Mostrando postagens com marcador palavras. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador palavras. Mostrar todas as postagens

20 de agosto de 2017

Silenciar sentimentos pode colocar a sua saude em risco !

 
"Quantas coisas reprimimos diariamente? Guardamos sentimentos como quem esconde um tesouro roubado, no entanto, não roubamos sentimentos, portanto, não faz sentido escondê-los de uma forma tão dura assim. Não é mesmo?

“Você pode se enganar e enganar muitas pessoas fazendo o papel de bonzinho, de coitadinho ou contar mentiras para não ferir essa ou aquela pessoa. Você pode esconder tudo de todo mundo, mas o seu corpo sente e reage as agressões que você tem cometido contra ele.

Se você continua naquele relacionamento que não suporta mais, naquela rotina que tira a sua alegria, naquela sociedade que já se desgastou, naquele emprego que rouba o seu prazer, ou naquela amizade mais falsa que nota de R$ 60,00, o seu corpo vai sentir essas emoções e como uma bateria, vai carregar e armazenar esses sentimentos, até que um dia vai explodir como bomba atômica.

Desde crianças, somos obrigados a segurar ás emoções. Muitos pais ensinam que chorar é “sinal de fraqueza”, “masturbação é pecado”, “sexo é vergonhoso e ter prazer é coisa de pessoas sem vergonha”. Desde muito pequeno, vamos sendo castrados em nossos sentimentos e emoções e quando podemos tomar nossas próprias decisões, em nome de “convenções da sociedade”, seguramos nossa raiva, nossa indignação, não abraçamos nossos amigos, não beijamos mais por uma vergonha besta e ridícula. A menina não abraça a menina por ter medo de ser chamada de “sapatão”, o menino não abraça o menino com medo de ser chamado de “bicha” e os homossexuais, escondem seus sentimentos com medo de serem rechaçados pela família e pela “comunidade”.

Assim, vamos armazenando sentimentos que precisam sair de alguma forma, e normalmente, todas as emoções se traduzem em raiva e/ou tristeza, uma sombra que se esconde por trás de sua aparente figura. Quanto mais tempo você sofrer calado, mais doente vai ficar…” – Paulo Roberto Gaefke

É, de fato, no final das contas, o maior prejudicado é você!

1. O meio-termo entre a necessidade da fala e o silêncio

Sabemos que o silêncio é sábio, e é sempre bom pensar antes de falar, afinal, ante algumas palavras ignorantes, ante um comentário fora do lugar ou ante uma expressão inadequada, optemos sempre por fechar a boca e agir com mais inteligência do que aquele que fala sem pensar.

Mas devemos encontrar um equilíbrio entre o silêncio e defesa de nossas necessidades:

Silenciar nossos sentimentos ou nossos pensamentos deixa que, a pessoa que está na nossa frente, não saiba que está nos machucando, ou que está ultrapassando alguns limites. Ninguém consegue adivinhar o pensamento dos outros, por isso se não dizermos aquilo que nos faz mal ou que nos ofende, as outras pessoas não o saberão.
Existem silêncios sábios e palavras sábias. Saber quando se calar e quando falar é, possivelmente, a melhor habilidade que podemos aprender a desenvolver. Não se trata, de modo algum, de estar sempre caldo ou de dizer aquilo que temos em mente. Os extremos nunca são bons. Mantenha o equilíbrio, mas lembre-se sempre que esconder os sentimentos pode nos machucar. Você permite que outros invadam seu espaço pessoal, que atravessem os limites e que falem por você ou que escolham por você. No final, você será quase uma marionete guiada por fios alheios.

2. As palavras silenciadas convertem-se em doenças psicossomáticas

Você não ficará surpreso em saber que a mente e o corpo estão intimamente relacionados e conectados. A conexão é tão grande que os especialistas advertem que quase 40% da população sofre ou sofreu em sua vida com alguma doença psicossomática.

O nervosismo, por exemplo, altera nossas digestões, causa diarreias ou a clássica dor de cabeça. Muitos herpes labiais são desencadeados por processos de estresse elevados, de nervosismo e febre. Logo, ficar calado todos os dias e internalizar o que sentimos e o que pensamos gera em nosso organismo uma alta carga de ansiedade.

Pense em todas aquelas palavras que não deseja dizer aos seus pais ou aos seus amigos para não ferir seus sentimentos. Eles fazem as coisas por você pensando que estão ajudando, quando na verdade não estão contribuindo. Por que você não conta a verdade?

Tudo isso, no final, irá originar doenças psicossomáticas, enxaquecas, pressão alta, cansaço crônico.

