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11 de outubro de 2016

A decisão é sua...


"Jogar ou recolher. Você escolhe.
Este é o slogan de campanha desencadeada pela prefeitura de importante capital brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um pedaço de papel ao chão.
Tem a ver com educação.
 Tem a ver com cidadania.
 Convida o cidadão a refletir sobre o tipo de cidade que ele deseja para si: uma bela e limpa cidade ou ruas cheias de entulho.
Chama o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que, naturalmente, tem a ver com a sua formação moral, com sua ética, com seu comprometimento como cidadão.

Em verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa responsabilidade. 
E depende de nossas escolhas.
Vejamos que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons vizinhos, se cultivarmos a gentileza e a boa educação.
E isso é feito a partir de pequenos cuidados. Lembremos, por exemplo, de uma saída de carro muito cedo pela manhã, para o nosso trabalho.
Podemos retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e, portanto, sem acordar o vizinho que ainda dorme.
Ou podemos fazer todo o barulho que nos achamos no direito de produzir pensando que se nós estamos despertos, tão cedo, os outros também podem acordar à mesma hora.

Podemos limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para não sujar a frente da casa ao lado. 
Ou podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo justamente para os lados e emporcalhando a frente das casas próximas.
Podemos ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de permitir que outro carro, que aguarda no acostamento possa adentrar a via à nossa frente.
Ou podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse de esperar, até a enorme fila de veículos findar.

Antipatia, simpatia. 
Nós decidimos se desejamos uma ou outra.
Podemos entrar no elevador e saudar as pessoas. Ou podemos fazer de conta que todas são invisíveis.
Podemos fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a entrada de alguém que vem chegando, depressa.
Ou podemos apertar o botão e deixar que a porta se feche, exatamente à face de quem tentou chegar a tempo.

Podemos pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no mundo.
Ou podemos viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de ajuda e ajudar.
Podemos fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a pedir informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.
Podemos fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no transporte público, ou a grávida, ou o idoso.
Ou podemos ser humanos e oferecer o nosso assento, com a certeza de que esse alguém precisa mais dele do que nós.
Mesmo que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés estejam doendo e o corpo todo diga: Preciso descansar.

Pensemos nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais justo, harmonioso e feliz com que tanto sonhamos."



Redação do Momento Espírita.
Em 11.10.2016.


25 de abril de 2016

A dependência da opinião alheia por Flavio Bastos



"O que os outros pensam de nós teria pouca importância se não influenciasse tão profundamente o que pensamos de nós mesmos quando tomamos conhecimento da opinião alheia". (Jorge Santayana)

"À medida que superamos a imprescindível fase de cuidados na infância, e nos tornamos adultos, a dependência passa a ser fator de limitação, atraso ou bloqueio no processo de evolução do ser dotado de inteligência e notável capacidade de expansão da consciência.

A limitação à dependência da opinião alheia fragiliza emocionalmente e transfere a responsabilidade para terceiros, impedindo que o agente de sua própria história de vida assuma compromisso com a autorresponsabilidade.

Há três anos, um estudo da Universidade de Berlim, na Alemanha, revelou que pessoas com altos níveis de atividade na área do cérebro associada à recompensa, são mais propensos a serem usuários assíduos do Facebook.

"Essencialmente, um elo neurobiológico foi feito entre a atividade do cérebro para recompensas sociais associadas à reputação e à intensidade de uso do Facebook", afirma Dar Meshi, pesquisador-chefe. Durante o estudo, feito com 31 voluntários, os cientistas observaram que o núcleo acúmbens (parte do cérebro que é ativada quando as pessoas recebem recompensas) ficava mais estimulado quando a pessoa recebia um comentário positivo sobre conteúdo que havia postado no Facebook. Meshi ainda completa: "Quanto mais sensível ficar o núcleo acúmbens de uma pessoa ao saber que a sua reputação é boa, mais provável é que ela desenvolva uma relação intensa com o Facebook". 

Quem vive sob o jugo da opinião alheia fica na dependência de elogios ou na expectativa de que as informações veiculadas das mídias formem a sua opinião a respeito de determinado fato para sentir-se seguro. Pessoas assim não se dão conta de que as opiniões dos outros, ou que as mensagens transmitidas pelas mídias, sem o filtro do senso crítico e a busca de informações em outras fontes, não traz segurança e sim dependência.

O artigo "Confissões de um dependente", publicado por Adriano Silva na revista Época, traz um interessante depoimento. É o que veremos a seguir.

