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11 de outubro de 2016

A decisão é sua...


"Jogar ou recolher. Você escolhe.
Este é o slogan de campanha desencadeada pela prefeitura de importante capital brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um pedaço de papel ao chão.
Tem a ver com educação.
 Tem a ver com cidadania.
 Convida o cidadão a refletir sobre o tipo de cidade que ele deseja para si: uma bela e limpa cidade ou ruas cheias de entulho.
Chama o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que, naturalmente, tem a ver com a sua formação moral, com sua ética, com seu comprometimento como cidadão.

Em verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa responsabilidade. 
E depende de nossas escolhas.
Vejamos que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons vizinhos, se cultivarmos a gentileza e a boa educação.
E isso é feito a partir de pequenos cuidados. Lembremos, por exemplo, de uma saída de carro muito cedo pela manhã, para o nosso trabalho.
Podemos retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e, portanto, sem acordar o vizinho que ainda dorme.
Ou podemos fazer todo o barulho que nos achamos no direito de produzir pensando que se nós estamos despertos, tão cedo, os outros também podem acordar à mesma hora.

Podemos limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para não sujar a frente da casa ao lado. 
Ou podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo justamente para os lados e emporcalhando a frente das casas próximas.
Podemos ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de permitir que outro carro, que aguarda no acostamento possa adentrar a via à nossa frente.
Ou podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse de esperar, até a enorme fila de veículos findar.

Antipatia, simpatia. 
Nós decidimos se desejamos uma ou outra.
Podemos entrar no elevador e saudar as pessoas. Ou podemos fazer de conta que todas são invisíveis.
Podemos fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a entrada de alguém que vem chegando, depressa.
Ou podemos apertar o botão e deixar que a porta se feche, exatamente à face de quem tentou chegar a tempo.

Podemos pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no mundo.
Ou podemos viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de ajuda e ajudar.
Podemos fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a pedir informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.
Podemos fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no transporte público, ou a grávida, ou o idoso.
Ou podemos ser humanos e oferecer o nosso assento, com a certeza de que esse alguém precisa mais dele do que nós.
Mesmo que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés estejam doendo e o corpo todo diga: Preciso descansar.

Pensemos nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais justo, harmonioso e feliz com que tanto sonhamos."



Redação do Momento Espírita.
Em 11.10.2016.


23 de fevereiro de 2015

ACEITAÇÃO: um elemento chave na Formula da Positividade ... por Miguel Lucas

 
"Um grande número de pessoas lutam com a autoaceitação, mas os que sofrem com a dor crónica, vício, ou outros problemas psicológicos graves incorrem em enormes desafios na área da aceitação. Por isso, a recuperação de tais condições, muitas vezes envolve o progresso em direção a ficar-se bem conosco mesmo. Por mais paradoxal que possa parecer, quaisquer que sejam as mudanças positivas que você quer fazer em sua vida, a aceitação de como e onde você está no momento presente é uma das chaves para avançar. (...)

ACEITAR O QUE NÃO PODEMOS MUDAR

O poder da aceitação como elemento fundamental para a positividade, pode verificar-se na oração da serenidade: 
Deus concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso, e sabedoria para saber a diferença.

Tudo que encontramos na vida, em última análise divide-se em duas categorias:

1 – Coisas que podemos mudar ou pelo menos ter alguma influência sobre.
2 – Coisas que não podemos mudar ou influenciar.

Se refletirmos mais aprofundadamente, podemos constatar que todas as nossas experiências, tanto internas como externas, se encaixam em uma dessas duas categorias básicas. Basta reconhecer em que grupo se encaixa o desafio que enfrentamos (seja ele físico, mental, emocional, espiritual, ou interrelacional) para tornar a nossa vida mais gerenciável.

Se o desafio é algo que não podemos mudar, por exemplo, como o fato de estar com dor ou as ações ou atitudes de outra pessoa, temos de aceitar isso, e o nosso foco deverá encaminhar-se para a melhor forma de facilitar a aceitação.
 Se, por outro lado, o desafio é algo que se pode mudar, por exemplo, a forma como conseguimos amenizar a dor que temos ou como estamos lidando com a pessoa que nos perturba, o problema passa a ser sobre o que precisamos mudar e como fazer as coisas acontecerem do jeito que pretendemos. É importante ressaltar uma conceito extremamente valioso:

Uma coisa que podemos sempre mudar (por mais difícil que possa ser às vezes) é o modo como reagimos ao que não podemos mudar.

