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14 de janeiro de 2022

O homem e a natureza por Kalil Gibran

 

"Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:

Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?

E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.

Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.

“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.

E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”

Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento… E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”

Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”

E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.”

Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido riacho?”

E o riacho retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.”

Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”

E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”

Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:

“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”


Khalil Gibran

27 de agosto de 2016

O novo homem por Osho


"O novo homem incorpora uma imagem mutante mais viável de homem, uma nova forma de estar no cosmos, uma forma qualitativamente diferente de perceber e experienciar a realidade.

Por isso, por favor, não chorem a morte do velho homem. Regozijemo-nos pelo fato do velho estar morrendo, da noite estar morrendo e do amanhecer surgir no horizonte.

Estou satisfeito, totalmente satisfeito, que o homem tradicional esteja desaparecendo – que as velhas igrejas estejam se tornando ruínas, que os velhos templos estão desertos. Estou imensamente satisfeito por a velha moralidade estar em queda livre direto ao chão.

Esta é uma grande crise. Se aceitarmos o desafio, esta é uma oportunidade para criar o novo. Nunca estivemos tão maduros no passado. Vivemos numa das mais belas épocas – porque o velho está desaparecendo, ou já desapareceu, e um caos criou-se. E só do caos aparecem as grandes estrelas.

Temos a oportunidade de criarmos um cosmos novamente. Esta é uma oportunidade que raramente surge – muito rara. Somos uns felizardos por estarmos vivos nesta altura crítica. Usemos a oportunidade para criar o novo homem. E para criar o novo homem, tens de começar por ti.

O novo homem será um místico, um poeta, um cientista, tudo junto. Ele não olhará para a vida através de divisões podres. Ele será um místico, porque ele sentirá a Presença de Deus. Ele será um poeta, porque ele celebrará a Presença de Deus. Ele será um cientista, porque ele pesquisará a Presença de Deus, cientificamente.

Quando o homem for estas três vertentes juntas, o homem será total.
Este é o meu conceito de homem sagrado.

O velho homem era reprimido, agressivo.
O velho homem era obrigado a ser agressivo porque a repressão sempre trás agressão.

O novo homem será espontâneo, criativo.

O velho homem viveu através de ideologias.
O novo homem não viverá através de ideologias, nem através de moralidades, mas através da consciência."


Osho em Eu sou a porta

17 de junho de 2015

Paciencia por OSHO

"Nós nos esquecemos de como esperar; este é um espaço quase abandonado.

No entanto, ser capaz de esperar pelo momento certo é nosso maior tesouro.

A existência inteira espera pelo momento certo. 
Até as árvores sabem disso – qual é o momento de florescer, e o de deixar que as folhas caiam, e de se erguerem nuas ao céu.

Também nessa nudez elas são belas, esperando pela nova folhagem com grande confiança de que as folhas velhas tenham caído, e de que as folhas novas logo estarão chegando. E as folhas novas começarão a crescer.

Nós nos esquecemos de como é esperar: queremos tudo com pressa. Trata-se de uma grande perda para a humanidade…

Em silêncio e à espera, alguma coisa dentro de você vai crescendo – o seu autêntico ser. Um dia ele salta e se transforma numa labareda, e a sua personalidade inteira é estilhaçada: você é um novo homem.

E esse novo homem sabe o que é uma cerimônia, esse novo homem conhece os sumos eternos da vida."

Osho, em “Zen: The Diamond Thunderbolt”
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/

24 de abril de 2015

ATAQUE ESPIRITUAL por Hugo Lapa


"Um homem estava passando por uma fase de muito sofrimento. Chorava quase o dia inteiro…

Certa vez, estava tentando dormir a noite, e começou a se sentir muito mal. Começou a perceber que havia dezenas de espíritos sombrios que o atacavam e o transmitiam muitas energias negativas.


Muitos pensamentos ruins, de morte, destruição e sofrimento começaram a atravessar sua mente. Lembrou-se de terríveis traumas da infância, e tudo isso parecia se intensificar em fortes emoções negativas.

O homem começou então a mandar aquelas entidades embora, com muita firmeza, dizendo:

– Vão embora daqui! Aqui não é o lugar de vocês!

Começou também a ofender aquelas entidades, e sentir ódio de todas elas. Quanto mais ele se opunha a elas com um tom emocional de raiva, mais elas o atacavam e sugavam a sua energia. O homem começou a sentir-se meio tonto, de tão mal que estava passando. Começou a ter pensamentos suicidas e pensou seriamente em pegar uma faca e dar cabo de sua vida.