3. Dizer em voz alta suas palavras: a chave do desabafo emocional

Não tenha medo de escutar sua própria voz, e muito menos que os outros também o façam. É algo tão necessário como respirar, como comer, dormir. A comunicação emocional é ideal para o nosso dia a dia, para estabelecer relações mais saudáveis com os demais e, logicamente, com nós mesmos.

Aqui vão algumas dicas básicas para obter sucesso:

– Pense que tudo tem um limite. Se não dizermos em voz alta tudo aquilo que pensamos e sentimos, não estaremos atuando com dignidade, perderemos nossa autoestima e o controle de nossa vida. Primeiramente, tome consciência de que dizer o que está pensando e precisando é um direito.
– Dizer o que você pensa não é causar danos a ninguém. Significa se defender e, por sua vez, informar aos demais de uma realidade que deveriam conhecer.

–Não fique preocupado com a reação das outras pessoas, não tenha medo. Porém, se você se preocupa muito com o que pode acontecer, pode se preparar ante as possíveis reações. Um exemplo: está cansado do fato de que seus pais apareçam em sua casa todos os finais de semana e que não está tendo relações com seu companheiro. De que maneira você acredita que irão reagir? Se você acredita que eles irão ficar chateados, prepare-se para justificar que não existe razão para magoas. Caso você pense que eles ficarão machucados, prepare também o modo como irá argumentar, para não feri-los.

Pense que as palavras, dizer em voz alta aquilo que sentimos e pensamos é, na verdade, o melhor modo de liberação emocional que existe. Pratique-o com sabedoria, cuide de si mesmo."

FONTE :
https://portalarcoiris.ning.com/group/Cosmos/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A1845782&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

14 de março de 2016

Volta ao Coração por Jean-Yves Leloup


"Quando fores te engajar em um caminho, pergunta a ti mesmo se esse caminho possui um coração”, disse Dom Juan, o iniciador de Carlos Castañeda.

Não se trata do coração físico, sequer do coração afetivo e emocional, mas do coração como centro de integração de todas as faculdades da pessoa; o coração como “centro” do homem – praticamente todas as grandes tradições da humanidade dão testemunho disso.

Um dos dramas do homem contemporâneo é ter perdido o seu coração. Não existe nada entre o cérebro e o sexo; às vezes apenas uma imensa saudade... mas frequentemente passamos das mais frias análises aos excessos pulsantes mais levianos. Dessa maneira, o homem torna-se cada vez mais esquizofrênico, tendo perdido o seu centro de integração, de “personalização” do seu ser: o coração.

Uma inteligência sem coração não é realmente humana. 

Quando os bancos de memória de um computador são decuplicados, ele torna-se mais “inteligente” do que o homem. 

A inteligência sem o coração, “a ciência sem consciência”, ilumina nossas sociedades com uma luz fria onde o homem “se gela”, se analisa e se entedia...

Uma sexualidade sem coração não é uma sexualidade realmente humana, qualquer que seja a quantidade das nossas intensidades pulsantes, é apenas em uma relação de pessoa a pessoa que o prazer efêmero pode se transformar em felicidade permanente. “No verdadeiro amor”, dizia Nietzsche, “é a alma que envolve o corpo.”

É o coração que dá um sentido aos nossos enlaces, assim como é o coração que pode orientar as descobertas da inteligência em um sentido positivo à vida da humanidade.

Vivemos na época das luzes néon e dos cobertores elétricos, das luzes frias e dos calores opacos. Não é possível se aquecer junto a uma luz néon, não nos iluminamos junto a um cobertor elétrico. 

Perdemos a chama que é ao mesmo tempo luz e calor. “Redire ad cor” – “volta ao teu coração”: as palavras do profeta são mais atuais do que nunca."


Jean- Yves Leloup
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2013/05/volta-ao-coracao-jean-yves-leloup.html

7 de abril de 2015

Quando falar é agredir por Flávio Gikovate


"Há opiniões discrepantes em relação às pessoas que são muito cuidadosas e delicadas quando expressam seu ponto de vista, especialmente sobre temas polêmicos. Alguns as julgam falsas e hipócritas, pois escolhem as palavras com o intuito de agradar o interlocutor. Resultado: desconfia-se de sua sinceridade.

Outros, porém, pensam de forma diferente. Acham que são espíritos mais atentos, preocupados em não ser invasivos e grosseiros. Tomam cuidado, sim, porque não gostariam, em hipótese alguma, de magoar a pessoa com a qual estão conversando.

Pode parecer também que o tipo mais espontâneo e sincero é mais veemente na defesa de suas ideias, enquanto o mais delicado tem menos interesse em fazer prevalecer seu ponto de vista, ficando sempre “em cima do muro”.

Embora muitas vezes tais considerações sejam verdadeiras, penso que não é tão simples fazer a avaliação da conduta mais adequada. Esse assunto não só envolve questões morais, mas diz respeito à eficácia da comunicação entre as pessoas.