Mas, como é que que podemos aceitar as coisas que não podemos mudar e mudar o modo como reagimos ao que não podemos mudar?
 Ambos incluem a adaptação da nossa maneira de pensar, a maneira como lidamos com as nossas emoções, e as ações que tomamos de acordo com ambas. A Fórmula da Positividade pode ser o seu grande trunfo.(...) Quando conseguimos permitir que os nossos sentimentos negativos simplesmente se manifestem em nós, aceitá-los sem agir reflexivamente e sem colocar qualquer catalogação neles, a sua intensidade diminui e nós experimentamos menos pressão para agir sobre eles.

Desta forma, a aceitação plena muda a natureza da relação que temos com os nossos pensamentos e emoções, ampliando a nossa capacidade de responder intencionalmente, em vez de reagirmos automaticamente e impulsivamente.
 Isso dá-nos a oportunidade de desenvolver as habilidades necessárias para co-existir mais pacificamente com o que não podemos mudar, e exercita-nos a escolha consciente acerca da forma como agimos (interna e externamente), quando apresentados com a necessidade de aplicarmos estratégias de aceitação.

Esta abordagem permite que a pessoa escolha o caminho que quer seguir, optando por trabalhar e comprometer-se com um conjunto de ações que o conduzam ao sentimento desejado, na maioria das vezes traduzido por: “Quero ser feliz “.

O termo Aceitação é um dos elementos chave da Fórmula da Positividade, na qual também está subentendido a ideia de compromisso com a ação. Ao incluir a aceitação da sua experiência interna na sua vida, isto permite que você consiga trabalhar na sua musculatura emocional, permite que você consiga ser mais resistente às suas experiências internas de mal-estar, entendendo-as como manifestações da realidade, colocando-se assim numa situação mais capacitada para acionar os seus recursos, construindo uma solução para os seus problemas.

A aceitação funciona como um antídoto à hipersensibilidade emocional, à hipersensibilidade dos sentimentos negativos. Se nos tornarmos mais cientes de como funciona a nossa mente, e porque razão sentimos as coisas que sentimos, ficamos mais aptos a podermos fazer uma opção de escolha. Ficamos mais aptos para escolhermos a possibilidade de sermos felizes."
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/aceitacao-um-elemento-chave-na-formula-da-positividade

13 de novembro de 2014

O Vitimismo por Luis Gasparetto


"A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas.

Ficam hipnotizadas pela ideia de impotência diante de certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controle ou responsabilidade. É comum, nas situações dolorosas que afetam a elas mesmas ou os outros, as pessoas se acovardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação.

 Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam seu comodismo com frases como: “Deus ou o destino quis assim” ou “Não aconteceu porque não era para ser”. Outros preferem se revoltar a procurar desvendar a verdadeira realidade dos fatos. Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima.

O “vitimismo” é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade.

Você também pensa dessa maneira? Acredita que sorte, azar, acidentes, catástrofes, dramas, alegrias, enfim, as coisas que acontecem em sua vida são independentes de sua vontade? Considera que o acaso provoca as situações ruins? Imagina que existe algo movimentando sua vida e que você mesmo não tem participação alguma? Pensa que seus problemas são causados pela inveja dos outros ou pelo destino e não por sua condição interna?

Se você acredita nisso, provavelmente vive nas teias amargas do “coitado”, pois se deixa levar ao sabor dos acontecimentos, já que está sob o domínio de uma força que considera ser independente de sua vontade. Pensar dessa maneira causa-lhe complicações e sofrimentos que reprimem a expressão de vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer. Alimentar pensamentos dessa ordem não lhe permitirá usar seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor.

De modo geral, o ser humano crê na fatalidade, no acaso e na negligência. Quando “acidentes” acontecem, as pessoas imediatamente definem as ocorrências, sem dar a chance de perceber se há uma outra forma de encarar os fatos. Explicar algo classificado como fatalidade não é uma tarefa fácil. Compreender o que está por trás de um acontecimento ruim exige certa predisposição a acatar o novo e abandonar os conceitos impregnados na humanidade.

Um acidente parece sempre algo inexplicável, e o acaso um mistério agindo aleatoriamente. Pensar desse modo é o mesmo que considerar que o nada pode fazer tudo, como realizar feitos extraordinários, provocar acidentes, promover sua demissão do emprego, fundir o motor de seu carro, causar uma infestação de cupins em sua casa e uma série de outros males que o rodeiam. Olhar a vida por essa óptica é acreditar que somos vítimas dos mecanismos naturais.

