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18 de setembro de 2013

Nossas qualidades atraem hostilidade por Flavio Gikovate


"Crescemos e nos formamos levando em consideração, basicamente, aquilo que ouvimos dos nossos pais e professores.

Por influência deles, somos levados a concluir que é conveniente sermos pessoas boas, esforçadas, trabalhadoras e gentis com os nossos colegas, uma vez que este é o caminho para sermos aceitos e queridos por eles.

Uma das mais desagradáveis surpresas que muitos de nós tiveram ao longo da adolescência reside no fato de que, exatamente por sermos portadores de tais qualidades, somos muito mais hostilizados que amados. A ideia de que o acúmulo de virtudes despertará o amor das pessoas parece lógica, de modo que quase todos se esforçam nesta direção.

Só não agem de modo legal aqueles que não conseguiram o desenvolvimento interior necessário para, por exemplo, controlar seus impulsos agressivos ou renunciar a determinados prazeres imediatos em favor de outros, maiores, colocados no futuro.

Assim, ao longo da vida adulta convivem dois tipos de pessoas: aquelas que conseguiram vencer estes obstáculos interiores e se tornaram criaturas melhores e outras que não foram capazes de ultrapassar estas primeiras e fundamentais dificuldades – e que se esforçam ao máximo para disfarçar suas fraquezas.

As primeiras são as que saíram vencedoras no primeiro combate importante da vida, o de “domesticar” seus próprios impulsos destrutivos, e se transformaram em criaturas portadoras das propriedades humanas que somos unânimes em catalogar como virtudes.

O que acontece? Os perdedores se sentem incomodados e humilhados pelo fato de não possuírem igual capacidade de controle interior.

Este dado é muito importante, pois indica que, independentemente do que digam, os perdedores sabem perfeitamente quais são as virtudes e as apreciam; não aderem a elas porque isto implica em um esforço que não são capazes de fazer.

De todo modo, os perdedores – que adoram desfilar como “superiores” e indiferentes às questões da moral –, por se sentirem humilhados, também se sentem agredidos pela presença daquelas virtudes em uma outra pessoa que não neles próprios.

Comparam-se com o virtuoso, consideram-se inferiores a eles, sentem-se por baixo, irritados com a presença daquelas virtudes que adorariam possuir. A vaidade dos perdedores fica ferida e eles, como têm pouca competência para controlar a agressividade, saem atirando pedras.

É claro que tais pedradas têm de ser sutis para que não denunciem todos os passos do mecanismo da inveja: reação agressiva derivada de suposta ofensa na vaidade daquele que se sentiu inferiorizado por não ter as virtudes que lhes provocaram a admiração.

Sim, porque o invejoso admira muito o invejado; senão seria tudo totalmente sem sentido. Saber que o bandido inveja o mocinho é uma das razões da esperança que sempre tive no futuro da nossa espécie.

A agressividade sutil derivada da inveja nos derruba, entre outras razões, porque ela vem de pessoas que gostaríamos que nos amassem.

Afinal de contas, nos esforçamos tanto para conseguirmos os bons resultados justamente para ter essa recompensa. É difícil para um filho perceber que suas qualidades despertam em seu pai emoções contraditórias: por um lado, a admiração se transforma em inveja, de modo que o pai se ressente da boa evolução do filho.

O mesmo acontece entre mães e filhas, sendo inúmeras as exceções onde a admiração não dá origem à vertente invejosa.

As “agulhadas”, as indiretas e as observações depreciativas e inoportunas próprias da inveja existem de modo muito intenso entre irmãos (eternos rivais), entre marido e mulher, assim como em todas as outras relações sociais e profissionais.

É praticamente impossível uma pessoa se destacar por virtudes ou competências especiais sem ser objeto da enorme carga negativa derivada da hostilidade invejosa.

O mais grave é que não fomos educados para isso, de modo que nos surpreendemos e ficamos chocados ao observarmos esse resultado. A decepção é tal que muitos se desequilibram quando atingem algum tipo de destaque, condição na qual são levados a um estado de solidão – o oposto do que pretendiam.

Uns se drogam e outros tratam de destruir rapidamente o que construíram, de modo a deixarem de ser objeto de inveja.

Tudo isso é, além de triste, inevitável, ao menos no estágio atual do nosso desenvolvimento emocional. Poderíamos ser ao menos alertados por uma educação mais sincera e sem ilusões.

Toda ilusão trará uma desilusão!

A maior parte das pessoas jamais imaginou, por exemplo, o volume de problemas e de decepções por que passam as moças mais belas, especialmente quando isso se associa a uma inteligência sofisticada e a uma formação moral requintada.