Sob o aspecto moral, a preocupação com o outro se impõe sempre. Sermos honestos e sinceros não nos dá o direito de dizer tudo que pensamos. A franqueza pode ser prejudicial.
 Por exemplo, se uma pessoa, ao encontrar um amigo de rosto abatido, falar: “Puxa, como você está pálido! Até parece doente”, estará sendo sincera, mas tremendamente insensível.

A verdade não subtrai o caráter agressivo da afirmação; pelo contrário o acentua.

Na prática, acredito que uma boa forma de avaliar uma ação é pelo resultado. Se o efeito for destrutivo, a ação será nociva, independentemente da “boa intenção” daquele que a praticou.

A tese de que devemos falar tudo o que pensamos é ainda mais indefensável quando o objetivo é facilitar o entendimento e a comunicação.

Indiscutivelmente o ser humano é vaidoso e, se sentir-se ofendido por alguma palavra ou atitude do outro, acabará desenvolvendo uma postura negativa em relação a essa pessoa.

Se alguém iniciar uma frase com expressões do tipo “Você não percebe nada”, “Qualquer idiota é capaz de compreender que…”, elas provocarão uma espécie de surdez imediata. Não ouviremos o resto do argumento ou então o ouviremos com o intuito de encontrar bons raciocínios para derrubá-lo.

Quando nos expressamos, é preciso ter extremo cuidado com as palavras, pois elas atingem positiva ou negativamente o interlocutor. 
No processo de comunicação, a recepção é tão importante quanto a emissão dos sinais. Temos que nos lembrar disso se quisermos agir de modo construtivo para nós e para os demais.

O descaso pelo “receptor” indica desrespeito moral e agressividade (voluntária ou não). Há pessoas que só têm interesse em mostrar como são perspicazes e brilhantes. Querem ficar por cima. Querem ensinar e não aprender. Despertam raiva, não admiração, pois a arte de seduzir caminha exatamente na direção oposta.

Um homem (ou uma mulher) atraente faz o outro se sentir bonito, legal e inteligente. Prefere dar atenção a repetir o tempo todo “Como sou bárbaro e maravilhoso”.

Qual a pessoa que gosta de se aproximar de alguém cujo objetivo principal é a autopromoção constante? 
Quem atura discursos intermináveis baseados num narcisismo oco? Praticamente ninguém.

O descaso pelo interlocutor é, a meu ver, fruto de um individualismo acirrado e oculta o desejo inconsciente de se dar mal na vida."

Flávio Gikovate
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/quando-falar-e-agredir/

28 de junho de 2014

Pode a mente bruta se tornar sensível? por J. Krishnamurti

 
"Ouçam a pergunta, o significado por trás das palavras. Pode a mente bruta se tornar sensível? Se eu digo que minha mente é bruta e tento torná-la sensível, o próprio esforço para se tornar sensível é brutalidade. Por favor, vejam isto. Não fiquem intrigados, mas olhem.

Por outro lado, se reconheço que sou bruto sem querer mudar, sem tentar me tornar sensível, se começo a compreender o que a brutalidade é, observá-la em minha vida dia após dia – o modo voraz de comer, a rudeza com que trato as pessoas, o orgulho, a arrogância, a grosseria de meus hábitos e pensamentos – essa própria observação transforma o que é.

Do mesmo modo, se sou estúpido e digo que devo me tornar inteligente, o esforço para ficar inteligente é apenas uma forma maior de estupidez; porque o importante é compreender a estupidez. Por mais que eu possa tentar me tornar inteligente, minha estupidez permanecerá.

Eu posso adquirir o verniz superficial do aprendizado, posso citar livros, repetir passagens de grandes autores, mas, basicamente, ainda serei estúpido. Mas se eu vejo e compreendo a estupidez quando ela se expressa em minha vida cotidiana – como me comporto frente ao meu empregado, como considero meu vizinho, o homem pobre, o homem rico, o funcionário – então essa própria consciência provoca a dissolução da estupidez."
 
 - Krishnamurti, J. Krishnamurti, The Book of Life

1 de dezembro de 2012

... E Surge o verdadeiro Eu por Osho


"Através do ego a sociedade controla você. Você tem que se comportar de certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar desse jeito, você tem que rir assim, você deve seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você não sabe onde está, você não sabe quem você é.

Os outros deram-lhe a ideia. E essa ideia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. 
E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o Eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o Eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.

Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas…

Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de “eu sou”. 
Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos – porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser… É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca – a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo.

Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.

E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo.

Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca – e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.

Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido.

Por um certo tempo, todos os limite ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto.

Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o Eu.

Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade.
 Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade – essa é a própria ordem da existência.

É o que Buda chama de Dhamma*, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiura delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas…

O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?