A ideia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitável crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento.

A natureza é sábia, portanto para toda ação há sempre uma causa, mesmo quando nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis.

Experimente desafiar a ideia de fatalidade e busque a consciência das verdadeiras causas. Não acredite cegamente no que lhe foi passado. Procure obter uma vivência prática, observe as sensações de seu corpo, dê vazão à intuição. Esse procedimento possibilita desvendar a realidade dos acontecimentos.

O “vitimismo” é uma forma infantil de lidar com os fatos. De que modo então poderemos compreender os acidentes, as catástrofes e as situações problemáticas ou maravilhosas, se não cremos mais no acaso, se não responsabilizamos os outros, tampouco os atribuímos à vontade divina ou aos imperativos da vida? Qual a explicação plausível para o que acontece de bom ou prejudicial em nossa vida?

A resposta é: Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu próprio destino. Caso suas condições de vida não estejam a contento e ela esteja repleta de impedimentos, relacionamentos difíceis, escassez de recursos econômicos, doenças, etc., é sinal de que você não está fazendo uso adequado de seus poderes naturais, os quais comandam seu destino.

Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida. A vantagem dessa mudança é que você resgata o poder natural e passa a ter capacidade para transformar as situações desagradáveis que estão à sua volta, alterando o curso de sua vida para melhor.

Se de um lado você perde o álibi que justifica suas inabilidades, por outro adquire o poder interior de intervir nas situações externas. Essa postura vai tirá-lo da passividade e da dependência dos outros ou da concessão das forças naturais, proporcionando as condições internas necessárias para edificar uma vida nova. Inicialmente você pode estranhar essa nova concepção de vida. Para muitas pessoas é difícil pensar assim, aceitar como verdade o fato de que são elas que põem em movimento tudo que lhes acontece e não mais responsabilizar alguém — nem mesmo Deus — pelo que se passa com elas.

Você está disposto a encarar a vida por uma nova óptica? Isso exige parar de se colocar como vítima e se dar uma chance de estudar os acontecimentos por um outro ângulo. Esta é uma tarefa que requer tempo, observação e dedicação, porém os resultados serão promissores. Empenhar-se na reformulação interior é um importante passo para o sucesso e a realização pessoal. Essa conduta opera significativas mudanças em sua forma de pensar e agir.

Renovado interiormente, você se tornará mais perspicaz para compreender o motivo de sua vida, seguir um caminho e não outro, e o significado de tantas adversidades. A vida não é estúpida nem inconsequente, tampouco somos vítimas, mas sim os condutores de nosso próprio destino. Mediante isso você não deve se sentir culpado. Se sua postura ao longo da vida foi de omissão, assuma a responsabilidade. Ser responsável é ter habilidade natural de criar respostas, passando a conduzir sua vida de forma consciente. Lúcido de seu direito de escolha, você vai agir com mais segurança, podendo evitar aborrecimentos e alcançar mais rápido a felicidade.

Não confunda responsabilidade com obrigação. Obrigação é forçar você a fazer algo contra sua natureza, e responsabilidade é a consciência de seu poder de causar reações no mundo. Ser responsável é reconhecer e respeitar os próprios sentimentos, usar de bom senso e assumir o direito de escolha, podendo dar ou tirar a importância do que acontece ao redor. Você pode optar entre o positivo e o negativo de uma situação. Encarar os fatos com otimismo é considerar as perspectivas favoráveis, e com pessimismo é aceitar a derrota por antecedência. A qualquer momento pode-se acreditar ou desacreditar, só depende de você.

A consciência metafísica não irá privá-lo das experiências de vida, ela atenua a intensidade dos obstáculos porque o fortalece para enfrentá-los e favorece na transposição dos desafios, resgata o poder interior e promove o reconhecimento dos potenciais latentes na alma."



Gasparetto

4 de janeiro de 2014

Sobre a coragem de mudar por Rubem Alves


"Em tempos passados o normal era que um jovem escolhesse uma carreira e permanecesse nela até morrer, ainda que ela não lhe desse felicidade, tal como acontecia também com os casamentos. Para sempre, até que a morte os separe. Uma coisa boa dos tempos em que vivemos, a despeito de todas as suas confusões, é que as pessoas descobriram que é possível mudar a direção do vôo. Nada as obriga a voar sempre na mesma direção até o fim.

