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28 de novembro de 2019

Passe um WhatsApp para Deus...

“Não estou só.”
O sofrimento aproxima muitas pessoas de Deus. 
Num momento de angústia, quando portas se fecham e caminhos desaparecem, quando o sentimento é da solitária dor de um náufrago à deriva num vasto e tempestuoso oceano, num momento de total abandono e solidão, o coração se põe de joelhos e grita por socorro.

O coração sincero nunca é deixado sem resposta. Uma serenidade inexplicável aplaca a inquietação, aquieta a agonia. O suspiro profundo recobra a respiração, abranda a aflição.

Em meio a tanta dúvidas, uma certeza se faz: “Não estou só. Uma força maior me ampara e não me abandona.”

Passe um WhatsApp para Deus.

Refeitos, soluções surgem, a vida retoma seu ritmo, Deus é esquecido em meio a compromissos, cronogramas, agendas, atribulações e realizações. Ainda assim, se chamado Ele virá novamente em auxílio, mais uma vez e outra ainda, tantas quantas for chamado.

Por que, então, não tê-lo sempre a seu lado? Ao invés de lembrar e chamar só nas emergências, estabeleça uma linha direta. Faça um WhatsApp com Ele, mande mensagens e figurinhas. No sentido figurado, é claro.

Você pode conversar com Deus – ainda que ele não responda tão diretamente como fez com Neale Donald Walsch.
 Fale de suas tristezas, conte suas alegrias, agradeça por algo bom.
Você vai ver que essa atitude não vai resolver seus problemas, afinal eles são seus, e não de Deus. É o seu jeito de pensar, de acreditar e de ver as coisas que faz tudo acontecer. Mas é assim que você aprende a melhorar suas escolhas. E quando você tem a mente serena, certamente sua escolhas são melhores.
Interesse-se por Deus: Ele se interessa por você.

Como disse Osho: “Você só se lembra de Deus quando está sofrendo? Apenas porque você quer evitar o sofrimento, você se lembra de Deus como proteção.

Você não está interessado em Deus, está interessado apenas em como evitar o sofrimento. É por isso que, quando você está feliz, esquece tudo sobre Deus.”

A lembrança de Deus pode ter vários motivos: o céu azul numa manhã de sol, um pássaro cantando, uma árvore carregada de flores, o sorriso de uma pessoa, a mesa farta, a saúde boa, um pensamento de esperança, um plano de futuro.

Existem tantos motivos e ocasiões para a gratidão, para pedir orientação, para chamar por Sua companhia. 
Deus não é sofrimento, não devemos associar sua lembrança ao sofrimento. E ainda que você ache que é Dele a culpa pelo sofrimento, então não é Dele também a responsabilidade por todas as coisas boas? Se é assim, precisa agradecer.
A beleza está nos olhos de quem vê com o olhar de Deus.

Quanto mais coisas boas fizermos, melhor o mundo será. Quanto mais coisas bonitas virmos, mais belo veremos o mundo. Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê. Veja com seus olhos a beleza de tudo. Se você só vê maldade, raiva, ódio, medo no mundo e nas pessoas, é o que está em seus olhos, em sua mente, em seu coração.

Veja bondade, veja aprendizado, escolhas, alegria, dedicação, veja Deus presente em cada pessoa, em cada situação. Você conhece a Lei da Atração? Atraia boas coisas tendo a mente sempre em sintonia com um bom Deus.

“No sofrimento, sua lembrança não tem nada a ver com Deus. Quando você estiver cheio de alegria, dançando, cantando, então lembre-se!

Deixe Deus estar associado com seus momentos positivos. É daí que começará a ir fundo no seu coração. Deixe Deus ser não um caso triste, mas uma celebração. Deixe Deus ser uma benção, uma graça divina.”, completa Osho.

E mais uma coisa: falo de Deus no sentido da espiritualidade, de uma energia incomensurável que permeia todo o Universo, que vibra em todos os seres vivos. Você pode chamar essa Energia cósmica e suprema da forma que mais lhe trouxer proximidade ao coração.