O ego não é individual. O ego é um fenômeno social – ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o Eu.
 E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa? E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer…

E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.

Tente entender isso. E comece a procurar o ego – não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.

Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu – seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.

As causas não estão fora de você.

A causa básica está dentro de você – mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: ‘Quem está me tornando infeliz?’ ‘Quem está causando a minha raiva?’ ‘Quem está causando a minha angústia?’

Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego.

E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo – porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.

Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: ‘tornei-me humilde’…

Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria – então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.

E então você nunca diz: ‘eu abandonei o ego’. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade…

É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.

Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.

Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.

Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo… e então o verdadeiro centro surge.

E esse centro verdadeiro é a alma, o Eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir.”

OSHO, Além das Fronteiras da Mente.
Fonte:http://www.palavrasdeosho.com

9 de outubro de 2012

A habilidade de se auto-acolher após uma discussão de Bel Cesar


"É nos momentos em que nos desentendemos com os outros que mais temos que nos entender conosco mesmo. Afinal, o desconforto com o outro nos leva a sentir nossa própria desarmonia. Diante de tais situações, o melhor é saber se recolher, dar a si a oportunidade de aumentar a sua compreensão da situação antes que a situação se torne caótica demais.

Toda negatividade se origina de um certo descontentamento. Mas, muitas vezes procuramos a raiz desse descontentamento no lugar errado. Polarizamos os conflitos. Sobrecarregamos pessoas e situações com tantos defeitos que nem nos damos conta que fazemos parte deste conflito.

Não é fácil escutar o descontentamento alheio sem se deixar contaminar pelo próprio desconforto. Por isso, quando uma discussão torna-se apenas um desabafo agressivo, o melhor é refletir antes de sair acusando o outro disto e daquilo. Saber se auto-observar e suportar o silêncio, gerado após de uma descarga de insatisfações de ambas as partes, requer a habilidade de se auto-acolher. Nestes momentos, buscar apoio em nós mesmos nos dá a chance de reconhecer nossas próprias falhas.

O problema surge quando não sabemos como nos auto-acolher. Pois buscamos no outro a base de nossa segurança. Naturalmente, não é fácil encontrá-lo disponível para nos receber, se há pouco havia uma enxurrada de insatisfações.

Mas, se estivermos acostumados a depender do estado emocional alheio para nos sentirmos bem, instintivamente começaremos a tentar transformá-lo para que ele possa nos atender em nossa necessidade de ser visto e acolhido. O outro, pressionado por nosso desejo secreto de mudá-lo, pode reagir negativamente e se tornar ainda mais indisponível. 
A essa altura ambos irão se sentir desconfortáveis sem saber bem o porquê. Afinal, todo esse processo de buscar se acalmar nas condições emocionais alheias ocorre, na maioria das vezes, sem que ambos estejam conscientes de suas carências e intenções.

Aqui ocorre um grande perigo: Quando não temos a nós mesmos para nos acolher acusamos o outro de não estar pronto para nos receber.
Surge, então, o ressentimento de não ter recebido a atenção que se buscava. 

É como diz a psicanalista Maria Rita Kehl: O ressentido acusa, mas não está seriamente interessado em ser ressarcido do agravo que sofreu. Afinal, ele não quer liberar o outro de sua punição, quer continuar secretamente a transformá-lo para que ele se adapte as suas demandas.

Lama Michel Rinpoche em seus ensinamentos nos alerta: Agredir o outro é uma forma de autoagressão. Pois a agressão nos impede de elaborar a nossa raiva interiormente. O quanto o outro quer lhe agredir é uma questão dele, mas o quanto nos deixamos ser agredidos é uma questão nossa.
Numa discussão, aquele que quer mais agredir é o mais fraco interiormente. Quanto mais elaboramos a nossa raiva interiormente, menos precisamos do outro para extravasá-la. Mais uma vez, podemos reconhecer que quando não nos acolhemos perdemos a chance de nos encontrar!

Os mestres budistas nos lembram que o que nos deixa doentes não é o fato de não expressarmos a nossa raiva, mas, sim, o apego ao desejo intenso de expressá-la. É o apego a esse desejo que devemos nos libertar. Para tanto, temos que nos acolher, escutar nossos próprios ressentimentos, faltas e insatisfações. Até sentir o calor da discussão passar...

Uma vez equilibrados, agora, está na vez de acolher o outro. Como?
Uma vez estava muito magoada com algo que um amigo me disse, e Lama Gangchen Rinpoche me falou: Não escute as palavras, elas são apenas a mente. Escute além das palavras. Assim, você vai encontrar o coração e, de coração para coração, algo acontece. Passo a passo."

Bel Cesar

14 de janeiro de 2012

O poder das palavras nas nossas vidas...


