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19 de agosto de 2019

Os 10 ladrões da sua energia por Dalai Lama


"1. Afaste-se daquelas pessoas que só chegam para compartilhar queixas, problemas, histórias desastrosas, medo e julgamento dos outros. Se alguém procura uma lata para jogar o lixo que tem dentro, que não seja na sua mente.

2. Pague as suas contas a tempo. Ao mesmo tempo, cobre aqueles que te devem ou escolha deixar para lá, se você já percebeu que é impossível receber.

3. Cumpra as suas promessas. Se você não cumpriu alguma, pergunte-se o porquê desta resistência. Sempre você tem o direito de mudar de opinião, de se desculpar, de compensar, de renegociar e de oferecer outra alternativa diante de uma promessa não cumprida, mesmo que já um costume. A forma mais fácil de evitar o não cumprimento de algo que você não quer fazer é dizer "NÃO" desde o começo.

4. Elimine, dentro do possível, e delegue aquelas tarefas que você prefere não fazer, dedicando o seu tempo àquilo que, sim, você desfruta fazer.

5. Dê permissão a você mesmo para um descanso, quando você estiver em um momento que o necessite e dê permissão a você mesmo para agir quando estiver em um momento de oportunidade.

6. Jogue fora, recolha e organize... nada te tira mais energia que um espaço desordenado e cheio de coisas do passado que você já não necessita.

7. Dê prioridade à sua saúde, sem a máquina do corpo trabalhando ao máximo, você não pode fazer muito. Tome tempo para perceber o que seu corpo está te dizendo.

8. Enfrente as situações tóxicas que você está tolerando, desde resgatar um amigo ou um familiar, até tolerar ações negativas de um companheiro ou um grupo. Tome a ação necessária.

9. Aceite. Não é resignação, mas nada te faz perder mais energia que o resistir e brigar contra uma situação que você não pode mudar.

10. Perdoe... deixe ir uma situação que está te causando dor... você sempre pode escolher deixar ir a dor da recordação."


Dalai Lama

19 de junho de 2014

Em vez de POR QUÊ?, experimente perguntar PRA QUÊ? por Rosana Braga


"Em princípio, as duas perguntas parecem muito semelhantes. Porém, se observadas com sensibilidade e sutileza, encontramos entre elas uma diferença essencial: a intenção com que as fazemos!

Perguntamos "por quê?" quando estamos vivendo uma fase de conflitos, perdas e frustrações principalmente pelo fato de nos considerarmos injustiçados. Queremos compreender por que a vida ou até mesmo Deus (quanta petulância!) nos colocou numa situação tão dolorosa...

Julgamos, em geral, que existem pessoas bem mais "malvadas" que nós (ou alguém que amamos muito) e, portanto, elas sim mereciam tal "castigo". Não nós, que tantas boas ações temos praticado! Não nós, que tanto temos pedido por ajuda e proteção...

E, assim, perdemos a preciosidade contida na dor!
Perdemos a oportunidade valiosa de expandir nossa capacidade de viver bem e feliz. Jogamos pela janela a chance sagrada de evoluir e aprender mais uma lição nesta dimensão, que é a mais verdadeira e eficiente universidade que podemos cursar.

Para mudar essa dinâmica, bastaria mudar a pergunta. Ou melhor, bastaria mudar a intenção ao fazê-la. Em vez de insistir na lamentação e se estagnar no papel de vítima, poderíamos aceitar o convite para um novo aprendizado.

Em vez de resistir e repetir indefinidamente "por que comigo?", "por que justo agora?", "por que com essa pessoa, que é tão boa?", "por que de novo?", experimente perguntar "pra quê?". Ou seja, qual é a lição contida nesta perda, nesta dor, nesta frustração?

Definitivamente, a vida é um imenso quebra-cabeça, com mais de 6,5 bilhões de peças. Somos, cada um de nós, uma dessas peças. Será mesmo possível compreendermos por que algo acontece aqui e agora, justamente com essa e não com aquela pessoa?

