindo a si e aos outros direitos e deveres iguais.

Pessoas com boa I.E. também agem com certa estabilidade de humor, de modo que não são criaturas “de lua”, aquelas que nunca se pode saber com antecipação em que estado de humor estarão. É claro que a estabilidade de humor não significa estar sempre alegre e feliz; o humor das pessoas mais equilibradas é proporcional ao que está lhes acontecendo, sendo que os momentos de tristeza são vividos com dignidade e classe.

As pessoas mais tolerantes a frustrações, moralmente mais bem desenvolvidas e de humor estável são capazes de despertar a confiança daqueles que com elas convivem. Assim, tornam-se bons parceiros sentimentais, bons amigos, sócios, colegas de trabalho…

A maturidade acaba vindo acompanhada de uma série de boas propriedades e elas são motivo de satisfação dos que foram capazes de avançar na direção de conquistá-la. É claro que o processo de evolução é interminável e jamais deveríamos nos considerar como um “produto acabado”; estar sempre progredindo tende a determinar um estado de alma positivo, um justo otimismo em relação ao futuro – sim, porque quem está crescendo pode esperar mais coisas boas para si lá adiante.

Outra característica da maturidade é o senso de responsabilidade sobre si mesmo, assim como o desenvolvimento de uma sólida disciplina: isso significa controle racional sobre todas as emoções, especialmente a preguiça. Uma razão forte também exerce controle e administra a inveja, os ciúmes, os anseios eróticos e românticos, assim como a raiva e a agressividade. Controlar não significa reprimir e muito menos sempre deixar de agir de acordo com as emoções; significa apenas que elas passam pelo crivo da razão e só se tornam ação quando por ela avalizadas. Esse é mais um motivo para que sejam criaturas confiáveis, uma vez que exercem adequado domínio sobre si mesmas.

Os mais evoluídos emocionalmente tentem a ser mais ousados e a buscar com determinação a realização de seus projetos. Têm menos medo dos eventuais – e inevitáveis – fracassos, pois se consideram suficientemente fortes para superar a dor derivada dos revezes. Ao contrário, aprendem com seus tombos, reconhecem onde erraram e seguem em frente com otimismo e coragem ainda maior. Costumam ter melhores resultados do que aqueles mais ponderados e comedidos, condição que não raramente esconde o medo do sofrimento próprio dos que enfrentam os riscos.

Finalmente, para que possamos viver com serenidade e alegria, temos que aceitar uma propriedade essencial da nossa condição: somos governados pelo que chamo de “princípio da incerteza”; ou seja, não sabemos responder as questões essenciais que caracterizam nossa existência: qual o sentido da vida, de onde viemos, para onde vamos, por quanto tempo estaremos aqui etc. É sobre esse solo de areia movediça que temos que construir nosso castelo e fazê-lo com otimismo e persistência mesmo sabendo que ele pode ruir a qualquer momento."

DR. FLÁVIO GIKOVATE
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/como-definir-maturidade-emocional/#more-3022

16 de setembro de 2013

Quando voce se conhece...


"Quando você conhece a si mesmo,
 você... 
Além de ser capaz de tocar sua felicidade,
 sua felicidade mais profunda,
 simultaneamente você entra em contato com um tipo de poder. 
Você se torna uma pessoa muito poderosa, 
quando é capaz de voltar-se para dentro de si. 
Você deixa de ser uma pessoa cheia de medo, frágil, buscando ajuda externamente. 
Você se torna poderoso;
 entra em contato com um tipo de poder dentro de si.
 Isto é muito claro. 
Porque a pessoa que é capaz de se ver,
 a pessoa que é capaz de cuidar bem dela mesma
 é uma pessoa poderosa."

Thây Pháp Dung

18 de março de 2013

Muito além da mente por Eckhart Tolle

 
"Existe uma energia vital que você pode sentir em todo o seu Ser, em cada célula do seu corpo, independentemente dos seus pensamentos.

