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11 de outubro de 2016

A decisão é sua...


"Jogar ou recolher. Você escolhe.
Este é o slogan de campanha desencadeada pela prefeitura de importante capital brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um pedaço de papel ao chão.
Tem a ver com educação.
 Tem a ver com cidadania.
 Convida o cidadão a refletir sobre o tipo de cidade que ele deseja para si: uma bela e limpa cidade ou ruas cheias de entulho.
Chama o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que, naturalmente, tem a ver com a sua formação moral, com sua ética, com seu comprometimento como cidadão.

Em verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa responsabilidade. 
E depende de nossas escolhas.
Vejamos que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons vizinhos, se cultivarmos a gentileza e a boa educação.
E isso é feito a partir de pequenos cuidados. Lembremos, por exemplo, de uma saída de carro muito cedo pela manhã, para o nosso trabalho.
Podemos retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e, portanto, sem acordar o vizinho que ainda dorme.
Ou podemos fazer todo o barulho que nos achamos no direito de produzir pensando que se nós estamos despertos, tão cedo, os outros também podem acordar à mesma hora.

Podemos limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para não sujar a frente da casa ao lado. 
Ou podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo justamente para os lados e emporcalhando a frente das casas próximas.
Podemos ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de permitir que outro carro, que aguarda no acostamento possa adentrar a via à nossa frente.
Ou podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse de esperar, até a enorme fila de veículos findar.

Antipatia, simpatia. 
Nós decidimos se desejamos uma ou outra.
Podemos entrar no elevador e saudar as pessoas. Ou podemos fazer de conta que todas são invisíveis.
Podemos fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a entrada de alguém que vem chegando, depressa.
Ou podemos apertar o botão e deixar que a porta se feche, exatamente à face de quem tentou chegar a tempo.

Podemos pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no mundo.
Ou podemos viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de ajuda e ajudar.
Podemos fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a pedir informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.
Podemos fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no transporte público, ou a grávida, ou o idoso.
Ou podemos ser humanos e oferecer o nosso assento, com a certeza de que esse alguém precisa mais dele do que nós.
Mesmo que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés estejam doendo e o corpo todo diga: Preciso descansar.

Pensemos nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais justo, harmonioso e feliz com que tanto sonhamos."



Redação do Momento Espírita.
Em 11.10.2016.


2 de abril de 2015

O que aprendemos com a decepção? por Lingia Menezes de Araújo


"Compreendemos mal o mundo e depois dizemos que ele nos decepciona."~ Rabindranath Tagore

Viver por si só, já é uma imensa descoberta, pois a cada conquista nos descobrimos, a cada empenho, conversa, encontro e porque não dizer que podemos nos conhecer um pouco mais na decepção?

A vida é permeada de diversos sentimentos, sejam eles bons, ruins, construtivos ou ameaçadores. A todo o tempo, estamos pensando, sentindo e desejando mais. Na lista de predileções humanas, a decepção sentimento rejeitado, é colocado entre aqueles cujo sentido sempre amarga a experiência do vivenciar.

Assim, a decepção se faz presente por si mesma, pois ela faz parte da vida. Então, sem pedir licença, ou marcar horário, ela simplesmente se apresenta e muitas vezes, vem acompanhada por alguns sentimentos também resignados, como a tristeza, melancolia, mau humor, e alguns outros que aproveitam a viagem. Portanto, a decepção mal administrada prejudica a qualidade de vida, podendo gerar quadros de ansiedade e depressão.

Mas como vivenciá-la de forma diferente e desviar-se de uma posição enfraquecida diante à vida?

A decepção pode ser encarada como um impulso para ação, um despertar de uma motivação, um olhar diferente para o desejo e o desafio, ela pode vir a ser uma força construtiva. Ela, no final da historia , faz com que o homem entre em sua própria “caverna”, ou seja, reconheça a si mesmo e assim enxergue suas inseguranças, precariedades e incertezas.