No meio do caos e da confusão mental de trevas que ele se encontrava, lhe veio um pensamento bem leve. Ele resolveu seguir este conselho que lhe chegou.

Iniciou então uma oração, com muita fé, dirigida a Deus. Colocou todo o seu coração, mente e alma naquela prece e sintonizou com Deus. Entregou-se ao plano divino naquele instante. Proferiu também as palavras “Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, não temerei nenhum mal, pois estas comigo Senhor”. Fez várias preces com muita fé e se colocou nas mãos de Deus.

Depois de um tempo, sentiu que todo o clima do ambiente começou a mudar. Estava mais tranquilo, fisicamente também se sentia melhor, a tontura passou, as emoções ruins foram aliviadas, e começou a sentir-se bem e relaxado. Percebeu que os espíritos foram se retirando, até que deixaram totalmente sua residência.

O homem então viu que toda aquela situação havia passado, e agradeceu a Deus pela mensagem que havia recebido antes de iniciar a oração.

A mensagem dizia:

“Não brigue com a escuridão. Acenda uma luz… e todas as trevas se dissipam.”

Autor: Hugo Lapa
Fonte: https://hugolapa.wordpress.com

21 de janeiro de 2015

O nascimento da alma by Alfredo Carneiro


"A beleza deste vídeo está no momento em que os garotos decidem: “isso eu não faço”. Hannah Arendt nos disse que a “alma” só nasce no individuo quando ele toma decisões dessa natureza. São decisões solitárias contra ordens e tradições onde dizemos: “isso eu não faço”. Seria o segundo nascimento do homem, sendo o primeiro puramente biológico. Enquanto agimos de acordo com nossa cultura e tradição, agimos de forma adestrada (ainda que isso seja importante, em um primeiro momento, para a organização dos povos). Mas quando agimos contra ordens e tradições por julgá-las injustas, então nasce a personalidade.

Arendt assistiu ao julgamento do carrasco nazista Adolf Eichmann e espantou-se com a falta de consciência daquele homem. Eichmann dizia que era inocente, pois não havia feito nada de errado, afinal, estava cumprindo ordens (ordens de participar da morte de milhares de judeus). Arendt surpreendeu a todos declarando que Eichmann não era um monstro, na verdade não era ninguém, pois sequer tinha uma “alma” (que para ela seria o equivalente a ser consciente, ter uma personalidade). O terrível naquele homem era sua absoluta normalidade e fidelidade às ordens.

Neste vídeo, um garoto se justifica quando nega a ordem de bater na menina: “é porque sou um homem”. Reparem que a maioria dos meninos buscam respostas para negar a ordem, contudo, o importante era que a ordem já estava negada a priori. Essa negação vem de dentro, pois algo parece errado com a ordem dada. Ouvir nossas intuições é o melhor caminho para fazer nascer a alma, para sermos homens e mulheres completos."

Fonte:http://www.netmundi.org/home/2015/01/20/o-nascimento-da-alma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+netmundi%2FOjwZ+%28netmundi.org+-+conectividade+filos%C3%B3fica%29

20 de setembro de 2014

O homem realmente espiritual por Huberto Rohden

 "O homem realmente espiritual não é um homem pacatamente virtuoso, uma alma dogmaticamente mansa e domesticada para encampar docilmente as crenças tradicionais.

O homem integralmente espiritual é um intrépido aventureiro dos mundos ignotos, um genial sonhador do infinito, uma alma empolgada pela dinâmica inquietude metafísica dos insatisfeitos, dos insaciáveis, dos descontentes com o que “todos” sabem e fascinado pelo que todos ignoram...

O homem espiritual, surdo aos barulhos da turba-multa dos profanos e às teses dos catedráticos, escuta intensamente vozes do grande silêncio que principia além de todos os ruídos estéreis.
 E o que esse silêncio anônimo lhe sugere é mais sedutor do que tudo o quanto os discursos e os sermões dos sabidos e afamados possam lhe dizer".

Huberto Rohden

22 de janeiro de 2014

Mude seus estados emocionais e transforme sua vida...de Anthony Robbins


(...)"Você pode agora mudar seu estado de muitas maneiras, e todas são bem simples. Pode mudar sua fisiologia imediatamente, apenas mudando a respiração. Pode mudar o foco ao determinar o que focalizar, ou a ordem das coisas que focaliza, ou como focaliza. Pode mudar suas submodalidades.

