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22 de julho de 2018

Cérebro Reptiliano I ...



"Na medicina essa parte do nosso cérebro é conhecida como Complexo-R. Foi pesquisada pelo neurocientista Paul MacLean. Seu livro “The triune brain in evolution”, Ed. Kluwer Print on Dema, custa 1.352,70 reais. Um livro com este preço deve ser sobre um assunto extremamente importante e valioso, não acham? E também estar ao alcance de muitos poucos é claro!

Para uma descrição científica vejam: http://pt.wikipedia.org/wiki/Encéfalo

O cérebro reptiliano é responsável pela auto-preservação e agressão. Essa é sua função principal. Já está visto o quanto ele é responsável pela situação da pessoa na vida, seu dinheiro, sua saúde, seus relacionamentos, etc. O comportamento humano está na função direta do Complexo-R. Ele explica o porquê da tremenda auto-sabotagem que os humanos fazem. Entendida a função do Cérebro Reptiliano entende-se praticamente todo o comportamento humano, todos os problemas que existem nesse planeta e também qual é a solução. 
Não estou falando do cérebro dos crocodilos. O Complexo-R ou Cérebro Reptiliano é o nosso cérebro. A parte mais profunda dele. É da maior importância entender como ele funciona, pois ai a solução dos problemas aparece como passe de mágica. Já perceberam todos os comportamentos repetitivos de auto-sabotagem que os humanos fazem? O Complexo-R é o responsável. Lembram quando falo que é preciso limpar toda a programação negativa ou passar pela catarse? É nele que está toda essa programação.

Quando é associado com o cérebro límbico e a amígdala é imbatível na manipulação.
No livro “Inteligência Emocional” de Daniel Goleman está uma descrição extensa do que é um seqüestro emocional.

Todos os desejos instintivos e reações de luta/fuga provem dele. Vejamos suas características:

Todas as reações de agressividade com todas a gama de violência implícita, decorre dele. É por isso que é tão fácil criar uma guerra. Toda vez que a pessoa age sem pensar, na verdade está pensando apenas com o cérebro reptiliano. Vejam a diferença de velocidade na resposta à informação entre a amígdala e o neocortex.

Toda a sociedade está repleta de comportamentos ritualísticos. É essencialmente uma função do Complexo-R. É lógico que esses rituais implicam numa hierarquia. Em todos os setores de atividade existe a hierarquia. Toda cerimônia está baseada nisso. Isso permite a dominação, a manipulação e a exploração. Evidentemente que numa hierarquia a informação é segmentada para que apenas quem esteja no topo tenha toda a informação. Embaixo cada um sabe apenas uma pequena parte. Quando eu trabalhei em processamento de dados numa empresa pequena tinha acesso a todos os sistemas e todos os programas de cada sistema. Toda a informação passava por mim. Depois fui trabalhar numa gigantesca multinacional e ai só tinha acesso a uma pequena parte de uma parte de uma parte de um sistema. Cada analista só tinha acesso a uma diminuta parte do sistema. Ninguém conseguia entender o que fazia o sistema. Somente o gerente sabia o que aquilo significava. Se você entender até onde a informação pode ser segmentada entenderá o quão poucas pessoas entendem realmente a realidade.

Como informação é poder fica evidente que a informação não pode ser codificada de forma simples e inteligível. Ela tem de ter múltiplos significados. Desta forma pode-se falar qualquer coisa e somente poucos entenderão o alcance do que se está a falar. O cérebro reptiliano é perfeito para isso. Pois ele trabalha com símbolos. Símbolos são extremamente eficientes para passar uma informação e muito econômicos. Veja um outdoor numa estrada dizendo que dali a 29 quilômetros encontrará uma determinada lanchonete. Basta colocar o logotipo e a distância. Todo o resto da informação sobre a lanchonete está implícito no logotipo. O mesmo se aplica com a ideia de poder. Pode-se simbolizar o poder para que quem o veja saiba com o que está lidando.

Essa questão do comportamento perante o poder (o cérebro reptiliano está programado para submeter-se ao poder) é muito clara quando se vivencia isso. Uma vez um gerente de processamento de dados estava conversando comigo e tomando um café. Segurava nas mãos o copinho de café quando ouviu o diretor gritar o seu nome. O gerente ficou paralisado e não sabia o que fazer com o copo de café. Se pudesse teria deixado o copo no ar e corrido para a sala do diretor. Levou uns segundos para poder se concentrar e colocar o copo numa mesa e sair correndo para a sala do diretor. Outros podem sistematicamente ser contra o chefe, mesmo que isso seja ilógico.

