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19 de dezembro de 2014

Quem está falando: a mente ou o coração? por Valeria Bastos


"A mente é inquieta, o coração é pacífico. A mente argumenta, o coração silencia. A mente projeta, o coração revela. Seguir a mente, cansa; seguir o coração, descansa. Como saber quem está no comando, se nem ao menos nos damos conta que tem alguém que comanda e alguém que acata. É preciso perceber se a voz vem da mente ou do coração, para discernir desejos, sonhos e anseios das verdadeiras aspirações do ser.

Há uma considerável diferença entre esses aspectos de nossas vidas. Muitos dos objetivos traçados são compensações ou projeções baseadas no medo, na insegurança, no ego.
 Seguir os apelos da mente sem refletir ou discernir é uma forma mecânica e condicionada e nem sempre condiz com a real necessidade do momento. Fazemos tanto, de tantas formas e tão sem necessidade...
 Quanto tempo dedicamos àquilo que é essencial, àquilo que somente nós podemos fazer por nós mesmos, àquilo que restará depois que tudo terminar? Faça as contas dos minutos do dia que você dedica a observar o que fica depois que tudo termina. Talvez nenhum minuto sequer esteja reservado a isso em sua extensa agenda.

Estranho e assustador, não é? Basta ver quanto tempo desperdiçamos com pensamentos, palavras e ações sem sentido, repetitivos, inúteis. 
Viajamos no mundo imaginário e nos perdemos nos escaninhos da mente individual e coletiva, sem nos darmos conta da repetição e reprodução de conceitos, crenças e valores que não correspondem às nossas aspirações mais profundas.

Fora do silêncio e da pausa, é impossível separar essas vozes em categorias e perceber as sutis diferenças entre elas. A dica é sentir como o corpo reage àquilo que é escolhido ou decidido. 

Se restar inquietação, angústia, peso, incerteza, é o momento de aguardar e ir mais fundo dentro de si mesmo para acessar a íntima voz do coração. Quando vier uma inspiração, mesmo que não tenha pensado nisso ainda, experimente se isso o aquieta e traz alegria. 

Se a leveza e tranquilidade se mantiverem presentes, siga essa voz sem hesitação. Isso muda substancialmente a forma de ser na vida: do mecanismo de defesa, para um instrumento de mudança!

Saber se ouvir, respeitar-se em suas escolhas, ser fiel a si mesmo e sustentar isso com firmeza, traz muito contentamento e sentimento de estar fazendo a coisa certa, na hora certa e do jeito certo.
 Essa é a verdadeira liberdade que uma pessoa pode experimentar. Quando seu eu mais profundo se libera da amarras da opinião formada, dos conceitos e regras, do que o outro pode pensar, do preço a se pagar. 
Não há maior riqueza do que isso – a liberdade de ser o que é e a simplicidade de acolher e ficar em paz com a escolha.

Saber o que somos, como continuamos, o que prevalece e o que eterniza deveria ser a meta, o foco, a prioridade. Mas que nada, não há tempo para isso.
 Para muitos, tempo é dinheiro. Para mim, tempo é um tesouro, uma joia, a própria riqueza, o presente. E estar no presente, desfrutar desse entendimento e perceber as coisas como realmente elas são é o maior de todos os tesouros. 
Acredito que o coração fala assim, eu ouço essa voz em mim."
Valeria Bastos
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=41834

7 de maio de 2013

Encontre-se Já...


"A mensagem do dia de hoje fala da dificuldade em aceitarmos a nossa parcela de culpa nas situações negativas:

Não se acostume com a situação negativa.
Nem se impressione com os reveses da vida.
Tudo que hoje está ao avesso, pode ser desvirado.
Tudo que está sombrio e escuro pode receber uma luz.

Mas por favor, não se perca de você!

Olhe-se no espelho e encare os olhos que parecem assustados.
É tempo de buscar ai no seu interior, a força para recomeçar.
Com desejos e sonhos renovados.

Não espere por nada, nem culpe ninguém pelo seu estado.
Antes, verifique o nível de permissões que você andou concedendo.
Para uns, abriu a alma, para outros o coração.
Para alguns confiou tudo o que lhe era mais caro.
Resultado: dor, decepção e sofrimento.
No fim, esse triste lamento.

Não seja vítima de nada!

Chegou a hora de perceber que ninguém pode manipular você,
se você não o permitir.