O desapontamento pode ser encarado como oportunidade e porque não como crescimento? Pois, se vivêssemos em um estado constante de plenitude pouco saberíamos de nós mesmos, pouco melhoraríamos e teríamos a motivação para conquistar algo. É exatamente essa discrepância que nos permite alcançar algo novo.

Sem frustação não existe necessidade, não existe razão para mobilizar os próprios recursos, para descobrir a própria capacidade para se fazer alguma coisa que se tenha vontade.

Para lidarmos com nossas emoções de uma forma funcional e positiva precisamos aprender a lidar com nossas frustações, pois quando mais tivermos um conhecimento sobre nós mesmos, mais vamos conhecer sobre aquilo que nos provoca dor.

A mudança de postura diante de uma frustação acontece quando percebemos que precisamos mudar nossa forma de lidar com ela. Como dizia Jean-Jacques Rousseau, (1712-1778) filósofo, teórico político e escritor suíço… “Pelos mesmos caminhos não se chega sempre aos mesmos fins.” "


Lingia Menezes de Araújo
Psicóloga Clínica
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/saude-

12 de dezembro de 2014

Sobre Pessoas Que Se Boicotam por Nathali Macedo


"É um dia lindo lá fora. Há flores no caminho que você faz todos os dias. Há amor nos olhos que você vê todos os dias.

Há o sol, exuberante. Há milhares de possibilidades de ser feliz, mas você não quer. Você insiste em mergulhar na sua própria amargura, como se isso pudesse te salvar.

A verdade é que algumas pessoas simplesmente se boicotam – não são felizes porque não querem ser. Estão ocupadas vivendo dias idênticos, igualmente monótonos. Suas retinas simplesmente não suportam a beleza, seus braços não alcançam a alegria que está bem diante do seu nariz.

Eu, honestamente, não tenho medo de ser acusada de romântica e utópica ao falar de amor, doçura e alegria em um mundo cinza, com pessoas vazias que repetem “mais amor, por favor”, como um exército de robôs inconscientes, mas fazem questão de guardar o vazio nos corações. Eu falo de sensibilidade num mundo em que ninguém mais consegue se olhar nos olhos – porque escrever é isso, poder criar o seu próprio mundo.

É incompreensível como algumas pessoas simplesmente não enxergam a beleza – tão acessível – e seguem maldizendo o universo, como se um dia ruim fosse a certeza de outras centenas de dias ruins, de um mundo ruim.

Sinto uma agonia imensa em ver tanta gente perdendo vida. Desaprendendo a sorrir, fechando os olhos para a imensa beleza que cada dia traz consigo.

É claro que existem dias ruins – afinal, não haveria luz se não fosse a escuridão. Existe a maldade, existe a amargura, existe o desamor. Existem milhões de dilemas e tristezas com os quais não sabemos lidar. Sempre foi (e, arrisco dizer, sempre será) assim.

Mas estamos aqui para a felicidade. Devemos estar a postos. Sempre haverá uma mão amiga em uma escalada difícil, sempre haverá o dia depois de uma madrugada triste, sempre haverá o sorriso depois de algumas lágrimas – que regarão o seu crescimento.

Tira essa máscara de tristeza e de amargura. Tem um mundo lindo lá fora, com milhões de pessoas igualmente lindas. Tem tanto amor pra viver, tantos lugares pra ir, tanta gente pra conhecer, tantos dias vão amanhecer e até quando você manterá a sua janela fechada?

Ser feliz todos os dias – apesar dos pesares – não é utopia. Utopia é esperar que tudo se encaixe no seu ideal de vida perfeita para poder ser feliz."

Por Nathali Macedo – Via: PoesiaSobreTudo

16 de abril de 2014

Centelha de Luz por J. Z. Knight


"2. Foi-Ihe ensinado que você nasceu apenas para viver em um momento do tempo, para envelhecer e então morrer.
 Por acreditar que era verdade, isso realmente se tornou a realidade de sua vida sobre este plano.

3. Mas é necessário que você perceba que na verdade você é uma essência contínua e imortal que tem vivido há bilhões de anos – desde que Deus, seu amado Pai, a totalidade do pensamento, contemplou a si mesmo no brilho da luz que você se tornou.
 Você é muito mais do que meramente humano.