A insensibilidade é outra característica do cérebro reptiliano. Pode-se ver isso nos tratamentos cruéis em relação aos animais, crianças, mulheres e pessoas mais fracas em geral. Vejam nosso DVD sobre mutilação genital feminina para ter uma ideia. Outra forma é a racionalização. Outro dia estava almoçando e ouvi uma conversa sobre uma série de televisão. Uma pessoa disse que o comportamento assassino de um líder era para defender a comunidade! É assim que se justificam milhões de mortes numa guerra, por exemplo.

O cérebro reptiliano adora controlar tudo que for possível. Nenhuma variável pode ser deixada de lado. Somente o controle absoluto interessa e é perseguido a todo custo. Isso é uma coisa compulsiva e infinita. Não passa pela cabeça dele que exista algo como Teoria do Caos, que impede o controle absoluto. Da mesma forma o Principio da Incerteza é um pesadelo para o Complexo-R. Ele abomina a indeterminação e as probabilidades da Mecânica Quântica. Daí vocês já podem ter ideia de onde vem toda a resistência em entender a Mecânica Quântica. Qualquer informação que coloque em cheque a visão dominante é abolida imediatamente. Sem nenhuma análise. Se uma pessoa afirma que a Terra gira em volta do Sol é queimada na fogueira!

Para se ter poder absoluto é preciso controlar tudo. Uma coisa implica na outra. Desta forma qualquer visão de mundo que permita divergência de opinião deve ser abolida. Somente uma única visão de mundo pode existir. Daí temos as perseguições políticas, as guerras, a Inquisição, a queima de livros, da Biblioteca de Alexandria, da Biblioteca de Atenas, os genocídios, etc. Na busca de um único controle e poder absoluto.

Uma coisa puxa a outra. Para se ter poder absoluto é preciso possuir tudo. Partes não são suficientes. Somente tudo satisfará. E esse tudo é uma coisa complicada porque o Universo é grande... Daí vem a insatisfação com qualquer quantia de dinheiro que se ganhe, com as quantidades de comida além do necessário que se come, com as compras compulsivas (lembram daquela senhora que tinha 800 pares de sapatos?), etc.. Nunca é suficiente. E a posse tem de ser sobre tudo e todos. Nada pode ficar fora do alcance.

Para se possuir tudo é preciso controlar o território. E cada um marca o território como pode. Alguns com bombas atômicas e outros fazendo xixi no poste!

O sentido de domínio dá uma enorme satisfação para o cérebro reptiliano. Lembram que Nietsche disse que somente tem dois tipos de pessoas felizes neste mundo? Os que tem o cérebro reptiliano totalmente no controle.
Toda compulsão vem da necessidade de controlar, possuir, dominar tudo e todos. Essa necessidade nunca é satisfeita, porque o medo de não ter o suficiente é inato ao cérebro reptiliano. Portanto, nunca é suficiente.

Os comportamentos obsessivos são a mesma coisa. O medo é inerente ao cérebro reptiliano. Ele teme o tempo todo. Procura a segurança absoluta o tempo todo. Imagine um alarme de carro que nunca se desliga, nem quando você está dirigindo o carro!. 

É lógico que se todos procuram o domínio total a todo custo teremos conflitos eternos. É justamente isso que acontece. Enquanto um determinado cérebro reptiliano não consegue o controle absoluto, ele se submete à outro. É uma forma de segurança também. Enquanto ele não arruma um jeito de derrubar o que está acima dele. É por isso que o superior é sempre cruel e impiedoso. Sabe que se vacilar o inferior toma seu lugar. Desta forma temos as hierarquias, que funcionam tão bem. Isso permite enfrentar outras hierarquias concorrentes. Já viram no Animal Planet um grupo de crocodilos comendo um boi? Muito instrutivo! Essa necessidade de submeter-se para garantir a segurança permite as guerras e todas as atrocidades, que são feitas “apenas cumprindo ordens”.