São portadoras daquelas virtudes que mais aparecem e encantam a todos. São, por isso mesmo, objeto de uma hostilidade inesperada e enorme. Ficam totalmente encurraladas e quase nunca sabem como sair da situação a não ser destruindo algumas de suas propriedades."

Flávio Gikovate


2 de abril de 2013

Como conviver com os Outros !


"A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.

A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. 
Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por Amor.

A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos seus objetivos.

Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo. 
Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz. 
Quem somente impõe suas idéias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes, sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste auto-aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.

Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.

Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-te irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda? Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.

A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.

Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida.
 Fomos feitos para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.

Essas lições não são somente para os encarnados. Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.

Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração."



Do Livro Cirurgia Moral, escrito pelo médium João Nunes Maia e ditado pelo espírito Lancellin.
 Compartilhado do facebook da página da comunidade:
"Joanna de Ângelis " - Grupo de Estudo da Psicologia Espírita.

6 de agosto de 2011

Desenvolva seu lado espiritual na vida diária!

 
 "Outro dia, lendo uma revista, li a resposta da Monja Coen sobre como podemos desenvolver a espiritualidade na vida diária.

Ela disse:

“Não pense que espiritualidade está apenas em templos, igrejas e montanhas: ela está onde você está. A palavra espírito vem da nossa capacidade de inspirar e expirar. Se alguém me insulta e sou capaz de compreendê-lo, sem me deixar levar pela raiva, pela vingança ou pela tristeza, estou praticando a espiritualidade. O estresse, a pressa e o trânsito são ótimas oportunidades de prática espiritual. Ao perceber a tensão, já me coloco em outro patamar: inicio um processo de autoconhecimento, percebo o que impulsiona e o que me retrai. A vida urbana nos dá ótimas oportunidades para aprimorar a paciência, a tolerância, o respeito à vida, a sabedoria e a compaixão. Todos os seres são conectados. Faça o seu melhor, respira profundamente e seja gentil.”

Gostaria que você fizesse uma contemplação sobre esses sábios ensinamentos Contemplar (praticar dharana)é um passo importante do yoga para o autoconhecimento e desenvolvimento espiritual.

Consiste em autoindagação, autoinvestigação, sem fazer julgamentos, sem cobranças. É um momento de reflexão para perceber seus erros, sem se culpar. E, sim, com a intenção de aprendizado e aprimoramento de virtudes.

Para fazer isso, gostaria que você lesse novamente a resposta da Monja Coen.

Agora, contemple como você pode aplicar esses ensinamentos na sua realidade, no seu dia a dia.

Reflita como pode viver o princípio Ético do Yoga: A não violência, nos relacionamentos familiares, com os amigos, com o chefe, com os colegas de trabalho, no trânsito, nas reuniões de trabalho e de condomínio.

Perceba como pode desenvolver tolerância, paciência e gentileza com você, com as outras pessoas, no trânsito, no meio de toda a sua atividade diária.

Abra-se para perdoar, esquecer conflitos e libertar-se da raiva.

Essa tem sido minha busca pela espiritualidade. Entendi que não basta ir apenas a igrejas, participar de reuniões espirituais ou palestras, mas é essencial a prática da não violência comigo, com os outros, com a natureza e o aprimoramento das virtudes.

Tenho procurado desenvolver as virtudes divinas, que já existem dentro de mim (e de nós!), como jóias preciosas. Qualidades como: compaixão, tolerância, paciência, bondade, perdão e gentileza.

Essas virtudes são nossos tesouros interiores, esperando para serem desenvolvidas por nós.

Com a prática regular da meditação, encontrei meu santuário interior. E, hoje basta fechar meus olhos, que logo me conecto com esse espaço de paz dentro de mim. Esse apoio interno me traz confiança e serenidade.

Essa serenidade é uma grande conquista, pois precisamos senti-la nos momentos felizes e também nos momentos tristes.

Em vários momentos desafiantes de minha vida, essa serenidade veio de dentro, me apoiando, me fazendo superar, de maneira mais fácil, as dificuldades, as dores do corpo e também as dores da alma.

Essa serenidade é o fruto das minhas práticas espirituais do yoga: meditação, canto de mantras, contemplação, altruísmo, o cumprimento do dharma (missão de vida), que é o nosso correto dever, sem querer o fruto de nossas ações.

Superei muitos medos, dissolvi mágoas, raiva e ansiedade. Abri meu coração para perdoar a mim e as outras pessoas. E, desta maneira, fui me libertando, sentido alegria interior e paz de espírito.