"Confesso que sou um dependente da aprovação alheia. Preciso me sentir amado para me sentir bem. E sofro crise de abstinência quando as pessoas ao redor são pouco carinhosas comigo. Sem o aplauso, sem o sorriso cúmplice, sem o ambiente acolhedor eu não vivo. O mero tratamento neutro me soa sempre como agressão, como postura hostil. 

Os dependentes da aprovação alheia se tornam, com o tempo, seres frágeis. Patéticos até em sua hipersensibilidade, em seu melindre crônico. Ao colocarem sua felicidade em mãos alheias, se tornam pessoas facilmente manipuláveis. Ao definir sua tranquilidade em relação a elas mesmas a partir do olhar dos outros, abrem uma brecha enorme em sua autoestima. Não falta no mundo gente que perceba porta aberta e a use para jogar com a carência de afeto. Trata-se dos predadores emocionais. É preciso manter cuidado com eles. Gente que faz desse assédio afetivo uma afiada arma de competição, de ascensão social, de exercício de poder sobre o outro.

Por isso admiro quem não dá a mínima para os outros. Quem nasceu blindado contra o poder da opinião alheia, do que possam pensar ou sentir ou dizer a seu respeito. Pessoas assim se respeitam mais, preservam-se mais. Resolvem suas inseguranças de outro modo, sem expor o traseiro nu na janela. Com isso, imagino, sofrem menos.

Essas pessoas sabem que no fundo estamos todos sozinhos neste mundo. E que a opinião que realmente conta sobre elas é delas mesmo".

No entanto, em relação à sobrevivência da espécie, não somos seres autossuficientes, mas codependentes. Portanto, ouvir outras pessoas pode ser interessante, mas para atender o desejo do outro deve haver sempre uma deliberação. Atender dicas e conselhos pode ser positivo para avaliar estas dicas e tomar a decisão por si mesmo. Outras pessoas podem colaborar conosco, nossa riqueza de cognições, pensamentos e informações vem do quanto somos permeáveis ao mundo externo, mas essas ideias deixam de ser do outro e passam a ser nossas quando avaliamos uma por uma e chegamos à nossa própria conclusão, que pode ser totalmente oposta ao que foi sugerido inicialmente.

Neste complexo contexto existencial, que inclui muitas vidas do espírito imortal, a minha experiência na terapêutica interdimensional aponta para o "velho" padrão emocional-comportamental que trazemos de outras vidas como fator de associação da dependência emocional com a aprovação ou opinião alheia.

São espíritos que não amadureceram emocionalmente, e se for acionado este "gatilho" por experiências traumáticas na infância, o sentimento potencializa e se mantém por tempo indeterminado, até a pessoa buscar uma forma de ajuda. Neste sentido, a meditação é excelente ferramenta de autoajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.

Quando a pessoa se conhece, podem emitir delas as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias que as mídias tentam criar protótipo de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir. Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é da alma. A eterna juventude é atributo do espírito imortal.

O importante mesmo é que você se goste. Que você se respeite. que se cuide e se sinta bem. A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e bem-estar."


Autor:Flávio Bastos
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=46499

10 de fevereiro de 2016

Batalhas inúteis...


"Há coisas que deixei para trás e mesmo sabendo onde encontrá-las, sei que a vida muitas vezes é uma viagem sem volta. Mas eu não tenho medo e nem me arrependo de nada porque sei pelo que vale a pena lutar.
 Muitas batalhas são inúteis e por elas não vale a pena se machucar.

Existem coisas que não perdemos, simplesmente deixamos para trás. Precisamos saber quando é a hora de seguir em frente sem as pessoas e coisas que são muito diferentes de nós, que não possuem os nossos valores e nem a nossa essência.

Quantas coisas você já deixou para trás? Às vezes, analisando tudo o que já vivemos, todo o empenho, todo o esforço, tudo ao que renunciamos por determinada pessoa ou por algum projeto, percebemos que são como a fumaça que escapa através de uma janela aberta.

Muitas vezes não conseguimos perceber a realidade como ela é realmente. Nossas ilusões, esperanças e sonhos nos deixam de “olhos vendados”. Até que chega a decepção, até que chega o momento em que percebemos que a balança da nossa vida está desequilibrada. Não temos nada, não ganhamos nada e o nosso sonho é apenas um sonho ruim.

O que fizemos de errado? Temos que nos arrepender de tudo o que já vivemos? Nunca. Quem não luta pelos seus sonhos não é corajoso, quem não batalha pelas suas ilusões não alcança a lua. Sinta-se orgulhoso da sua coragem, mas lembre-se de que “dar um tempo” pode ser uma estratégia prudente e sábia.
Essas batalhas inúteis em nossas vidas…

Ninguém sabe o quanto uma batalha ou um sonho são inúteis até que a realidade os atinja com toda sua dureza.