Recebi este texto pela internet, sem identificação do autor, é muito interessante e expõe com simplicidade a importancia e o poder das palavas na materialização do que afirmarmos nas nossas vidas.Se alguém souber a autoria, agradeço a informação, para  dar os devidos créditos..Apreciem!!

"Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:


"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:

-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?

-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:

-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"

-As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:

"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."

-Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

-E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

-Claro que não, minha ingênua amiga!
Primeiro
eu tive
que acreditar
nelas!!!"

Autor desconhecido.
Fonte:www.planetamais.com.br


6 de junho de 2011

O Poder das afirmações Positivas!

 "Como atrair o que você quer através das palavras escritas e faladas..

Você já deve ter ouvido falar que "as palavras têm poder". Mas será que você acredita nessa afirmação? O que você não sabe é que seus pensamentos e convicções sobre a vida e as circunstâncias podem influenciar a sua maneira de agir e conseguir o que quer. Se entendermos de uma vez por todas que o que afirmamos diariamente são nossos pensamentos e sentimentos, devemos reeducar o nosso modo de desejar, começando pelo que queremos realmente atrair. Aliás, "as palavras têm poder" já é uma afirmação, pois quem profere essa frase e quem realmente acredita nela, está dando força à ideia, fazendo com que realmente as palavras tenham poder.

Além da voz, outro processo que algumas pessoas utilizam para perpetuar as dificuldades pessoais é a escrita. Mandar e-mails para amigos ou familiares contando dos problemas da semana, por exemplo, é uma maneira de afirmá-los e, pior, registrá-los e armazená-los. A palavra escrita tem tanto poder quanto a falada. É interessante perceber que quando você escreve algo, é mais fácil se conscientizar daquilo. Basta ler e reler para que a mensagem tenha efeito. Pense nisso quando estiver escrevendo os cartões ou mensagens virtuais de Natal para seus amigos e familiares.

As afirmações, tanto positivas quanto negativas, abrem portas. Elas são o ponto de partida do caminho para as mudanças em sua vida. Tudo o que disser ou escrever, hoje e amanhã, serão afirmações. Quando alguém lhe diz para tomar cuidado com o que deseja - pois você pode conseguir - é uma verdade indiscutível, já que as palavras revelam as nossas intenções para com o mundo. Se você afirmar: "minha saúde é ruim", estará perpetuando um quadro triste sobre os problemas físicos ou mentais.

 Outro exemplo é quando garantimos "eu não vou passar por decepções amorosas", negando qualquer tipo de experiência que fuja ao controle da situação, mas devemos entender que essa é uma atitude de quem tem medo de passar por qualquer experiência afetiva que desvie o relacionamento da zona de conforto ou do que consideramos certo. O correto seria dizer "eu vivo intensamente o meu amor com segurança e sinceridade", mantendo uma postura positiva diante do romance e excluindo qualquer tipo de receio que possa comprometer a rotina afetiva.

ATENÇÃO AOS PENSAMENTOS:

Mas pronunciar ou escrever o que você deseja ou acredita é apenas uma parte do processo. É importante dar atenção redobrada para o que você pensa e faz ao longo do dia, pois a sua postura mental é essencial para ativar as mudanças que deseja sentir ou ver através das afirmações. 

Quando estamos tristes ou emocionalmente "carregados", fica mais difícil acreditar nas afirmações que proferimos. É como dizer "eu sou feliz 24 horas por dia" e no fundo estarmos preocupados com o trabalho, os filhos ou mesmo com o relacionamento afetivo. Por isso é imprescindível que você mantenha uma posição de "ataque" diante dos conflitos cotidianos para se certificar de que ainda restam forças para se reerguer e lutar por mudanças positivas. A partir daí, com clareza e convicção de que você dirige sua vida em todos os momentos, dá para escolher palavras e frases que podem transformar a rotina e a maneira de enxergar o mundo e obter dele o melhor, sempre.

Devemos reeducar nossas palavras e, principalmente, nossos desejos. Eles são a chave para solidificar mudanças favoráveis. Aqui vão algumas afirmações que com certeza você profere automaticamente e as que devem ser adotadas, mesmo que num primeiro momento pareça difícil. Afirmar é uma forma de persuadir a realidade a mudar a nosso favor:

"Sou gordo e não consigo emagrecer" Substitua por "Amo o meu corpo e ele se torna cada dia mais bonito"

"Odeio o meu emprego, queria algo melhor" Substitua por"Oportunidades maravilhosas me seguem o tempo todo"

"Meus amigos não ligam pra mim" Substitua por "Meu círculo de amizades é sincero e harmônico todos os dias"
"Nunca consigo o que quero" Substitua por "Eu atraio diariamente tudo o que desejo"

Experimente mudar esses princípios tão negativos que estão internalizados em você por afirmações livres e extremamente positivas.. Elas podem operar transformações que começam pela sua maneira de vivenciar o cotidiano - já que tudo passa a ser visto com olhos mais pacientes e otimistas - e em seguida são percebidas nas suas relações com as pessoas próximas até dominar os ambientes que você freqüenta.

