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12 de março de 2015

ATempestade por Gibran Khalil Gibran

"O pássaro e o homem tem essências diferentes. 
O homem vive à sombra de leis e tradições por ele inventadas; 
o pássaro vive segundo a lei universal que faz girar os mundos. 

Acreditar é uma coisa; viver conforme o que se acredita é outra. 
Muitos falam como o mar, mas vivem como os pântanos. 
Muitos levantam a cabeça acima dos montes; 
mas sua alma jaz nas trevas das cavernas. 

A civilização é uma arvore idosa e carcomida, 
cujas flores são a cobiça e o engano e cujas frutas 
são a infelicidade e o desassossego. 

Deus criou os corpos para serem os templos das almas. 
Devemos cuidar desses templos para que sejam dignos da divindade que neles mora. 

Procurei a solidão para fugir dos homens, de suas leis, de suas tradições e de seu barulho. 
Os endinheirados pensam que o sol e a lua e as estrelas se levantam dos seus cofres e se deitam nos seus bolsos. 
Os políticos enchem os olhos dos povos com poeira dourada e seus ouvidos com falsas promessas. 
Os sacerdotes aconselham os outros, mas não aconselham a si mesmos, 
e exigem dos outros o que não exigem de si mesmos. 

Vã é a civilização. E tudo o que está nela é vão. 
As descobertas e invenções nada são senão brinquedos com a mente a se divertir no seu tédio. 
Cortar as distâncias, nivelar as montanhas, vencer os mares, tudo isso não passa de 
aparências enganadoras, que não alimentam o coração e nem elevam a alma. 
Quanto a esses quebra-cabeças, chamados ciências e artes, nada são senão cadeias douradas com os quais o homem 
se acorrenta, deslumbrados com seu brilho e tilintar. 
São os fios da tela que o homem tece desde o inicio do tempo sem saber que, quando terminar sua obra, terá construído a prisão dentro da qual ficará preso.
 
Uma coisa só merece nosso amor e nossa dedicação, 
uma coisa só... 
É o despertar de algo no fundo dos fundos da alma. 
Quem o sente não o pode expressar em palavras. 
E quem não o sente, não poderá nunca conhecê-lo através de palavras. 
Faço votos para que aprendas a amar as tempestades em vez de fugir delas."

Gibran Khalil Gibran (1883-1931)

14 de janeiro de 2012

O poder das palavras nas nossas vidas...


Recebi este texto pela internet, sem identificação do autor, é muito interessante e expõe com simplicidade a importancia e o poder das palavas na materialização do que afirmarmos nas nossas vidas.Se alguém souber a autoria, agradeço a informação, para  dar os devidos créditos..Apreciem!!

"Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:


"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:

-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?

-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:

-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"

-As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:

"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."

-Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

-E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

-Claro que não, minha ingênua amiga!
Primeiro
eu tive
que acreditar
nelas!!!"

Autor desconhecido.
Fonte:www.planetamais.com.br


22 de setembro de 2011

Não [SE] comparar!


"Diante de tantos desejos para realizar, principalmente ao iniciar um novo ano, a tentação maior é comparar-se com os outros. Essa tendência é comum em muita gente que não acredita em si e em suas capacidades. 


Por isso, é bom lembrar uma frase de um antigo monge do deserto, Abade Poimen que dizia: “Em qualquer lugar em que você estiver não se compare com os outros, e encontrarás a paz”. Enquanto não tomar posse de mim mesmo e das minhas capacidades levarei sempre comigo a sensação de que os outros são melhores em tudo. Acreditar e fazer, mesmo errando, é melhor do que acertar sem tomar iniciativa. 
Assim escreve o grande Monge alemão Aselm Grun em seu livro “Arte de viver” : “Comparo-me com os outros: A aparência deles é melhor? São mais inteligentes do que eu? Ganham mais dinheiro do que eu? Recebem mais atenção do que eu? São mais espirituais do que eu? Enquanto eu me comparo com os outros, não terei paz.

Ou eu me desvalorizo e valorizo os outros, ou faço o contrário. De qualquer forma, nunca estou na minha, sempre na dos outros”. Penso que esse é um segredo que faz qualquer um feliz e com uma auto- estima alta capaz de viver em paz e transmitir a paz aos outros, no lugar de querer ser como os outros. Somos chamados pela Palavra de Deus a amar o próximo como a nós mesmos, transmitindo vida e satisfação em viver. Cada um é irrepetível.

Quando conseguimos não mais nos compararmos com os outros, o Monge alemão afirma: Ä renuncia a comparar–se vai conduzir-me ao agradecimento por tudo o que Deus me deu e me oferece a cada instante. Em vez de olhar para os outros, olho para mim mesmo, como eu sou. Estou na minha. Estou simplesmente aqui. Esta é a condição para encontrar a paz.

 Paz significa simplesmente: estar aí, repousar, estar em harmonia consigo, aproveitar o tempo presente em paz”. Essa paz penso eu que não tem nada a ver com apatia, morbosidade, comodismo, falta de iniciativa.

 Penso que essa paz é a tranqüilidade de espírito em dar de si mesmo para o bem dos outros, acreditando em si mesmo, pois a felicidade em última análise depende de nós mesmos. Somos felizes na medida que transmitimos felicidade aos outros.
O caminho para viver em paz consigo e com os outros, ser feliz, pessoa realizada, é estar bem, é ser bom consigo mesmo. Sou o que sou pela graça de Deus e quero “dar de graça o que recebi de graça”. Na dinâmica da vida é preciso prestar atenção ao que é realmente importante.

Deixar de lado a corrida frenética das atividades que a cada momento pedem para correr mais. Deixar de lado a preocupação com as coisas que nunca satisfarão os nossos desejos. Deixar que as coisas vão amadurecendo no seu próprio ritmo. Fazer tudo o que pode trazer beneficio para a alma e para o corpo. Deixar de lado o julgamento pessoal e do outro. Ser agente de transformação colaborando ativamente para que o caos se transforme em ordem, a escuridão em luz, os descartados e oprimidos em imagem iluminada de Deus.
Não comparar, não julgar e não condenar é o caminho da paz e da harmonia do coração e da convivência social. Estar bem consigo mesmo, com os outros e com Deus é o que mais desejamos neste caminho que nos leva para a verdadeira vida." 


Autor: Dom Anuar Battisti
Fonte:http://www.comshalom.org/

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