4. Quem é você? Por que está aqui? Qual o seu propósito e seu destino? Você pensa que você é meramente fruto da coincidência, nascido para viver um punhado de tempo e depois não existir mais ? Realmente ?

5. Você foi tudo que existe em todas as suas compreensões históricas. Por quê? Para o propósito do sentimento, para o propósito da sabedoria, para o propósito de identificar o maior mistério de todos os tempos - VOCÊ !!!
 De onde você pensa que veio? Pensa que é simplesmente um amontoado de massa celular que evoluiu a partir de uma única célula?

6. Então quem é que escuta tão atentamente por detrás de seus olhos? Qual é a essência que lhe dá sua unicidade e personalidade, seu caráter e seu "tempero", sua capacidade para amar, para abraçar, para ter esperança, para sonhar, e o poder de criar? 
E onde você acumula toda a inteligência, todo o conhecimento, toda a sabedoria que manifesta, desde quando era uma criancinha?

7. Você pensa que se tornou o que é foi meramente em uma vida, e que é apenas um sopro na eternidade? Tudo o que você é, você se tornou na vastidão do tempo ao viver vida após vida. E de cada uma dessas experiências de vida, você conquistou a sabedoria que ajudou a formular a unicidade e a beleza chamada você.

8. Você não tem preço, é belo demais para ter sido criado por apenas em um momento delimitado na eternidade do tempo. Você pensa que seu corpo é você? Não é. Seu corpo é apenas um disfarce que representa a essência invisível que é sua verdadeira identidade: a série de sentimentos-atitudes, chamada seu ser-personalidade.

9. Pondere isso por um momento, Você é a essência do outro que você ama, o ser-personalidade invisível que está por detrás de seus olhos. O que você ama no outro é a essência invisível que faz seu corpo funcionar seus olhos cintilarem, suas mãos acariciarem. torna sua voz melodiosa e purifica sua alma.

10. Seu corpo é na verdade uma máquina maravilhosa e refinada, mas não é nada sem aquilo que o faz funcionar, que é você.
 Você é uma série de pensamentos ou sentimentos-atitudes que se apresentam como um ser- único.

11. E você alguma vez já viu seus pensamentos? Você já viu sua personalidade? E quanto ao seu riso - você pode ouvi-lo sem seu corpo? Você não concebe quão grande você realmente é, porque o que você é realmente é tão invisível quanto o vento. Do mesmo modo que você o é para si mesmo - o maior de todos os enigmas.

12. Pois o que está por detrás de seus olhos, por baixo de sua fina roupa de linho, para além da ilusão de sua face, é a virtude invisível do pensamento superior que é Deus: o ser de Infinita Magnitude que faz você ser você.

13. Você é uma energia de princípio de luz circular, chamejante e pura O que você verdadeiramente é, é aquilo que você habita; é o que você sente. Você é conhecido por suas emoções, não por seu corpo. Na pequenez de seu ser está coletado tudo que você já foi desde que nasceu de Deus, seu Pai amado.

14. Deus habita dentro de você e lhe concede a inteligência sublime que lhe dá crédito e poder de criar. É a maravilhosa força que mantém sua vida para sempre e sempre e sempre.

Você é uma centelha de luz viajando pela Eternidade!"
 
J.Z.Knight

19 de março de 2014

O dentro e o fora... por Alexandra Solnado


"Só há duas maneiras de viver. Conectado ou desconectado. Conectado, em ligação profunda com quem se é, com o que se veio aqui fazer, com as mais diversas maneiras de se exteriorizar o Ser. Porque para se exteriorizar o Ser, antes tem de se Ser. E para Ser, tem que se interiorizar tudo. 

O que se sente, o que dói, o que nos faz felizes e infelizes, onde está a nossa liberdade e consciência, o que nos maltrata, o que nos faz mal, e também o que nos faz bem e o que nos eleva. Como vês, tudo se passa dentro. 
Tudo o que fazes é uma consequência do teu estado interior. 