Será mesmo possível nos darmos o direito e a competência de julgar um evento isolado, sendo que não temos a visão do todo? Sendo que estamos muito longe de conseguir avaliar o quanto esse acontecimento vai interferir no cenário final desta imensa figura desenhada pela espécie humana?

A mim, parece prepotência demais! Então, prefiro me ater ao que posso e ao que me parece que a grande maioria de nós pode: cuidar de si e daquilo que interfere à sua volta. E se considerarmos que a atitude de uma única pessoa pode influenciar outras cinco ao seu redor, talvez comecemos a compreender qual é a matemática, ou melhor, qual é a resposta que vale a pena buscar!

Pra que ter um pouquinho mais de paciência com esse momento difícil? Pra que dar um pouco mais de si na harmonização de um conflito? Pra que ser um pouco mais colaborativo num momento de reajustes e mudanças? Pra que ter um pouco mais de fé numa situação de perdas? Pra que, enfim, ser um pouquinho - só um pouquinho que seja - mais gentil que antes?

E daí, sim, poderemos descobrir, de fato e na prática, que cada dia é uma página de exercícios no grande livro que é a história de cada um... E esta é a sua parte: fazer uma página. Apenas uma. A de hoje, a de agora, pra que fique bem claro que existe uma única resposta a todos os "porquês": porque tudo é exatamente como tem de ser! Tá tudo certo quando fazemos a nossa parte da melhor forma que podemos!"
Rosana Braga
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=09189#.U6N7EHmdpD8.twitter

22 de março de 2014

Abandone a autopiedade e agarre a vida nas suas mãos por Miguel Lucas

"A autopiedade é o estado psicológico que uma pessoa pode desenvolver em situações adversas percebidas, em que não aceitou a situação e julga não ter confiança nem competência para lidar com aquilo que enfrenta. 
Você sofre desta avaliação deturpada de si mesmo? 
Sim, é uma avaliação deturpada que nos afasta das nossas capacidades, desligando-nos de nós mesmos. Ficamos presos nos sentimentos negativos, julgando sermos vitimas do mundo em geral.

 Isso faz com que a nossa força vital diminua, sentimo-nos impotentes e ficamos paralisados, deixando de ajudar a nós mesmos. Ilusoriamente acreditamos sermos incapazes de melhorar o estado em que nos encontramos. Este é o grande dano da autopiedade.
Como se desenvolve esta crença de vitimização de nós mesmos?

Os caminhos podem ser tantos como pessoas existentes no mundo. Mas a desesperança é a palavra-chave. Autopiedade e desesperança andam de mãos dadas, estabelecem uma forte relação entre si. Quem pensa em si mesmo como alguém que sente pena de si mesmo, anula a habilidade de procurar soluções.

A autopiedade é uma construção mental que emerge quando nos sentimos impotentes para lidar com um determinado problema, ou quando não queremos lidar com o problema. Como se acreditássemos que alguém deveria resolver o problema por nós, ou que é injusto estarmos a passar pela situação dolorosa.

Importa parar de sentir a pena que tentamos evocar nos outros acerca de nós. Ficar preso na autopiedade, alimentá-la e ruminar nisso, certamente piorará a situação que possa estar a enfrentar. Há que terminar este processo autodestrutivo.
 O “como” vem da aceitação da autopiedade. No momento que a aceitar pode perceber o processo que o levou a construir essa ideia acerca de si mesmo.

 A partir desse ponto você pode ser capaz de assumir o controle dos seus pensamentos. Para ajudar este processo você pode recordar momentos passados em que se sentia afortunado, em que conseguia superar as suas frustrações, em que conseguia encontrar soluções para os seus problemas e como encarava corajosamente as dificuldades que se colocavam no seu caminho. 
Você ainda tem essas capacidades e ainda consegue recrutar esses recursos resilientes. Recorde-se disso, fique ciente disso, use esse conhecimento em seu próprio benefício.

