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20 de dezembro de 2015

Aceitação.. por Carlos Hilsdorf


"Há momentos na vida, onde tudo parece estar perfeito, maravilhoso, melhor que o sonhado. Muitos desses momentos têm continuidade e nos permitem experimentar esta sensação de alegria profunda e realização, outros não. Alguns desses momentos são subitamente interrompidos por causas inesperadas, fatos inusitados e circunstâncias inimagináveis.

Uma amiga acaba de perder o bebê aos dois meses de gestação. Somente as mães compreendem em profundidade a dor oriunda de uma situação como essa. Nós exercitamos a empatia e imaginamos o que significa, mas por mais que nos sensibilizemos não podemos experimentar a mesma dor.

É conhecida a frase: a dor é inevitável, o sofrimento opcional. Nessas circunstâncias não é bem assim; para uma mãe ou futura mamãe que perde um filho em gestação, o sofrimento não é opcional, é uma realidade inevitável.
 Nessas circunstâncias, a frase deve ser adaptada para:
 "a dor é inevitável, a forma de enfrentar o sofrimento é opcional!".

Há circunstâncias na vida onde não possuímos controle ou possibilidade de interferência ao ponto de mudar os resultados: resta-nos não como consolo, mas como atitude inteligente e digna o exercício da aceitação.

Dentro das principais opções que temos para enfrentar o sofrimento estão: o desespero, a raiva, a indiferença, a mágoa, a ira, a revolta, a depressão, a alienação e a aceitação. A única que não agrava nossos problemas e possui efeitos benéficos é a aceitação.

O exercício da aceitação é tanto mais fácil e possível quanto maior for o nosso grau de consciência, maturidade e espiritualização.

Aceitar é ser verdadeiramente humilde diante dos fatos inevitáveis e das circunstâncias imutáveis. A humildade nos faz reconhecer o limite das nossas possibilidades diante do universo ao nosso redor. Aceitação não é comodismo ou fuga, o ato da aceitação equivale a envolver com amor profundo os fatos que não podemos alterar e encará-los como circunstâncias a serem vivenciadas e vencidas para o fortalecimento do nosso ser.

Diante dessas situações, seja forte. O mundo é dos fortes, diria uma sábia amiga se estivesse ao meu lado agora que escrevo este artigo. A verdadeira força reside nas capacidades de aceitação e de recomeçar.

Compreender as coisas, nem sempre diminui a dor e o sofrimento, mas nos permite optar por enfrentar a dor e o sofrimento com inteligência, dignidade e resignação.

Chamamos de resiliência a capacidade psicológica de, submetidos a fortíssimas pressões, conseguirmos retornar ao equilíbrio e retomar nossas vidas, realizando um novo começo.

Nessas circunstâncias onde a humildade e a aceitação são nossas maiores virtudes, vale lembrar três reflexões:

1) A prece da serenidade: "Senhor dá-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,coragem para mudar as coisas que eu possa e sabedoria para que eu saiba a diferença."

2) Uma reflexão que faço em meu livro Atitudes Vencedoras:
 "A fé é a certeza que fica quando todas as outras deixam de existir!"

3) Um conselho repetido muitas vezes por Omar Cardoso (pesquisador de astrologia e importante radialista brasileiro da década de setenta): "Todos os dias sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!"

Estas três reflexões juntas nos permitem compreender que humildade e aceitação constituem o princípio da serenidade; que nossa fé deve ser superior a nossas dores e sofrimentos, mesmo quando não podemos compreender porque determinadas coisas aconteceram, justamente quando tudo parecia perfeito, e; que a certeza de um amanhã, de um renascer onde poderemos estar melhores a cada instante, deve nortear nosso recomeço.

Seja qual for a dor que te aflige, opte por enfrentar o sofrimento pela via da aceitação: a dignidade desse caminho lhe fornecerá as forças para renascer e recomeçar e assim como a mitológica ave Fênix, você renascerá das próprias cinzas (do sofrimento que vem lhe consumindo).

Viver é renascer e recomeçar a cada dia, como repetia com profundo amor Francisco Cândido Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Por mais difícil que seja este momento, ele não é o fim. Acredite, pode até parecer, mas não é o fim.