Se o que fazes não dá certo, se as tuas acções não resultam, é porque não reflectem o teu mundo interior. No mínimo reflectem um mundo interior evasivo, desconcertante e desconexo. Por isso as acções não dão certo – são materializações da nossa inconsistência.

Neste caso, o que terás de fazer é olhar para dentro e ver do que estás a fugir. Encarar esses demónios, deixar doer o que tiver de doer, e depois de tudo limpo, aceder à tua alma, à tua essência. Só aí, então, agir. As acções promovidas pela alma são sempre e sem excepção correctas, iluminadas e gratificantes. Essa é a única via da evolução. 

Há outra maneira de viver: a desconectada. A pessoa não sabe quem é, foge do que sente, refugia-se em bens materiais para enganar a dor. E o resultado é a perda, a dor, a frustração e a doença. A escolha é sempre vossa." 


Jesus por Alexandra Solnado
Fonte:https://www.alexandrasolnado.com/

2 de abril de 2013

Como conviver com os Outros !


"A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.

A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. 
Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por Amor.

A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos seus objetivos.

Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo. 
Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz. 
Quem somente impõe suas idéias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes, sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste auto-aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.

Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.

Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-te irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda? Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.

A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.

Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida.
 Fomos feitos para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.

Essas lições não são somente para os encarnados. Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.

Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração."



Do Livro Cirurgia Moral, escrito pelo médium João Nunes Maia e ditado pelo espírito Lancellin.
 Compartilhado do facebook da página da comunidade:
"Joanna de Ângelis " - Grupo de Estudo da Psicologia Espírita.

8 de janeiro de 2013

Não sofra por antecedência por Regina Restelli

 
"Viramos escravos de nossa mente. Mesmo com tantos afazeres, perdemos a maior parte do dia e às vezes da noite, imaginando o que vamos fazer ou o que fizemos.

Com que frequência você realmente aproveita as situações da sua vida? Intervalos ou fins de semana são feitos para descansar sua mente e recarregar as energias? Ou você continua com a mesma atividade mental? Seja muito sincero...Pois é, a maioria é assim. Nossa sociedade não nos ensina que é bom vivenciar cada coisa de uma vez.

Alguns anos atrás decidi virar minoria e comecei a mudar todos os meus hábitos mentais. Ainda estou mudando, afinal leva um tempo para reprogramar o inconsciente ou mesmo ver que posso fazer diferente. E se eu posso, você também pode - se quiser. Vale a pena.

A primeira coisa que faz a diferença, é que cada atividade receba atenção integral. Assim meu cérebro não se cansa pensando tanto. Além disso, por estar mais presente, percebo muito melhor as novas oportunidades que surgem à minha volta. 
Só com esta pequena mudança, que é dificílima de manter, me tornei mais alegre, confiante e disposta. Mesmo assim, ainda me pego repetindo padrões de comportamentos que tiram energia.

Ainda hoje, por exemplo me peguei imaginando milhares de opções relacionadas ao início de uma crise familiar. Claro que quando se fala em família tudo fica ainda mais difícil. 
O problema inicial nem é meu, mas me afeta diretamente. As perguntas que me peguei fazendo (e que eu mesma tentava responder) eram: O que poderia estar acontecendo com os envolvidos neste momento? Como? O que vai acontecer no futuro? A partir disso, minha mente começou a criar desde soluções simples até mesmo trágicas.
 Veja você, que loucura! Quando finalmente me peguei, fiquei horrorizada com os sentimentos que estavam sendo vivenciados por mim. Meu coração acelerado e minha face tensionada. Eu estava criando reações químicas desagradáveis para meu corpo físico.

Pense em termos de moléculas ou células. A cada alteração química, produzida pelos meus pensamentos, tudo é alterado em meu campo energético, celular e molecular. Então, o que eu estava fazendo comigo? Sofria por antecedência. 
Para que, nem eu sei. Mas com certeza eu estava fazendo uma simbiose inútil, pois não poderia adivinhar os próximos acontecimentos, como nunca posso.
 Minha mente é sempre inadequada para prever o que quer que seja. E depois, que arrogância a minha querer resolver um problema que neste caso nem me pertence!