Reconheça-se capaz e pessoa merecedora de toda alegria possível,
entregue-se ao prazer de um bom banho, de um vinho ou suco de uva doce.
E tocando-se, reconheça que é uma criatura perfeita, igual aos outros.
E que pode e merece receber amor e doar-se por inteiro.
Sem a necessidade de entregar os rumos da sua vida em outras mãos.

Se ainda assim, não encontrar um caminho entre os seus,
saiba que sempre poderá contar com o amor de Deus.

Pense nisso e encontre-se!"

Autor:Paulo Roberto Gaefke 

5 de agosto de 2012

Conquistando serenidade espiritual por Marcos Porto.


"Serenidade espiritual é viver a vida em perfeito equilíbrio de corpo, mente e espírito. 

É o entendimento e aceitação de que somos seres espirituais – vivendo uma experiência humana, muito mais do que humanos vivendo sentimentos espirituais ocasionais. Serenidade espiritual é a realização em nossa consciência, de que todos nós somos conectados com uma única Fonte de Criação. 

Fonte de Criação tem recebido diferentes nomes: Ser Maior, Deus, Inteligência Divina, Universo, Cosmos, Fonte de Energia, Consciência Pura.
Nós experimentamos serenidade espiritual quando nossos pensamentos, sentimentos e ações estão alinhados com amor, compaixão, alegria, conhecimento, liberdade, paixão, felicidade, otimismo e esperança. 

Vamos então refletir sobre o tema? 

Quando estamos nos referindo a serenidade espiritual colocando em alinhamento nossos pensamentos, sentimentos e ações com as qualidades acima mencionadas, é importante destacar que desenvolver forte e saudável fundamentos de crer é um ingrediente essencial para nossa felicidade autêntica. 

Acreditar em nós mesmos e manter ponto de vista otimista irá nos apoiar em todos os aspectos de nossas vidas, nos dando conta que somos seres humanos espirituais significantes, não nos deixando envolver pelo medo. 
Muitas vezes ouvimos frases, em conversas, transitando pela rua ou em algum transporte público como: “Eu não entendo mais esta vida. Pensava que entendia, mas não entendo”; “Eu acho minha vida espiritual improdutiva e sem significado”; “A distância entre eu e os mais jovens está cada vez maior e a gente não consegue mais se comunicar”; “Tudo está acontecendo tão rápido e cada vez mais novos termos e técnicas surgem, que não entendo mais nada”; “Não entendo mais nada neste mundo”. 

Pensando bem todas estas frases são verdadeiras. Estamos vivendo um dos períodos mais desafiantes entre todas as épocas! 

Os rápidos ritmos de mudanças, acrescido às incertezas do futuro deixam um grande sinal de interrogação em nossas mentes. Então por que e para que sermos confiantes com o futuro? 
A imediata resposta a esta pergunta é: Porque eu acredito!

O simples ato de acreditar, muda nossos termos de referência, e altera os paradigmas, ou seja, transforma nossos padrões com os quais estávamos baseando nossas projeções de vida. 
Em outras palavras colocamos nova moldura em nossa realidade, os olhos passam a enxergar outras perspectivas, os ouvidos embora ouvindo em conversas as mesmas frases, encontram discernimento em nossas mentes.
O que é este crer que pode literalmente transformar o medo em confiança? 

Não é de todo tão complicado! 

È estabelecer a diferença e aceitar que vida e mundo ao nosso redor, não são tenebrosos acasos, que podem mudar de hora para outra do bom para o ruim. 

Quando decidimos crer que o mundo e seus habitantes são resultantes de uma projeção deliberada, progredindo em etapas, com suas metas orientadas, estaremos também crendo na realidade espiritual, e não simplesmente na muito mencionada lei Newtoniana de causa e efeito, que nos coloca sempre na expectativa culposa que o ruim irá acontecer, porque não temos sido bons. Faz sentido? 

Serenidade espiritual cria novas realidades, seja na cura de doenças, na diminuição da dor e do sofrimento, ou no aumento do otimismo e da alegria de viver. 

É a constante luz que nos guia na escuridão das dúvidas. 

Serenidade espiritual é a nova energia, 
a nova aura, recriando e revigorando o Cosmos com nova dimensão. Mas assim como a semente necessita de terreno fértil para se desenvolver, assim é a criação que precisa de nós seres humanos espirituais para sermos os catalisadores para as mudanças saudáveis do planeta. 
Cada um de nós necessita do outro para que a cocriação com o Divino – Deus aconteça! 

Toda vez que respiramos nós assimilamos oxigênio. 

As mais simples teorias de mecânica quântica nos explicam que o oxigênio é composto de ondas de partículas de energia. 