O segredo na vida é ter tantos meios de orientá-la que se torna uma arte. O problema da maioria das pessoas e dispor apenas de uns poucos meios de mudar seu estado: 
comem demais, bebem demais, dormem demais, fumam, ou consomem drogas - nada disso nos fortalece, e tudo pode ter conseqüências desastrosas e trágicas. 

A viagem para a queda fatal começa quando você não controla estados emocionais, porque, se não controla seus estados, não é capaz de controlar seu comportamento. 

Você tem de compreender que deve assumir o controle consciente da orientação de sua própria mente. Tem de fazê-lo de forma deliberada; caso contrário, ficará à mercê de qualquer coisa que acontecer ao seu redor. A primeira habilidade que deve dominar é a capacidade de mudar seu estado instantaneamente, não importa qual seja o ambiente, não importa quão assustado ou frustrado esteja. É uma das habilidades básicas que as pessoas desenvolvem em meus seminários. 

Mais uma vez, todas as suas emoções não passam de tempestades bioquímicas em seu cérebro, e você pode controlá-las a qualquer momento que quiser. Pode sentir o êxtase agora, ou pode sentir dor ou depressão - tudo depende de você. Não precisa de drogas ou qualquer outra coisa externa para conseguir isso.

Se é o seu foco que precisa ser alterado, há um instrumento incrível que pode mudá-lo num instante. Você deve saber que...
AS PERGUNTAS SÃO.. A RESPOSTA

Portanto, se queremos mudar a qualidade de nossas vidas, devemos mudar nossas perguntas habituais. Essas perguntas dirigem nosso foco, e assim como pensamos e sentimos.

Constatei que a principal diferença entre as pessoas que pareciam ser bem-sucedidas - em qualquer área e as que não alcançavam o sucesso era o fato de que as pessoas bem-sucedidas faziam melhores perguntas, e assim obtinham melhores respostas. 

Perguntas de qualidade criam uma vida de qualidade. Você precisa gravar essa idéia no cérebro, porque é tão importante quanto qualquer outra coisa que aprenderá neste livro. 

Se você quer ter acesso aos arquivos de informações valiosas num computador, deve compreender como recuperar os dados, usando os comandos apropriados. Da mesma forma, o que lhe permite obter qualquer coisa que quiser do seu banco de dados pessoal é o poder de comando de fazer perguntas.

As pessoas poderiam mudar como se sentem de um momento para outro? Pode apostar que sim... basta mudar seu foco mental.

E qual é o meio mais rápido de mudar o foco? Basta fazer uma pergunta. É mais do que provável que tais pessoas se sintam deprimidas apenas porque se fazem perguntas enfraquecedoras numa base regular, perguntas como: "De que adianta? Por que sequer tentar, já que as coisas parecem que nunca dão certo? Por que logo eu, meu Deus?" 

Lembre-se: peça e receberá. Se fizer uma pergunta terrível, terá uma resposta terrível. Seu computador mental está sempre pronto a servi-lo, e a qualquer pergunta que lhe fizer pode estar certo de que obterá uma resposta. Portanto, se você pergunta "Por que nunca consigo ter sucesso?", o cérebro vai responder... mesmo que tenha de inventar alguma coisa! Pode dar uma resposta como "Porque você é idiota", ou "Porque você não merece se sair bem".

As perguntas determinam tudo o que você faz na vida, de suas habilidades aos relacionamentos e rendimentos.
 Por exemplo, muitas pessoas não conseguem manter um relacionamento porque insistem em fazer perguntas que criam dúvidas: "E se houver alguém melhor do que eu? E se eu assumir um compromisso agora e depois sofrer?" Mas que perguntas enfraquecedoras! 

Lembre-se: não são apenas as perguntas que você faz, mas também as que deixa de fazer, que moldam seu destino.

As perguntas são indubitavelmente um instrumento mágico que permite ao gênio em nossas mentes atender a nossos desejos; são o toque de despertar de nossa capacidade de gigante. 
Permitem-nos realizar nossos desejos, se ao menos as formularmos na forma de um pedido específico e definido. Uma genuína qualidade de vida deriva de perguntas de qualidade e consistentes. Lembre-se de que seu cérebro, como o gênio, lhe dará tudo o que pedir. Portanto, tome cuidado com o que pede - tudo o que procura, acabará encontrando.

Lembre-se de que os padrões de perguntas que você formula sistematicamente criarão irritação ou contentamento, indignação ou inspiração, angústia ou magia. Faça as perguntas que animarão seu espírito, e siga pelo caminho da excelência humana.

