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19 de março de 2013

Você é o outro por Krishnamurti

"Se você quer ajudar outra pessoa, você tem que conhecer a si mesmo, pois você é o outro. 
Externamente podemos ser diferentes - amarelo, preto, marrom, ou branco - mas somos todos impulsionados pela ansiedade, pelo medo, pela inveja, ou por ambição; interiormente somos bem parecidos. 

Sem autoconhecimento, como você pode ter conhecimento das necessidades do outro? Sem entender a si mesmo, você não pode entender outra pessoa, servir outra pessoa. Sem autoconhecimento você está agindo na ignorância, e assim criando conflito.

Vamos examinar isso. 
A industrialização está se espalhando rapidamente por todo o mundo, impelida pela avidez e pela guerra. A industrialização pode dar emprego, alimentar mais pessoas, mas qual é o resultado mais amplo? O que acontece às pessoas altamente desenvolvidas tecnologicamente? 
Elas serão mais ricas, vai haver mais carros, mais aviões, mais dispositivos eletrônicos, mais apresentação de cinemas, casas maiores e melhores; mas o que acontece às pessoas como seres humanos?

Eles se tornam mais e mais rudes, mais e mais mecânicos, cada vez menos criativos. 
A violência deve se espalhar e o Estado então é a organização da violência. A industrialização pode trazer melhores condições econômicas, mas com os resultados horrorosos: favelas, antagonismos do trabalhador contra o não-trabalhador; o patrão e o escravo, o capitalismo e o comunismo, todo o caótico negócio que tem se espalhado nas diferentes partes do mundo. 

Dizemos com satisfação que isso irá subir o nível de vida, que a pobreza será erradicada, haverá trabalho, haverá liberdade, dignidade, etc. A divisão entre o rico e o pobre, entre o homem de poder e o que busca o poder - esta divisão e conflito sem fim irá continuar. Qual é o fim disso? O que aconteceu no Ocidente? Guerras, revoluções, ameaça contínua de destruição, desespero total. Quem está levando ajuda para quem e quem está servindo quem? 
Quando tudo à sua volta está sendo destruído, a pessoa atenta deve investigar as causas mais profundas, o que tão poucos parecem fazer. Um homem que foi desalojado de sua casa pela explosão de uma bomba, deve invejar o homem primitivo. 
Você certamente está trazendo civilização para os que são chamados de excluídos, mas a que preço! Você pode estar servindo, mas considere o que vem neste rastro. Mas poucos se dão conta das causas profundas do desastre."
Krishnamurti
(K - Collected Works, vol III, pgs 218/219)

7 de novembro de 2010

(In) Tolerância nossa do dia a dia


"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
Martin Luther King

Vamos falar um pouco da tolerância, este importante contraponto para nosso equilíbrio interior, para o nosso bem estar. Afinal,o mundo não vai mudar de acordo com o que desejamos, aceitamos ou queremos, mas é nossa postura em relação ao mundo, as situações e pessoas tão diferentes de quem somos, que vai fazer a grande diferença, isto vai. Primeiro precisamos entender um pouco o que é tolerância? Não é minha intenção promover um aprofundamento complexo, mas simplesmente elaborar uma pequena reflexão. Tolerância é uma palavra oriunda do latim, tolerantia, que simplificadamente significa suportar algo, alguma coisa, ou mesmo alguém, capacidade esta interpretada como uma virtude, afinal admitir, aceitar e respeitar formas diferenciadas de pensamentos, atitudes ou preferências num mundo com tantas diferenças de opiniões, atitudes, comportamentos é algo de imensa necessidade, relevância e valor..

A tolerância é uma capacidade humana que podemos e devemos acessar racionalmente, no entanto este exercício nem sempre é tão simples, porque lidamos com fatores outros onde as emoções interferem radicalmente. Este processo de centramento e equilíbrio acontecerá mais facilmente quando emergir naturalmente do nosso interior. Recentemente, numa situação que me exigiu muito auto controle, tive o maravilhoso insight que quanto mais paciência eu simplesmente pedisse, implorasse ao meu Eu Sou, mais situações aconteceriam para adquirí-la. A partir daí entendi que em qualquer circunstância eu deveria simplesmente evitar a resistência, vivenciando o momentum, o agora da situação em si..Numa percepção muito pessoal, entendi que minha atitude deverá ser identificar e tomar consciência da energia emergente, utilizando a preciosa ferramenta da auto-observação e ir em frente.

As vezes e muitas vezes identifico-me excessivamente com determinadas situações, principalmente as inesperadas. Nem sempre fico tão centrada como gostaria, tenho uma característica facilmente identificada como o famoso "pavio curto", mas quando nos encontramos neste maravilhoso e surpreendente caminho do auto-conhecimento, tudo dá certo. Nesta busca aprendemos a nos aceitar, a nos amar, a nos perdoar, recomeçando, avançando, aprendendo, evoluindo num processo continuo onde somos essencialmente responsáveis pelas nossas escolhas.. assim está sempre em nossas mãos evoluir ou estagnar..cada um a seu tempo!

Neste mundo contemporâneo, exigimos muito e queremos tudo para ontem, imaginando que as coisas deverão ser exatamente do nosso jeito e maneira...sonhamos os sonhos e para serem reconhecidos "tem" de vir exatamente daquele jeito como idealizamos no pacote..só que nem sempre é assim, as pessoas não pensam como nós pensamos, nem reagem como gostaríamos que reagissem, o que fazer com isto? Ameaçar, desqualificar pessoas que pensam diferente ou porque as coisas nem sempre acontecem como idealizamos, com atitudes extremistas, neonazistas, violentas, como tristemente aconteceu nesta campanha eleitoral no nosso país? Estas atitudes são filhas da intolerância radical, extrema, de pessoas acostumadas ao imediatismo e falta de uma consciência reflexiva, humana e democrática!! e nós como ficamos diante desta onda intolerante? Reagimos claro, porque e felizmente existem leis e justiça, porque na tolerância encontra-se implicitamente vinculada a compreensão de fatores imprescindíveis: respeito e limite, sobretudo e principalmente quando põe em risco e invade a liberdade e o direito alheio!