Este tipo de energia nos auxilia a criar e manter nosso corpo por inteiro. 

Podemos ficar horas sem comer ou beber, mas não podemos ficar sequer minutos sem respirar. 

Assim tão simples quanto o ato de respirar nós compartilhamos partículas de energia entre cada um de nós, e desta forma podemos perceber o quanto estamos todos conectados. Correto?

Estudos científicos nos relatam que substituímos 98% de todos os átomos do nosso corpo físico em menos de um ano. 
Nosso físico muda nesta rapidez e constância, mas nossa essência espiritual permanece a mesma. 

Dr. Deepak Chopra, médico espiritualista americano nascido na Índia, um dos grandes líderes da medicina corpo – mente - espírito nos diz: “Preste atenção na parte que não muda em você. Ela é perfeita. Nesta fonte de vida, e somente aí, encontramos paz, harmonia e a imperturbável plenitude da alegria.” 

Serenidade espiritual nos responde as perguntas que nos colocam na dúvida de ser: o significado de quem somos? 
– Somos seres humanos espirituais em evolução integrados no campo de potencialidade pura; de onde viemos?  
-Do nosso Criador de felicidade autêntica onde existem infinitas possibilidades; 
quais nossos propósitos de vida? 
– Amar a vida e os nossos semelhantes seres vivos estando disponíveis e demonstrando compaixão; para onde estamos indo? 
– Para níveis de consciência mais elevados através de nossos sentimentos, pensamentos e ações, nós expressamos nossos desejos de nos conectar com nosso Criador – Ser Maior – Deus."
Autor:Marcos Porto – Terapeuta Holístico, modalidade Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432

22 de setembro de 2011

Não [SE] comparar!


"Diante de tantos desejos para realizar, principalmente ao iniciar um novo ano, a tentação maior é comparar-se com os outros. Essa tendência é comum em muita gente que não acredita em si e em suas capacidades. 


Por isso, é bom lembrar uma frase de um antigo monge do deserto, Abade Poimen que dizia: “Em qualquer lugar em que você estiver não se compare com os outros, e encontrarás a paz”. Enquanto não tomar posse de mim mesmo e das minhas capacidades levarei sempre comigo a sensação de que os outros são melhores em tudo. Acreditar e fazer, mesmo errando, é melhor do que acertar sem tomar iniciativa. 
Assim escreve o grande Monge alemão Aselm Grun em seu livro “Arte de viver” : “Comparo-me com os outros: A aparência deles é melhor? São mais inteligentes do que eu? Ganham mais dinheiro do que eu? Recebem mais atenção do que eu? São mais espirituais do que eu? Enquanto eu me comparo com os outros, não terei paz.

Ou eu me desvalorizo e valorizo os outros, ou faço o contrário. De qualquer forma, nunca estou na minha, sempre na dos outros”. Penso que esse é um segredo que faz qualquer um feliz e com uma auto- estima alta capaz de viver em paz e transmitir a paz aos outros, no lugar de querer ser como os outros. Somos chamados pela Palavra de Deus a amar o próximo como a nós mesmos, transmitindo vida e satisfação em viver. Cada um é irrepetível.

Quando conseguimos não mais nos compararmos com os outros, o Monge alemão afirma: Ä renuncia a comparar–se vai conduzir-me ao agradecimento por tudo o que Deus me deu e me oferece a cada instante. Em vez de olhar para os outros, olho para mim mesmo, como eu sou. Estou na minha. Estou simplesmente aqui. Esta é a condição para encontrar a paz.

 Paz significa simplesmente: estar aí, repousar, estar em harmonia consigo, aproveitar o tempo presente em paz”. Essa paz penso eu que não tem nada a ver com apatia, morbosidade, comodismo, falta de iniciativa.

 Penso que essa paz é a tranqüilidade de espírito em dar de si mesmo para o bem dos outros, acreditando em si mesmo, pois a felicidade em última análise depende de nós mesmos. Somos felizes na medida que transmitimos felicidade aos outros.
O caminho para viver em paz consigo e com os outros, ser feliz, pessoa realizada, é estar bem, é ser bom consigo mesmo. Sou o que sou pela graça de Deus e quero “dar de graça o que recebi de graça”. Na dinâmica da vida é preciso prestar atenção ao que é realmente importante.

