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1 de dezembro de 2019

ENSINAMENTOS DOS MESTRES, por Michele Martini


"Tudo o que vibra em seu coração se manifestará como realidade. O erro do humano é trazer para a mente as necessidades e acreditar em ilusões.

Dentro da providência divina, apenas o amor vibra.
 Qualquer trabalho que executar vibrando no amor, contribuirá para o seu propósito, pois o grande objetivo é o seu reencontro com Deus.

Tantos filhos da criação procuram caminhos mais fáceis, mas esquecem-se de que adentrarão no reino de Deus apenas os que passarem pela porta estreita.
A porta estreita muitas vezes compreende a renúncia às necessidades da mente e do ego, para se entregar a providência de Deus que manifesta sempre o mais puro amor, e traz aos seus filhos os caminhos para que cheguem a Ele.

Amar a Deus e confiar em sua providência é renunciar às vontades da mente, aos planos, e aprender a vibrar no amor incondicional, aquele mesmo que o Pai vibra pelos seus filhos, por todas as pessoas que estiverem em seu meio.

Vocês, filhos da criação, são colocados exatamente onde é necessário ao seu adiantamento, e a necessidade de mudança e fuga surge porque ainda lutam contra o coração, se entregando ao medo e ao ego, à resistência.

Entreguem-se à providência divina, soltem o controle, e perceberão que o único papel que tens a desempenhar onde Ele os colocar, é vibrar o amor Dele incondicionalmente."

Sua mãe Lakshmi 
 por Michele Martini

28 de novembro de 2019

Passe um WhatsApp para Deus...

“Não estou só.”
O sofrimento aproxima muitas pessoas de Deus. 
Num momento de angústia, quando portas se fecham e caminhos desaparecem, quando o sentimento é da solitária dor de um náufrago à deriva num vasto e tempestuoso oceano, num momento de total abandono e solidão, o coração se põe de joelhos e grita por socorro.

O coração sincero nunca é deixado sem resposta. Uma serenidade inexplicável aplaca a inquietação, aquieta a agonia. O suspiro profundo recobra a respiração, abranda a aflição.

Em meio a tanta dúvidas, uma certeza se faz: “Não estou só. Uma força maior me ampara e não me abandona.”

Passe um WhatsApp para Deus.

Refeitos, soluções surgem, a vida retoma seu ritmo, Deus é esquecido em meio a compromissos, cronogramas, agendas, atribulações e realizações. Ainda assim, se chamado Ele virá novamente em auxílio, mais uma vez e outra ainda, tantas quantas for chamado.

Por que, então, não tê-lo sempre a seu lado? Ao invés de lembrar e chamar só nas emergências, estabeleça uma linha direta. Faça um WhatsApp com Ele, mande mensagens e figurinhas. No sentido figurado, é claro.

Você pode conversar com Deus – ainda que ele não responda tão diretamente como fez com Neale Donald Walsch.
 Fale de suas tristezas, conte suas alegrias, agradeça por algo bom.
Você vai ver que essa atitude não vai resolver seus problemas, afinal eles são seus, e não de Deus. É o seu jeito de pensar, de acreditar e de ver as coisas que faz tudo acontecer. Mas é assim que você aprende a melhorar suas escolhas. E quando você tem a mente serena, certamente sua escolhas são melhores.
Interesse-se por Deus: Ele se interessa por você.

Como disse Osho: “Você só se lembra de Deus quando está sofrendo? Apenas porque você quer evitar o sofrimento, você se lembra de Deus como proteção.

Você não está interessado em Deus, está interessado apenas em como evitar o sofrimento. É por isso que, quando você está feliz, esquece tudo sobre Deus.”

A lembrança de Deus pode ter vários motivos: o céu azul numa manhã de sol, um pássaro cantando, uma árvore carregada de flores, o sorriso de uma pessoa, a mesa farta, a saúde boa, um pensamento de esperança, um plano de futuro.

Existem tantos motivos e ocasiões para a gratidão, para pedir orientação, para chamar por Sua companhia. 
Deus não é sofrimento, não devemos associar sua lembrança ao sofrimento. E ainda que você ache que é Dele a culpa pelo sofrimento, então não é Dele também a responsabilidade por todas as coisas boas? Se é assim, precisa agradecer.
A beleza está nos olhos de quem vê com o olhar de Deus.

Quanto mais coisas boas fizermos, melhor o mundo será. Quanto mais coisas bonitas virmos, mais belo veremos o mundo. Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê. Veja com seus olhos a beleza de tudo. Se você só vê maldade, raiva, ódio, medo no mundo e nas pessoas, é o que está em seus olhos, em sua mente, em seu coração.

Veja bondade, veja aprendizado, escolhas, alegria, dedicação, veja Deus presente em cada pessoa, em cada situação. Você conhece a Lei da Atração? Atraia boas coisas tendo a mente sempre em sintonia com um bom Deus.

“No sofrimento, sua lembrança não tem nada a ver com Deus. Quando você estiver cheio de alegria, dançando, cantando, então lembre-se!

Deixe Deus estar associado com seus momentos positivos. É daí que começará a ir fundo no seu coração. Deixe Deus ser não um caso triste, mas uma celebração. Deixe Deus ser uma benção, uma graça divina.”, completa Osho.

E mais uma coisa: falo de Deus no sentido da espiritualidade, de uma energia incomensurável que permeia todo o Universo, que vibra em todos os seres vivos. Você pode chamar essa Energia cósmica e suprema da forma que mais lhe trouxer proximidade ao coração.