Para o cérebro reptiliano tudo é uma questão de sobrevivência do mais forte, mais apto, mais adaptável. Soa familiar? Isso justifica toda a barbaridade das guerras.
Da submissão à adoração temos apenas um passo. É uma forma mais eficiente de controlar criando uma adoração do que tendo de insuflar medo o tempo todo. É mais econômico. Aqui entra também a manutenção do status quo.

É claro que para criar uma estrutura assim só pode haver um tipo de comportamento. A rigidez, sem nada alternativo ou maleável. Sem pensar, sem questionar, sem analisar, etc.. Toda superstição é perfeita para isso. Se não se analisar é possível implantar qualquer crença ou superstição da maneira mais perfeita possível. Lembram que foi dito que uma mentira repetida o número adequado de vezes tomará ares de verdade? Mais fácil que tirar doce das criancinhas ou roubar o passe do metrô da velhinha!

Depois de um certo tempo, fica mais fácil ainda porque sempre foi feito daquela forma! É a tradição! Lembram da história dos chimpanzés que espancavam outro chimpanzé simplesmente porque sempre foi assim que foi feito? E se um chimpanzé questionar isso também será espancado.

Aqui também entra a visão de que este-mundo-é-tudo-que-existe. Esta visão de mundo dá um sentido de segurança muito agradável para o cérebro reptiliano. Só existe o que percebo com os meus sentidos. É por isso que posso usar celulares e não pensar em ondas. Qualquer mudança no status quo é visto como ameaça e deve ser eliminada ou ignorada. É por isso que a ciência avança funeral após funeral, como disse um físico.

O sistema de promoção por idade também é do cérebro reptiliano. Não importa a eficiência e sim a idade. 
O sistema de leis também é seguido fielmente por ele. Por mais absurdas que sejam as leis elas são seguidas. Não segui-las tem conseqüências para os que estão abaixo do Macho Alfa. O cérebro reptiliano sabe identificar isso prontamente.
Qualquer tipo de crença pode ser implantada se for suficientemente repetida. A história está repleta desses exemplos o tempo todo. Ela funciona em função de todas as características explicada acima. Da mesma forma qualquer cultura pode ser implantada facilmente. Basta ter os meios de divulgar o que quer que seja.

Sentir compaixão pela dor alheia é um sinal de evolução. Isso seria uma função do neocórtex. O cérebro reptiliano é o inverso. Para ele tudo é comida.
Cérebro reptiliano e entropia psíquica têm tudo a ver. A entropia psíquica acontece quando não controlamos nossa mente e a deixamos “vagar”. Imediatamente aparecem os pensamentos negativos. Isso porque a energia tem de ser controlada senão decai, isto é, perde energia e organização. Para que haja crescimento tem de haver um foco mental organizador. Temos de controlar nossa mente para não ter pensamentos negativos. Já sabem que tudo que pensamentos e sentimos nós atraímos. Acontece que se nós controlarmos nossa mente (isso é uma função do neocórtex) o cérebro reptiliano perde o controle. Já viram que ele tem pânico de perder o controle, portanto, ele fará de tudo para retomá-lo, isto é, para que você volte a ter pensamentos negativos. Soa familiar?

O sentimento dominante do cérebro reptiliano é o medo. Medo de tudo e de todos. Isso vai até o medo extremo de pensar que o mundo pode não ser como se pensa que é. Esse é um pânico existencial. Imagine o stress que isso causa. Para o cérebro reptiliano o continuum espaço/tempo não existe. Só existe o agora. Portanto, qualquer trauma trazido à memória provoca a mesma reação da primeira vez. Isso é uma valiosa ferramenta de manipulação! E vocês sabem que todas as funções orgânicas automáticas são controladas pelo cérebro reptiliano. Não precisamos pensar para respirar, digerir a comida, etc. Pense no poder que o cérebro reptiliano tem para moldar suas emoções, seus sentimentos e seus comportamentos. É assim que a pessoa bate o carro para estragar o aparelho que toca o cd!

Outra característica é que ele é um servo mecanismo, isto é, não aprende com os próprios erros. Isso é função do neocórtex. Portanto, os mesmos erros serão cometidos vezes sem conta. A auto-sabotagem acontece uma vez após outra. Sempre na mesma situação, seja um cargo, um salário, uma situação de melhoria na vida, etc.. É por isso que a programação do cérebro reptiliano é feita na infância com total eficiência. Tudo que a criança experienciar será gravado a ferro e fogo. Esse comportamento será repetido pela vida a fora. A não ser que seja apagado.

