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18 de setembro de 2019

Reflexão: Dance e cure-se....




"Uma jovem de um círculo foi até a sacerdotisa e disse:
- Não vou mais participar do grupo.
A sacerdotisa respondeu:
- Mas porque?
A jovem respondeu:
- vejo minha irmã que fala mal de outra pessoa; um pequeno grupo que vive conversando e não apóia, pessoas que durante a dança parecem tentar se exibir em vez de olhar para a árvore divina e tantas outras coisas ruins que eu vejo ...
A sacerdotisa respondeu:
- Muito bem, mas antes de partir, quero que você me faça um favor, tome um copo cheio de água e dê a volta no círculo três vezes sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, você pode deixar o grupo. E a jovem pensou: Muito fácil! E ela deu a volta com o copo cheio de agua três vezes, como a sacerdotisa pediu. Quando ele terminou, ela disse:
- Feito!
E a sacerdotisa perguntou:
- Quando você estava circulando, você viu alguma irmã falar mal de outra?
A resposta foi: Não.
-Você viu os dançarinos reclamarem um com o outro?
- Não.
Você viu alguém que não estava apoiando?
- Não.
-Você sabe porque te pergunto? Você estava Concentrada no copo para não jogar água. O mesmo está em nosso grupo em nosso círculo e na vida. Quando nosso foco são nossos passos, nosso aprendizado, nosso serviço, nossa dedicação, nossa oração e nossa evolução, não teremos tempo para ver os erros dos outros. Quem deixa um círculo por causa de outra pessoa, nunca entrou para dançar, curar, rezar, rezar pela humanidade, servir. Quem olha para os outros, nunca entrou para honrar seus antepassados, nunca entrou para sua própria evolução, para encontrar seu verdadeiro espírito na dança, para servir à comunidade e ao serviço da Deusa. Liberte-se do preconceito, da opinião dos outros, de olhar para os outros. CURE-SE E DANCE."

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"Textos que nos tocam a alma"

4 de novembro de 2010

A Insensatez do Preconceito - Vinicius lousada


"É tempo de transformar. É tempo de educar. – Camilo

A presença do preconceito na atualidade denota nosso estágio de civilização incompleta que, embora tenha logrado diversos sucessos no campo da ciência e da tecnologia, não avançou suficientemente em desenvolvimento moral.

Fruto do egoísmo, este sentimento mostra-se como uma modalidade da violência que, não obstante o seu caráter simbólico, estigmatiza milhares de criaturas legitimando desigualdades e explicitando um espírito de intolerância pelo qual é veiculado.

O pensamento preconceituoso revela uma racionalidade instrumental, linear, rígida e egocêntrica, historicamente cultivada numa leitura da vida e do outro a partir dos referenciais do observador que, na sua soberba, coisifica os objetos de sua análise.

Assim, o outro, por ser diferente, passa a ser visto como oponente ou alvo de nossa conquista, e para se ter qualquer nível de proximidade, nega-se a existência de seu universo particular, convertendo-o ao nosso, ignorando-o, domesticando-o, na tentativa de destruir a sua identidade.

Tal habitus, apresentado ao longo da história da humanidade, nos processos colonizadores de terras e povos ou nas disputas religiosas e sangrentas, bem caracteriza a demência dos homens e mulheres que nele se enveredam desperdiçando relevantes oportunidades de aprendizado.

Leonardo Boff, numa reflexão muito pertinente sobre a ambigüidade da conduta humana, lembra que a racionalidade do homem moderno, tão elogiada por conquistar, desvendar os mecanismos da natureza e interpretar os sentidos do mundo, é a mesma que apresenta seu “lado de demência, de lobo voraz e de satã da Terra. É o homo demens demens.”(1) A criatura intelectualizada que descobre a cura de enfermidades, que legisla em prol da justiça social, também fomenta armas químicas, produz desigualdades, cultiva preconceitos. Na sua dubiedade comportamental a humanidade é sapiens e é demens, postula a favor da vida, mas também cede ao instinto de destruição.

E na sua escrita instigante, o referido filósofo cristão levanta um questionamento a respeito da possibilidade de se articular estas duas facetas do ser humano, ou seja, de uma síntese capaz de superar esta contradição sapiens/demens, sabedoria/demência, lucidez/estupidez, sugerindo que necessitamos “construir pontes. Criar uma terceira margem. Ultrapassar oposições.”

Acredito que o Espiritismo tem uma notável contribuição neste sentido, pois nos enseja compreender que somos seres imortais inseridos numa caminhada educativa e, por isso, progredindo, via reencarnação, em inteligência e moralidade. Dessa forma, apreendemos que esta dicotomia comportamental, ainda presente em nossa civilização, só será superada, conforme nos assinalam os Espíritos, “(...) quando o moral estiver tão desenvolvido quanto a inteligência.” (2)

Enquanto isso não acontece, o preconceito demonstra o egoísmo que há no psiquismo humano, ainda não totalmente burilado mas que, fatalmente, será levado a cabo no circuito das vidas sucessivas.

“O egoísmo é a persistência em nós desse individualismo feroz que caracteriza o animal, como vestígio do estado de inferioridade pelo qual todos já passamos.”(3) – diz-nos Léon Denis, reafirmando a Codificação que demonstra ser o egoísmo esta herança do primarismo pelo qual já transitou o princípio inteligente nos tempos em que andava na fieira da ignorância.