O coração da bondade, do respeito, do amor, da compreensão vibra independente de uma ou outra nomenclatura. Não é uma forma física, não são letras agrupadas, não é uma definição; vai além da conceituação e do entendimento: está no sentimento.

“Doce é sentir” – São Francisco de Assis
Sinta em seu coração a energia criativa do amor e da compreensão, a vibração restauradora da bondade e do perdão.

Sinta em você a força que não é só sua, que lhe sustenta os passos enquanto você desbrava caminhos."


Noemi C. Carvalho
https://leaqui.com/2019/11/27/passe-um-whatsapp-para-deus/

28 de setembro de 2019

Tem certeza que quer encarnar na Terra ? por Guido Antonio Barreto


"Tem certeza que quer encarnar na Terra?"

- Totalmente. A decisão está tomada.

- "Está ciente dos desafios que enfrentará?"

- Eu nunca encarnei naquele planeta antes, então não sei o que realmente significam os conceitos de "medo", "dor", "solidão" ou "tristeza". Talvez o que mais me preocupa seja o da "morte" ... Não entendo a ideia de deixar de existir para sempre: isso é impossível, mas os humanos acreditam que é assim. Seja como for, minha alma quer "descer" e experimentar tudo isso, trazer minha luz e contribuir com meu ser para a mudança de consciência.

- Quando está lá embaixo, limitado pelo corpo físico e se perguntando o que faz naquele lugar, "entenderá" ... Desse estado de consciência, não pode nem intuir o que significa experimentar densidade e limitação.

- "Eu assumo o desafio ...

- Então, se essa é a sua vontade, só posso lhe desejar uma feliz viagem pelo mundo tridimensional e lembrá-lo de que estaremos com você, a partir desta dimensão, observando e guiando você. Se você conseguir abrir o seu coração o suficiente, uma tarefa que não é nada simples, você será capaz de "ouvir" e perceber nossos sinais.

- "E qual é a melhor maneira de abrir o coração?"

- "Preste atenção nele." Escute sua voz interior. Deixe-se ir e deixe ir a resistência de que as coisas na Terra não são como você deseja ... Aceite, em resumo, como você é. Somente dessa maneira você pode aceitar os outros e honrar o aprendizado deles. A paz e o amor que surgirão em você como resultado dessa aceitação automaticamente o colocarão em "contato" conosco.

- "Ok, eu vou manter isso em mente."

- "Não, meu amigo ... você vai esquecer." São as regras. Você terá que se lembrar disso na medida que seu corpo físico, já contaminado com julgamentos, apegos e crenças negativas, cresce e se torna adulto. A luz da sua alma deve emergir através das trevas do medo, desconfiança e incompreensão. Confie, nosso amado: temos certeza de que você será capaz de alcançá-lo.

- O que é isso?

- "É a barriga da sua mãe terrena." E aquele pequeno embrião com membros que você pode ver por dentro é o corpo físico no qual você encarnará. Boa viagem, alma das estrelas!"


Guido Antonio Barreto.

21 de junho de 2016

Não se julgue por OSHO

 

"A primeira coisa é esta: não se julgue. 
Aceite humildemente sua imperfeição, seus fracassos, seus erros, suas faltas. Não há nenhuma necessidade de fingir outra coisa. Seja você mesmo: “É assim mesmo que eu sou, cheio de medo. Eu não posso andar na noite escura, não posso ir lá na densa floresta.”. O que há de errado nisso? - é humano.

Uma vez que você se aceite, você será capaz de aceitar os outros, porque você terá um clara visão interior de que eles estão sofrendo da mesma doença. 

E a sua aceitação deles, os ajudará a aceitarem-se.

Nós podemos reverter todo o processo: aceite-se. 
Isso o torna capaz de aceitar os outros. E porque alguém os aceita, eles aprendem a beleza da aceitação pela primeira vez - quanta tranquilidade se sente! - e eles começam a aceitar os outros.
Se a humanidade inteira chegar ao ponto onde todo mundo é aceito como é, quase noventa por cento da infelicidade simplesmente desaparecerá - ela não tem fundamentos - e os seus corações se abrirão por conta própria e o seu amor estará fluindo.

Neste exato momento, como você pode amar?
 Quando você vê tantos erros, tantas fraquezas... - como você pode amar? Você quer alguém perfeito. Ninguém é perfeito, assim, você tem de aceitar um estado de não-amor, ou aceitar que não importa se alguém não é perfeito. 
O amor pode ser compartilhado, compartilhado com todas as espécies de pessoas. Não faça exigências.

O julgamento é feio - ele fere as pessoas. 
Por um lado, você vai machucando, ferindo-as; e por outro lado, você quer o amor delas, seu respeito. Isso é impossível.
Ame-as, aceite-as e, talvez, seu amor e respeito possa ajudá-las a mudar muitas de suas fraquezas, muitas de suas falhas - porque o amor lhes dará uma nova energia, um novo significado, uma nova força. 

O amor lhes dará novas raízes para se erguerem contra os ventos fortes, um sol quente, a chuva forte.
Se apenas uma única pessoa o ama, isso o faz tão forte, que você nem pode imaginar.
 Mas, se ninguém o ama neste vasto mundo, você fica simplesmente isolado; então, você pensa que é livre, mas você está vivendo numa cela isolada em uma cadeia.
 É que a cela isolada é invisível; você a carrega consigo.
 O coração abrirá por si mesmo. Não se preocupe com o coração. Faça o trabalho preparatório."

~OSHO~

14 de março de 2016

Volta ao Coração por Jean-Yves Leloup


"Quando fores te engajar em um caminho, pergunta a ti mesmo se esse caminho possui um coração”, disse Dom Juan, o iniciador de Carlos Castañeda.