Toda a questão sexual está controlada pelo cérebro reptiliano, portanto, tudo diz respeito a sexo tem uma importância transcendental na nossa sociedade. Porque é pelo sexo que se programa facilmente o cérebro reptiliano. Toda lavagem cerebral feita com traumas sexuais é extremamente eficaz. Vejam os casos tidos como Transtorno de Múltiplas Personalidades. E quanto mais cedo o trauma for impingido maior a eficiência.

Em vista do explicado acima o que fazer?
Queremos ser livres ou não? Queremos ser felizes ou não? Queremos evolução ou não? É simples escapar de tudo isso acima. A simples mudança de consciência. A Consciência cria a realidade. Mudou a Consciência mudou a realidade. Nenhum ato físico é preciso. Só mudar a consciência. A visão de mundo. É uma mudança puramente interna. A mudança da consciência para um novo paradigma. Basta trocar a visão de mundo. Expandir a consciência do que é a realidade. É possível diminuir e anular o controle do cérebro reptiliano. Ele pode ser transmutado totalmente. É possível ficar livre do cérebro reptiliano. Quando a pessoa atingiu o nível de Consciência de união com o Todo, ela está livre do cérebro reptiliano.

Isso é o que a Ressonância Harmônica permite fazer. Esse é o objetivo final."



Hélio Couto

Direitos Autorais:
Copyright © Hélio Couto. Todos os direitos reservados.
Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link: www.heliocouto.com

22 de janeiro de 2014

Mude seus estados emocionais e transforme sua vida...de Anthony Robbins


(...)"Você pode agora mudar seu estado de muitas maneiras, e todas são bem simples. Pode mudar sua fisiologia imediatamente, apenas mudando a respiração. Pode mudar o foco ao determinar o que focalizar, ou a ordem das coisas que focaliza, ou como focaliza. Pode mudar suas submodalidades.

O segredo na vida é ter tantos meios de orientá-la que se torna uma arte. O problema da maioria das pessoas e dispor apenas de uns poucos meios de mudar seu estado: 
comem demais, bebem demais, dormem demais, fumam, ou consomem drogas - nada disso nos fortalece, e tudo pode ter conseqüências desastrosas e trágicas. 

A viagem para a queda fatal começa quando você não controla estados emocionais, porque, se não controla seus estados, não é capaz de controlar seu comportamento. 

Você tem de compreender que deve assumir o controle consciente da orientação de sua própria mente. Tem de fazê-lo de forma deliberada; caso contrário, ficará à mercê de qualquer coisa que acontecer ao seu redor. A primeira habilidade que deve dominar é a capacidade de mudar seu estado instantaneamente, não importa qual seja o ambiente, não importa quão assustado ou frustrado esteja. É uma das habilidades básicas que as pessoas desenvolvem em meus seminários. 

Mais uma vez, todas as suas emoções não passam de tempestades bioquímicas em seu cérebro, e você pode controlá-las a qualquer momento que quiser. Pode sentir o êxtase agora, ou pode sentir dor ou depressão - tudo depende de você. Não precisa de drogas ou qualquer outra coisa externa para conseguir isso.

Se é o seu foco que precisa ser alterado, há um instrumento incrível que pode mudá-lo num instante. Você deve saber que...
AS PERGUNTAS SÃO.. A RESPOSTA

Portanto, se queremos mudar a qualidade de nossas vidas, devemos mudar nossas perguntas habituais. Essas perguntas dirigem nosso foco, e assim como pensamos e sentimos.

Constatei que a principal diferença entre as pessoas que pareciam ser bem-sucedidas - em qualquer área e as que não alcançavam o sucesso era o fato de que as pessoas bem-sucedidas faziam melhores perguntas, e assim obtinham melhores respostas. 

Perguntas de qualidade criam uma vida de qualidade. Você precisa gravar essa idéia no cérebro, porque é tão importante quanto qualquer outra coisa que aprenderá neste livro. 