Não fique à espera que resolvam os problemas por você

Ninguém pode viver a vida por você. Você tem que assumir a responsabilidade da sua própria vida e o que acontece nela. As outras coisas e as outras pessoas podem certamente ajudá-lo em determinadas circunstâncias. Mas você é o principal responsável.

Você pode sair por aí culpando a sociedade, ou algumas pessoas pelos seus problemas. Nas finanças. Na saúde. Você sempre pode encontrar bodes expiatórios para julgar e sentir-se melhor sobre si mesmo. Você pode procurar constantemente suporte nos outros, ficar na sua sombra, dependente. Você pode fazer isso para o resto de sua vida, se quiser. Mas será o melhor para você? Acredito que não. O que tiver que ser feito, é você quem tem que assumir a responsabilidade e fazê-lo, diretamente ou indiretamente.

Sim, as coisas nem sempre podem seguir o caminho desejado. Você vai cair e tropeçar e provavelmente você vai ter má sorte de vez em quando. 
Mas você pode sempre concentrar-se em si mesmo e fazer o que pode ser feito com o que tem, em qualquer situação que possa surgir na sua vida.
 Não fique à espera dos outros ou que algo que está fora do seu controle aconteça. Você é que tem de ir ao encontro daquilo que pode melhorar a sua vida."

Miguel Lucas
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/

18 de setembro de 2013

Nossas qualidades atraem hostilidade por Flavio Gikovate


"Crescemos e nos formamos levando em consideração, basicamente, aquilo que ouvimos dos nossos pais e professores.

Por influência deles, somos levados a concluir que é conveniente sermos pessoas boas, esforçadas, trabalhadoras e gentis com os nossos colegas, uma vez que este é o caminho para sermos aceitos e queridos por eles.

Uma das mais desagradáveis surpresas que muitos de nós tiveram ao longo da adolescência reside no fato de que, exatamente por sermos portadores de tais qualidades, somos muito mais hostilizados que amados. A ideia de que o acúmulo de virtudes despertará o amor das pessoas parece lógica, de modo que quase todos se esforçam nesta direção.

Só não agem de modo legal aqueles que não conseguiram o desenvolvimento interior necessário para, por exemplo, controlar seus impulsos agressivos ou renunciar a determinados prazeres imediatos em favor de outros, maiores, colocados no futuro.

Assim, ao longo da vida adulta convivem dois tipos de pessoas: aquelas que conseguiram vencer estes obstáculos interiores e se tornaram criaturas melhores e outras que não foram capazes de ultrapassar estas primeiras e fundamentais dificuldades – e que se esforçam ao máximo para disfarçar suas fraquezas.

As primeiras são as que saíram vencedoras no primeiro combate importante da vida, o de “domesticar” seus próprios impulsos destrutivos, e se transformaram em criaturas portadoras das propriedades humanas que somos unânimes em catalogar como virtudes.

O que acontece? Os perdedores se sentem incomodados e humilhados pelo fato de não possuírem igual capacidade de controle interior.

Este dado é muito importante, pois indica que, independentemente do que digam, os perdedores sabem perfeitamente quais são as virtudes e as apreciam; não aderem a elas porque isto implica em um esforço que não são capazes de fazer.

De todo modo, os perdedores – que adoram desfilar como “superiores” e indiferentes às questões da moral –, por se sentirem humilhados, também se sentem agredidos pela presença daquelas virtudes em uma outra pessoa que não neles próprios.

Comparam-se com o virtuoso, consideram-se inferiores a eles, sentem-se por baixo, irritados com a presença daquelas virtudes que adorariam possuir. A vaidade dos perdedores fica ferida e eles, como têm pouca competência para controlar a agressividade, saem atirando pedras.