As perguntas mudam imediatamente o que focalizamos, e em conseqüência como sentimos. Se você insiste em se perguntar "Como eu posso estar tão deprimido?", ou "Por que ninguém gosta de mim?", vai focalizar, procurar e encontrar referências para sustentar a idéia de que há um motivo para você se sentir deprimido e desamado. Em decorrência, você permanecerá nesses estados estéreis. Se, em vez disso, perguntar "Como posso mudar meu estado, a fim de me sentir feliz e ser mais amado?", vai focalizar soluções. 

Há uma grande diferença entre uma afirmação e uma pergunta. Quando você diz para si mesmo "Eu sou feliz; eu sou feliz; eu sou feliz", isso pode levá-lo a se sentir feliz, se produzir bastante intensidade emocional, mudar sua fisiologia, e por conseguinte seu estado.

 Na realidade, você pode fazer afirmações durante o dia inteiro e não conseguir mudar como se sente.

 O que realmente mudará a maneira como se sente é perguntar. “Com o que sou feliz agora? Com o que poderia me sentir feliz, se quisesse?” Se você continuar a fazer perguntas assim, encontrará referências concretas, que o levarão a começar a focalizar as razões que existem de fato para que se sinta feliz.
 Terá certeza que é feliz.
Em vez de apenas "animá-lo", as perguntas proporcionam razões concretas para sentir a emoção. 

Se você faz perguntas como "Quais são as lembranças mais apreciadas?", ou "O que é realmente maravilhoso em minha vida neste momento?", e se for capaz de pensar a sério na pergunta, começará a pensar nas experiências que o fazem se sentir fenomenal. E nesse estado emocional fenomenal, você não apenas se sentirá melhor, mas também será capaz de contribuir mais para as pessoas ao seu redor.

Aprender a fazer perguntas fortalecedoras em momentos de crise é uma habilidade fundamental, que me sustentou em alguns dos momentos mais difíceis de minha vida. 

Se você se sente triste, só há um motivo: é porque está suprimindo todas as razões que pode ter para se sentir bem. E se você se sente bem, é porque está suprimindo todas as coisas ruins que poderia estar focalizando. Assim, quando faz uma pergunta a alguém, você muda o que a pessoa focaliza, e o que está suprimindo. 

As perguntas são o laser da percepção humana. Concentram nosso foco, e determinam o que fazemos e o que sentimos. 

Em qualquer ocasião, as perguntas que nos formulamos podem moldar nossa percepção de quem somos, do que somos capazes, e do que estamos dispostos a fazer para realizar nossos sonhos. Aprender a controlar conscientemente as perguntas que você faz o aproximará ainda mais do seu supremo destino, mais do que qualquer outra coisa que eu conheça. Muitas vezes nossos recursos são limitados apenas pelas perguntas que nos fazemos.

Tudo o que precisamos fazer é criar uma pergunta melhor, e assim teremos uma resposta melhor. 

Uma metáfora que uso às vezes é a de que a vida não passa de um jogo em que todas as respostas existem... você só precisa encontrar as perguntas certas para vencer.

A questão não é se você vai ter problemas, mas sim como vai enfrentá-los quando surgirem. 

As palavras que você habitualmente escolhe também afetam como se comunica consigo mesmo, e assim o que experimenta.

Se você descreve uma experiência magnífica como sendo "muito boa", a textura rica será alisada e reduzida pelo uso limitado do vocabulário. 

Por exemplo, se você desenvolveu hábito de dizer que "odeia" as coisas - "odeia" seus cabelos, "odeia" trabalho, "odeia" ter de fazer alguma coisa - não acha que isso aumenta a intensidade de estados emocionais negativos mais do que se usasse uma frase como "Eu prefiro alguma outra coisa"?

Usar palavras emocionalmente carregadas pode transformar de uma maneira mágica seu próprio estado ou o de outra pessoa. 

Lembre-se: Três pessoas podem ter a mesma experiência, mas uma sente raiva, outra sente irritação, e a terceira sente apenas aborrecimento, então é evidente que as sensações estão sendo mudadas pela tradução de cada pessoa.

Como as palavras constituem nosso instrumento primário para interpretação ou tradução, a maneira como rotulamos a experiência imediatamente muda as sensações no sistema nervoso. Devemos compreender que as palavras criam de fato um efeito bioquímico.