Pratique a humildade, aceite a realidade e recomece, recomece sempre...

Quanto mais cedo você exercitar a aceitação, mais cedo começará a ser feliz...
Seja forte!"

Carlos Hilsdorf
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/atitudes_felicidade.htm

23 de fevereiro de 2015

ACEITAÇÃO: um elemento chave na Formula da Positividade ... por Miguel Lucas

 
"Um grande número de pessoas lutam com a autoaceitação, mas os que sofrem com a dor crónica, vício, ou outros problemas psicológicos graves incorrem em enormes desafios na área da aceitação. Por isso, a recuperação de tais condições, muitas vezes envolve o progresso em direção a ficar-se bem conosco mesmo. Por mais paradoxal que possa parecer, quaisquer que sejam as mudanças positivas que você quer fazer em sua vida, a aceitação de como e onde você está no momento presente é uma das chaves para avançar. (...)

ACEITAR O QUE NÃO PODEMOS MUDAR

O poder da aceitação como elemento fundamental para a positividade, pode verificar-se na oração da serenidade: 
Deus concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso, e sabedoria para saber a diferença.

Tudo que encontramos na vida, em última análise divide-se em duas categorias:

1 – Coisas que podemos mudar ou pelo menos ter alguma influência sobre.
2 – Coisas que não podemos mudar ou influenciar.

Se refletirmos mais aprofundadamente, podemos constatar que todas as nossas experiências, tanto internas como externas, se encaixam em uma dessas duas categorias básicas. Basta reconhecer em que grupo se encaixa o desafio que enfrentamos (seja ele físico, mental, emocional, espiritual, ou interrelacional) para tornar a nossa vida mais gerenciável.

Se o desafio é algo que não podemos mudar, por exemplo, como o fato de estar com dor ou as ações ou atitudes de outra pessoa, temos de aceitar isso, e o nosso foco deverá encaminhar-se para a melhor forma de facilitar a aceitação.
 Se, por outro lado, o desafio é algo que se pode mudar, por exemplo, a forma como conseguimos amenizar a dor que temos ou como estamos lidando com a pessoa que nos perturba, o problema passa a ser sobre o que precisamos mudar e como fazer as coisas acontecerem do jeito que pretendemos. É importante ressaltar uma conceito extremamente valioso:

Uma coisa que podemos sempre mudar (por mais difícil que possa ser às vezes) é o modo como reagimos ao que não podemos mudar.

Mas, como é que que podemos aceitar as coisas que não podemos mudar e mudar o modo como reagimos ao que não podemos mudar?
 Ambos incluem a adaptação da nossa maneira de pensar, a maneira como lidamos com as nossas emoções, e as ações que tomamos de acordo com ambas. A Fórmula da Positividade pode ser o seu grande trunfo.(...) Quando conseguimos permitir que os nossos sentimentos negativos simplesmente se manifestem em nós, aceitá-los sem agir reflexivamente e sem colocar qualquer catalogação neles, a sua intensidade diminui e nós experimentamos menos pressão para agir sobre eles.

Desta forma, a aceitação plena muda a natureza da relação que temos com os nossos pensamentos e emoções, ampliando a nossa capacidade de responder intencionalmente, em vez de reagirmos automaticamente e impulsivamente.
 Isso dá-nos a oportunidade de desenvolver as habilidades necessárias para co-existir mais pacificamente com o que não podemos mudar, e exercita-nos a escolha consciente acerca da forma como agimos (interna e externamente), quando apresentados com a necessidade de aplicarmos estratégias de aceitação.

Esta abordagem permite que a pessoa escolha o caminho que quer seguir, optando por trabalhar e comprometer-se com um conjunto de ações que o conduzam ao sentimento desejado, na maioria das vezes traduzido por: “Quero ser feliz “.

O termo Aceitação é um dos elementos chave da Fórmula da Positividade, na qual também está subentendido a ideia de compromisso com a ação. Ao incluir a aceitação da sua experiência interna na sua vida, isto permite que você consiga trabalhar na sua musculatura emocional, permite que você consiga ser mais resistente às suas experiências internas de mal-estar, entendendo-as como manifestações da realidade, colocando-se assim numa situação mais capacitada para acionar os seus recursos, construindo uma solução para os seus problemas.