O coração da bondade, do respeito, do amor, da compreensão vibra independente de uma ou outra nomenclatura. Não é uma forma física, não são letras agrupadas, não é uma definição; vai além da conceituação e do entendimento: está no sentimento.

“Doce é sentir” – São Francisco de Assis
Sinta em seu coração a energia criativa do amor e da compreensão, a vibração restauradora da bondade e do perdão.

Sinta em você a força que não é só sua, que lhe sustenta os passos enquanto você desbrava caminhos."


Noemi C. Carvalho
https://leaqui.com/2019/11/27/passe-um-whatsapp-para-deus/

8 de agosto de 2019

Abraçando a sua totalidade por Deepak Chopra

"A natureza essencial do universo é a convivência dos opostos. Você não pode ser virtuoso se você não tem a capacidade para o mal. Você não pode ser sábio se você não tem um tolo interior. E você não pode ser generoso se você não tem uma pessoa mesquinha dentro de você. Na verdade, as pessoas mais iluminadas são aquelas que aceitam a sua própria ambigüidade e pleno potencial para a luz e as trevas. Como observaram os antigos sábios védica, ” a medida da sua iluminação está no seu nível de conforto com os seus próprios paradoxos.”

O primeiro passo para deixar de projetar é ver quando você está fazendo isso. A negatividade é uma pista importante que você está projetando, pois a projeção nunca é neutra. Expressa-se como energia negativa porque o que está a disfarçar é negativo.

Entre em contato com seus sentimentos escondidos. No momento em que você perceber que pode estar projetando um sentimento oculto, sintonize o que é esse sentimento. Não demore porque a oportunidade vai rapidamente evaporar. Pouco antes de usar a sua defesa, sinta o que não quer sentir. Pergunta a ti mesmo, o que estou a sentir agora? E Repare nas sensações em seu corpo. Os sentimentos são assim nomeados porque todo ele habita em nosso corpo. A nossa mente pode tentar racionalizar ou ignorar os sentimentos, mas o corpo nunca mente. Para se conectar com seus sentimentos, você precisará estar alerta, disposto, aberto, honesto, e corajoso.

Faça as pazes com os seus sentimentos. Uma vez que você esteja em contato com seus sentimentos, reconheça-os. Não os ataque, não se lamente, tente mudá-los, ou até mesmo tentar sentir-se “bem” sobre os seus sentimentos indesejados. Todas estas estratégias reforçam a negação da sua vida interior autêntica. Os sentimentos têm sentimentos, e eles sabem quando são indesejados e vão cooperar indo para o subsolo. O medo coopera ao tentar esconder-se. A raiva coopera fingindo que não existe. É impossível aceitar um sentimento indesejado, e até que você simplesmente permita e reconheça um sentimento, ele vai persistir. É tudo o que precisas de fazer. Diz o teu sentimento: ” Eu vejo-te. Você me pertence.”

À medida que você pratica reconhecendo seus sentimentos, eles vão começar a se sentir menos indesejados e depois começarão a te contar a sua história. Cada sentimento contém uma história: ” Eu sou desta forma por uma razão.” esteja receptivo à história que emerge, não importa qual seja. A maioria das histórias dolorosas de culpa, vergonha, ressentimento, inferioridade e outras negatividades primárias estão enraizadas na infância. Imagine a criança pequena que você foi e, o melhor que puder, seja gentil e aceitando. Lembre-se de que você tinha uma razão válida para negar ou rejeitar um sentimento ou aspecto de si mesmo. Como adulto você não precisa mais se proteger de uma infância que já se foi há muito tempo.