 Eu mudei minhas direções várias vezes e não me arrependo. Meu amigo Jether era um próspero dentista na cidade do Rio de Janeiro. Estava ficando rico. Riqueza dá segurança. Segurança dá tranqüilidade à família. Mas enquanto ele olhava para o mundo delimitado pelos dentes dos seus clientes, a sua alma voava por outros mundos! E foi assim que, num belo dia, ele resolveu voar. Chegou em casa e comunicou à esposa Lucília: “Meu bem, vou vender o consultório”. E assim, com mais de quarenta anos, voltou para a estaca zero e foi se preparar para o vestibular… E ele seguiu um caminho feliz! Está com 82 anos, tem cara de 60, disposição de 40 e leveza de criança! 

Cada profissão delimita um mundo: há o mundo dos advogados, dos dentistas, dos engenheiros, dos professores, dos médicos, dos músicos, dos artistas, dos palhaços, do teatro. O jovem estudante do filme Sociedade dos poetas mortos sonhava em ser artista de teatro. Mas seu pai havia mirado seu arco para a medicina… Dezoito ou dezenove anos é muito cedo para definir o que se vai fazer pelo resto da vida. Esse é um tempo de procuras, indefinições, sonhos confusos. É normal que, ao meio do curso universitário, o jovem descubra que tomou o trem errado e se disponha a saltar na próxima estação. É angústia para os pais. Claro, porque o que eles mais desejam é ver o filho formado, empregado, ganhando dinheiro. Isso lhes daria liberdade para viver e permissão para morrer… Mas não seria terrível para ele – ou ela – se, só para não “perder tempo”, “só para não voltar ao início”, continuasse até o fim? 

Se não quero ir para as montanhas, se quero ir para a praia, por que continuar a dirigir o carro pela estrada que vai para as montanhas? Pais, não fiquem angustiados. Sua angústia é inútil. E nem fiquem com a ilusão de que o diploma dará emprego ao filho. Não dará. Assim é melhor ir devagar seguindo a direção que o coração manda. O difícil, para os pais, será se o filho, no último ano de direito, lhes comunique: “Descobri que não gosto de Direito. Vou estudar para ser palhaço!”
 Aí posso imaginar o embaraço do pai e da mãe quando, em meio a uma reunião social, quando se fala sobre os filhos, alguém lhes dirija a palavra e diga: “Meu filho está no Itamarati. Vai ser diplomata. E o seu?” Resposta: “O nosso está no circo. Vai ser palhaço…” 

Cá entre nós: não sei qual profissão dá mais felicidade, se a de diplomata ou se a de palhaço"…

Rubem Alves

19 de julho de 2012

O Poder do Silêncio ... por Eckhart Tolle [trechos 2]


“Pensar fragmenta a realidade, cortando-a em pequenos pedaços que são os conceitos. A mente pensante é útil e poderosa, mas torna-se muito limitadora quando invade completamente sua vida, impedindo você de perceber que a mente é apenas um pequeno aspecto da Consciência que você é realmente.”

“Sempre que você mergulha em pensamentos compulsivos, está impedindo o que existe. Você está se negando a estar onde está: Aqui. Agora.”

“Despertar espiritualmente é despertar do sonho do pensamento. Quando você deixa de acreditar em tudo o que pensa, você sai do pensamento e vê claramente que quem está pensando não é quem você é realmente.”

“Quando a mente fica entediada, quer satisfazer sua fome lendo um livro, assistindo à tevê, navegando na internet. A alternativa é aceitar o tédio e a ansiedade e observar como é sentir-se entediado e ansioso. À medida que você se dá conta dessa sensação, surge um espaço arejado e uma calma em volta da sensação. O tédio, a ansiedade, a raiva, a tristeza e o medo não são seus. Eles são estados da mente. É por isso que vão e voltam. Nada que vai e volta é você.”
“Estou triste. Quem percebe isso? Estou com medo. Quem percebe isso? Você é a pessoa que percebe isso. Você não é os seus sentimentos.”

“No estado de calma e consciência, se você precisar da mente para um fim prático, ela estará presente. Na verdade a mente funciona muito bem quando a inteligência maior e real que é você se expressa através dela, como uma ferramenta.”
“Aprenda a sentir-se à vontade dentro do não-saber. A mente teme o não-saber, mas um conhecimento mais profundo que não é baseado em qualquer conceito vai emergir desse estado.”

“A mente está sempre querendo alimentar-se para continuar pensando. Ela procura alimento para sua própria identidade, para seu sentido de ser. É assim que o ego se cria e recria continuamente.”