Se você duvida disso, eu gostaria que considerasse sinceramente se existem ou não palavras que, se usadas por alguém, criam no mesmo instante uma reação emocional. 
Se alguém lança contra você uma injúria racial, como vai se sentir? Ou se alguém o xinga com um palavrão, por exemplo, isso não pode mudar seu estado?
Não produziria um nível diferente de tensão em seu corpo se alguém o chamasse de "anjo"? Ou de "gênio"? 
Troque...
Eu odeio para Eu prefiro
Impaciente para na expectativa
Inseguro para questionando
insultado para mal-entendido
insultado para mal-interpretado
preguiçoso para acumulando energia
solitário para disponível
perdido para procurando
sobrecarregado para com muitas atribuições

Isso significa que nunca me sinto "zangado"? Claro que não. A raiva pode ser às vezes uma emoção muito útil. Só não queremos que as emoções negativas sejam os instrumentos a que primeiro recorremos.

 Queremos aumentar nosso nível de opção. Queremos ter mais moldes para despejar o líquido das sensações da vida, a fim de termos maior número e qualidade de emoções na vida.

Também é sempre proveitoso baixar a intensidade de nossas emoções negativas? A resposta é não. Às vezes precisamos entrar estado de raiva, a fim de criar alavanca suficiente para promover uma mudança.

Assim, por favor, não me interprete mal; não estou lhe pedindo que leve uma vida sem sensações ou emoções negativas. Há circunstâncias em que podem ser muito importantes. 

Compreenda que o nosso objetivo é sistematicamente sentir menos dor em nossa vida, e mais prazer. O domínio do Vocabulário Transformacional é um dos passos mais simples e poderosos para alcançar esse objetivo."

ANTHONY ROBBINS
Do livro: Desperte o gigante interior
Fonte:http://www.maisdemilfrasesdeefeito.blogspot.com.br/

1 de novembro de 2012

Refletindo sobre A vida e a finitude....


A certeza que o corpo é finito, limitado
caráter transitório, prazo determinado,
torna o homem transtornado,angustiado,exaltado, 
pois é falsa a onipotencia do eu-humano encarnado.

O homem tenta em vão esquecer este dia
e vive como fosse para sempre viver
agarra-se a ilusão e a frágil fantasia
de que o corpo é eterno
e que ele não vai morrer.

A impotencia diante da certeza da morte
nos conduz a refletir sobre a existencia vivida,
que riqueza, poder,ou qualificação humana
tem significado ao findar uma vida?

A consciencia da temporalidade
trará ao homem responsabilidade
de construir uma existencia na posteridade
que enalteça a vida e a humanidade
transformando o mundo, a historia, o inevitável
porque a vida é única, inequivoca, individual.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3958586

Pensando neste dia de Finados, além de ter "ousado" fazer uma poesia sobre este tema complexo, sofrido encontrei este texto excelente  denominado:
"Os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer.", que serve para reflexão de todos nós: 

"Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.
Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Em "The Top Five Regrets of the Dying" ("Top Cinco Arrependimentos Daqueles que Estão Para Morrer"), ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.
"Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".
Confira a lista e os comentários da enfermeira:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse.
"Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais."

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
"Eu ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."

3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, eles se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que eles carregavam."

4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos.
"Frequentemente eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."

5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz.
"Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo."

6 de agosto de 2012

Não estás deprimido, estás distraído...por Facundo Cabral


"Não estás deprimido, estás distraído, distraído da vida que lhe habita. Tens coração, cérebro, alma e espírito… então como podes sentir-se pobre e desprezado.
 Distraído em relação à vida que te rodeia: Golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.

Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando no mundo existem cinco mil e seiscentos milhões.
 Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me, o
que é algo fundamental para viver.

Não caias no que caiu teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria aos noventa. Só para citar dois casos conhecidos.

Não estás deprimido, estás distraído, por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado.
 Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não podes ser dono de nada.

Além disso, a vida não te tira coisas, a vida te liberta de coisas. Te alivia para que voe mais alto, para que alcances a plenitude. Do útero ao túmulo, vivemos numa escola, por isso, o que chamas de problemas são lições.
E a vida é dinâmica, por isso está em constante movimento, por isso que devemos estar atentos ao presente, por isso que minha mãe dizia: eu me encarrego do presente, o futuro é assunto de Deus. 
Por isso Jesus dizia: o amanhã não interessa ele trará novas experiência a cada dia lhe basta com sua própria vontade.

Não perdeste nada, aquele que morre simplesmente está adiantado em relação a nós, porque para lá vamos todos. Além disso, o melhor é o amor que segue em teu coração. Quem poderia dizer que Jesus esta morto? Não existe a morte: existe mudanças.

E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, Michelangelo, Whitman, São Agostinho, a Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditavam que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.