Não se trata do coração físico, sequer do coração afetivo e emocional, mas do coração como centro de integração de todas as faculdades da pessoa; o coração como “centro” do homem – praticamente todas as grandes tradições da humanidade dão testemunho disso.

Um dos dramas do homem contemporâneo é ter perdido o seu coração. Não existe nada entre o cérebro e o sexo; às vezes apenas uma imensa saudade... mas frequentemente passamos das mais frias análises aos excessos pulsantes mais levianos. Dessa maneira, o homem torna-se cada vez mais esquizofrênico, tendo perdido o seu centro de integração, de “personalização” do seu ser: o coração.

Uma inteligência sem coração não é realmente humana. 

Quando os bancos de memória de um computador são decuplicados, ele torna-se mais “inteligente” do que o homem. 

A inteligência sem o coração, “a ciência sem consciência”, ilumina nossas sociedades com uma luz fria onde o homem “se gela”, se analisa e se entedia...

Uma sexualidade sem coração não é uma sexualidade realmente humana, qualquer que seja a quantidade das nossas intensidades pulsantes, é apenas em uma relação de pessoa a pessoa que o prazer efêmero pode se transformar em felicidade permanente. “No verdadeiro amor”, dizia Nietzsche, “é a alma que envolve o corpo.”

É o coração que dá um sentido aos nossos enlaces, assim como é o coração que pode orientar as descobertas da inteligência em um sentido positivo à vida da humanidade.

Vivemos na época das luzes néon e dos cobertores elétricos, das luzes frias e dos calores opacos. Não é possível se aquecer junto a uma luz néon, não nos iluminamos junto a um cobertor elétrico. 

Perdemos a chama que é ao mesmo tempo luz e calor. “Redire ad cor” – “volta ao teu coração”: as palavras do profeta são mais atuais do que nunca."


Jean- Yves Leloup
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2013/05/volta-ao-coracao-jean-yves-leloup.html

9 de fevereiro de 2016

Com o coração... por Ana Jácomo [texto belissimo, sensivel e poético]


"Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme.
 Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra. As palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvamento para o quer que seja.

Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está doente. Sobre como está difícil a gente viver. Sobre as milhares de coisas que causam câncer. Sobre as previsões de catástrofes que vão dizimar a humanidade. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto, tirano e outras feiúras. Sobre os detalhes das ações violentas noticiadas nos jornais. Não quero o blábláblá encharcado de negatividade que grande parte das vezes não faz outra coisa além de nos encher de mais medo. Não quero falar sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares. Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o diz-que-me-diz-que, os julgamentos, a investigação psicológica da vida alheia, os achismos sobre as motivações que fazem as pessoas agirem assim ou assado, o dedo na ferida.

Hoje eu não quero aquelas conversas contraídas pelo receio de não se ter assunto. A aflição de não se saber o que fazer se ele, de repente, acabar. O esforço de se falar qualquer coisa para que a nossa quietude não seja interpretada como indiferença. Hoje eu não quero aquelas conversas que muitas vezes acontecem somente para preenchermos o tempo. Para tentarmos calar a boca do silêncio. Para fugirmos da ameaça de entrar em contato com um monte de coisas que o nosso coração tem pra dizer. 
Além do necessário, hoje não quero falar só por falar nem ouvir só por ouvir. Que a fala e a escuta possam ser um encontro. Um passeio que se faz junto. Um tempo em que uma vida se mostra para a outra, com total relaxamento, sem se preocupar se aquilo que é mostrado agrada ou não. Se aumenta ou diminui os índices de audiência.

Hoje, se quiser, se puder, se souber, me fala de você. Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual você se apresenta. Fala dos seus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do seu coração. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a freqüência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam.
 Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Sobre o que gosta de fazer para se divertir. Conta se você reza antes de adormecer.

Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria agüentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato à nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.

Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha pra ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. 
Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.

Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero que faz tanto bem. 
A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês.

 A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.

Não precisa ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.

Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.

E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras."

Autoria:Ana Jácomo
Fonte: Blog:A ilha de um homem só
 http://arkhipelago.blogspot.com.br/search/label/Ana%20J%C3%A1como

25 de julho de 2015

Não há pressa para o coração... por Jeff Foster

"Não tente abrir o seu coração agora.
 Isso seria um movimento sutil de agressividade para com a sua experiência imediata.
Nunca diga a um coração fechado que deve ser mais aberto; ele vai se fechar com mais força para proteger-se, sentindo sua resistência. 

Um coração se abre apenas quando as condições forem adequadas; sua demanda para abertura leva a um fechamento ainda maior.
 Esta é a inteligência suprema do coração.

Em vez disso, curve-se ao coração em seu estado atual. Se ele está fechado, que seja fechado; santifique este fechamento. 

Faça-o se sentir seguro; seguro, mesmo para se sentir inseguro. 
Confie que quando o coração estiver pronto, e não um momento antes, ele vai se abrir, como uma flor no calor do sol.
 Não há pressa para o coração.
Confie na abertura e no fechamento também; a expansão e a contração; esta é a maneira do coração respirar; seguro, inseguro, seguro, inseguro; a bela fragilidade do ser humano; e todos que vivenciam o amor mais perfeito. (...)

Conheça o outro no vasto campo do amor, num campo sem histórias, sem as pressões do passado, em que o outro é abraçado exatamente como ele é, na sua dor, na sua raiva, em sua frustração, em toda a sua perfeita imperfeição; em que vocês já não buscam ser completos através do outro, porque a completude é o próprio campo, e tudo o que o contém, e o outro não pode destruir o campo hoje, ou qualquer outro dia.
 Pois o campo é o próprio amor, é uma meditação sem fim, e no amor não há 'outros' , só o seu próprio reflexo, brilhantemente disfarçado.