É claro que tais pedradas têm de ser sutis para que não denunciem todos os passos do mecanismo da inveja: reação agressiva derivada de suposta ofensa na vaidade daquele que se sentiu inferiorizado por não ter as virtudes que lhes provocaram a admiração.

Sim, porque o invejoso admira muito o invejado; senão seria tudo totalmente sem sentido. Saber que o bandido inveja o mocinho é uma das razões da esperança que sempre tive no futuro da nossa espécie.

A agressividade sutil derivada da inveja nos derruba, entre outras razões, porque ela vem de pessoas que gostaríamos que nos amassem.

Afinal de contas, nos esforçamos tanto para conseguirmos os bons resultados justamente para ter essa recompensa. É difícil para um filho perceber que suas qualidades despertam em seu pai emoções contraditórias: por um lado, a admiração se transforma em inveja, de modo que o pai se ressente da boa evolução do filho.

O mesmo acontece entre mães e filhas, sendo inúmeras as exceções onde a admiração não dá origem à vertente invejosa.

As “agulhadas”, as indiretas e as observações depreciativas e inoportunas próprias da inveja existem de modo muito intenso entre irmãos (eternos rivais), entre marido e mulher, assim como em todas as outras relações sociais e profissionais.

É praticamente impossível uma pessoa se destacar por virtudes ou competências especiais sem ser objeto da enorme carga negativa derivada da hostilidade invejosa.

O mais grave é que não fomos educados para isso, de modo que nos surpreendemos e ficamos chocados ao observarmos esse resultado. A decepção é tal que muitos se desequilibram quando atingem algum tipo de destaque, condição na qual são levados a um estado de solidão – o oposto do que pretendiam.

Uns se drogam e outros tratam de destruir rapidamente o que construíram, de modo a deixarem de ser objeto de inveja.

Tudo isso é, além de triste, inevitável, ao menos no estágio atual do nosso desenvolvimento emocional. Poderíamos ser ao menos alertados por uma educação mais sincera e sem ilusões.

Toda ilusão trará uma desilusão!

A maior parte das pessoas jamais imaginou, por exemplo, o volume de problemas e de decepções por que passam as moças mais belas, especialmente quando isso se associa a uma inteligência sofisticada e a uma formação moral requintada.

São portadoras daquelas virtudes que mais aparecem e encantam a todos. São, por isso mesmo, objeto de uma hostilidade inesperada e enorme. Ficam totalmente encurraladas e quase nunca sabem como sair da situação a não ser destruindo algumas de suas propriedades."

Flávio Gikovate


7 de maio de 2013

Encontre-se Já...


"A mensagem do dia de hoje fala da dificuldade em aceitarmos a nossa parcela de culpa nas situações negativas:

Não se acostume com a situação negativa.
Nem se impressione com os reveses da vida.
Tudo que hoje está ao avesso, pode ser desvirado.
Tudo que está sombrio e escuro pode receber uma luz.

Mas por favor, não se perca de você!

Olhe-se no espelho e encare os olhos que parecem assustados.
É tempo de buscar ai no seu interior, a força para recomeçar.
Com desejos e sonhos renovados.

Não espere por nada, nem culpe ninguém pelo seu estado.
Antes, verifique o nível de permissões que você andou concedendo.
Para uns, abriu a alma, para outros o coração.
Para alguns confiou tudo o que lhe era mais caro.
Resultado: dor, decepção e sofrimento.
No fim, esse triste lamento.

Não seja vítima de nada!

Chegou a hora de perceber que ninguém pode manipular você,
se você não o permitir.

Reconheça-se capaz e pessoa merecedora de toda alegria possível,
entregue-se ao prazer de um bom banho, de um vinho ou suco de uva doce.
E tocando-se, reconheça que é uma criatura perfeita, igual aos outros.
E que pode e merece receber amor e doar-se por inteiro.
Sem a necessidade de entregar os rumos da sua vida em outras mãos.