Não encontras a felicidade e é tão fácil, só deves escutar teu coração antes que lhe intervenha tua cabeça, que está condicionada pela memória, e complica tudo com coisas velhas, com ordens do passado, com o prejuizo que adoenta, que acorrenta.
 A cabeça que divide, quer dizer empobrece. A cabeça que não aceita que a vida é como é e não como deveria ser.

Faz apenas o que amas e serás feliz e aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando deve chegar, porque o que deve ser será, e chegará naturalmente. Não faças nada por obrigação nem por compromisso, apenas por amor.
Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível. E sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a que me levantou quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.

Deus te tornou responsável por um ser humano, e é tu mesmo. A ti deves fazer livre e feliz, depois poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros. Lembra-te de Jesus : “Amarás ao próximo como a ti mesmo”. 

Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que estás vendo, é uma obra de Deus; e decide agora mesmo ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição. Não algo que chegará de fora.

Aliás, a felicidade não é um direito, e sim um dever, porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os que te amam. Um único homem que não possuiu nenhum talento nenhum valor para viver, mandou matar seis milhões de irmãos judeus.

Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo.

Temos que desfrutar a neve do inverno e as flores da primavera, o chocolate de Perugia, a baguette francesa, tacos mexicanos, os mares e rios de vinho chileno, o futebol brasileiro e charutos Davidoff Chez. 
Temos de desfrutar das Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Dom Quixote, Pedro Páramo boleros de Manzanero e da poesia de Whitman, Mahler, Brahms, Ravel, Debuzzi, Mozart, Schopain, Beethoven, Caravallo, Rembrandt, Velásquez, Cézanne , Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e as duas são boas; se a doença ganha te liberta do corpo que é cheio de moléstias: tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas… e se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido, portanto, facilmente feliz. Livre do tremendo peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente,…. como deve ser.

Não estás deprimido, estás desocupado. Ajuda a criança que precisa de ti , essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos, e os jovens lhe ajudarão quando o for. Aliás o serviço é uma felicidade segura como gozar a natureza e cuidar dela para aqueles que virão. Dá sem medida e te darão sem medida. Ama até que te tornes o ser amado, mais ainda converte-te no mesmíssimo Amor .

E não te deixes confundir por uns poucos homicidas e suicidas, o bem é maioria, porém, não se nota porque é silencioso, uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. 
O bem alimenta-se de si mesmo, o mal destrói-se a si mesmo. Se o mal soubesse que é um bom negócio ser bom, seria bom nem que seja por negócios.

Não estás deprimido, estás distraído. Se escutar ao outro, o que leva dentro, saberia tudo, em tudo encontraria algo para ti, então elevaria-se constantemente, e já não haveria confusões se não matizes, e nesta serenidade não querias nada, então encontraria tudo, e estando no presente diria e farias o que há de dizer e fazer em cada momento, natural e graciosamente, sem esforço o que faria com que tua relação com os outros fosse plena e o crescer no amor seria mais criativo sem limites e condições.

A ignorância nos faz sentir presos e mortais, é dizer que nos fechamos e limitamos sozinhos o medo nos distrai do amor, que é sábio e valente porque sabe que não há nem medidas nem fim, olhe para dentro e desaparecerão as nuvens da periferia, fique quieto e em silêncio para ouvir a sua sabedoria interior.

A que tem séculos, não anos como seu corpo e por isso está além de suas medidas caprichosas, dos preconceitos que causam medo, filho de sua ignorância.

Não estás deprimido, estás distraído das maravilhas que acontecem ao seu redor. Desde o nascimento a colheitas, desde revoluções a concertos, desde campeonatos de futebol até viagens interplanetárias, não está deprimido por algo que passou, senão distraído de tudo, que é agora mesmo.

Eu estou aqui para lembrá-lo que todos nós fazemos parte da maior empresa, a humanidade, que constrói, cura, semeia, lava, canta e dança.

Deus espera que o homem volte a ser criança, para o acolher em seu seio…

Não estás deprimido, estás distraído"…


Autor:Facundo Cabral

11 de julho de 2012

Somos aquilo que existe em nós por Alan Watts...

"Como é que eu posso sentir-me mais feliz? Andamos ansiosos à procura de qualquer coisa. Mas é má ideia. Não precisamos de encontrar nada. Já temos aquilo de que precisamos. Precisamos apenas de viver com a mesma tranquilidade dos animais e de não fazer uma distinção tão nítida entre os nossos comportamentos voluntários e involuntários.