“Você se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro? Quem percebe isso? É o Eu-Sou. Esse é o seu eu mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro. Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que pretende ser você e não pára de falar, percebe que você vem se identificando com a corrente do pensamento. Quando percebe a existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe. Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás dessa voz.”

Autor: Eckhart Tolle
Compartilhado do blog:http://www.livredesi.com/ postado por Sebastianvalle

8 de julho de 2012

Você já percebeu o quanto a existência tem dado a você?



"Perguntaram a Osho:
"Querido Osho,
como pode o mestre ajudar o discípulo a viver a religiosidade sem religião?"

"Essa é a coisa mais simples do mundo.

O inverso é o mais difícil: é quase impossível ser religioso e fazer parte de uma religião organizada. Mas, apenas ser religioso, sem fazer parte de qualquer religião é a coisa mais simples.

Você tem que entender o que religiosidade significa para mim. Para mim, religiosidade significa uma gratidão para com a existência. Ela lhe deu tanto que não há como você reembolsá-la. 

Ouvi contar...

'Um homem ia cometer suicídio e um mestre estava sentado à beira do rio onde ele ia se jogar.

O mestre disse: ‘Espere um pouco! Espere! Você vai cometer suicídio?’

O homem disse, ‘Quem é você para me impedir?’

O mestre lhe disse, ‘Eu não estou impedindo você. Na verdade, eu gostaria de vê-lo cometendo suicídio, mas antes de fazê-lo, se você puder doar os seus dois olhos, porque o rei deste país ficou cego e os médicos disseram que se alguém puder doar-lhe os olhos, eles poderão ser transplantados e o rei poderá enxergar novamente.
 Mas tem que ser olhos de uma pessoa viva, não de um morto. E o que você quiser como recompensa, como prêmio, é só dizer e será seu. Assim, antes de suicidar, por que não fazer um pequeno negócio?’

O homem disse, ‘Quanto ele pagará?’ 
Ele já havia esquecido o suicídio. As pessoas estão sempre pensando em negócios.

O mestre disse, ‘O quanto você pedir, é só dizer.’

Ele disse, ‘Eu sou um pobre homem, não posso pedir muito. Dê-me uma sugestão. Eu vou cometer suicídio.’

Então o mestre disse, ‘Pense alto. Que tal, vinte mil rúpias?’

O homem disse, ‘Vinte mil rúpias? Meu Deus, eu nunca pensei que poderia ter vinte mil rúpias.’

Mas o mestre disse, ‘Você ainda pode pensar. Eu posso até mesmo dizer ao rei que você precisa de vinte milhões. Tudo depende de você, pois o rei quer os olhos e paga qualquer preço.’

O homem disse, ‘Vinte milhões? Mas então, por que eu deveria cometer suicídio?’

O mestre disse, ‘Isso é com você. Mas, viver uma vida sem os olhos, mesmo tendo vinte milhões de rúpias, não será muito agradável.’

Já estavam a caminho do palácio, quando o homem começou a dizer ao mestre, ‘Eu estou pensando outra coisa.’

Ele disse, ‘Que outra coisa? Você já subiu o seu preço de novo?’

Ele respondeu, ‘O preço não é a questão. Eu estou pensando: só por dois olhos, vinte milhões? E quanto às duas orelhas, o nariz, os dentes, todo o meu corpo? Qual o preço de todo o meu corpo?’

O mestre disse, ‘Você pode calcular, pois se são vinte milhões por apenas dois olhos...’

O homem disse, ‘Eu não vou vender. Eu vou para a minha casa.’ O mestre disse, ‘E quanto ao suicídio?’

Ele disse, ‘Eu pensava que você era um homem religioso. Você é um assassino! Você quer que eu cometa suicídio? Agora que pela primeira vez eu pude reconhecer o que a existência me deu, e eu não tive que pagar nem um tostão. Estes dois olhos que têm visto todo tipo de beleza, estas duas orelhas que têm ouvido todo tipo de música, esta vida que tem experienciado tanta coisa...
 E eu nada paguei por isto, nem mesmo disse muito obrigado. 
E o suicídio nada mais é que a última reclamação, a mais feia reclamação contra a existência: ela me deu tanto e eu estou destruindo tudo. Ao invés de estar agradecido, eu estou traindo. Não, eu não posso cometer suicídio e não posso vender os meus olhos, eles não têm preço. Você pode dizer isso ao rei. Nem mesmo por todo o seu reino eu não posso doar os meus olhos, mesmo sendo eu um mendigo.’