Agora você pode experimentar toda a gama de suas emoções em total segurança, sabendo que você não é uma criança ameaçada, mas um espírito magnífico. Quanto mais você pratica permitindo seus sentimentos, mais paz, amor, e auto-aceitação vai se expandir na sua experiência."
Deepak Chopra
https://adavai.wordpress.com/2019/08/08/texto-de-deepak-chopra-08-08-19/

12 de agosto de 2017

Manifestações do Amor Divino!... por Sathya Sai Baba


"A vida é uma árvore da ilusão, com todos os seus ramos, folhas e flores de maya. 
Você pode perceber como tal quando realizar todos os atos como ofertas dedicadas para agradar a Deus. Sem conhecer este segredo de transmutar todos os seus atos em um culto sagrado, você sofre de desapontamento e tristeza. 
Veja-O como a seiva através de cada célula, como o Sol que aquece e constrói todas as suas partes. Veja-O em tudo, adore-O através de todos, pois Ele é o todo! 
Envolva-se em qualquer atividade justa e preencha-a com devoção: lembre-se que é apenas a devoção que santifica a atividade! Um pedaço de papel é quase lixo, mas se um certificado for escrito nele, você o aprecia e valoriza-o. Torna-o um passaporte para promoção na vida. 
É o bhava (sensação por trás) que importa, não a bahya (pompa externa). É o sentimento que é importante, não a atividade. "


Sathya Sai Baba - (Discurso Divino, 11 de janeiro de 1966)

22 de junho de 2016

Transformar o sofrimento em paz...por Eckhart Tolle


"Quando não há saída, ainda existe uma forma de passar. 
Por isso não se afaste da dor. Enfrente-a. Sinta-a plenamente. 
Sinta-a - não pense no assunto. Expresse-o se for necessário, mas não elabore um guião na sua mente à volta da questão. Dê toda a sua atenção ao sentimento, não á pessoa, ao acontecimento ou à situação que parece tê-lo provocado.

Não deixe que a mente utilize a dor para gerar uma identidade de vítima a partir disso. Sentir pena de si próprio e contar a sua história às outras pessoas vai mantê-lo preso no sofrimento. 

Dado ser impossível fugir do sentimento, a única possibilidade de mudança é entrar nele. De outro modo, nada se alterará.
Assim sendo, dê toda a sua atenção àquilo que sente e coíba-se de o rotular mentalmente. 
Conforme vai entrando no sentimento, esteja intensamente alerta.

No inicio, pode parecer-lhe um lugar escuro e aterrorizador e quando a vontade de se afastar dele vier, observe-o mas não aja de acordo com ele. Continue a manter a sua atenção na dor, continue a sentir a tristeza, o medo, o terror, a solidão, seja o que for.

Mantenha-se alerta, mantenha-se presente, presente com todo o seu Ser, com cada célula do seu corpo. Ao fazê-lo, está a trazer a luz para esta escuridão. É esta a chama da sua consciência."

Eckhart Tolle em português

9 de fevereiro de 2016

Com o coração... por Ana Jácomo [texto belissimo, sensivel e poético]


"Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme.
 Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra. As palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvamento para o quer que seja.

Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está doente. Sobre como está difícil a gente viver. Sobre as milhares de coisas que causam câncer. Sobre as previsões de catástrofes que vão dizimar a humanidade. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto, tirano e outras feiúras. Sobre os detalhes das ações violentas noticiadas nos jornais. Não quero o blábláblá encharcado de negatividade que grande parte das vezes não faz outra coisa além de nos encher de mais medo. Não quero falar sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares. Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o diz-que-me-diz-que, os julgamentos, a investigação psicológica da vida alheia, os achismos sobre as motivações que fazem as pessoas agirem assim ou assado, o dedo na ferida.