O estresse, a preocupação, a ansiedade são sempre medos que tem suas causas no excesso de futuro e falta de presente. A mesma coisa acontece com a culpa, o ressentimento, a tristeza. Todos esses sentimentos são causadas pelo excesso do passado e pouca presença.

Vejo diariamente em consultório a dificuldade que nós humanos temos em nos livrar dos resultados do passado e a projeção disso em nosso futuro.

 Se vivêssemos mais atentos com o presente, arrisco dizer que boa parte de nossos problemas ou todos eles, durariam menos ou simplesmente não existiriam. Em outras palavras, seria bem mais fácil viver.

Bom, o que tive que fazer rapidamente foi, respirar fundo, soltar o ar e admitir minha humanidade. 
Depois libertar minha mente, voltando o mais rápido possível para o agora. Claro que não foi de imediato que consegui silenciar o desnecessário e inadequado, mas depois de anos de treino, após alguns poucos minutos,EU voltei ! A paz e o equilíbrio também.

Como eu fiz isso? Utilizei uma técnica simples, que pode e deve ser usada sempre que você se pegar vivendo só no mental. Acompanhe:

1-Comece respirando fundo.
2-Em seguida, preste atenção a tudo à sua volta. O que vê, cheira, toca e escuta? O que está acontecendo neste exato momento?
3-Agora direcione sua atenção para o seu corpo. Como ele está? O que seus olhos estão vendo? Quais sensações está percebendo?

Quanto mais firme e determinado for, mais presente estará. Garanto que após alguma insistência, você vai acabar controlando o ritmo mental e sentir-se mais calmo. Esta tranqüilidade aos poucos mostrará sua posição interna perante o que esta acontecendo. E é só isso que basta saber.

Quer fazer um pequeno teste? Esqueça todas as situações e emoções e por um instante preste atenção na sua vida agora, neste instante em que lê este texto. Perceba estes momentos que se seguem, onde a vida realmente se manifesta.
 Preste atenção no agora. Viver só é possível neste momento presente. O passado acabou, não existe mais. E o futuro será o reflexo do que vivemos. Então, observe o seu presente e se pergunte: como eu estou agora e o que quero para o meu futuro?

Este é o segredo do bem-estar. Aja sempre no agora.Aceite e identifique tudo que está acontecendo, para poder no próximo momento presente, transformar tudo se for preciso."

REGINA RESTELLI
Fonte:http://www.personare.com.br/nao-sofra-por-antecedencia--m162

13 de setembro de 2011

Eu quero saber!



"Não me interessa o que você faz para viver.
Eu quero saber o quê, de fato, você busca e se você é capaz de ousar sonhar em encontrar as aspirações do seu coração.

Não me interessa a tua idade.
Eu quero saber se você será capaz de se transformar num tolo para poder amar, viver os seus sonhos, aventurar-se de estar vivo.


Não me interessa qual o planeta que está em quadrante com a tua lua.
Eu quero saber se você tocou o centro da tua própria tristeza. E se você tem sido exposto pelas traições da vida, ou se você tem se contorcido e se fechado com medo da própria dor.

Eu quero saber se você é capaz de ficar com a alegria, a minha e a sua.

Se você é capaz de dançar loucamente e deixar que o êxtase te envolva até a ponta dos dedos dos pés e das mãos, e sem querer nos aconselhar a sermos mais cuidadosos, mais realistas, ou nos lembrar das limitações do ser humano.

Não me interessa se a história que você está me contando é verdadeira.

Eu quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro consigo mesmo.

Se você é capaz de escutar a acusação de traição e não trair a sua própria alma.

Eu quero saber se você pode ser confiável e verdadeiro.
Eu quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o dia não está belo.

E se você pode conectar a sua vida através da presença Divina.