Vindo o Espírito, ao longo de sua jornada ascensional, aprendendo a domar os instintos pelos mecanismos do sofrimento, alargando a inteligência pelas exigências do trabalho, despertando paulatinamente para a presença e lutas de seus pares, é estimulado a desenvolver os sentimentos nos laços sociais estabelecidos, primeiramente com os membros do grupo consangüíneo, para acordar ao altruísmo que lhe é latente, a fim de atender pelo amor à realidade da grande família universal.

Atravessamos este processo evolutivo pelos reinos da natureza até chegarmos na fase hominal e um dia seremos Espíritos Puros.

Estagiamos nas variadas moradas do universo, reencarnamos em diferentes povos, vivemos em diversos climas, culturas e cores, alternamos a morfologia sexual – conforme as nossas necessidades evolutivas –, ora estivemos ricos, ora pobres... Sabendo disso tudo, a insensatez do preconceito se revela ainda mais patente aos nossos olhos.

Portanto, aprendamos a conviver respeitando as diferenças, rompendo qualquer concepção de racismo, sexismo, fundamentalismo religioso ou político. Optemos, no espaço público, pelo diálogo, pela multiculturalidade, pelo ecumenismo, pela diversidade étnica, pelo pluralismo, todos radicalmente necessários a uma democracia real!

Ao invés da competição, estabeleçamos a cooperação em nossos relacionamentos. Ninguém precisa abrir mão de suas convicções, mas tem de respeitar as dos demais.

Valorizemos a outredade(4) , reafirmada por Paulo Freire como a expressão do “não-eu” do outro. Cada qual possui sua identidade cultural, tem o direito de assumi-la e manifestar-se nela na vida social desde que não fira os direitos alheios.

Não queremos homogeneizar o mundo, correndo o risco de perder a beleza de sua diversidade, ou queremos?

Compreendamos o próximo como sendo outro ser, condutor de sua própria história, com suas razões, vivências, subjetividade e saberes, libertando-nos do desejo doentio de que sua fala seja eco da nossa, sua opinião reflexo da que portamos, ou ainda, que ele seja “clone” de nós mesmos.

“Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, [o Espiritismo] ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”(5) Então, tenhamos coragem de desrespeitar a lógica dos preconceitos, educando-nos com os valores que os saberes espíritas nos conferem para uma vida plena de aprendizagens significativas, afastando-nos da miopia do materialismo e fazendo-nos entender onde estão nossos verdadeiros interesses sob o prisma da espiritualidade."

1. BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1988, p. 16, 17.
2. O Livro dos Espíritos, questão 791.
3. DENIS, Léon. Depois da morte. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1987, p. 268.
4. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra, p. 46.
5. O Livro dos Espíritos, questão 799.

PRECONCEITO, RACISMO E DISCRIMINAÇÃO SOCIAL !

"Cartilha Cidadania para Todos


O Estado brasileiro foi constituído a partir de diferentes matrizes étnicas e culturais, formando, assim, uma sociedade multicultural. As desigualdades sociais, construídas historicamente com base na exploração econômica, violência e escravidão gerou um modo de pensar e agir desiguais.

Várias são as incompreensões existentes entre os termos Preconceito, Racismo e Discriminação.

O documento Brasil, Gênero e Raça, lançado pelo Ministério do Trabalho, define:

Racismo – "a ideologia que postula a existência de hierarquia entre grupos humanos";

Preconceito - uma indisposição, um julgamento prévio negativo que se faz de pessoas estigmatizadas por estereótipos";

Estereótipo - "atributos dirigidos a pessoas e grupos, formando um julgamento a priori, um carimbo. Uma vez ‘carimbados’ os membros de determinado grupo como possuidores deste ou daquele ‘atributo’, as pessoas deixaram de avaliar os membros desses grupos pelas suas reais qualidades e passam a julgá-las pelo carimbo";

Discriminação – "é o nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como: a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros".

Racismo é crime inafiançável e imprescritível.(Art. 5.º, XLII, CF).

Segundo a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. A Carta diz, também, que constituem princípios fundamentais da Republica Federativa do Brasil o de promover o bem comum, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação.

Dentre os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor, punidos pela lei (Leis N.º 7.716/89 e 9.459/97), estão os seguintes:

1 – Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Pública, bem como negar ou impedir emprego em empresa privada.
2 – Recusar, negar ou impedir a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino público de qualquer grau;
3 – Impedir o acesso ou recusar o atendimento nos seguintes locais: a) restaurantes, bares e confeitarias; b) estabelecimentos esportivos, casas de diversões e clubes sociais abertos ao público; c) hotéis, pensões e estalagens;
4 – Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e respectivos elevadores ou escadas de acesso.

Caso você tenha sofrido algum tipo de discriminação racial, procure os endereços abaixo:

Procuradoria Geral da Defensoria Pública
Rua Profa. Alice Azevedo, 461 – 1.º andar – Centro
João Pessoa – PB CEP: 58.013-480
Tel.: (083) 241- 1113/1937


Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (CEDDHC)
Rua Profa. Alice Azevedo, 461 – 2.º andar, da sala 272/276 - Centro
João Pessoa – PB CEP: 58.013-480
Telefax (083) 221- 3593"

Fonte:http://www.dhnet.org.br/w3/ceddhc/bdados/cartilha14.htm

**Não devemos aceitar  ou ficar  indiferentes a nenhum tipo de descriminação seja ela de que tipo for.. portanto denuncie... denuncie sempre não podemos calar diante deste tipo de abuso..!!

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