Não importa se estamos falando de um emprego, de uma amizade ou relacionamento; a vida é uma sucessão de momentos em que somos testados e de momentos felizes que nos trazem muitas alegrias. O importante é aprender com cada experiência vivida.

Você pode ter cometido muitos erros e deixado muitas coisas para trás. Deve se lamentar por isso? Nunca. Lamentar um erro é alimentar a amargura por uma determinada escolha que fizemos ao longo da vida.
Os erros devem ser assumidos, entendidos, processados e integrados ao que chamamos de “baú das experiências”. Se esses erros lhe trazem péssimas recordações, não alimente esse sentimento. As recordações desagradáveis devem ser substituídas pelo aqui e agora, pela felicidade de hoje.

Nenhuma batalha é perdida, porque é vida vivida e lições aprendidas. O importante é perceber o quanto antes se um projeto merece ou não os nossos esforços e sacrifícios.
Qual é a hora certa de desistir?

Pode ser que nesse exato momento, muitos de nós estejamos alimentando esperanças por um projeto que não vale a pena.

Vamos refletir um pouco a esse respeito:

1- O poder das falsas expectativas
Às vezes, caímos na armadilha de culpar os outros por alimentar nossas falsas ilusões, quando na realidade a responsabilidade é nossa. Algumas pessoas desejam aquele emprego dos sonhos, mas não têm qualificação nem formação para assumir esse cargo.

Outros fixam todas as suas emoções e ansiedade em uma determinada pessoa que nunca lhes deu a menor atenção e nem demonstrou qualquer sentimento por eles. Não podemos perder de vista a objetividade, o equilíbrio e as perspectivas.

2- O custo emocional
Essa força interior que chamamos de emoção é, na verdade, um motor poderoso e muito perigoso. Em muitas ocasiões nos faz dar até nosso último suspiro pela pessoa amada.
Não vemos os limites e abrimos nosso coração sem ler o manual de instruções. Esse manual deveria nos alertar: seja cauteloso, proteja sua autoestima. Mas nem sempre prestamos atenção nessa voz interior.
Temos que acreditar que também merecemos receber. Você pode me oferecer amizade, apoio, cumplicidade, respeito e reconhecimento?

Esse relacionamento afetivo alimenta suas ilusões? Seu parceiro está tão comprometido quanto você? Se não for assim, reflita e tome sua decisão.
Batalhas inúteis são todas as pessoas egoístas que não nos reconhecem e que acabam com as nossas forças e nossos sonhos ao invés de nos apoiar.

Esqueça o passado, siga em frente. Só você sabe onde está e principalmente onde quer chegar."

Fonte: http://amenteemaravilhosa.com.br/batalhas-inuteis/

4 de agosto de 2011

SER FELIZ É UMA DECISÃO!


"Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:

Eu adorei!

Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

A felicidade é algo que você decide antes da hora.

Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.

E eu já me decidi gostar dele...

E continuou:

 é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes.


A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.



E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.

Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam.

Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente.

Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de seus filhos.

E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas à dentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam.

Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente. É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista.

Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.

Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.

Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.

Pense nisso!

Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor.

Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.

Perceba a brisa acariciando seu rosto, e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas.

Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir.
E, lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente."

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na história da Sra. Maurine Jones, contada por Cheri Pape 

Fonte:http://www.momento.com.br

14 de outubro de 2010

Paz - de Alexandra Solnado


"Existe uma paz que só se alcança quando as decisões que tomas são as mais correctas.
Mais correctas para ti, naturalmente. Normalmente, a maioria das pessoas toma as decisões baseadas na ideia do «tem de ser», «não há outra hipótese» ou «tenho mesmo de fazer isto».

São decisões empurradas pela mente, pelo ego controlador e sinistro, que foge da tua alma pois tem medo da força que ela tem. Volto a dizer – as decisões quando são tomadas respeitando a energia original têm uma força tremenda.

Porque tudo está no seu lugar quando uma pessoa se respeita, quando uma pessoa sabe que o que é melhor para si pode não ser o melhor para os outros. 

Sempre que tomares uma decisão, faz o seguinte: nem que seja por um segundo, fecha os olhos e sente o teu peito. Mais do que isso. Sente a tua intuição.

Às vezes o peito sofre com as decisões que a nossa intuição nos diz que temos de tomar.
Sente a tua intuição. Há paz? Há coerência energética? Há aquele sentimento tão antigo de que «tudo está no seu lugar»? 

Se sim, está certo. É a tua decisão mais acertada. Se não, já sabes o que tens de fazer"


Autora:Alexandra Solnado
Fonte:www.alexandrasolnado.com

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