Se você quer ter acesso aos arquivos de informações valiosas num computador, deve compreender como recuperar os dados, usando os comandos apropriados. Da mesma forma, o que lhe permite obter qualquer coisa que quiser do seu banco de dados pessoal é o poder de comando de fazer perguntas.

As pessoas poderiam mudar como se sentem de um momento para outro? Pode apostar que sim... basta mudar seu foco mental.

E qual é o meio mais rápido de mudar o foco? Basta fazer uma pergunta. É mais do que provável que tais pessoas se sintam deprimidas apenas porque se fazem perguntas enfraquecedoras numa base regular, perguntas como: "De que adianta? Por que sequer tentar, já que as coisas parecem que nunca dão certo? Por que logo eu, meu Deus?" 

Lembre-se: peça e receberá. Se fizer uma pergunta terrível, terá uma resposta terrível. Seu computador mental está sempre pronto a servi-lo, e a qualquer pergunta que lhe fizer pode estar certo de que obterá uma resposta. Portanto, se você pergunta "Por que nunca consigo ter sucesso?", o cérebro vai responder... mesmo que tenha de inventar alguma coisa! Pode dar uma resposta como "Porque você é idiota", ou "Porque você não merece se sair bem".

As perguntas determinam tudo o que você faz na vida, de suas habilidades aos relacionamentos e rendimentos.
 Por exemplo, muitas pessoas não conseguem manter um relacionamento porque insistem em fazer perguntas que criam dúvidas: "E se houver alguém melhor do que eu? E se eu assumir um compromisso agora e depois sofrer?" Mas que perguntas enfraquecedoras! 

Lembre-se: não são apenas as perguntas que você faz, mas também as que deixa de fazer, que moldam seu destino.

As perguntas são indubitavelmente um instrumento mágico que permite ao gênio em nossas mentes atender a nossos desejos; são o toque de despertar de nossa capacidade de gigante. 
Permitem-nos realizar nossos desejos, se ao menos as formularmos na forma de um pedido específico e definido. Uma genuína qualidade de vida deriva de perguntas de qualidade e consistentes. Lembre-se de que seu cérebro, como o gênio, lhe dará tudo o que pedir. Portanto, tome cuidado com o que pede - tudo o que procura, acabará encontrando.

Lembre-se de que os padrões de perguntas que você formula sistematicamente criarão irritação ou contentamento, indignação ou inspiração, angústia ou magia. Faça as perguntas que animarão seu espírito, e siga pelo caminho da excelência humana.

As perguntas mudam imediatamente o que focalizamos, e em conseqüência como sentimos. Se você insiste em se perguntar "Como eu posso estar tão deprimido?", ou "Por que ninguém gosta de mim?", vai focalizar, procurar e encontrar referências para sustentar a idéia de que há um motivo para você se sentir deprimido e desamado. Em decorrência, você permanecerá nesses estados estéreis. Se, em vez disso, perguntar "Como posso mudar meu estado, a fim de me sentir feliz e ser mais amado?", vai focalizar soluções. 

Há uma grande diferença entre uma afirmação e uma pergunta. Quando você diz para si mesmo "Eu sou feliz; eu sou feliz; eu sou feliz", isso pode levá-lo a se sentir feliz, se produzir bastante intensidade emocional, mudar sua fisiologia, e por conseguinte seu estado.

 Na realidade, você pode fazer afirmações durante o dia inteiro e não conseguir mudar como se sente.

 O que realmente mudará a maneira como se sente é perguntar. “Com o que sou feliz agora? Com o que poderia me sentir feliz, se quisesse?” Se você continuar a fazer perguntas assim, encontrará referências concretas, que o levarão a começar a focalizar as razões que existem de fato para que se sinta feliz.
 Terá certeza que é feliz.
Em vez de apenas "animá-lo", as perguntas proporcionam razões concretas para sentir a emoção. 

Se você faz perguntas como "Quais são as lembranças mais apreciadas?", ou "O que é realmente maravilhoso em minha vida neste momento?", e se for capaz de pensar a sério na pergunta, começará a pensar nas experiências que o fazem se sentir fenomenal. E nesse estado emocional fenomenal, você não apenas se sentirá melhor, mas também será capaz de contribuir mais para as pessoas ao seu redor.

Aprender a fazer perguntas fortalecedoras em momentos de crise é uma habilidade fundamental, que me sustentou em alguns dos momentos mais difíceis de minha vida. 