Você já percebeu o quanto a existência tem dado a você?

Não, você tem isso como certo, como se você tivesse feito por merecer, como se tivesse sido uma conquista sua.

Você não fez por merecer. Não foi algo que você conquistou. É um presente, é uma bênção, é simplesmente um ato de amor da existência ter-lhe dado tanto. E ela está pronta para lhe dar muito mais. Você é que não está pronto para receber.


Osho, em "The Osho Upanishad"

20 de janeiro de 2012

Tudo depende das nossas escolhas ...




"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.



É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. 

Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro...
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar...
ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

 O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.


"Tudo depende só de mim."




Charles Chaplin

2 de maio de 2011

A auto imagem que você tem agora..

 "Está na hora de cavar um pouco mais fundo e descobrir de que maneira você se vê.

A chave que abre a porta de seu potencial é descobrir o que você aprendeu a pensar e sentir a respeito de si mesmo. Com essa descoberta vem a capacidade de mudar seu modo de pensar e comportar-se e de escolher um novo, que resultará em sentimentos mais positivos a respeito de si próprio.

O que a pessoa pensa sobre si determina tudo o que ela diz, faz, acredita e sente.... se você acredita que não é fisicamente atraente, seu mundo exterior confirmará essa crença. Em outras palavras, você notará e coletará provas para sustentar sua convicção, como críticas à sua aparência; e, ao mesmo tempo, rejeitará ou ignorará tudo o que não a reforce, como, por exemplo, um elogio...

A única maneira de mudar esse condicionamento é a decisão de anular pensamentos e convicções limitadoras, adquiridas no passado. Depende só de você levar uma vida de limitações convencionais e potencial restrito; ou outra diferente, plena de oportunidades ilimitadas e infinitas possibilidades. Sua auto-imagem não é fixa e imutável.

Portanto, decida melhorá-la ao mais alto grau, porque essa é uma escolha que você tem. Além de ter uma escolha, você tem a capacidade para realizá-la."

(Texto de Fiona Harrol, do livro "Seja o treinador de sua vida")

10 de fevereiro de 2011

Escolhas! de Jorge Luis Borges

"Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria:Você pode assumir sua individualidade, reprimir seus talentos e sonhos, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, não sérias e bem situadas como você.

Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.

Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.

Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta ou pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou ainda, partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece; pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer: pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou, e portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio, e que portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria: pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida ou pode aprender o que ainda não sabe; pode fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua ...

E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você quem vai carregar sozinho e sempre o peso das escolhas que fizer."
Jorge luis Borges
Fonte:http://eveoneven.blogspot.com/ 

1 de fevereiro de 2011

Ser Humano -


"Você receberá um corpo físico. Você  pode  amá-lo  ou  detestá-lo, mas ele  será seu ao longo de toda a sua existência. 

Você receberá lições. Você estará matriculado na escola da vida em período integral.
Você terá oportunidades para aprender a cada dia que passa. 

Você poderá usar estas oportunidades ou deixá-las passar simplesmente. Não há erros, apenas lições. 

O crescimento é resultado de um processo de  tentativa  e  erro: uma experimentação.

Os  experimentos  fracassados são tão parte do processo, tanto quanto os experimentos que funcionam. 

Uma lição se repetirá até que tenha sido aprendida. Esta  lição  será  apresentada  a  você sob várias formas até que você a tenha aprendido. 

Quando conseguir isso, poderá então passar para a próxima lição. 

Aprender lições é um processo interminável. Não há nenhum evento na vida que não contenha uma lição.  
 
Se você está vivo, sempre haverá uma lição para aprender. 

Lá não é melhor que aqui. Quando o seu lá se transformar em aqui, você apenas estará obtendo outro lá que, mais uma vez, parecerá melhor que aqui. 

Os outros são apenas espelhos da sua própria imagem. Você  não  pode  amar  ou  detestar  alguma coisa em outra pessoa, sem que isso reflita alguma coisa que você ama, ou detesta em si mesmo. 

É você quem escolhe o que quer fazer da sua vida. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que faz com eles, é problema seu. 

A escolha é sua. As respostas estão dentro de você. As respostas às questões da vida estão dentro de você. 

Tudo que você tem a fazer é prestar atenção, ouvir e confiar.