 O que acontece «porque acontece» e o que resulta do exercício da nossa vontade não se distinguem tão bem como isso. Somos apenas uma das coisas que existe, uma parte do universo. E nunca estamos sós. Se entendermos bem a natureza das coisas e conseguirmos esquecer tudo o que aprendemos que tenta ir contra ela, conseguimos fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço.

É a esse estado de consciência, que resulta sobretudo de um questionar dos modelos formais e informais, que os orientais chamam «iluminação». Corresponde a uma sensação de «inflação», como dizia Jung, porque nos sentimos Um com o universo todo. Parece que entendemos tudo, que conseguimos tudo o que queremos. Porque no fundo aceitamos ser quem somos e tudo começa a correr «como queremos». Porque não queremos nada que não aconteça. Basta-nos o que existe. 
Temos que deixar de acreditar que somos aquilo que não somos. Somos aquilo que existe em nós. E não aquilo que julgamos que deveríamos ser. Há que questionar o senso comum.
 Vivemos na ilusão de que seríamos mais felizes se tudo fosse diferente do que o que é e se conseguíssemos ter tudo aquilo com que sonhamos. Mas, se tivéssemos sempre aquilo que queríamos ter, depressa nos cansaríamos. E depressa desejaríamos que acontecesse algo de que não estávamos à espera. Quereríamos que a vida fosse mais imprevisível e aventureira. Ou seja, quereríamos que a vida fosse exactamente como ela é de facto.

 Deixaríamos de desejar ser perfeitos como deuses e seríamos como um deus feito homem de novo. E começaríamos a amar mais a nossa condição humana e o nosso ambiente, em vez de nos queixarmos tanto deles. 
O que existe - a realidade - é em si fantástica; e «ser feliz» consiste exactamente em compreender isso mesmo. 
Ser uma pessoa com sorte, é isso mesmo. Quando aceitamos a realidade e nos deixamos ser o que somos, mais facilmente nos acontece o que de melhor nos pode acontecer.
 Se vivermos tentando construir uma teia com o propósito de caçar alguma mosca dourada, podemos até conseguir o que pretendemos. Mas, depois de toda a expectativa e ansiedade da espera, sentimo-nos normalmente descontentes com a nossa presa. E com inveja das pessoas que, ao nosso lado, sem fazerem esforço nenhum, conseguiram caçar uma mosca que lhes saberá muito melhor.

Podemos passar a vida a tentar organizá-la e discipliná-la e a construir teias, cada vez mais sofisticadas e cada vez visando presas mais valiosas. Podemos tentar ser mais ricos e encontrar a mulher ou o homem ideal. Mas essa necessidade de ganhar faz-nos perder a nossa inocência. Podemos facilmente perder a oportunidade de ter a sorte de encontrar quem ou o que na realidade nos tornaria realmente felizes."

Autor:Alan Watts

15 de maio de 2012

Hoje a meditação é mais necessária do que nunca..



"O mundo era muito diferente no passado, obviamente. Recebemos hoje, num só dia, o que há seiscentos anos seria equivalente a seis semanas de estímulos sensoriais.
Seis semanas de estímulos e informações num único dia — somos pressionados cerca de quarenta vezes mais a aprender e a nos adaptar.
O homem moderno tem de ser capaz de aprender mais do que a humanidade jamais aprendeu, porque há mais a aprender agora. Tem de ser capaz de se adaptar a novas situações todos os dias, porque o mundo está mudandorápido demais. Isso é um grande desafio.
Um grande desafio que, se aceito, ajudará tremendamente na expansão da consciência. Ou o homem moderno se tornará totalmente neurótico, ou será transformado pela própria pressão. Depende de como irá reagir a ela.