Se ainda assim, não encontrar um caminho entre os seus,
saiba que sempre poderá contar com o amor de Deus.

Pense nisso e encontre-se!"

Autor:Paulo Roberto Gaefke 

26 de março de 2013

Acredite...de Paulo Roberto Gaefke

"Acredite: você é aquilo que acredita ser.
Você tem aquilo que acredita poder ter.
Você recebe da vida aquilo que doa.
Por isso, não me venha com reclamações, e muito menos, acusações. 

Muita gente, mas muita gente mesmo, jura de pés juntos,
que está vivendo essa ou aquela situação por causa de alguém.

É tão difícil encontrar alguém que assuma os erros,
quanto é difícil encontrar um motorista que assuma,
que ele foi o responsável pela batida do carro. 

Tem gente que já nem sabe mais falar, apenas reclamar.
Reclama do tempo, do governo, da escola, dos parentes, do sócio,
do comércio, do banco, dos juros, do sapato, dos passarinhos e até de Deus.
Gente que nem percebe que já faz tempo que virou ateu. 

Ao olhar para dentro de você e buscar respostas para sua insatisfação,
você remove uma casca que encobre uma ferida que pode estar infeccionando.

Assuma os erros, as decisões erradas e parta para as soluções.
Comece uma mudança de pensamento, de atitude, sendo mais positivo.
Acreditando na sua capacidade de criar, de transformar, de arriscar. 

Arrisque-se na busca da felicidade, que por vezes está tão perto...

Não fuja de você, das suas carências e necessidades.
Ame-se profundamente e entenda que a vida pede atitudes imediatas,
mas jamais, imediatistas, onde nos propomos uma mudança e nunca mudamos. 

Aprenda por fim, se já não souber, que a Vida é professora competente.
Mostra através de situações reais, sua capacidade e valor.
E você decide, se muda pelo amor, ou pela dor.
A escolha é sempre sua".

Paulo Roberto Gaefke

22 de outubro de 2012

Entrego, confio, aceito e agradeço, de Prof. Hermógenes


"Envolvidos por uma situação de estresse violento, de desafio alarmante, assaltados pela dor em forma de doença, pelo desemprego, desconforto, quando imersos numa crise que ultrapassa nossas esperanças de solução, é imperioso mobilizar todos nossos talentos, poderes, possibilidades, nossas reservas, para tentar uma saída, uma superação. Depois disso, se ainda nos vemos submetidos, manietados, derrotados, extenuados, vencidos, condenados... que resta fazer?

Para fazer face a situações assim, que me convencem de minha impotência, tenho aplicado, com vitória, uma estratégia que minha longa existência me fez aprender: entrego o problema ou entrego a mim mesmo, confiando na providência divina, e, portanto, predisposto a aceitar o que vier como resposta, e, numa prova de amor e fé, agradeço a Deus, antecipadamente, pela resposta que Ele achar melhor, seja qual for.
 Entrego, confio, aceito e agradeço!

A entrega não chega a ser verdadeira se desejamos uma determinada resposta.
 Se nos entregarmos totalmente, de imediato a paz nos acaricia. Aí, naturalmente deixamos a batalha com Deus, que tudo pode, para que ele batalhe por nós. 
O alívio é imediato. Estar entregue a Deus é a mais perfeita condição de ahimsa, de brandura, de sábia imobilidade e, por isso mesmo, a mais eficaz.

Suponho que Deus, que sempre nos quer vivos, sadios, felizes, vitoriosos, se sente homenageado quando Lhe damos a chance de nos socorrer. Ele, que sempre deseja nossa fiel e incondicional confiança, aproveita a entrega e põe a nosso favor Sua onisciência, onipresença, onipotência e é só o que nos salva. Enquanto, apavorados, estressados, nos debatemos em gestos inócuos, desesperados, imprecisos, violentos e agoniados, ele não encontra condições de assumir nossa batalha; não tem como atuar.