Se você se sente triste, só há um motivo: é porque está suprimindo todas as razões que pode ter para se sentir bem. E se você se sente bem, é porque está suprimindo todas as coisas ruins que poderia estar focalizando. Assim, quando faz uma pergunta a alguém, você muda o que a pessoa focaliza, e o que está suprimindo. 

As perguntas são o laser da percepção humana. Concentram nosso foco, e determinam o que fazemos e o que sentimos. 

Em qualquer ocasião, as perguntas que nos formulamos podem moldar nossa percepção de quem somos, do que somos capazes, e do que estamos dispostos a fazer para realizar nossos sonhos. Aprender a controlar conscientemente as perguntas que você faz o aproximará ainda mais do seu supremo destino, mais do que qualquer outra coisa que eu conheça. Muitas vezes nossos recursos são limitados apenas pelas perguntas que nos fazemos.

Tudo o que precisamos fazer é criar uma pergunta melhor, e assim teremos uma resposta melhor. 

Uma metáfora que uso às vezes é a de que a vida não passa de um jogo em que todas as respostas existem... você só precisa encontrar as perguntas certas para vencer.

A questão não é se você vai ter problemas, mas sim como vai enfrentá-los quando surgirem. 

As palavras que você habitualmente escolhe também afetam como se comunica consigo mesmo, e assim o que experimenta.

Se você descreve uma experiência magnífica como sendo "muito boa", a textura rica será alisada e reduzida pelo uso limitado do vocabulário. 

Por exemplo, se você desenvolveu hábito de dizer que "odeia" as coisas - "odeia" seus cabelos, "odeia" trabalho, "odeia" ter de fazer alguma coisa - não acha que isso aumenta a intensidade de estados emocionais negativos mais do que se usasse uma frase como "Eu prefiro alguma outra coisa"?

Usar palavras emocionalmente carregadas pode transformar de uma maneira mágica seu próprio estado ou o de outra pessoa. 

Lembre-se: Três pessoas podem ter a mesma experiência, mas uma sente raiva, outra sente irritação, e a terceira sente apenas aborrecimento, então é evidente que as sensações estão sendo mudadas pela tradução de cada pessoa.

Como as palavras constituem nosso instrumento primário para interpretação ou tradução, a maneira como rotulamos a experiência imediatamente muda as sensações no sistema nervoso. Devemos compreender que as palavras criam de fato um efeito bioquímico.

Se você duvida disso, eu gostaria que considerasse sinceramente se existem ou não palavras que, se usadas por alguém, criam no mesmo instante uma reação emocional. 
Se alguém lança contra você uma injúria racial, como vai se sentir? Ou se alguém o xinga com um palavrão, por exemplo, isso não pode mudar seu estado?
Não produziria um nível diferente de tensão em seu corpo se alguém o chamasse de "anjo"? Ou de "gênio"? 
Troque...
Eu odeio para Eu prefiro
Impaciente para na expectativa
Inseguro para questionando
insultado para mal-entendido
insultado para mal-interpretado
preguiçoso para acumulando energia
solitário para disponível
perdido para procurando
sobrecarregado para com muitas atribuições

Isso significa que nunca me sinto "zangado"? Claro que não. A raiva pode ser às vezes uma emoção muito útil. Só não queremos que as emoções negativas sejam os instrumentos a que primeiro recorremos.

 Queremos aumentar nosso nível de opção. Queremos ter mais moldes para despejar o líquido das sensações da vida, a fim de termos maior número e qualidade de emoções na vida.

Também é sempre proveitoso baixar a intensidade de nossas emoções negativas? A resposta é não. Às vezes precisamos entrar estado de raiva, a fim de criar alavanca suficiente para promover uma mudança.

Assim, por favor, não me interprete mal; não estou lhe pedindo que leve uma vida sem sensações ou emoções negativas. Há circunstâncias em que podem ser muito importantes. 

Compreenda que o nosso objetivo é sistematicamente sentir menos dor em nossa vida, e mais prazer. O domínio do Vocabulário Transformacional é um dos passos mais simples e poderosos para alcançar esse objetivo."

ANTHONY ROBBINS
Do livro: Desperte o gigante interior
Fonte:http://www.maisdemilfrasesdeefeito.blogspot.com.br/

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