Hoje eu não quero aquelas conversas contraídas pelo receio de não se ter assunto. A aflição de não se saber o que fazer se ele, de repente, acabar. O esforço de se falar qualquer coisa para que a nossa quietude não seja interpretada como indiferença. Hoje eu não quero aquelas conversas que muitas vezes acontecem somente para preenchermos o tempo. Para tentarmos calar a boca do silêncio. Para fugirmos da ameaça de entrar em contato com um monte de coisas que o nosso coração tem pra dizer. 
Além do necessário, hoje não quero falar só por falar nem ouvir só por ouvir. Que a fala e a escuta possam ser um encontro. Um passeio que se faz junto. Um tempo em que uma vida se mostra para a outra, com total relaxamento, sem se preocupar se aquilo que é mostrado agrada ou não. Se aumenta ou diminui os índices de audiência.

Hoje, se quiser, se puder, se souber, me fala de você. Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual você se apresenta. Fala dos seus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do seu coração. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a freqüência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam.
 Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Sobre o que gosta de fazer para se divertir. Conta se você reza antes de adormecer.

Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria agüentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato à nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.

Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha pra ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. 
Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.

Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero que faz tanto bem. 
A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês.

 A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.

Não precisa ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.

Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.

E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras."

Autoria:Ana Jácomo
Fonte: Blog:A ilha de um homem só
 http://arkhipelago.blogspot.com.br/search/label/Ana%20J%C3%A1como

7 de novembro de 2013

Medo:sentimento de não estar ligado á existência...


(...) "quanto mais ama, mais cativante você fica. Quanto menos ama, mais você exige que os outros o amem, e menos cativante você fica, mais se fecha, mais se confina em seu ego. E você fica desconfiado — mesmo que alguém se aproxime de você para amá-lo, você fica com medo, porque em todo amor há a possibilidade de rejeição, de retraimento.

Ninguém o ama — isso vira um pensamento entranhado dentro de você. Como esse homem ousa tentar mudar o seu modo de pensar? Ele está tentando amar você. Só pode ser falsidade, será que ele está tentando enganá-la? Deve ser um espertalhão, um sujeito enganador. Você se protege. Não deixa que ninguém a ame, nem ama ninguém.
 Então vem o medo. Você está sozinha no mundo, tão sozinha, tão solitária, desligada de tudo.

O que é o medo, então? O medo é o sentimento de não estar ligado à existência. Eis a definição de medo: medo é um sentimento de falta de contato com a existência. Você fica sozinho, uma criança chorando sozinha em casa, a mãe e o pai e toda a família saíram para ir ao cinema. A criança chora e soluça no berço. Foi deixada sozinha sem nenhum contato, ninguém para protegê-la, ninguém para lhe dar conforto, ninguém para amá-la; uma solidão, uma solidão imensa a envolve. Eis o estado de medo.

Isso ocorre porque você chegou a um ponto em que não deixa que o amor aconteça.

Toda a humanidade foi treinada para outras coisas, não para o amor. Para matar, fomos treinados. E os exércitos existem, anos de treinamento para matar! Para calcular, fomos treinados; faculdades, universidades, anos de treinamento só para aprender a calcular de forma que ninguém possa enganar você, mas você possa enganar os outros."

Osho, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"

11 de outubro de 2013

O PODER DA GRATIDÃO....


"Se você for grato por um único tomate que apareceu na sua horta, outros tomates virão depois, convidados pela sua energia da gratidão.

Se você for grato pelo único cliente que apareceu na sua loja hoje, outros clientes virão depois, convidados pela sua energia da gratidão.

Se você for grato pelo único motorista gentil que encontrou hoje no trânsito, outros motoristas gentis cruzarão seu caminho com mais freqüência, atraídos pela sua energia da gratidão.

Se você se sentir grato pela moeda que encontrou hoje no chão, mais dinheiro virá para sua mão, atraído pela sua energia da gratidão.

Se você for gentil com seu cônjuge em reconhecimento por seu valor, mais motivos você terá para agradecer por sua companhia.

Se você está fazendo fisioterapia para recuperar os movimentos de algum membro e comemora um simples movimento, seu progresso será fantástico.

É isso que a gratidão faz. Ela traz para nossas vidas mais coisas pelas quais somos gratos.

Mas se você mal-dizer o único tomate que apareceu na sua horta, dificilmente outros surgirão.