Voce esquecerá tudo isto"

 Chérie Carter-Scott
(from Kabbalah Group)
http://www.caminhosdeluz.org/91.htm 

10 de janeiro de 2011

Atração ( sobre a Lei da Atração) - por Michael A. Verdichio

  "O que você focalizar você expandirá. No que você pensar consistentemente, você trará a sua vida. Você atrairá para a sua vida os seus pensamentos mais dominantes. Esta é a Lei da Atração. A Lei da Atração é também chamada de “Lei da Vibração” e “Lei do Magnetismo”.

Muitas vezes, você ouve as pessoas dizerem: “Seja positivo e não seja negativo”. Eles pensam que poderá haver um pequeno benefício em ser positivo quando oposto em ser negativo. A verdade é que os nossos pensamentos são muito mais poderosos do que isto.


Através de nossos próprios pensamentos e ações, nós trazemos para nós mesmos a coragem ou o desânimo. A cada dia nós temos uma escolha. Sim, é uma escolha. Se uma pessoa escolhe perambular o dia inteiro tendo pensamentos depressivos, lamentando-se por tudo, criticando todos os demais, reclamando, replicando a tudo em um tom depressivo, o resultado será uma pessoa feliz, bem sucedida positivamente? Não, de modo algum!

É através de nossos próprios pensamentos e ações correspondentes que atraímos coisas para nossas vidas. Seja os pensamentos que você considere bons ou maus, positivos ou negativos, bem sucedidos ou não, vitória ou fracasso, você determina os seus próprios resultados a cada dia!

Nós temos o livre arbítrio para escolher. Este é o modo com que o Criador projetou os seres humanos. Nós podemos escolher pensar aquilo que queremos pensar. Nós podemos também decidir mudar a nossa atitude mental, e escolher pensar diferentemente.

Isto pode exigir um pequeno esforço, porque estamos todos no hábito de pensar determinadas coisas. Mas com o esforço consistente, podemos quebrar estes hábitos e estabelecer novos hábitos.

Por exemplo, pense em uma pessoa que tenha o hábito de reclamar. Esta pessoa, não importa o que aconteça, sempre encontra algo com o que reclamar. Mas, fazendo um esforço deliberado, esta pessoa pode parar de reclamar. Ela pode escolher procurar e pensar sobre coisas agradáveis que estão acontecendo em volta dela. Ela pode escolher ser grata pelas coisas que ela tem.

Muitas pessoas não compreendem que o que focalizam, expandem. Em outras palavras, se você está sempre reclamando, ou procurando coisas que estejam erradas, e então pensando sobre estas coisas, você literalmente está atraindo mais destas coisas em sua vida.

Nossas mentes foram projetadas para encontrar e atrair o que escolhermos pensar e focalizar. Pense nisto. Você conhece pessoas que reclamam e são negativas o tempo todo? As coisas negativas vêm consistentemente em seu caminho. Elas fracassam. O ciclo então se repete repetidas vezes.

Por outro lado, no que as pessoas positivas e bem sucedidas se focalizam? Elas pensam e falam sobre coisas positivas e bem sucedidas. E por sua vez, o que elas manifestam em suas vidas? Elas consistentemente são bem sucedidas.

Por que a mesma coisa acontece repetidas vezes, dia após dia? Porque este é o modo com que as nossas mentes foram projetadas. A Lei da Atração funciona para todos porque é uma lei universal. Você pode chamá-la do que quiser chamá-la, mas ela funciona exata e efetivamente como a lei da Gravidade.

De fato, um verso na Bíblia descreve isto maravilhosamente. Este verso, tem sido e continua a ser citado repetidas vezes. (Parece-me que quase todo livro de auto-ajuda escrito poderia estar baseado nesta poderosa verdade). O Livro de Provérbios diz: "Como ele pensa em seu coração, assim ele é."

No que você pensar consistentemente, você trará a sua vida. Hoje você é um resultado dos pensamentos dominantes que você escolheu pensar e acreditar.

A boa notícia é que, você pode mudar o seu mundo, o seu ambiente e a sua situação. Aquilo que você desejar mudar em sua vida comece com os pensamentos que você coloca em sua mente.

É ao mudarmos os nossos pensamentos que mudaremos a nossa condição, a nossa situação e as nossas circunstâncias. A escolha é sempre sua!