Nesse estado de consciência, se você precisar usar a mente para algum fim prático, ela estará presente. E a mente funciona muito bem quando a inteligência maior que é você se expressa através dela. 
Talvez você não tenha se dado conta, mas aqueles breves períodos em que fica “consciente sem pensar” já estão ocorrendo natural e espontaneamente em sua vida. Você pode estar fazendo algum trabalho manual, andando pela casa, aguardando o embarque num aeroporto e estar tão presente que a estática habitual do pensamento se interrompe e é substituída por um estado de alerta.
 Ou você pode estar olhando o céu ou ouvindo alguém falar, sem fazer qualquer comentário mental. Suas percepções se tornam transparentes como cristal, sem qualquer pensamento para obscurecê-las.

Mesmo que você não perceba, a verdade é que essa é a coisa mais importante que pode acontecer a você. É o começo do processo de mudança, do pensar para o estar presente, alerta e atento.
 Sinta-se à vontade com o “não saber”. Isso leva você para além da mente, pois ela está sempre querendo tirar conclusões e interpretar. A mente teme não saber. Assim, quando consegue ficar à vontade com o “não saber”, você já foi além da mente. Um conhecimento mais profundo que não é baseado em qualquer conceito vai emergir desse estado.

Quando há um domínio completo da criação artística, dos esportes, da dança, do ensino, do aconselhamento, é sinal de que a mente pensante não está mais envolvida ou, no mínimo, está em segundo plano.
 Nessas áreas predominam uma força e uma inteligência que são maiores do que você e, ao mesmo tempo, fazem parte de você. Não existe mais um processo de decisão. As ações corretas acontecem espontaneamente, e não é “você” quem as faz. 
Ter o domínio completo da vida é o contrário de controlá-la. Você entra em sintonia com a consciência maior. É ela quem age, fala e faz o que é necessário.

A Verdade nos leva muito além do que a mente é capaz de compreender. 
Nenhum pensamento pode conter toda a Verdade. No máximo, pode apontar para a Verdade dizendo, por exemplo: “Todas as coisas são intrinsecamente uma só.” Essa é uma indicação, não uma explicação.

Compreender essas palavras é sentir profundamente dentro de si mesmo a Verdade para a qual elas apontam.

Quando você pensa ou fala a respeito de si mesmo, quando diz “eu”, está se referindo a “eu e a minha história”. Está falando do ego com seus gostos e desgostos, medos e desejos, o ego que nunca se satisfaz por muito tempo. 
Essa é a noção que a sua mente tem de você, condicionada pelo passado e buscando encontrar sua plenitude no futuro. Você se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro como uma onda na superfície do mar? Quem percebe isso?
 Quem compreende que sua forma física e psicológica é passageira? 
É o Eu Sou.

Esse é o “Eu” mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro.

Quando cada pensamento absorve toda a sua atenção, isso mostra que você se identifica com a voz que está dentro da sua cabeça.
 O pensamento se confunde então com o sentido do “eu”. Esse é o “eu” criado pela mente, o que chamamos de “ego”.

Esse ego construído pela mente se sente totalmente incompleto e precário. 
Por isso o medo e o desejo são as emoções e forças dominantes e motivadoras desse ego. 
Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que pretende ser você e não para de falar, percebe que, de forma inconsciente, você vem se identificando com a corrente do pensamento. 
Quando percebe a existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe.

Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás dessa voz."

Eckhart Tolle

14 de março de 2013

Semelhante atrai semelhante por OSHO...

"Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa, pode encontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas.

Está perfeitamente bem. 
Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; 
pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.

Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se ele surgiu da infelicidade.

Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso.

Não peça por um relacionamento a partir da solidão, não. Assim você estará indo na direção errada.
 Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio. Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.

Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém. 
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil.
Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida. Ela é somente uma possibilidade. 

A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude de que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. 
Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.

Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém. A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade. 