Se você reclamar que hoje apenas uns poucos clientes entraram no seu estabelecimento, dificilmente essa clientela aumentará.

Se você não prestar atenção nos motoristas gentis e colocar toda sua emoção para atacar verbalmente os maus motoristas, então é isso que você verá com freqüência – mais maus motoristas.

Se você desprezar a pequena moeda que encontrar jogada no chão, estará desprezando a energia do dinheiro, que está em um milhão de reais assim como também está numa moeda de 5 centavos.

Se você não reconhecer as qualidades do seu cônjuge, elas ficarão cada vez mais escassas e então chegará um momento que você só conseguirá ver os defeitos dela(e).

Se você não fica feliz com o pequeno progresso de uma fisioterapia por pressa de se recuperar ou qualquer outro motivo, então outros movimentos não estarão sendo convidados por você, já que um único movimento foi desprezado.

Se o seu método de plantio de tomates não for o mais apropriado, ao se concentrar no único tomate que vingou você será levado ao método de plantio mais apropriado.

Se o seu negócio estiver fadado ao fracasso, ao se concentrar com gratidão nos poucos clientes, você será levado a um novo negócio onde terá muito mais clientes.

Mesmo que haja uma multidão de maus motoristas no trânsito, ao se concentrar nos bons motoristas, você será conduzido por trajetos onde os bons motoristas estarão dirigindo.

Mesmo que uma moeda de cinco centavos não resolva seus problemas financeiros, ao se concentrar na idéia de que você está atraindo dinheiro, então outras quantias maiores virão até você.

Se o seu relacionamento já deu o que tinha que dar e mesmo assim você se concentrar nas coisas boas desse relacionamento, você será atraído para um relacionamento melhor.

Se existe um tratamento de fisioterapia melhor do que aquele que você está fazendo, ao se concentrar com gratidão nos pequenos resultados do tratamento atual, você será conduzido até o melhor tratamento.

É isso que a gratidão faz. Ela traz para nossas vidas aquilo em que nos concentramos, aquilo em que prestamos atenção e no qual colocamos nossas emoções.

Você não vai conseguir mudar nenhuma situação focando o que não está certo. Você tem que prestar atenção no que está certo.

Preste atenção! Por menor que seja o resultado positivo, seja grato por ele. Genuinamente grato. E verá diante dos seus olhos o aumento desse resultado positivo.
Pode ser um pequeno tomate, uma pequena clientela, poucos motoristas decentes, pouco dinheiro, poucas qualidades, um único movimento... mas se você se concentrar e ser grato por essas coisas, elas crescerão. De um para cem, de cem para mil e de mil para milhão. Experimente.

A gratidão é igual fermento. Misture ela nos ingredientes de qualquer coisa que essa coisa vai crescer. Com toda certeza.

Deus fez apenas uma única estrela e a colocou no céu. Para multiplicá-la, tudo que Ele precisou fazer foi impregnar o céu com a energia da gratidão. E então o céu se sentiu grato pela companhia da primeira estrela. Isso fez surgir a segunda estrela. E o céu se sentiu grato pela companhia da segunda estrela. Isso fez surgir a terceira estrela. E assim por diante. E todo o céu foi ficando incontavelmente estrelado. Tudo a partir de uma única estrela e um céu impregnado pelo sentimento da gratidão.

Agora, toda vez que você olhar para o céu cheio de estrelas, vai lembrar do que a gratidão é capaz."


Texto de Anderson Montreanjo

29 de julho de 2011

Reciclando o lixo interior!

 

"Resultado de competitividade sem fim, as pessoas estão a cada dia que passa acumulando doenças psicológicas. Cobranças frenéticas que vêm do trabalho, do chefe, do lar, dos filhos, da escola, dos amigos, e o resultado disso é que as pessoas vão acumulando, no decorrer do tempo, aquilo que se denomina “lixo interior” que, em outras palavras, pode ser sinônimo de sentimento de raiva, amargura, vingança e inveja. 