Deixar de lado a corrida frenética das atividades que a cada momento pedem para correr mais. Deixar de lado a preocupação com as coisas que nunca satisfarão os nossos desejos. Deixar que as coisas vão amadurecendo no seu próprio ritmo. Fazer tudo o que pode trazer beneficio para a alma e para o corpo. Deixar de lado o julgamento pessoal e do outro. Ser agente de transformação colaborando ativamente para que o caos se transforme em ordem, a escuridão em luz, os descartados e oprimidos em imagem iluminada de Deus.
Não comparar, não julgar e não condenar é o caminho da paz e da harmonia do coração e da convivência social. Estar bem consigo mesmo, com os outros e com Deus é o que mais desejamos neste caminho que nos leva para a verdadeira vida." 


Autor: Dom Anuar Battisti
Fonte:http://www.comshalom.org/

13 de agosto de 2010

Quem Manda em Você? -de Eugenio Mussak


Seu desejo manda você ficar em casa, dormindo. Sua vontade é de trabalhar para crescer profissionalmente. Se o primeiro for maior que o segundo, algo está errado.

Desejos e vontades são diferentes. Desejos são sentimentos primários, ancestrais, biológicos; responsáveis por providenciar o atendimento às necessidades básicas dos seres humanos. Os desejos nascem conosco e nos acompanham por toda a vida, permitindo-nos não apenas o prazer, mas a sobrevivência.

Temos o desejo de comer, e a ele chamamos de fome. Trata-se de um desejo tão esperto, que é capaz de selecionar o tipo de alimento dependendo da necessidade do organismo. Se estamos carentes de proteína sentimos desejo de comer carne, comida salgada, mas se precisamos de energia, o desejo é de comer carboidrato, como pão, massa, ou quem sabe um doce. Temos ainda o desejo de descansar, que costumamos chamar de sono, cansaço, e às vezes preguiça. Desejo importante, afinal nosso corpo precisa de tempo para repor substâncias que ele mesmo produz, alguns hormônios. Ele só faz isso durante os períodos de repouso. Além disso, o desejo de repousar promove uma economia de energia, caso contrário teríamos que comer mais do que comemos. Haja estômago!

E, é claro, quando falamos de desejos não podemos esquecer do sexo, afinal, trata-se de um desejo tão forte, e tão bom de ter. E é dele que depende a continuidade de nossa espécie. Pronto, estes são os nossos desejos, todos ligados à manutenção da vida e da espécie. Comer, descansar e fazer sexo atendem às necessidades básicas da vida, por isso têm desejos para providenciar sua realização. É evidente que fomos sofisticando esses desejos com nossa própria evolução. O desejo de comer foie gras e tomar champagne Veuve Clicquot, ou ainda o desejo de assistir a uma peça na Broadway, ou de conquistar uma estrela do cinema são apenas variantes dos desejos originais, aqueles que garantem nossa vida, enquanto estes garantem nossa sofisticação.

Já as vontades são diferentes, pois dependem de um fator a mais: a lógica. A vontade é um desejo racional. Deriva do pensamento, do raciocínio, da análise do cenário, tanto presente quanto futuro. Eu posso ter desejo de ficar deitado na rede, mas tenho vontade de preparar minha tese de doutorado. E é nesse momento que eu posso descobrir quem manda em mim, meus desejos ou minhas vontades. Meu ser mais primitivo, ou meu lado evoluído, que quer continuar evoluindo.

A vontade é um sentimento que está sob controle. Podemos mandar em nossa vontade a partir do pensamento, e a isso costumamos chamar, popularmente, de “força de vontade”, qualidade dos realizadores, dos determinados, dos que parecem predestinados ao sucesso. Você levanta cedo da cama e joga-se de corpo e alma em uma dia cheio de trabalho, dificuldades e contratempos, não por desejo, mas por vontade. Se obedecer ao desejo, fica na cama, mas se controlar sua vontade, vai trabalhar. E isso vai mostrar duas coisas em especial: seu grau de maturidade, e a identificação racional que você tem com o seu trabalho.

Se o desejo de ficar for maior que a vontade de ir, alguma coisa está errada. Ou você está necessitado de férias, ou está precisando rever os seus valores. Ou quem sabe está na hora de amadurecer e perceber que enquanto a vida biológica depende dos desejos, a vida social depende das vontades. E você é um animal social, deseje ou não.

Acredite, a melhor maneira de garantir o atendimento aos seus desejos, é organizar a vida a partir de suas vontades, e investir na qualidade das mesmas, o que depende de muita lógica e maturidade. Escrevo este artigo porque é meu trabalho orientar pessoas, e eu espero que você, meu leitor, tenha vontades edificantes, aquelas que servem para construir o cenário mais propício para a realização de seus desejos, mesmo os mais inconfessáveis!

*Eugenio Mussak

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