E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não."
Osho

15 de novembro de 2010

Por que autoconhecimento é antídoto contra solidão- por Rosemeire Zago

"Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia" "Solidão. Todos nós de alguma forma já nos sentimos sozinhos. Ainda que muitos se ocupem em excesso para sequer sentir a falta da companhia de alguém, mesmo quem diz não ter tempo para se sentir sozinho, que solidão é sinal de depressão, doença, coisa para quem não tem amigos, família, com certeza já se sentiu só em alguma fase da vida, em alguma situação. Quem nunca ficou até mais tarde no trabalho apenas por não querer ir para casa? Ou saiu do trabalho e foi se encontrar com os amigos?
Quem nunca se sentiu só após uma separação? E quem nunca entrou em casa e foi logo ligando a TV, o rádio, o computador? Por querer saber as notícias, ouvir música, receber e-mails, conectar-se com outras pessoas? Não, essas podem até serem as justificativas que a maioria diz, mas lá no fundo, o que desejam mesmo é fugir da solidão. E o que significa estar só senão estarmos em nossa própria companhia?

É, a solidão é antes de tudo a oportunidade que temos de nos confrontar com tudo que está bem dentro de nós, e assim, nos conhecer, cada dia um pouco mais. Mas para algumas pessoas, talvez a maioria, estar consigo mesmo, se conhecer, é sentido como algo doloroso, difícil, e até mesmo, insuportável.


Muitos moram com outras pessoas, não porque gostam de estar com essas pessoas, mas para não se sentirem sós. Outros mantêm seus relacionamentos pelo mesmo motivo e não por sentirem amor com quem dividem a mesma casa e a mesma cama. Mas por qual motivo a solidão é tão temida, causando verdadeiro pânico, fazendo com que pessoas mantenham relacionamentos destrutivos, infelizes?


Desde pequenos somos ensinados a sermos amigos de todos, a quem devemos dividir nossos brinquedos, sermos bonzinhos; na adolescência o que mais desejamos é ter muitos amigos e com isso nos sentirmos aceitos; vamos crescendo, casamos, temos filhos, e conforme o tempo vai passando, surgem as separações, perdas, decepções, e por opção ou falta dela, muitos vão continuando seus caminhos sozinhos. Mas o que fazer com aquele, que até então, era um total desconhecido? Passamos anos valorizando o que os “outros” querem, sentem, falam, e parece que se esqueceram de nos ensinar a olhar para dentro de nós.
Aprender a ficar só traz autoconhecimento

Portanto, não se culpe se você não sabe ficar só, é natural. Mas sempre é tempo de aprender. Aprender a se ouvir, se conhecer. Como é natural também sentir medo de olhar para quem você sequer foi apresentado. Como querer conhecer alguém que só ouviu críticas a respeito de si, fazendo-o sentir que tudo que faz, pensa, fala, sente, é errado? Não, não é nada fácil!

A própria sociedade discrimina quem não tem tantos amigos, sendo muitas vezes taxado como anti-social. Os tímidos que o digam... como sofrem por serem mais fechados. Os extrovertidos sim, têm muitos amigos, parecem agradar a todos, e por isso são felizes. Será? Esses mesmos “alegres crônicos” também chegam em casa, e muitos se deparam com o silêncio como companhia. E será que continuam se sentindo tão bem quanto demonstram? Nem sempre. Sem falar que mesmo acompanhados podemos nos sentir sozinhos, e essa parece doer ainda mais. Que paradoxo, não? Quando estamos sós queremos companhia e, mesmo com companhia, continuamos a nos sentir sozinhos.

Mas o fato é, como lidar com a solidão? Será que o mais apropriado não seria: como lidar com nossa própria companhia? Nessa pergunta creio que já está a resposta. O fato não é como lidar com a solidão, mas, sim, como lidar com nós mesmos. Sim, é muito bom estarmos com outras pessoas, principalmente com aqueles que nos amam e que amamos também, mas nem sempre isso é possível e pelos mais diversos motivos. O que é preciso pensar é que não se pode estar na companhia, de quem quer que seja, apenas para não ficar só, isso sim é pura falta de coragem para olhar para dentro de si e enfrentar os mais diversos sentimentos que tal encontro poderá despertar.