Esses sentimentos só aguçam as pessoas a ver o lado ruim das coisas e a intensificá-los ao máximo fazendo com que só falem do que é negativo na vida e sem que ao menos possam perceber que o ato de reclamar virou prazer. 


Não é raro, em nosso dia-a-dia, depararmos com pessoas amargas, mal humoradas, com olhos fundos e sem brilho, que fazem os outros, sem saber por que, se afastarem delas. Afinal todos temos nossos problemas, porém devemos administrá-los da melhor maneira possível, sem que para isso precisemos agredir o próximo. Esta agressão, embora não seja verbal, não deixa de ser psicológica e que, por isso, transmite uma espécie de ondas negativas. 


E o pior de tudo é que pessoas assim acabam se afastando do trabalho com sintomas de doenças psíquicas, com sensação de ansiedade e depressão e esse afastamento só piora um quadro que já é grave, pois aumenta a sensação de incredulidade, de incapacidade e de solidão. 


Se pararmos para pensar, podemos observar o mal que sentimentos negativos e mesquinhos acarretam a quem os sente e a quem os recebe. O orgulho é tão permissivo que conduz o indivíduo ao isolamento social; a inveja é sinônimo de pobreza de espírito, que só leva o indivíduo ao sofrimento pela sensação que tem de incapacidade (e na verdade não é nada disso – ele pode se quiser); toda pessoa amargurada vive com a alma em prantos e quando isso cria raízes no coração produz ressentimento e tristeza que acarreta um olhar que perde o brilho, o sentido da vida e do mundo.



 O ódio é prejudicial e desnecessário à vida, e quanto mais é alimentado, menos chance de felicidade terá quem o sente e cultiva.Nós não nascemos para cultivar sentimentos negativos, o que negaria nossa humanidade, nós nos tornamos assim - talvez em decorrência das cobranças sem limites que fazemos a nós mesmos, das preocupações excessivas, e o que é pior, às vezes não percebemos que todos esses sentimentos tomaram conta de nós.
 
Portanto, viver bem é nosso desafio, devemos nos preocupar e cuidar da nossa vida interior, eliminando o lixo e as agruras da alma, pois se assim não o fizermos, exterminaremos sem que possamos perceber, nosso sentimento mais puro e belo que se traduz no amor, na sensação gostosa de ter e de ser, de vibrar com as coisas boas da vida e de sentir boas emoções. Sem isso, deforma-se nosso ser que perde a vontade de existir! 


Se você acha que enfrenta essa fase, faça um inventário psicológico e pense em sua maior missão aqui na terra – a de viver e a de transformar esse ato sagrado em prazer. "


Autora: Maria Bernadete Pupo é consultora e gerente de RH do Centro Universitário FIEO e professora universitária da FAC-FITO, ambas em Osasco (SP), e autora do livro “Empregabilidade acima dos 40 anos” (ed. Expressão & Arte) – 

30 de maio de 2011

SONHOS E PENSAMENTOS VIRAM EMOÇÕES Evite sofrer no corpo as consequências de sentimentos negativos!

"Somos capazes de vivenciar emoções maravilhosas ou apavorantes apenas por estímulo de nossos sonhos ou pensamentos. Às vezes essas emoções são tão intensas que desencadeiam mudanças fisiológicas em nosso organismo. Você nunca acordou assustado, suando ou com palpitações após um pesadelo? Já sonhou com pessoas ou lugares que lhe despertaram uma sensação muito forte de bem-estar ou prazer?
Isso ocorre porque nosso cérebro não consegue distinguir os sonhos da realidade. Desse modo, eles nos afetam como se estivéssemos vivenciando aquelas imagens na vida real. O mesmo pode ocorrer com nossos pensamentos, principalmente quando estamos excessivamente preocupados, ansiosos ou com receio de algo que está para acontecer. Então, surgem as emoções que nos despertam prazer ou nos desagradam.