Neste campo incondicional centrado em seu coração transbordante, você pode conhecer um ao outro, aqui e agora, na doença, na saúde, na beleza, na transitoriedade.
E curva-se diante do outro."


Jeff Foster
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

21 de junho de 2015

A paz que você quer no mundo começa por você por Maria Ângela Bittencourt de Vasconcellos


"Estamos nos deparando, em nosso cotidiano, com diversas formas de violência, que vão desde uma agressão física, verbal ou ainda agressões mais sutis, mas nem por isso menos contundentes, pois também podem causar sofrimento. Existem violências geradas pelo mau pensamento direcionado a outras pessoas, ou às vezes a nós mesmos.

Violências criadas pelos nossos estilos de vida. Violência alimentada por nossos hábitos de viver baseado apenas nos sentidos – a ânsia de ter, o desejo de possuir tudo, de ser o melhor a qualquer custo, de ter mais do que se precisa e mais do que os outros, de ser mais e melhor do que os outros, de se alimentar do ego, da vaidade, da inconsequência, do orgulho.

Então, o que ouvimos, falamos e sentimos sob o manto da nossa pele, se torna combustível para as guerras que travamos diariamente. Expectativas frustradas podem levar à mágoa, ao rancor, ao ódio, sentimentos de vingança, desapreço, raiva, cobiça.

Em nossa educação familiar, escolar e social, fomos pouco treinados a viver, digerir e processar as frustrações, compreendendo a real causa e as condições do não alcance de alguns desejos ou objetivos.

A Lei da Impermanência, aquela que nos diz que a única verdade é a Mudança constante das coisas, situações e pessoas, nos ajuda a perceber que nossos desejos ou objetivos podem ser modificados. Apegar-se a eles, da forma, no prazo, e da maneira que desejamos, é o primeiro ato de violência que podemos cometer conosco mesmos.

Cobrar que sonhos se realizem de forma “perfeita”, como um produto vendido pela mídia, é se esquecer de que criar é um processo contínuo e receber as dádivas da Vida é estar aberto às possibilidades que nos aparecem a cada instante. Ater-se à uma única possibilidade é como vendar os olhos, tapar os ouvidos, selar o paladar, não sentir o aroma das flores, é jogar-se à escuridão.

Nossa caminhada constitui-se de ciclos que se alternam nas janelas da vida: algumas oportunidades e aprendizados nos aparecem e se vão; algumas possibilidades surgirão e depois demorarão a retornar; outros ciclos sequer voltarão.

Amizades começam e terminam. Pessoas nascem e morrem. A vida continua. O término não significa o fim, apenas a porta para um reinício. Um novo ciclo na espiral contínua do aprendizado e das oportunidades criativas da existência.

Algumas vezes, não compreendemos de fato o tempo da realização de propósitos, o tempo de espera necessário para que algo aconteça. O controle sobre o tempo não está em nossas mãos.

Os ciclos da vida nos mostram claramente nossa natureza essencial divina do Amor e que por mais que os ciclos passem ou até se repitam eles têm o propósito de nos ensinar a Amar.

Nada justifica a violência!
Um erro jamais corrigirá ou coibirá outro erro!
Procuremos então fazer frente ao nosso erro e dos outros pela Lei do Perdão que realmente cura e anuvia nosso sofrimento.

Respeitemos o outro com nosso Perdão. Se não for possível olhar nos olhos, declarar verbalmente nossa compaixão, nossa compreensão e perdão incondicionais, que possamos, ao menos fazê-lo no silêncio de nossas orações, em nossas meditações e reflexões.

Respeitemos as nossas casas, os nossos espaços, os nossos templos, verbalizando apenas palavras geradas pelo amor incondicional Universal. Nossas palavras são o sopro, o espírito. Como vamos manifestar essa Luz a nós emanada pelo Criador? Utilizando-a para o bem, a construção e a positividade? Ou para o mal, a destruição e a negatividade?

Antes de sairmos falando, gritando ou batendo, inspiremos. Aspiremos o ar puro que nos conecta ao EU SUPERIOR. Paremos por um segundo, um minuto ou uma hora.Respiremos.

Respiremos novamente e, antes de gritar, paremos e percebamos o que vamos dizer, para quem vamos falar, porque vamos gritar e qual será a consequência da ação do nosso grito. Percebamos este “pensamento de gritar” que por vezes nos impele à ação mecânica do grito.

Respeitemos nossas famílias sem censuras, sem julgamentos, sem imposições. Respeitemos nossos amigos nas suas limitações, até nas suas imperfeições.

Quem é de tal maneira perfeito nesta Terra, se aqui estamos para nos curarmos de nossas imperfeições?
Respeitemos o nosso momento de fragilidade e o momento de fragilidade do outro.

Vejamos o outro como expressão do Amor à nossa frente, como uma obra divina e não somente como uma máquina imperfeita ou doente. Dar a outra face é enxergar a verdade do outro, enxergar pelos olhos do outro, colocar-se na pele e na alma daquele que nos fere. E se ferimos ou perdoamos, o fazemos a nós mesmos, pois o vazio entre nós é preenchido pela matéria universal da consciência.

Unificar a consciência, respeitando as diferentes visões e personalidades é o primeiro passo para que enxerguemos a realidade, a história de vida, a história social e pessoal do outro. A compaixão advirá por ser natural ao nosso coração. Em seguida, a violência de nossos pensamentos e sentimentos se converterá em perdão e nos trará a paz.
Paz que deve iniciar-se conosco mesmos. A paz entre o que pensamos, falamos, sentimos dentro de nós mesmos. A paz em nossos lares e comunidades. Para que se torne uma paz que possamos chamar de universal. Ela é possível.