 Manter uma postura emocional e mental que priorize o melhor que a vida pode oferecer é uma prática saudável que garante bons resultados em seu modo de se comunicar e conseguir o que quer. Use as palavras com mais responsabilidade e faça com que elas lhe sirvam para trazer ainda mais alegrias. Elas indiscutivelmente, têm poder. Que tal descobrir?

LEONARDO CHIODATarólogo, escritor e artista gráfico. Dedica-se ao simbolismo das cartas como forma de abordagem, expressão e análise do homem e do mundo 

15 de fevereiro de 2011

Conversa - por Osho

"Se você não sentir vontade de conversar, não converse – não diga uma única palavra que não esteja vindo espontaneamente de você. Não se preocupe se as pessoas acharem que você está ficando maluco. Aceite isso. Se elas acharem que você ficou mudo, aceite isso e desfrute sua mudez!

O problema real é com as pessoas que falam continuamente e não sabem o que estão dizendo nem por quê. Elas continuam a falar porque não podem parar. Mas, se você ficar um pouco consciente de toda a tolice e do problema que se passa na mente, se você ficar consciente de que não existe nada para dizer, de que tudo parece trivial, então você hesitará.

No início parecerá que você está perdendo a capacidade de se comunicar – não é o caso.

Na verdade, as pessoas não conversam para se comunicar, mas para evitar a comunicação.

Logo você será capaz de realmente se comunicar.
Espere e não force.
Não se preocupe com o silêncio.

Você se preocupa, contudo, porque toda a sociedade se sustenta sobre a conversa, sobre a linguagem, e as pessoas muito eloqüentes se tornam muito poderosas na sociedade – líderes, eruditos, políticos, escritores.

Você fica com receio de estar perdendo o domínio da linguagem, mas não se preocupe.

O silêncio é o domínio da linguagem, não se preocupe.
O silêncio é o domínio de Deus, e, quando você souber o que é o silêncio, terá algo a falar.

Quando você entrar fundo em silêncio, pela primeira vez suas palavras carregarão significado.

Então elas não serão apenas palavras vazias, mas estarão repletas de algo do além. Elas têm uma poesia em si, uma dança; elas carregam consigo a graça que você traz em seu interior."

Osho
Fonte:http://stelalecocq.blogspot.com

5 de fevereiro de 2011

Passe agora um ANTIVIRUS no seu Cérebro!!


"VÍRUS QUE ATACAM A SUA MENTE
As pessoas andam muito preocupadas com os vírus nos seus programas de computador, mas esquecem-se que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes nas suas próprias mentes.

Se detectar algum desses vírus, delete-o (apague-o) imediatamente:

Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar para mim, Eu NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo se aproveita de mim, meus filhos NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.

Vírus 2: - Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos reflectem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa optimismo.

Vírus 3: -Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse prever o futuro, seria um bilionário da lotaria agora.

Vírus 4: -Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.

Vírus 5: -Vírus pensar com sensações: Estes vírus em geral te infectaram em alguma situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: " Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo "... Simplesmente DELETE O BICHO!

Vírus 6: -Vírus da culpa: Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que... por: Eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado. Use o "antivírus momento presente".

Vírus 7: -Vírus rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes - Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis. O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada. O melhor anti vírus para ele é o "ampliação da consciência.exe".

Vírus 8: -Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo para O lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe" deleta muito bem este tipo de vírus.

Vírus 9: -Vírus culpar os outros.exe: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o "antivírus da
Auto-estima" e pare de projectar nos outros as suas próprias culpas.

Use sempre como antivírus palavras como:
EU AMO VOCÊ...
VOCÊ É MEU AMIGO...
VAMOS SORRIR JUNTOS...
COMO VAI
VOCÊ?...
UM CARINHO"…

Autor desconhecido
Fonte:http://eveoneven.blogspot.com

26 de janeiro de 2011

Falar por falar rouba energia do ser - por Herbert Santos

"Palavras vãs, promessas fúteis, interesses superficiais, pequenas mentiras – no fundo, pequenos delitos contra o universo, contra si e contra as outras pessoas; assim poderíamos classificar o ato de materializar palavras em vão.

Sentir é preciso, respeitar é parte do processo, apreciar é a chave…

Viver é mais que um ato burocrático – falar demais está relacionado com o ato burocrático de viver, consagrando o ato de consumir e de algum modo, com o ato de expandir o vazio. 