Eu quero saber se você é capaz de viver com os fracassos, os teus e os meus, e mesmo assim se postar nas margens de um lago e gritar para o reflexo da lua: "SIM"

Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro você ganha.
Eu quero saber se você é capaz de acordar depois da noite do luto e do desespero, exausto e machucado até a alma, e fazer aquilo que precisa ser feito.

Não me interessa o que você é, ou como você chegou aqui.
Eu quero saber se você irá postar-se no centro do fogo comigo e não fugir.

Não me interessa onde, o quê, ou com quem você estudou.
Eu quero saber o que te sustenta interiormente quando tudo o mais desaba.
Eu quero saber se você é capaz de ficar bem consigo mesmo.
E se você realmente é boa companhia para si mesmo nos momentos vazios."


Autor: Oriah, Sonhador da Montanha, Ancião Indígena
http://futurodanovaterra.blogspot.com

12 de setembro de 2011

Sugestões Para Quem Sofre!

  

"Experimente olhar tudo em seu fluxo feito de conexões e desconexões eternas e começará a compreender a complexidade da tarefa de viver. Vida é o drama criativo da existência. Existir e insistir será sempre problemático. Impõe cautela, acuidade, observação, ausência de plenas respostas. Viver dói, mas cura. 

Apesar do erros. Repare em tudo o que começa a dar certo dentro de você, compatibilizando seu ser com a sua vida. Prepare-se para o que começa a se encaminhar para o que é bom em você! Seja capaz de aceitar e também enfrentar tudo de melhor que tem. É preciso força e coragem para aceitar o bem que mora em nós. Coragem serena, não arrogância. 

Prepara-se para a sua capacidade de amar, para sua melhor beleza, para fazer cada vez melhor o que você sabe, seja quindim, amor, coleção de selos, estudos transcendentais, harpa, pipoca, sinuca ou cirurgia ocular. Prepara-se para dar certo. Para ser querido. Para merecer o amor que teme. 

Aceite a pluralidade da vida. Somos vários num só e há muitas verdades no mundo, todas precárias. “Há tantas religiões quanto pessoas” (dizia Ghandi). Há tantos métodos quanto indivíduos. Experimente descobrir e até, se for possível, aceitar a visão da verdade que impulsiona o seu adversário e anima a luta de seu inimigo.Ouça o que ele tem a ensinar ainda que sob o manto da maldade ou da injustiça. 

Pense em todas as direções, com mão e contramão em cada estrada.  Repare que só cresce e melhora quem entra, enfrenta e aceita o seu pior. Abra-se sem receio para tudo o que seja compreensão, até do que nunca foi nem será entendido.

 Aceite a complexidade que faz a vida e anima o homem a se agitar neste mundo, buscando realizar o que nunca conseguirá plenamente, mas lhe dará o alívio do dever cumprido uma das grandes Graças de Deus". 


Autor:Arthur da Távola
Fonte:http://lica.spaceblog.com.br

24 de junho de 2011

Viver Como As Flores!

 
"O discípulo chegou ao mosteiro e perguntou ao mestre: - como faço para viver bem com as pessoas? Não suporto gente mentirosa… não tolero os invejosos… às vezes penso que não sou deste mundo…



 Pacientemente, o mestre disse: - o mundo é o que é, ele não muda em função das suas emoções. Não há como mudar as pessoas… a única mudança possível é a de si mesmo. Tudo o que você pode fazer é aprender a viver como as flores…


Como é possível a um ser humano viver como um vegetal? perguntou o discípulo.


 Disse o mestre: apenas observe a flor de lótus…A flor de lótus nasce num local imundo, cercada de lama e mau cheiro… no entanto, floresce da forma mais espetacular que existe, completamente pura, sem se deixar contaminar…


 E continuou o mestre: - assim também deve acontecer com o ser humano. Um semelhante é um templo sagrado, que deve estar protegido de qualquer julgamento.


As pessoas agem e reagem de acordo com seu grau de evolução. Não se deve pedir a uma pessoa mais do que ela pode dar… a expectativa aprisiona e traz sofrimento para as duas partes.