Comece por respeitar a si mesmo.
Fiquemos em Paz!"

Autora: Maria Ângela Bittencourt de Vasconcellos
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/consciencia/mudanca/paz-que-voce-quer-mundo-comeca-por-voce

5 de abril de 2015

O Semeador por Jean-Yves Leloup


"Disse Jesus:
Eis que o semeador saiu a semear.
Encheu a mão e lançou as sementes.
Algumas caíram no caminho e tornaram-se alimento para os pardais.
Outras caíram entre os espinhos que sufocaram a semente e o verme a devorou.
Outras caíram em terreno pedregoso; aí não puderam lançar raízes na terra.
Outras caíram em terra excelente e produziram bom fruto em direção ao Céu.
Produziram sessenta em cento e vinte por medida."
Logion 9 - Evangelho de Tomé

Este logion faz lembrar a importância do terreno que recebe a semente. O crescimento do germe divino semeado em cada um de nós depende de nossa maneira de receber. O sentido da palavra varia segundo o ouvido que a escuta.
A semente, isto é, a informação criadora - é a mesma para todos; a variedade dos frutos deve-se ao terreno que a recebe.

O caminho simboliza a "vida habitual", a rua principal com suas atrações. A informação criadora recebida por uma consciência dispersa, distraída, não pode desabrochar, no homem não chega ao íntimo, não habita nossa profundidade; pode-se reduzir o Evangelho a uma conversação de salão, a uma tagarelice, a um produto de consumo ou diversão como outro qualquer..

A semente pode, igualmente cair entre os espinhos. O espinheiro simboliza a consciência crítica, analítica que caracteriza certos espíritos contemporâneos e que sufoca a espontaneidade da vida. Aí também, a informação criadora não pode se encarnar e se expandir.

O conhecimento de si, mencionado no Evangelho, não é introspecção, auto-análise perpétua que nos inibe e esteriliza. Trata-se de um estado de atenção ao que é - sem julgamento, "sem por que" dizia Meister Eckhart. O verme no meio dos espinhos que ameaça devorar é o narcisismo. A consciência, incessantemente voltada para si mesma, nos impede o próprio movimento do Logos em seu desenvolvimento essencial.

O terreno pedregoso no qual a semente não consegue penetrar simboliza na Bíblia a dureza do coração. - "O coração de pedra", aquele que se fecham que recusa as informações criadoras. A coisa mais grave que nos pode acontecer é "que nosso coração de carne se torne um coração de pedra". Muitas vezes, somos empedernidos porque temos medo. 

O próprio corpo se contrai, se fecha, se defende e segrega nos músculos uma estranha couraça. Confunde-se a dureza com força. A dureza exterior oculta a fragilidade ou moleza interior como a carapaça do camarão. Aquele que é sólido interiormente - que tem uma coluna vertebral - não precisa "brincar de durão"; pelo contrário, pode até mesmo mostrar-se terno, vulnerável, e acolher sem receio a informação criadora. 
Torna-se, assim, uma terra boa.

A terra boa é o coração lavrado - esse tema será tomado no Evangelho segundo Tomé. Lavrado pela ascese ou pelas provocações da vida, tornou-se menos empedernido, menos distraído, menos egocentrado. Esse longo trabalho retirou dele os espinhos e as pedras. Daqui em diante, está aberto as essencial e torna-se capaz de escutar e meditar a Palavra de Deus, a informação criadora que murmura em suas veias; 
então, o bom fruto do Despertar começa a se erguer."

Jean-Yves Leloup em O Evangelho de Tomé

28 de fevereiro de 2015

Volta ao Coração por Jean-Yves Leloup


"Quando fores te engajar em um caminho, pergunta a ti mesmo se esse caminho possui um coração”, disse Dom Juan, o iniciador de Carlos Castañeda.

Não se trata do coração físico, sequer do coração afetivo e emocional, mas do coração como centro de integração de todas as faculdades da pessoa; o coração como “centro” do homem – praticamente todas as grandes tradições da humanidade dão testemunho disso.

Um dos dramas do homem contemporâneo é ter perdido o seu coração. Não existe nada entre o cérebro e o sexo; às vezes apenas uma imensa saudade... mas frequentemente passamos das mais frias análises aos excessos pulsantes mais levianos. Dessa maneira, o homem torna-se cada vez mais esquizofrênico, tendo perdido o seu centro de integração, de “personalização” do seu ser: o coração.

Uma inteligência sem coração não é realmente humana. 

Quando os bancos de memória de um computador são decuplicados, ele torna-se mais “inteligente” do que o homem. 

A inteligência sem o coração, “a ciência sem consciência”, ilumina nossas sociedades com uma luz fria onde o homem “se gela”, se analisa e se entedia...

Uma sexualidade sem coração não é uma sexualidade realmente humana, qualquer que seja a quantidade das nossas intensidades pulsantes, é apenas em uma relação de pessoa a pessoa que o prazer efêmero pode se transformar em felicidade permanente. “No verdadeiro amor”, dizia Nietzsche, “é a alma que envolve o corpo.”

É o coração que dá um sentido aos nossos enlaces, assim como é o coração que pode orientar as descobertas da inteligência em um sentido positivo à vida da humanidade.

Vivemos na época das luzes néon e dos cobertores elétricos, das luzes frias e dos calores opacos. Não é possível se aquecer junto a uma luz néon, não nos iluminamos junto a um cobertor elétrico. 