Quanto mais vazio um recipiente está, mais barulho ele fará ao ser tocado. Imagine uma lata ou um tambor, quando preenchidos e quando vazios – há uma clara distinção entre os dois estados.

O ser humano acostumou-se a jogar as palavras de forma vazia, e isto rouba energia dele próprio. Prometer em vão, jogar frases no ar sem compromisso algum com o que está sendo falado, como se o falado num momento não mais tivesse relação com a vida depois. Assim vemos a educação que ensina a ação, mas esquece-se de educar o pensar, o sentir, o perceber e o intuir. 

Pronunciamentos vagos, evasivos e sem chances de realmente acontecer são produtos diários da jactância verborrágica de políticos ou falso profetas dos novos tempos, aí não me refiro só aos falsos místicos, mas inclua-se aí os profetas da economia ou críticos de poltrona, que se constituem em verdadeiros gurus dos novos tempos, propondo caminhos e soluções, como se o planeta vivesse apenas de números – vazios na maioria das vezes, que são usados com propósitos questionáveis e algumas vezes deploráveis.

Estruturar aquilo que vai ser falado é importante, mas sem a integração experiência vivida – sentida vai resultar em cria estéril do intelecto, sem unidade com a mente e sem força.

Saber deixar fluir as palavras junto do sentimento do que elas retratam pode dar força a quem ouve,mas o poder daquele conhecimento só vai ser expresso quando colocado em prática.

Quando falar, o que falar e como fazê-lo?
O conteúdo pode ser importante, ou não; isto não é o que mais importa.O que importa?

Perceber o quando se pronunciar é algo que só com sensibilidade se consegue, o que falar e como fazê-lo é algo que a intuição indica – para tanto a relação com o silêncio é um requisito.

Pode parecer paradoxal relacionar falar com silêncio, mas considerando-se que a natureza original do ser é a paz, que pode ser entendida como um estado de silêncio interior, a experiência do silêncio não deveria ser tão distante da realidade interior das pessoas.

A prática do silêncio interior possibilita o fortalecimento da harmonia interna e o convívio em ambientes de ruído externo sem resultar em influências diretas na pessoa.

A pessoa em harmonia consegue perceber o momento de interagir e capta o tipo de atitude a ter – mesmo em situações de conflito ou conturbações externas; assim, sensibilidade e harmonia se inter-relacionam de maneira estreita e determinam a qualidade do que vai ser externalizado, sejam palavras ou atitudes.

Integrar a energia que vem da alma, a energia que vem dos sentimentos ou da percepção alimentada pela experiência vivida – ou pelo menos sentida, às palavras escolhidas para retratar o que vai ser falado – isto é o que faz da arte de se expressar, algo especial e com “espírito”, que vai criar mais vida e transferir algum significado a quem ouve ao mesmo tempo que vitaliza quem fala."

Autoria: Herbert Santos
Livro: Estética da Esperança
site http://intuicao.com

1 de novembro de 2010

E tua relação contigo mesmo, como está?

O que você está sentindo no teu interior, agora? vamos esquecer os conceitos, vamos deixar de lado as situações externas e simplesmente imaginar  hipoteticamente se exatamente neste momento você tivesse de partir, sim, estamos falando da morte.. do fim da sua  vida aqui neste plano fisico, amanhã é dia de finados, dos que partiram e você também partirá ou não? ficará para semente?duvido!!!!!

Pois é, tantos interesses tantos planos, tantas coisas ainda por fazer.. mas e daí? se fosse seu momento de partir como irias fazer esta mudança?se sente  preparada ou completamente despreparada?  digamos que  mesmo que você não queira ou ache que não seja a melhor  hora de ir.. mesmo assim vá.. como ficarias ao chegar no teu próximo destino? revoltada, talvez? desapontada achando que perdeu muito tempo em coisas sem importância?? o que voce faz por você mesmo, o que resgatou.. em que melhorou?Meu Deus, são tantas questões? mas e daí para que tudo isto, será que o o ideal é simplesmente ir vivendo o dia a dia sem nada esperar e de repente.... fui?

Sinceramente acho que existem muitas destas  questões que são impostas pelo ego, pela mente.. mas a busca pelo sentido é necessária sim, não como fixação ou paranóia, mas creio que é necessário e saudável aprofundar o auto-conhecimento.

Precisamos aprender a ouvir nosso coração e seguir vivendo de acordo com as coisas que verdadeiramente acreditamos..quando vamos partir e como vamos, isto é de menor importância.. porque o que importa mesmo é que estejamos em equilibrio interior, é a nossa  relação conosco mesmo,   porque a morte não muda nada.. continuamos sendo .. muda-se a paisagem, a configuração.. mas vamos continuar sendo nós mesmos! quem está bem consigo mesmo em vida, estará também após  a morte.