A aceitação funciona como um antídoto à hipersensibilidade emocional, à hipersensibilidade dos sentimentos negativos. Se nos tornarmos mais cientes de como funciona a nossa mente, e porque razão sentimos as coisas que sentimos, ficamos mais aptos a podermos fazer uma opção de escolha. Ficamos mais aptos para escolhermos a possibilidade de sermos felizes."
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/aceitacao-um-elemento-chave-na-formula-da-positividade

2 de outubro de 2013

ACEITAÇÃO...


"A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.

De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição.

Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, pois existem inúmeras situações que não estão sob o nosso controle.

As pessoas são como são, dificilmente mudam.

Não podemos contar com isso. 

A única pessoa que podemos mudar, somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva.

Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida.

E a raiva destrói, desagrega.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar.

Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se.

Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser.

Tudo está coordenado pela Lei da ação e reação. 

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.

Tudo é movimento.

Nada é permanente. 

A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento.

Dessa forma prolongamos a situação.

Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio.

Aceitar é o que nos da confiança.

É fundamental entender que aceitar não significa desistir e seguir adiante com otimismo.

Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. 

No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer.

Novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento."



Ana Cristina Pereira

5 de julho de 2011

Concentre-se em viver o presente!


"Descubra quão precioso e importante pode ser desfrutar do agora e deixe de viver no passado e futuro. Procurar alegria naquilo que faz no momento é uma forma de viver mais o presente.

Enquanto executamos nossas atividades diárias, é muito comum encontrarmos a mente remexendo algo do passado ou projetando inúmeras expectativas para o futuro. Não é que haja, necessariamente, algo de errado com isso, mas, ao agirmos de tal maneira, nos esquecemos de olhar para o que está se passando aqui e agora, dentro e fora de nós.

Para o mestre espiritual Eckhart Tolle, autor do livro O Poder do Agora (ed.Sextante), dessa forma "a jornada da vida deixará de ser uma aventura, será apenas uma necessidade obsessiva de chegar, de alcançar, de fazer algo". Mas por que será que é tão difícil ficar inteiramente focada? "Quando projetamos o futuro, a tentativa é de controlar o desconhecido, evitando qualquer surpresa desagradável, o que nada mais é do que uma remontagem do passado, com tudo o que gostamos e sem o que não gostamos". É o que pensa o terapeuta coordenador do Instituto de Renascimento de São Paulo, Khalis Chacel.

Contudo, estar no presente demanda uma tremenda aceitação de quem somos. "Não importa quão bom sejamos, convivemos com uma exigência de sermos sempre melhores. Assim, nos deparamos com uma frustração acerca do que poderíamos ter sido e não fomos, ter feito e não fizemos, e com uma expectativa do que podemos nos tornar", defende a instrutora de ashtanga ioga do estúdio Dai-me Yoga, em São Paulo, Patrícia Varela. "Precisamos pesquisar nosso interior e nos perguntar: por que esse momento não me basta?"

Seja qual for o seu mecanismo para fugir do aqui e agora, o mestre espiritual Eckhart Tolle adverte: a falta de presença pode gerar doenças. "Mal-estar, ansiedade, tensão, estresse e preocupação - todas as manifestações de medo - são causados por um excesso de futuro. Culpa, arrependimento, ressentimento, injustiça, tristeza, amargura e outras formas em que há ausência de perdão são provocadas por um excesso de passado."

Abra espaço para coisas novas

Eckhart Tolle sugere uma pergunta para checar se estamos vivendo ou não no momento presente: "Há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estou fazendo?". Caso a resposta seja negativa, é sinal de que, mais uma vez, nossa mente anda perdida em diálogos internos. O mais interessante é que, segundo o autor, nem sempre é necessário mudar o que estamos fazendo, e sim o modo como fazemos. "Ao agir com consciência do momento presente, tudo o que você fizer ficará cheio de qualidade, de cuidado e de amor, até mesmo o ato mais simples", orienta o mestre espiritual.

Também é no presente que temos a oportunidade de fazer algo diferente do que vínhamos fazendo até então. Tolle diz que "o único lugar onde uma mudança verdadeira pode ocorrer e onde o passado pode ser desfeito é no Agora".