A solidão pode doer para qualquer pessoa, mas dói muito mais em que não gosta de si mesmo, quem não se admira, não vê em si mesmo qualidades, quem não percebe seu próprio valor, não se ouve, não aprendeu a se amar e se respeitar. Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia. "


Autora: por Rosemeire Zago
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/autoconhecimento_solidao.htm

4 de setembro de 2010

Ego – o Grande Logro! de Manuel Alfaia**

 "Comentários com base nos textos de Eckart Tolle

O Mental
Para muitos de nós o processo de pensar é quase sempre uma actividade involuntária, automática, repetitiva e frequentemente compulsiva. É como que uma espécie de electricidade estática mental. 
A maior parte do tempo não sou eu quem pensa, é o pensamento que corre por si só, cinema mental non-stop.
Como o pensamento depende directamente do meu passado, estou contínuamente a projectar esse passado.
Quando estou identificado com o mental, com essa interrupta voz interior, estou possuído pelo ego – que assumo ser eu. O que é um logro, visto que o mental é só uma pequena parte da totalidade da minha cosciência, da totalidade daquilo que Sou.

O Agora
Para o ego o momento presente praticamente não existe. Apenas o passado e o futuro são considerados importantes.
Assim, o ego preocupa-se constantemente em manter vivo o passado porque sem ele, quem seria eu?
Ao mesmo tempo projecta-se constantemente no futuro para garantir a continuidade da sua sobrevivência e para procurar algum tipo de libertação ou satisfação. Ex: um dia quando isto ou aquilo acontecer, vou ser feliz, vou ter paz...
Mesmo quando o ego parece preocupar-se com o presente não é o presente que vê: distorce-o completamente porque o vê através dos olhos do passado. Ou então, reduz o presente a um meio para alcançar um fim, fim esse que fica sempre no futuro que a mente projecta.
O momento presente possui a chave para a libertação mas não o podemos descobrir enquanto formos, isto é, estivermos identificados com a nossa mente.

O Ego
Muitos de nós estão totalmente identificados ao “cinema mental” que nos habita. Há em nós uma incessante de pensamentos involuntários,compulsivos,“coloridos” pelas emoções que os acompanham.
Poderemos dizer que estamos possuídos pelo mental; e enquanto permanecermos
completamente inconscientes deste processo assumimos que somos esse mental: “penso logo existo”.


O conteúdo do meu mental é condicionado pelo meu passado, quer dizer: pelo que experienciei, pela educação que recebi, pela minha cultura, família, grupo social, etc.
Isto é o ego.

Usamos este termo porque há um certo sentido de eu em cada pensamento, cada recordação, cada interpretação, opinião, ponto de vista,reacção, emoção.
Assim, o ego é constituído por:
o pensamentos;
as emoções;
Um amontoado de recordações com as quais me identifico e a que chamo “eu
e a história da minha vida”;o papéis, funções, que desempenho inconscientemente, de identificação colectiva com a minha nacionalidade, religião, clube, raça, classe social, sexo masculino/feminino, filiação política, emprego, ser pai/mãe/filho(a), etc;
Identificações com posses, opiniões, aparência exterior, sucessos e perdas,
velhos ressentimentos, conceitos de que sou melhor que os outros, ou pelo
contrário sou incapaz, feio, gordo, desafinado, careca, etc.

 
O conteúdo do ego difere de uma pessoa para a outra, mas a estrutura é sempre a mesma. Os egos só diferem superficialmente, no fundo são todos semelhantes.
São semelhantes pelo facto de que todos se alimentam de identificação e
divisão.(...)"


Manuel Alfaia
 www.curaquantica.com
**(Página 01/02 doc pdf)

25 de julho de 2010

Estar certo e tornar o outro errado -

"Nada fortalece mais o ego do que estar certo. Isso o identifica com uma posição mental-uma perspectiva, uma opinião, um julgamento, uma historia. Obviamente, para termos razão, é necessário que alguém esteja errado. Assim, o ego adora apontar a falha para que possa mostrar que está certo. Em outras palavras precisamos fazer com que os outros estejam equivocados ´para nos sentir mais fortes que somos. Assim como uma pessoa, também uma situação pode ser considerada errada por meio de queixas e de algum tipo de ração, atitudes que sempre deixam subtendidas a idéia "isso não deveria estar acontecendo". Estarmos certos nos coloca numa posição de superioridade moral imaginada em relação á pessoa ou á situação que está sendo julgada. É esse sentimento de superioridade que o ego adora e por meio do qual se destaca."

Autor: Eckhart Tolle - Livro: O despertar de uma nova consciência - 

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