Perdemos a chama que é ao mesmo tempo luz e calor. “Redire ad cor” – “volta ao teu coração”: as palavras do profeta são mais atuais do que nunca."

Jean- Yves Leloup em Uma arte da atenção
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/search/label/Jean-Yves%20Leloup

19 de dezembro de 2014

Quem está falando: a mente ou o coração? por Valeria Bastos


"A mente é inquieta, o coração é pacífico. A mente argumenta, o coração silencia. A mente projeta, o coração revela. Seguir a mente, cansa; seguir o coração, descansa. Como saber quem está no comando, se nem ao menos nos damos conta que tem alguém que comanda e alguém que acata. É preciso perceber se a voz vem da mente ou do coração, para discernir desejos, sonhos e anseios das verdadeiras aspirações do ser.

Há uma considerável diferença entre esses aspectos de nossas vidas. Muitos dos objetivos traçados são compensações ou projeções baseadas no medo, na insegurança, no ego.
 Seguir os apelos da mente sem refletir ou discernir é uma forma mecânica e condicionada e nem sempre condiz com a real necessidade do momento. Fazemos tanto, de tantas formas e tão sem necessidade...
 Quanto tempo dedicamos àquilo que é essencial, àquilo que somente nós podemos fazer por nós mesmos, àquilo que restará depois que tudo terminar? Faça as contas dos minutos do dia que você dedica a observar o que fica depois que tudo termina. Talvez nenhum minuto sequer esteja reservado a isso em sua extensa agenda.

Estranho e assustador, não é? Basta ver quanto tempo desperdiçamos com pensamentos, palavras e ações sem sentido, repetitivos, inúteis. 
Viajamos no mundo imaginário e nos perdemos nos escaninhos da mente individual e coletiva, sem nos darmos conta da repetição e reprodução de conceitos, crenças e valores que não correspondem às nossas aspirações mais profundas.

Fora do silêncio e da pausa, é impossível separar essas vozes em categorias e perceber as sutis diferenças entre elas. A dica é sentir como o corpo reage àquilo que é escolhido ou decidido. 

Se restar inquietação, angústia, peso, incerteza, é o momento de aguardar e ir mais fundo dentro de si mesmo para acessar a íntima voz do coração. Quando vier uma inspiração, mesmo que não tenha pensado nisso ainda, experimente se isso o aquieta e traz alegria. 

Se a leveza e tranquilidade se mantiverem presentes, siga essa voz sem hesitação. Isso muda substancialmente a forma de ser na vida: do mecanismo de defesa, para um instrumento de mudança!

Saber se ouvir, respeitar-se em suas escolhas, ser fiel a si mesmo e sustentar isso com firmeza, traz muito contentamento e sentimento de estar fazendo a coisa certa, na hora certa e do jeito certo.
 Essa é a verdadeira liberdade que uma pessoa pode experimentar. Quando seu eu mais profundo se libera da amarras da opinião formada, dos conceitos e regras, do que o outro pode pensar, do preço a se pagar. 
Não há maior riqueza do que isso – a liberdade de ser o que é e a simplicidade de acolher e ficar em paz com a escolha.

Saber o que somos, como continuamos, o que prevalece e o que eterniza deveria ser a meta, o foco, a prioridade. Mas que nada, não há tempo para isso.
 Para muitos, tempo é dinheiro. Para mim, tempo é um tesouro, uma joia, a própria riqueza, o presente. E estar no presente, desfrutar desse entendimento e perceber as coisas como realmente elas são é o maior de todos os tesouros. 
Acredito que o coração fala assim, eu ouço essa voz em mim."
Valeria Bastos
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=41834

1 de julho de 2014

O poder do Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth.....


"O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth une todos os biorritmos do corpo (personalidade encarnada) com os ritmos espirituais do corpo do Eu Superior (Ajusta dor de Pensamento) de modo que todos os sistemas circulatórios operem como um batimento do coração cósmico.

O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth deve ser feito para discernir entre as forças celestiais espirituais e as "negativas". A saudação ativa um padrão de ressonância com o Trono do Pai que as "forças negativas" não conseguem suportar quando cumprimentadas com essa saudação. Esta saudação é tão forte que as "forças negativas" não conseguem permanecer nem por um lapso de tempo na presença de sua vibração. O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth cria distorções temporais-mentais-espirituais dentro do nosso corpo, que nos permitem crescer de um pequeno microcosmo ao nível próximo da Divindade.

O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth é a chave da transformação e a vibração central coordenando todas as vibrações com o veículo espiritual do homem. Salientando particularidades e usos deste Mantra podemos definir que:

. Une os níveis inferiores de vibração com os níveis mais altos da criação.
. A batida do coração humano é marcada de acordo com a função do Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth.

 Este Mantra permite todo o sistema circulatório operar com a batida do coração cósmico.
. A energia da Luz criada por este nome sagrado permite ao corpo experimentar a energia directa dos Mestres de Luz.
. Este Mantra contém escalas adicionais de ressonância de cores, emanando 80 oitavas acima e 80 oitavas abaixo do nosso planeta.
. Kodoish deve ser usado para discernir as forças negativas celestiais. 

 Esta saudação coloca em movimento um padrão de ressonância com o trono do Pai, ressonância esta, que as "forças negativas" não podem utilizar quando são por ela cumprimentadas. De fato, esta saudação é tão forte que as "forças negativas" não conseguem permanecer, nem por um breve período de tempo, na presença dessa vibração.
. Quando nós sentimos pressão e medo de origem desconhecida, é razoável admitir que esta pressão esteja sendo causada pela "hierarquia negativa". Para que as energias opressivas sejam levantadas e afastadas simplesmente cante ou diga repetidamente, o "Código Sagrado".