A terapeuta Katia Daher, de São Paulo, explica que nossa mente costuma catalogar as experiências de modo que, da próxima vez em que houver uma situação parecida, ela já saiba como agir. No entanto, se respirarmos fundo algumas vezes e trouxermos nossa atenção para o instante atual, poderemos nos surpreender com nossas escolhas. É isso o que nos permite ir a um restaurante e provar um prato completamente diferente dos que são conhecidos do nosso paladar. Ou mesmo o que abre espaço para uma conversa civilizada com alguém que, até então, só funcionava na base do "quem fala mais alto", diz Katia.

A tradição budista acredita que a mente está contaminada com três venenos: a cobiça, o ódio e a ignorância. O primeiro deles é o nosso velho hábito de correr atrás dos nossos desejos; porém, mal os realizamos e já estamos perseguindo novos. Já o ódio seria uma espécie de outro lado da moeda da cobiça: as reações que temos diante daquilo que não gostamos ou aceitamos. A ignorância é considerada a raiz dos dois venenos anteriores, pelo fato de nos impedir de ver as coisas como elas realmente são. É ela que não nos deixa perceber a impermanência de tudo o que existe e nem as pseudofelicidades às quais nos agarramos.

Libertar-se desses três venenos é atingir a iluminação, um estado de felicidade plena. Eckhart Tolle diz que a aceitação do momento é o que pode, de fato, transformá-lo no que desejamos. "No estado de rendição, você vê nitidamente o que é preciso fazer e pode tomar as providências necessárias, concentrando-se em uma coisa de cada vez. Se a sua situação global for insatisfatória, renda-se ao que esse instante é. O seu estado de consciência deixa de ser controlado por condições externas. Você deixa de reagir e de resistir", diz Tolle. Feito isso, é hora de se perguntar o que pode ser feito naquele instante. "Pode ser que planejar seja a única coisa a fazer agora. Se não puder tomar quaisquer providências ou se retirar da situação, então renda-se profundamente ao agora. A vida torna-se útil e coopera com você."

Autoria:Thays Sant'Ana

25 de maio de 2011

A Aceitação - Dugpa Rinpoche

 "As contingências da vida não são teus adversários, mas teus aliados. Aprende a recebê-las, mesmo quando te transtornam. A aceitação é a forma mais elevada de Amor. É o «sim» definitivo à experiência sagrada da vida.

Quando tu andas, abandona-te à estrada, com o espírito calmo, sem tensão nem agitação. A marcha é regeneradora. Utiliza-a como uma meditação.
O corpo físico é uma prenda suprema que deves proteger e respeitar. É chamado «corpo precioso» nos ensinamentos do Vajrayana. Toma consciência do milagre da tua existência.

Pergunta-te a ti próprio: «Como posso ajudar os outros?». Reencontra o dom da atenção e da afeição, então os outros crescerão contigo, e conhecerás a alegria e a plenitude do coração.

Abandona-te ao amor, mesmo se não lhe conheceres a finalidade misteriosa. Libertar-te-á do teu medo e cobrirá de sol todos os teus atos.
Aquele que encontrou o seu lugar é semelhante à árvore. Ganha raiz e não se desloca mais.Afirma positivamente o mundo nos teus atos e nos teus pensamentos. Considera toda a criação com respeito e encantamento.

Felicidade do nômade: aquele que caminha enraíza-se a cada passo que dá. Tem o seu lugar onde quer que se encontre. Renova o amor deslocando-se.
Aceita o mundo tal como é realmente e não como ele se apresenta.
A aceitação de si e a aceitação dos outros são as duas faces de uma mesma moeda. A mesma riqueza.

Aprende a relaxar a tensão dos nervos, a controlar a respiração e o bater do coração, a ver flutuar as sensações sem procurar retê-las. Treina-te ao abandono do corpo e do espírito, se quiseres ganhar o mundo. Só se recebe o que se aceita perder.

Abandonar não quer dizer esquecer, mas tornar presente, sem amarras nem laços. É um ato de libertação. Afrouxam-se os laços, e o mundo que nos rodeia deixa de estar deformado pelas nossas obsessões, os nossos fantasmas. Torna-se de novo livre.
Não deves suportar a tua vida, mas levá-la. Só o amor é capaz de um tal prodígio.