Ter fé em que Deus nos dará isso ou nos livrará daquilo é o que mas se vê.
 E achamos que agir assim é ter fé. Não é. A verdadeira fé consiste em calar para que Ele fale, em nos render ao que Ele quiser fazer de nós e por nós. 
Entenda este “seja feita a Vossa vontade” como wuwey, brandura, ahimsa, não-violência, saranagathi.
 Se você quiser dar uma chance a Deus para que Ele ganhe a batalha, para que o salve, cure, liberte, ilumine, pacifique, o que tem a fazer é precisamente oferecer-Lhe sua quietude, sua brandura, sua não-violência.
 Se continuar afobado, com pode Deus atuar?"
Hermógenes (Convite à Não Violência)

10 de abril de 2012

Como superar seus problemas externos, resolvendo problemas internos....

"Quem nunca se deu mal ou entrou em uma fria? Seja qual for a situação. Problemas financeiros, relacionamentos, família, enfim, qualquer tipo de enrascada. O mais difícil, quando estamos tentando resolver algum problema, é saber o que fazer. Normalmente não paramos para pensar e solidificamos a situação, achamos que ela é do jeito que é e que não tem saída. Ao invés de parar para pensar, nos desesperamos, ficamos aflitos e corremos de um lado para o outro sem saber o que fazer ou por onde começar a resolver a situação. Veja algumas saídas.
Identifique o problema

O primeiro passo é tentar identificar qual é o problema, mas não o problema externo.
 Como assim? Geralmente quando pensamos em um problema, nos fechamos nele, tentando resolve-lo, e não olhamos a situação de forma ampla. Por exemplo: quando brigamos com alguém ficamos mal e tentamos resolver a situação externa. Pensamos: peço desculpa ou não, deixo de falar com ele ou não, brigo ou não, tento endireitá-lo ou não. Isso não adianta nada, pois cada pessoa tem a liberdade de se comportar como bem entender. 


Você pode tentar arrumar as coisas externas, porém como não tem controle da situação, é impossível achar uma saída olhando deste ponto de vista.
Observe o verdadeiro problema

Precisamos mudar a perspectiva para perceber qual o real problema que devemos resolver (novamente me refiro ao problema interno, não ao externo). 
Geralmente, em uma situação de conflito, não percebemos que estamos com raiva, mágoa, apego ou algum outro sentimento negativo. Costumamos ter como referência apenas as próprias situações e não os sentimentos que são a causa do problema. 


Se alguém nos trai, não pensamos qual o real motivo de estarmos com raiva, mágoa ou apego pela outra pessoa, mas sim que devemos resolver aquilo de qualquer jeito. Daí agimos automaticamente, pensando se devemos ficar com a pessoa ou não, se perdoamos ou não, se mudamos de cidade, se arrumamos outra pessoa. 


Na verdade, a situação não tem saída: o que deve ser resolvido são os nossos sentimentos internos e não a situação. O seu parceiro é livre para fazer o que quiser, até te trair, (não que eu ache isso adequado. Aliás, este não é o ponto), porém ele tem essa liberdade e não temos controle quanto às atitudes dele ou das outras pessoas.


 Apenas observe com quais sentimentos negativos você está operando nestas situações. Não os ignore nem se apegue a eles, apenas observe, pois da mesma maneira que eles surgiram, irão cessar.
Este exercício de observar e não reagir automaticamente aos sentimentos negativos é o que nos fará melhorar aos poucos. Pratique a reflexão. Pare, por alguns minutos antes de dormir, e pense como foi seu dia, como você se comportou nas situações e como agiu com as pessoas.


 E lembre-se: esta maneira de perceber como a nossa mente age em nosso dia a dia não é uma ação passiva. Observar o que ocorre em nossa mente melhora nossa maneira de interagir com as pessoas e com o mundo."

Autor:Leonardo Ota

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