. Este Mantra Sagrado activa redes especiais de sintonização de ressonância com a Irmandade da Luz e permite que a energia se junte para trabalho e culto mútuo.
. A estrutura do código de Amor e Luz deste Mantra Sagrado está focalizado no 3o. Olho -- a semente de cristal, e lhe permite elevar esta semente de cristal ao Conselho de Luz no Firmamento de Orión.
. O poder da Trindade do Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth pode criar um hiper-vórtice ou um pilar de energia divina pelo qual o hiper espaço-tempo pode ser atravessado por este corpo físico, nos colocando em ressonância com outros níveis de inteligência divina.
. Esta fórmula também pode ser utilizada para invocar a Proteção Divina, uma vez que esta expressão sagrada é uma conexão entre todas as hierarquias, como uma Saudação da Irmandade com o Pai em comum.
. Ele cria um pilar de energia de proteção que pode ser usado em situações práticas para resolver problemas, curar e elevar a consciência e o que for preciso para projectar energia para fazer o trabalho do Reino
. Quando nós cantamos e visualizamos a trindade do Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth, acima do nosso terceiro olho, junta-se a nós um coro das Alturas conforme Seres Integrais de Luz nos mostram suas aparências. Conforme nós continuamos a usar esta saudação, nós somos cumprimentados pela Irmandade e Anfitriões do ofício de Shekinah (Espírito Santo), do Cristo e do Pai Divino.

Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth pode ser recitado antes de dormir e assim que acordamos."
Fonte:
texto compartilhado do canal do you tube de Daileiton

15 de abril de 2014

Fazendo a transferencia da mente para o coração..energia gratuita á disposição por Sarah Varcas

 
"A intensidade das energias ao nosso redor neste momento é realmente algo a mais!

Por todo lado vejo pessoas lutando para cumprir suas obrigações do dia, pagar contas, administrar seus relacionamentos, lidar com questões de saúde, manter as coisas em ordem e ainda colocar aquela expressão feliz no rosto para sair à rua parecendo que não está à beira da insanidade…

Bem, esta última pode ser apenas eu mesma… mas, em qualquer evento, há sempre muitos desafios e as coisas estão incrivelmente difíceis para muita gente neste momento.

Ontem à noite, enquanto eu estava deitada sem conseguir dormir, refletindo sobre questões da minha própria vida no contexto dos poderosos alinhamentos astrológicos pelos quais estamos passando atualmente, ficou muito claro para mim que um dos melhores presentes que podemos dar a nós mesmos neste momento é a dádiva de uma mudança de energia – e não estou querendo dizer que todos nós temos que ficar iluminados imediatamente ou não haverá mais esperança – mas precisamos cuidar do que estamos fazendo com as forças que nos rodeiam e escolher sabiamente, no que diz respeito a vivê-las.

Em períodos de grande intensidade, é fácil nos alimentarmos dessa intensidade, mesmo quando se trata de algo ostensivamente “ruim” acontecendo. Sei quando estou fazendo isso, porque me torno melancólica e arredia, taciturna e introspectiva. Eu costumava passar meses e até anos fazendo isso.

E é engraçado que, embora isso nunca tenha me levado realmente a lugar nenhum, eu demorei um tempo ridiculamente longo para trabalhar essa questão! Ontem fiz isso de novo! Foi um inferno! Eu deveria saber, mas… bem… às vezes temos que revisitar nosso eu antigo para lembrar o quanto nós mudamos! Hoje resolvi fazer diferente e por isto estou postando esta mensagem.

De qualquer modo, o que me impressionou esta noite foi o seguinte: estamos todos “ligados” na mesma fonte de energia, embora nossos circuitos sejam conectados de forma diferente. Em termos astrológicos, isto quer dizer que estamos todos recebendo a mesma energia planetária, embora ela se entrelace com nosso mapa natal de modos específicos.

É um pouco como o velho adágio que diz que a única coisa que todos nós temos na mesma quantidade é o número de horas de um dia. Todos nós temos acesso e recebemos exatamente a mesma energia no mesmo período de tempo, e ela é gratuita – uma fonte de energia gratuita! – então, o que vamos fazer com ela?

Não podemos evitá-la e não podemos destruí-la (Einstein nos ensinou isto…), então temos que lidar com ela e transformá-la numa energia que funcione a nosso favor e não contra nós. Ontem eu estava em total ressonância com o peso e desafio da vibração predominante. Hoje estou trabalhando para inverter essa situação, de modo que a mesma energia se transforme em algo inteiramente diferente na minha vida.

Geralmente faço isso através do movimento – correndo, caminhando ou dançando – mas com minhas atuais limitações físicas, esta opção é a menos disponível para mim. Então, em vez disso, estou fazendo uma transferência da mente para o coração: estou focalizando minha energia na minha cabeça, a localização física da minha mente, e trazendo minha consciência para o meu coração, onde acredito que o espírito habita.

Comecei enquanto estava na cama esta manhã, e continuo fazendo-o sempre que me lembro hoje. Ajuda-me a perceber o que está realmente acontecendo: o rumor na minha cabeça vindo do excesso de pensamentos que não têm aonde ir e nada de útil para dizer; um desânimo ansioso e preocupação a respeito de um futuro assustador; pensamentos do tipo “coitadinha de mim”, “não mereço isto”, “nunca vou conseguir sobreviver a isto, e blá, blá, blá…”

A energia na minha cabeça é enlouquecedora, para ser sincera, e se for deixada lá, pode produzir loucura absoluta. Mas quando mudo minha consciência para o coração, a primeira coisa que noto é espaço, quietude, nenhuma palavra ou narrativa, apenas paz.