O relaxamento é uma das primeiras formas de abandono. O corpo deixa de lutar contra a atração terrestre. Abandona-te à gravitação, como o fazem todos os astros e todos os corpos celestes.
Relaxar não quer dizer tomar repouso, isolar-te do tumulto ou do barulho, mas acolher o mundo, preparar-se para o receber.

O desapego não é a supressão, a sepultura. Pede uma presença constante no mundo, uma proximidade cada vez maior dos outros, sem intenção, gratuitamente.

Em certas circunstâncias, a vida entrega-se a nós por surpresa, para nos maravilhar. Surge por vezes onde menos se espera; em casa do estrangeiro, ou em casa do teu inimigo. É preciso largar carga, para subir mais alto.

A aceitação oferece um risco muito maior do que o simples fato de amar. Aquele que se abandona não se contenta apenas com amar. Dá-se a si próprio a audácia de o fazer. Empenha-se numa grande aventura.
Aquele que abandona não renuncia. Aceita. O abandono não é um reflexo egoísta, mas um dom de amor. Permite reencontrar os outros, autenticamente, atrás das máscaras, do artifício e da ilusão.

Abandonar-se significa tornar-se livre.

Aprende a renunciar ao que embaraça e faz obstáculo, para melhor acolher o outro. Retira tudo o que se opõe, protege, encerra - tudo o que pode ferir e incomodar o encontro com o outro.


Não nos abandonamos para nos entrincheirar contra o mundo, mas para acolher a alegria, no meio do mundo. Perdendo o inútil, reencontras o essencial.
Abandonar-se ao mundo exige uma vigilância acirrada, um olhar de águia por cima do abismo. Aquele que se mantém constantemente em vigília deixa de cair."


DUGPA RINPOCHE
Fonte:http://www.claudiagiovani.blogspot.com

10 de maio de 2011

Tornando-se uma pessoa melhor!!!

 "Você precisa amar a si mesmo antes de poder amar qualquer outra pessoa. Precisa acreditar nisso se quiser se aprimorar. 
 
Quando somos autocríticos demais, tendemos a nos ressentir com as pessoas que estão se saindo melhor do que nós. Ou seja, quando os outros estão se saindo bem em alguma coisa, nós nos sentimos pouco à vontade, e então criticamos.

Na verdade, essas críticas não têm nada a ver com os outros, mas com o conceito que temos de nós mesmos... Quando vemos apenas nossos defeitos, esperamos que os outros também vejam apenas os nossos defeitos. Por isso, a triste verdade é que sempre estaremos esperando ser rejeitados.

Compararmos nós mesmos com os outros é uma armadilha. Sempre haverá pessoas mais talentosas, ricas, inteligentes, espirituosas e populares do que nós. 
 
Nossos pais, professores, amigos e parceiros podem dizer: “Por que você não age como fulano?”. E a resposta deve ser só uma: “Porque eu não sou fulano!”... Em algum ponto, cada um de nós deve concluir: “Eu sou uma pessoa única. Não tenho de ser uma xerox de ninguém!”.

E mais! Podemos afirmar: “Não sou perfeito, mas estou fazendo o melhor que posso com a informação disponível. Estou tentando me tornar uma pessoa melhor e me aceito como sou no momento”...

Quando paramos de viver nos comparando com os outros, nos sentimos livres para apreciar – e elogiar – as pessoas... Amar a si mesmo não é ficar se gabando para todo mundo. É uma questão de auto-aceitação, de ter noção de suas qualidades tanto quanto de seus defeitos."

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"

9 de dezembro de 2010

O Poder da Aceitação - texto de Chafic Jbeili


"A aceitação é uma importante disposição para quem deseja o sucesso, a prosperidade e a felicidade. Para obtê-las é preciso primeiro aceitá-las mentalmente. Por isso, muitas pessoas correm tanto atrás dessas coisas e – propositadamente – não as alcançam. No fundo, no fundo elas não acreditam que podem e merecem ser felizes. 