Tolerância significa aceitação.. mas não acomodação nociva, ou submissão incondicional a uma situação, idéias ou mesmo pessoas.Tolerância não significa recuo ou ausência de ação.. Lembremo-nos da historinha do mercador que não amarrou os camelos porque dizia que confiava tanto em Deus que os camelos não fugiriam.. no dia seguinte os camelos tinham fugido.. e Deus simplesmente falou, claro que eu estava cuidando dos animais, mas precisava das tuas mãos para amarrar as cordas!!!!! é simples, precisamos fazer a nossa parte, entendendo que o respeito é UM dos fundamentos para o exercício da tolerância e boa convivência, o respeito tem como desdobramentos flexibilidade, a assertividade, uma pessoa verdadeiramente e sinceramente tolerante, torna-se naturalmente fraterna, a partir da sua relação consigo mesmo.

As pessoas com grande capacidade de tolerância, são generosas, e muitas vezes tidas como seres sagrados, especiais.. o Dalai Lama é um grande exemplo na nossa atualidade.. prega a cultura da Paz, da tolerância entre os povos, ele que teve seu país e seu povo dominado pela força através da violência.. Estas pessoas iluminadas, nos ensinam e nos auxiliam com seu exemplo, sua imensa generosidade, o caminho para acessarmos esta capacidade que na realidade está em nós, em nossa alma..Só precisamos acessá-la, mas isto exige sacrifícios do próprio ego e um mergulho profundo e determinante em nós mesmos. No dia a dia a tolerância é imprescindível, a paciência é essencial.. uma conquista interior extraordinária para viver e deixarmos os outros viverem em paz.... com respeito, dignidade, justiça valores imprescindíveis para vida e evolução da humanidade..




Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=24083

4 de novembro de 2010

PRECONCEITO, RACISMO E DISCRIMINAÇÃO SOCIAL !

"Cartilha Cidadania para Todos


O Estado brasileiro foi constituído a partir de diferentes matrizes étnicas e culturais, formando, assim, uma sociedade multicultural. As desigualdades sociais, construídas historicamente com base na exploração econômica, violência e escravidão gerou um modo de pensar e agir desiguais.

Várias são as incompreensões existentes entre os termos Preconceito, Racismo e Discriminação.

O documento Brasil, Gênero e Raça, lançado pelo Ministério do Trabalho, define:

Racismo – "a ideologia que postula a existência de hierarquia entre grupos humanos";

Preconceito - uma indisposição, um julgamento prévio negativo que se faz de pessoas estigmatizadas por estereótipos";

Estereótipo - "atributos dirigidos a pessoas e grupos, formando um julgamento a priori, um carimbo. Uma vez ‘carimbados’ os membros de determinado grupo como possuidores deste ou daquele ‘atributo’, as pessoas deixaram de avaliar os membros desses grupos pelas suas reais qualidades e passam a julgá-las pelo carimbo";

Discriminação – "é o nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como: a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros".

Racismo é crime inafiançável e imprescritível.(Art. 5.º, XLII, CF).

Segundo a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. A Carta diz, também, que constituem princípios fundamentais da Republica Federativa do Brasil o de promover o bem comum, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação.

Dentre os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor, punidos pela lei (Leis N.º 7.716/89 e 9.459/97), estão os seguintes:

1 – Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Pública, bem como negar ou impedir emprego em empresa privada.
2 – Recusar, negar ou impedir a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino público de qualquer grau;
3 – Impedir o acesso ou recusar o atendimento nos seguintes locais: a) restaurantes, bares e confeitarias; b) estabelecimentos esportivos, casas de diversões e clubes sociais abertos ao público; c) hotéis, pensões e estalagens;
4 – Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e respectivos elevadores ou escadas de acesso.

Caso você tenha sofrido algum tipo de discriminação racial, procure os endereços abaixo:

Procuradoria Geral da Defensoria Pública
Rua Profa. Alice Azevedo, 461 – 1.º andar – Centro
João Pessoa – PB CEP: 58.013-480
Tel.: (083) 241- 1113/1937


Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (CEDDHC)
Rua Profa. Alice Azevedo, 461 – 2.º andar, da sala 272/276 - Centro
João Pessoa – PB CEP: 58.013-480
Telefax (083) 221- 3593"

Fonte:http://www.dhnet.org.br/w3/ceddhc/bdados/cartilha14.htm

**Não devemos aceitar  ou ficar  indiferentes a nenhum tipo de descriminação seja ela de que tipo for.. portanto denuncie... denuncie sempre não podemos calar diante deste tipo de abuso..!!

23 de outubro de 2010

O Caminho da Vida - Charles Chaplin

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
 Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

Autor: Charles Chaplin "O Último discurso", do filme O Grande Ditador
Fonte:http://www.orizamartins.com/chaplin-caminho1.html

19 de julho de 2010

As Queixas!



"Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer. Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: idiota, desgraçado, prostituta, todas essas afirmações sobre as quais não se pode argumentar. No nível seguinte, descendo pela escada da inconsciência, estão os gritos. Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela está reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais que um padrão condicionado, um pensamento. Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela. Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz. Atrás, em segundo plano, está a consciência. À frente, se situa a voz, aquele que pensa. Dessa maneira, você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada

No momento em que você se torna consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado. O ego implica em inconsciência. Ele e a consciência não podem coexistir. O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece."

Eckhart Tolle

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