RESPOSTAS ÀS EMOÇÕES

Quando as emoções são prazerosas todo o nosso corpo responde como se tivéssemos sendo envolvidos por uma energia positiva muito forte. Passamos a sentir alegria, conforto e bem estar. Nos percebemos leves e bem humorados, com ânimo para resolver problemas e realizar todas as atividades que havíamos deixado de lado.
Mas se as emoções que surgem são de medo, insatisfação ou descontentamento, tudo parece que vai desabar. Nosso corpo reage a tudo isso apresentando sintomas de mal estar, dores de cabeça, estresse, dores nas costas e outras tantas formas de desconforto físico.
O que não podemos esquecer é que todas essas emoções e suas consequentes transformações reais em nosso físico surgiram apenas devido aos nossos sonhos ou pensamentos e não por acontecimentos ou fatos concretos.
Nosso pensamento, assim como nosso sonho, é algo que nos afeta, definindo afeto como todas as coisas que por alguma razão nos tocam ou mobilizam. Se nosso corpo sofre mudanças geradas apenas pelos nossos sonhos ou pensamentos, imaginem a importância de termos pensamentos positivos para a manutenção de nossa saúde.

O QUE ESTÁ LHE AFLIGINDO?

O melhor, então, é tentar identificar quais são os aspectos de nossa vida que nos incomodam e nos levam a ter pensamentos negativos. Uma boa dica é deixar papel e caneta no criado-mudo e anotar as partes dos sonhos que conseguirmos lembrar antes de sair da cama, para que não sejam esquecidas com o passar das horas. Mais tarde, ao revermos as anotações devemos procurar entender qual é a mensagem passada pelo sonho. Caso seja algo muito abstrato, tente entender o que poderia estar simbolizado nas imagens ou nas sensações percebidas.
Outra sugestão é procurar anotar tudo aquilo que acontece ao nosso redor e que costuma desencadear sensações desagradáveis geradoras de mau humor, raiva, desânimo, preocupação, insegurança, ressentimento, tristeza, etc. Se estes sentimentos são passageiros e logo conseguimos superá-los ou esquecê-los, estamos reagindo de forma saudável e natural. Porém, se continuam nos atormentando e voltamos a pensar no assunto, chegando a perder o sono ou chorar e não conseguimos sair dessa pelo resto do dia ou da semana, aí mora o perigo. Significa que chegou a hora de refletirmos: Estaríamos insatisfeitos com o aspecto físico, profissional, social, familiar? Ou seria o aspecto espiritual que nos aflige pela busca de sentido e significado para a vida?

COMO MUDAR ESSA SITUAÇÃO

Em um novo momento, ao entrarmos em contato com as anotações feitas, naturalmente estaremos analisando nossas sensações e atitudes. E, quem sabe, até nos conhecendo melhor e repensando as coisas que nos afetaram para não termos os mesmos sentimentos ruins caso elas voltem a acontecer.
Seja qual for a causa que nos aborrece ela deve ser corrigida, eliminada ou transformada dentro de nós mesmos, através do caminho do autoconhecimento.
"Seja qual for a causa que nos aborrece ela deve ser corrigida, eliminada ou transformada dentro de nós mesmos, através do caminho do autoconhecimento."
 Sabemos que esse caminho nem sempre é fácil, por tratar-se de um processo lento, embora extremamente eficiente. Mas devemos nos esforçar para trilhá-lo.

Caso não possamos superar sozinhos todo o desconforto gerado por algo que nos afetou emocionalmente e se nossos sentimentos continuarem proporcionando estresse, devemos procurar a ajuda de um profissional. Ele poderá orientar sobre as possíveis terapias capazes de resgatar nossa tranquilidade e evitar que não venhamos a sofrer no físico as consequencias de nossos maus pensamentos."
SUELY BELLO Naturóloga, educadora física e pedagoga com pós-graduação em Psicossomática

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