A aceitação é também como uma semente de paz e de serenidade que tantas pessoas possuem guardada, mas que por algum motivo não se dispõem a plantá-las para que essas prosperem e dêem frutos.
As pessoas que não usufruem do poder da aceitação são sempre mais estressadas e reativas. São, aos seus próprios olhos, mais dignas das situações negativas do que propriamente do sucesso e da prosperidade. 

Resistem ao prazer. Ficam ansiosas e sentem um certo desconforto se, por exemplo, estiverem gozando de progresso e relativo sucesso, achando continuamente que alguma coisa vai dar errado e, até cooperam para isso. Interpretam a sensação de felicidade como presságio de uma inevitável desgraça pois, vovó já dizia: “muito riso é sinal de choro!” ou “Santo quando vê muita esmola, desconfia!”. Cuidado com essas crenças inadequadas
.
O poder da aceitação não sugere o acolhimento autopiedoso de si mesmo e não deve ser interpretado como ato passivo a um estado, humano ou circunstancial, final, estagnado e imutável. Antes, é reconhecer o que se é, e o que se tem, como ponto de partida para ser ou conquistar aquilo que se pretende. É estar consciente de suas reais capacidades sem contudo subestimar suas potencialidades. 

O acolhimento de si mesmo, do outro e das circunstâncias, como esses se apresentam é uma das primeiras disposições para quem pretende gozar paz de espírito e se reconciliar com a vida. Pessoas tranqüilas e serenas têm mais chances de acertarem em suas escolhas (e nas provas de concurso!), correm menos riscos de doenças e gozam qualidade de vida, a despeito de suas posses.

Contestar a vida, a morte ou o azar é perda de tempo. Experimente deixar sua vida fluir naturalmente como flui um rio. Experimente não tentar controlar o tempo ou mudar as pessoas do seu convívio diário. 

Experimente fazer sua agenda do dia, da semana ou do mês, como tarefas passíveis de realização e não como infalíveis acontecimentos. Aceite suas perdas e curta suas conquistas, aceite de coração aberto o que a vida lhe oferece e, com responsabilidade, as propostas que recebe. Regozije-se com seu sucesso!

Da mesma forma que ninguém pode respirar sua cota de oxigênio, ninguém também poderá usufruir da sua cota de felicidade, de paz e de serenidade. Esses elementos são seus e estão, agora mesmo, à sua disposição. Use o poder da aceitação para reforçar esse pensamento: Cada pessoa só pode usufruir daquilo que era para ela mesma. Aceite isso, aceite desafios e aproveite a vida!"

Fonte:http://chaficjbeili.blogspot.com/

11 de agosto de 2010

Aceitação - O inicio da transformação de Ana Cristina Pereira


A primeira  impressão que temos quando ouvimos ou  pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.
 
De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da  nossa vida e de nós mesmos,devemos começar aceitando.
A  aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda
material  ou afetiva;
uma dificuldade financeira; 
uma  doença; 
uma  humilhação; 
uma  traição.
 
Mas a  aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, pois existem inúmeras situações que não estão sob o nosso controle.
 
As  pessoas são como são, dificilmente mudam.
Não  podemos contar com isso. A única pessoa  que podemos mudar, somos nós mesmos,  portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.
Ser resistente,brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar,indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva.
 Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da  vida. E a raiva destrói, desagrega.
 
aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar.

Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser.
 
Tudo está  coordenado pela Lei da ação e reação. 
No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram  criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou  fatos trazem as respostas e as  saídas para o problema. 
 
Tudo  é movimento. Nada é permanente. 

Nossa tendência “natural” é resistir,não aceitar combater tudo  oque nos contraria e o que nos  gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação. Resistir  só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e  tornando tudo mais complicado e pesado.
 
Quando  não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados,frustrados,  insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza,  e esses padrões mentais e emocionais  criam mais dificuldades, nunca trazem solução.
 
Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à Fé. 
 
É fundamental entender que aceitar não significa desistir e seguir adiante com otimismo.
Ter  muitos propósitos a serem atingidos é  nossa atitude saudável diante da vida. 
Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. 
 
No instante  que você aceita, você se entrega ao que a vida quer-lhe oferecer. Novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.
 
http://decarlicris.blogspot.com/2010/08/aceitacao-o-inicio-da-transformacao.html

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