É, parece tão simples dito desta maneira, mas nem sempre é assim, porque tudo depende de um despertar interior que nos move além do que aparentemente se pensa que se é. Tantas pessoas sofrem, porque estão dissociadas de si mesmas..vivem através de padrões impostos que assimilam e aceitam sem reflexão.Não se perdoam, não se aceitam, mas  é importante que percebamos que somos seres multifacetados, precisamos cuidar melhor de nós mesmos,   nos amar mais..prestar mais atenção as nossas indagações interiores, porque não somos só um corpo fisico com suas necessidades e desejos. Existe um ser interior em nós que quer fazer conexão, contato..e se for rejeitado, sufocado com certeza um dia ele se fará notar nem que seja através de uma depressão!!

Tantas  pessoas vivem sendo o que não são de verdade..veem uma novela, assistem  filmes, veem uma tendência atual e já aceitam, vestem tudo, arrumam máscaras, repetem padrões, nada questionam, nada refletem, tudo assumem sem perguntar no mínimo, porque? para que?...vão na onda, caminham com a massa..vidas vazias de si mesmo! perdem a conexão com a propria alma, automatizam-se.

O Porque é uma palavra tão simples mas que desvela tantas coisas... as vezes vamos ficar sem respostas, ás vezes não existem respostas.. só a busca, só a perplexidade, as descobertas maravilhosas do proprio caminho, mas é exatamente nesta elaboração que está o encanto,   Porque como diz o poeta Antonio Machado:
"Caminhante, são tuas pegadas o caminho e nada mais;
Caminhante não há caminho, se faz o caminho ao andar. 
Ao andar se faz o caminho e ao voltar a vista atrás 
se vê a senda que nunca se há de voltar a pisar."

Autor: Mariangela Barreto
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=24012

9 de setembro de 2010

Prece - belissimo texto de Ana Jácomo

"Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando estou mansidão e ternura. Quando estou contemplação e respeito. Quando as palavras fluem, sem esforço algum, sem ensaio algum, articuladas e belas, do lugar em mim onde eu e ele nos encontramos e brincamos de roda. Quando nelas incluo as pessoas que têm nome e aquelas que desconheço existirem. E os meus amores. E os meus desafetos. E os bichos. E as plantas. E os mares. E as estrelas. E

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando o medo me acompanha sem que a coragem se ausente. Quando as coisas seguem o seu rumo sem que eu me preocupe em demasia com o destino desse movimento. Quando eu me sinto conectada com o amor e reverente à vida. Quando as lágrimas nascem apenas de um alegre e comovido sentimento de gratidão. Quando caminho com a rara confiança que só as crianças que ainda não doem costumam experimentar, já que, infelizmente, algumas começam a doer muito cedo.

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando sou capaz de pressentir o sol mesmo atravessando uma longa noite escura. Quando posso cruzar desertos com a clara convicção de que a vida não é feita somente deles. Quando consigo olhar para todas as experiências, sem que aquelas que me desconcertam me impeçam de valorizar as que me encantam. Quando as tristezas que repentinamente me encontram não atrapalham a certeza da sua impermanência.

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranquila. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus.

Mas eu desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma. Quando a dor é tão grande que minha fala não passa de um emaranhado de palavras confusas e desconexas que desenham um troço que nem eu entendo. Quando o medo me paralisa e perturba de tal forma que eu me encolho diante da vida feito um bicho acuado. Quando me enredo nas minhas emoções com tanta confusão que parece que aquele tempo não vai mais passar.

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando só consigo chorar e, mesmo depois de já ter chorado muito, tenho a sensação de ainda não ter chorado tudo. Quando me sinto exaurida e me entrego a esse cansaço completamente esquecida dos meus recursos. Há momentos em que a gente parece ignorar tudo o que pode nos ajudar a lidar melhor com os desafios. Há momentos, ainda, em que a gente se confunde sobre o local onde, de verdade, os desafios começam.

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando me parece que eu não acredito em mais nada. Quando sou incapaz de ver qualquer coisa além do foco onde coloco a minha dor. Quando não consigo articular meus pensamentos nem entrar em contato com alguma doçura que me faça lembrar das coisas que realmente nos movem. Quando não lhe dirijo nenhuma prece. Nem com palavras. Nem com um sorriso enternecido quando dou de cara com uma flor. Com um pôr-de-sol. Com uma criança. Com uma lua cheia. Com o cheiro do mar. Com o riso bom de um amigo. Que ele me ouça com o seu ouvido amoroso e me acolha no seu coração, porque é exatamente nesses momentos que eu não consigo ouvi-lo."

Autoria:Ana Jácomo 
Fonte:http://anajacomo.blogspot.com/

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...