Escolha ser bem sucedido! "

Autor:Michael A. Verdichio
Fonte: http://poesiasbh.blogspot.com

12 de outubro de 2010

Equilíbrio Zen: Meditação, um tranquilizante natural - de Sandra Rosenfeld

 "Está cada vez mais comum, até parece normal, que tudo aconteça muito rápido. A maioria de nós não tem mais paciência para esperar por quase nada. Na internet então... Se um arquivo levar mais do que trinta segundos para abrir ficamos até irritados.

O que são trinta segundos? Com exceção de alguns raríssimos casos, não são nada e não fazem diferença alguma em nossa vida.


Estamos cada vez mais acostumados a ter conhecimento de acontecimentos do outro lado do mundo em tempo real, seja através da internet, celulares, telefones convencionais... É a tecnologia a cada dia mais eficiente e isso é bom.


Ruim é quando queremos essa mesma rapidez em todas as áreas da nossa vida, nos tornando pessoas mais intolerantes, irritadiças, agitadas, ansiosas e por fim, angustiadas.


Ficamos assim não apenas porque somos impacientes com algumas "demoras", mas, principalmente, porque queremos tudo na mesma rapidez, ignorando, muitas vezes, que nosso ritmo interno é mais lento do que o atual ritmo externo e que, além disso, cada pessoa tem o seu ritmo. Esta é uma consideração que deveria ser sempre levada em conta quando se trata de assuntos relacionados a nós mesmos, como saúde, relacionamentos em geral, pensamentos, entendimentos, etc etc etc


Como queremos tudo para ontem, fatalmente, vamos acabar fazendo opções em nossa vida não pelo que é melhor para a gente e sim pelo que, aparentemente, é mais rápido e prático.

Então, se estamos ansiosos, confusos, angustiados, tensos, estressados, entediados, cansados, com insônia, fazemos o que? Tomamos uma pílula. Não todos nós, é claro. E muitas vezes sem receita médica. E o que acontece? Não resolvemos o problema real e ainda podemos ser acometidos e, geralmente somos, por efeitos colaterais como mais irritação, dor de cabeça, mal estar e outros sintomas de que o medicamento não foi apropriado.

É importante, justamente pelo ritmo frenético do mundo a nossa volta, manter a nossa harmonia interna. E isto não há remédio que faça. É uma conquista adquirida através de nossos esforços contínuos em busca de autoconhecimento, do contato com nós mesmos, de aprender a parar, silenciar a nossa mente, escutar a nossa voz interior.

A meditação é uma das melhoras ferramentas que conheço para alcançarmos esse equilíbrio e paz que buscamos ter em nosso dia a dia. Por experiência própria a meditação é libertadora na medida em que muda a nossa energia para melhor, clareia a nossa mente muito rapidamente e traz uma sensação de paz realizadora.

Quando me pego em momentos de mais dificuldade para lidar com alguma situação da qual não tenho controle, ou percebo que estou ansiosa, ou até mesmo angustiada, eu simplesmente paro e medito por alguns minutos e pronto, a harmonia se instala em meu coração e então eu mudo, apenas eu mudo, lá fora continua tudo igual. E esse é o grande lance, porque nós não podemos controlar eventos externos que independem de nossa vontade, mas podemos escolher como lidar com eles."

Autor*Sandra Rosenfeld
Escritora, Coach Pessoal, Palestrante e Instrutora de Meditação. Autora do livro O que é Meditação, Ed. Nova Era, ministrante de cursos e workshops com foco em Qualidade de Vida utilizando a meditação como ferramenta.

Fonte:http://bemzen.uol.com.br/

23 de setembro de 2010

A escolha é sua! (maravilhoso texto para reflexão)


"Você já ouviu, alguma vez, falar de livre-arbítrio? Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.

Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.

E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.

Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.

Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico.

Ao encontrar o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.

Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor.

Um médico que trata de pacientes com câncer, conta que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.

Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença.

Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir.

Assim também acontece conosco quando alguém nos ofende, por exemplo. Podemos escolher entre revidar, calar ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa.

O que vale ressaltar é que nossas atitudes produzirão efeitos como consequência. E esses efeitos são de nossa total responsabilidade.

Isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua atitude e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.

Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva, um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado correspondente.

Se você chega no trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.

Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.

Todavia, de sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se plantamos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.

Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a Justiça Divina.

Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos.

São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável.

É só deixar nas mãos do Jardineiro Divino, a quem chamamos Deus.

* * * 
A hora seguinte será o reflexo da hora atual.

O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.

As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega.

É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio.

Pensemos nisso!"
 

Autor:
Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v.2, ed. Fep.

Fonte:http://www.reflexao.com.br

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