Minha maior conquista tem sido me libertar da raiva, nosso maior inimigo nesse planeta. Se, por acaso, sinto raiva, procuro dissolvê-la imediatamente com o mantra Om Namah Shivaya, com a respiração, com pensamentos de Deus.

Compreendi que sentir raiva é humano, mas não devemos dormir com raiva, nem alimentá-la o dia todo. Procuro transcender a raiva, com o autoconhecimento, tolerância e compreensão. Evoluídos sentem raiva só por um minuto -

Perguntaram a Santa Rabi’: “Você alguma vez sente raiva?

Ela respondeu: “Sim, mas só quando me esqueço de Deus.”

Tenho procurado aplicar esse grande ensinamento. Se eu preencho meu coração com amor por Deus, não haverá espaço para a raiva.

Na Bhagavad Gita, escritura do yoga, Krishna diz a Arjuna:

“Oh! Arjuna, deixe de pensar em seus inimigos externos. E, em vez disso, conquiste seus inimigos internos."

A Bhagavad Gita diz que a raiva é nosso pior inimigo. Ela nos causa um dano enorme, tirando nossa paz e plenitude.

Perceba como a raiva muda seu humor, seu coração, tira sua alegria e serenidade.

Se você deseja evoluir espiritualmente, aprenda a vencer essa tendência de ficar com raiva. Se você controlá-la, transcendê-la, ela se transformará em coragem, em amor. Fique em paz! Namastê! Deus em mim saúda Deus em você”!"

por Emilce Shrividya Starling

23 de outubro de 2010

O Caminho da Vida - Charles Chaplin

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
 Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

Autor: Charles Chaplin "O Último discurso", do filme O Grande Ditador
Fonte:http://www.orizamartins.com/chaplin-caminho1.html

22 de setembro de 2010

Por um mundo renovado! (os novos paradigmas e o progresso)


"Uma atenta análise da História da Humanidade revela um avançar contínuo.

Sob os mais diferentes aspectos, gradualmente há avanços.

Esse processo não é uniforme em todos os povos.

Aliás, em um mesmo povo as virtudes se consolidam com vagar e em ritmos distintos.

Assim, o conjunto de certa nação apresenta tendência à ordem e ao trabalho, mas se conserva intolerante.

Outra possui a tolerância mais desenvolvida, mas tropeça no quesito honestidade.

O primordial é que, pouco a pouco, os costumes se purificam.

Alguns hábitos lamentáveis do passado lentamente perdem a força e se afiguram odiosos, como o racismo.

Contudo, a evolução não se processa sem algum esforço.

Cada nova idéia teve seus ardorosos defensores, que lutaram contra a inércia geral.

No princípio, a batalha pela renovação sempre parece difícil, talvez até impossível.

Contudo, o progresso é uma lei universal.

Idéias e hábitos mais puros podem demorar a empolgar, mas com o tempo eles se efetivam.

Os pioneiros da luta muitas vezes desencarnam antes de ver o resultado de seus esforços.

Como a reencarnação também é uma lei da vida, eles ressurgem no corpo e desfrutam do novo clima cujo desabrochar propiciaram.

Com essa realidade em mente, convém refletir sobre a sociedade atual.

São comuns os brados contra a violência, a corrupção e os costumes desregrados.

Ocorre que não basta indignar-se.

O mundo não se renovará por si.

Os homens são os artífices do amanhã, qualquer que seja ele.

Para que o futuro seja venturoso, importa trabalhar arduamente em seu favor.

Os meios para isso são os mais variados.

Mas a reforma mais difícil sempre é a do próprio proceder.

Embora difícil, ela é imprescindível.

Fazer o que se critica nos outros é pura hipocrisia.

Quem condena desonestidades de políticos tem o dever indeclinável de ser rigorosamente honesto em seus atos.

O homem que abomina o preconceito não pode praticá-lo.

Aquele que questiona a falta de ética do próximo precisa cumprir com rigor todos os seus deveres.

Após a retificação da própria vida, surge a necessidade de auxiliar na transformação do coletivo.

Evidentemente, uma vida digna é sempre a melhor lição.

Mas as conversações dignas, a educação dos ignorantes e os serviços sociais são importantes meios de auxiliar o surgimento de um amanhã melhor.

Lembre-se de que hoje você vive no mundo que ajudou a construir em suas existências pretéritas.

Assim, não gaste tempo em reclamações.

Apenas trabalhe pelo surgimento de um mundo mais honesto, justo e fraterno.

Assim agindo, chegará o dia em que você terá a ventura de viver na sociedade dos seus sonhos."
 
Autor:
Redação do Momento Espírita. 

Fonte:http://www.reflexao.com.br

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