Uma coisa é certa: não há como retroceder. Os estímulos sensoriais estão cada vez maiores. Você obterá sempre mais informações e a vida mudará num ritmo cada vez mais rápido. E você terá de ser capaz de aprender e se adaptar a coisas novas.
No passado, o homem vivia num mundo quase estático. Tudo era estático. Você deixava o mundo exatamente como seu pai o havia deixado, não mudava coisa alguma. 
Nada era mudado, não era importante aprender muito. Um pouco de aprendizado era o bastante e então você tinha espaços em sua mente, espaços vazios, que o ajudavam a manter a sua sanidade.
Agora não há mais espaços vazios, a menos que você os crie deliberadamente.
Hoje a meditação é mais necessária do que nunca, tão necessária que é quase uma questão de vida ou morte. No passado, era um luxo; poucas pessoas — um Buda, um Mahavira, um Krishna — se interessavam por ela. 
Outras pessoas eram naturalmente silenciosas, felizes e sãs. Não tinham necessidade de pensar em meditação; de um modo inconsciente, meditavam. A vida avançava tão devagar e silenciosamente que até as mais tacanhas eram capazes de se adaptar. 
Agora a mudança é extremamente rápida, tão rápida que nem mesmo as pessoas mais inteligentes conseguem acompanhar. A vida diária é diferente, e você tem de aprender de novo — estar sempre aprendendo. 
Hoje não se pode mais parar de aprender; esse processo tem de durar a vida inteira. Tem-se de continuar aprendendo até a morte. Só assim se pode permanecer são, evitar a neurose. E a pressão é enorme — quarenta vezes maior.
Como atenuá-la? Você precisará de ter os seus momentos de meditação. Se uma pessoa não meditar pelo menos uma hora por dia, sua neurose não será acidental. Terá sido criada por ela mesma.
Durante uma hora ela deve desaparecer do mundo para dentro de si mesma. Deve ficar tão só que nada pode invadi-la — nenhuma lembrança, nenhum pensamento, nenhuma imaginação; durante uma hora, não deve haver coisa alguma em sua consciência.
Isso fará com que ela rejuvenesça e se reanime, e libere novas fontes de energia. Ela voltará ao mundo mais jovem, renovada e capaz de aprender, com mais admiração em seus olhos e mais reverência em seu coração — de novo uma criança."

Autor::OSHO


23 de abril de 2012

O desabrochar da natureza divina...

"Certamente um desejo puro habita o coração da humanidade.
Mesmo que, no momento atual, ele não esteja aparente na consciência de muitos, permitir que a natureza divina se manifeste é o desejo mais profundo e mais antigo que habita cada um dos seres humanos.

Com o desabrochar desse sentimento da natureza divina, a vida torna-se mais bela e o planeta mais habitável. 
São luzes que se acendem e ajudam a iluminar o caminhar da humanidade!
A sugestão é a prática do silêncio, da meditação e da conversa coração a coração consigo mesmo .

A aproximação do ser consigo mesmo o remete a aproximar-se de Deus, independente de fatores externos.
Minimizar o uso da razão ou da mente reflexiva induz à percepção de seus sentimentos mais belos.
Dar espaço à paz interior e deixá-la simplesmente fluir é uma boa experiência.
Deixar a paz fluir em seu corpo físico, no coração, no cérebro, nos órgãos e células de seu corpo físico concede chances à alma de se fortalecer e se manifestar.
Cultivar a atenção à respiração é importante para este processo.
Respirar sem pressa, deixando o ar chegar ao diafragma, deixando-o repousar alguns segundos ali, antes de expirar também lentamente, faz com que a mente se acalme de forma natural.

Não ter pressa com resultados, nem criar expectativas e usar um tempo diário concedendo-se um descanso, tanto físico como espiritual é requisito mínimo a quem tem consideração por si próprio! Você tem direito a este descanso!
Assim, a natureza divina, de maneira simples e natural poderá ter espaço para se manifestar."
Autor: Herbert Santos

11 de janeiro de 2012

Forças silenciosas!



"Na natureza, a soberania pertence às forças silenciosas.
A lua não faz o menor ruído e, não obstante, arrasta milhões de toneladas de água do mar no vaivém obediente ao seu comando; não ouvimos o sol se levantar, nem as estrelas se ocultarem. Assim, a aurora da nova vida surge silenciosamente no homem, sem que nada a anuncie ao mundo.

Só na quietude pode o conhecimento do Super-eu manifestar-se. O deslizar da jangada mental sobre as águas do espírito é o prodígio mais suave que conheço, muito mais silencioso que o cair do orvalho noturno.

Somente em profundo silencio interior podemos ouvir a voz da alma; os argumentos a ocultam e o excesso de palavras a ensurdece e abafa. Ao apanhar o peixe, podemos reparti-lo, mas enquanto pescamos, o falar rompe o encantamento e afugenta o peixe.

Se conseguirmos dar menos atividade à laringe e maior atenção às atividades profundas da mente, chegaremos a ter algo realmente valioso a dizer. A palavra é um auxilio e não uma obrigação. SER é o primeiro dever do homem. 

A vida nos ensina silenciosamente, enquanto os homens instruem em voz alta. 

A preciosa descoberta do verdadeiro EU dentro de nós só pode ser feita quando a mente estiver em repouso; as palavras apenas confirmam a realidade, mas não a explicam e jamais a poderão explicar, pois a Verdade é um ESTADO DE SER e não uma torrente de verbosidade. "

Autor:Paul Brunton

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