Continuo canalizando a mesma energia do cosmos que todos nós estamos, mas, de alguma forma, quando lhe é permitido fluir através do meu coração, ela produz algo inteiramente diferente do que quando a deixo entrar pela minha mente.

Isto me faz compreender que um dos motivos de estarmos lutando tanto com esta energia é que estamos ligando a parte errada de nós mesmos à rede! O que temos que fazer, na verdade, é desviar da cabeça e ir direto para o coração, e não desviar do coração – que é tão fácil fazer na nossa era moderna – e ir direto para a cabeça para ver o que a mente faz com essa energia!

Então hoje estou comprometendo-me a transferir a energia, de modo que funcione melhor para mim, apesar da vida me parecer tão desafiadora neste momento!

Quanto mais pessoas conseguirem fazer isto quando puderem, melhor será para todo mundo. As energias à nossa volta agora precisam ter acesso ao nosso coração, não à nossa mente. É nos recessos mais profundos do nosso espírito que elas precisam fazer seu trabalho. E quanto mais lhes permitirmos acesso direto, mais fácil e suave será o trabalho delas.

Estes são apenas meus pensamentos para hoje… eles estavam indo para o meu diário, mas pensei que, em vez disso, eu deveria compartilhá-los aqui, para o caso de tocarem algum coração"…
Sarah Varcas

Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar.
http://stelalecocq.blogspot.com.br/2014/04/fazendo-transferencia-da-mente-para-o.html
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
FONTE: http://astro-awakenings.co.uk/making-a-mindheart-shift
© Sarah Varcas. Todos os direitos reservados. É dada permissão para compartilhar livremente este artigo em sua totalidade, desde que seja dado todo crédito ao autor. E que seja citado o site onde este texto é oferecido gratuitamente: www.astro-awakenings.co.uk

18 de março de 2014

O Universo ama a Gratidão por Louise Hay


"Assim, quanto mais agradecido você for, maiores serão os benefícios que obterá.

Quando digo benefícios, não me refiro apenas a objetos materiais, mas também incluo, entre eles, todas as pessoas, lugares e experiências que tornam a vida tão maravilhosamente digna de ser vivida.

Você tem consciência de que está bem quando a sua vida é plena de amor e alegria, saúde e criatividade, e você encontra todos os sinais abertos para dar prosseguimento a suas tarefas ou empreendimentos.

É desta maneira que nossas vidas devem ser vividas.

O Universo é um doador generoso, abundante, e que gosta de ser apreciado.

A gratidão põe em ação mecanismos para que se tenha mais motivos para sentir gratidão.

Ela aumenta a abundância da vida que você tem.

A falta de gratidão, ou as queixas, nos dão poucos motivos para que nos regozijemos.

Os que vivem se queixando sempre acham que têm poucas coisas boas em suas vidas ou, então, não usufruem do que têm.

O Universo sempre nos dá aquilo que acreditamos que merecemos.

Muitos de nós foram educados para olhar apenas para o que não têm, e sentir a falta destas coisas.

Somos produtos da crença na escassez e assim ficamos nos indagando por que nossas vidas são tão vazias.

Nós devemos ser gratos até pelas lições que recebemos.

Não fuja das aprendizagens, pois elas são pequenos pacotes que envolvem tesouros que nos foram oferecidos.

Na medida em que formos aprendendo com elas, nossas vidas sofrerão uma transformação para melhor.

Utilizemos o máximo de tempo que pudermos agradecendo, diariamente, tudo de bom que há em nossas vidas.

Se você recebe pouco agora, irá receber mais.

Se você já possui uma vida de abundância, está será intensificada.

É uma situação de lucro – você está feliz, e o Universo está feliz.

A gratidão multiplica a abundância.

Partilhe o segredo da gratidão.

Vamos ajudar a transformar o mundo em um lugar de pessoas agradecidas, um lugar para dar e receber…

SOU GRATA!"

Louise Hay.

31 de agosto de 2013

Reencontro....

"Eu vim aqui me buscar. E aqui parecia ser longe, muito longe do lugar onde eu estava. O medo costuma ver as distâncias com lente de aumento.
 Vim aqui me buscar porque a insatisfação me perguntava incontáveis vezes o que eu iria fazer para transformá-la, e chegou um momento em que eu não consegui mais lhe dizer simplesmente que eu não sabia. 
Vim aqui me buscar porque cansei de fazer de conta que eu não tinha nenhuma responsabilidade com relação ao padrão repetitivo da maioria das circunstâncias difíceis que eu vivenciava.
 Vim aqui me buscar porque a vida se tornou tediosa demais. Opaca demais. Cansativa demais.
Encolhida.

Vim aqui me buscar porque, para onde quer que eu olhasse, eu não me encontrava. Porque sentia uma saudade tão grande que chegava a doer e, embora persistisse em acreditar que ela reclamava de outras ausências, a verdade é que o tempo inteirinho ela falava da minha falta de mim.
 Vim aqui me buscar porque percebi que estava muito distante e que a prioridade era eu me trazer de volta. Isso, se quisesse experimentar contentamento. Se quisesse criar espaço, depois de tanto aperto. Se quisesse sentir o conforto bom da leveza, depois de tanto peso suportado. Se quisesse crescer no amor.

Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais.
 Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Tocar de bem com a vida. Rir com Deus outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo...
Vim aqui me buscar. Aqui! no meu coração!!"

Ana Jácomo

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