 Rejeitar todo o mal que vem de fora. Florescer, florescer e florescer… isso é viver como as flores!"


Conto oriental.
Fonte:http://www.slideshare.net/dbsoxford/viver-como-as-flores-1592877

23 de junho de 2011

Apego!

 
"O que significa eu me apegar a algo?Todos nós vivemos apegados a uma realidade que vivemos no passado ou há um medo de algo que possamos viver no futuro.

Ou estou aprisionada a infância que tive. As crenças, valores e hábitos que meus pais me passaram.Ou ainda. Vivo amedrontada com tudo o que posso viver.


Vivo com medo do que possa acontecer comigo ou ainda com as pessoas que amo.Isto faz com que nós não percebamos o presente, pois, estamos aprisionados a um mundo que nós próprios criamos.Se eu tive um pai muito rígido na infância, muitas vezes, ainda carrego este pai comigo.


 Na hora de me expressar, ouço a voz dele me censurando, ou ainda, o “projeto” nos homens que conheço. E percebo todos como sendo muito rígidos.Por quê? Por que estou apegada àquela imagem, estou apegada à identidade de uma garota assustada. Que por mais sofrimento que me traga é a que conheço. E a que me faz me reconhecer como um ser.


Somos tão apegados a esta realidade interna que construímos que para mantê-las, nós distorcemos, omitimos ou ainda generalizamos aspectos da realidade, dos outros e de nós mesmos.Isto faz com que as nossas experiências sejam vividas basicamente da mesma forma.E aí repetimos para nós.


 Por que isto sempre acontece comigo? Por que as coisas não mudam?A pergunta correta seria? A que estou tão apegada, que preciso repetir mais e mais vezes a mesma experiência?Será a uma crença, a uma pessoa do passado, ou ainda a uma ilusão de futuro?Provavelmente, a um pouco de cada uma destas coisas.Pois tudo isto, em algum momento, foi necessário e me ofereceu um suporte para viver.


 Mas agora, talvez eu não precise mais disto.Talvez eu possa, me desapegar da idéia que tenho a respeito de mim, dos outros e do mundo.Talvez eu possa mergulhar no vazio do “não saber” para que de fato comece a viver.


Assim, talvez eu possa perceber que cada “Por do Sol” é único. Que cada experiência traz em si algo novo pois de fato, nada está como estava a um segundo atrás.Pois a cada momento, eu, assim, como todo o universo estou em profunda transformação.E assim, posso começar a viver na única realidade, que existe. “O aqui e agora”."

Autor:Carla Poletti Schmidt - Myonin
http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-diversos/251-apego
Fonte:

21 de junho de 2011

O que é viver bem? de Cora Coralina


"Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice”. 
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.

Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.
O bom é produzir sempre e não dormir de dia.

Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.

Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros.
Então silêncio!

Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?

Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.

Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. 

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. 
Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. 

“Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!”

CORA CORALINA

20 de abril de 2011

IMPERMANÊNCIA, a arte de dizer adeus com elegância!

"Uma estação de trem, um aeroporto ou até um portão de garagem. Você de pé, um aceno mole na mão, gosto salgado na boca, olhar embaçado longe, e cada vez mais longe... Até breve ou para sempre, nenhum de nós escapa das perdas e das partidas.

Se eu for abrir aquela terrível gaveta de memórias horripilantes, com certeza vai pular de lá de dentro o lúgubre corvo do conto de Edgar Allan Poe, que respondia às perguntas do poeta enlouquecido de dor pela perda da mulher amada com um irremediável, solene e definitivo: "Nunca mais".

Até hoje, esse "nunca mais" tem o dom de fazer alguma coisa partir dentro de mim. Cruzes!! Mas com o tempo (esse corvo me conhece desde menina) aprendi que embora as perdas estejam lá na base do nosso edifício humano, tem jeitos e jeitos de lidar com elas. Penso naquela palavra saltitante que os budistas lapidaram num conceito supercomplexo: impermanência.

Para os budistas, essa nossa realidade firme e concreta, feita de acontecimentos e de certezas é um sonho. Na contramão de todas as aparências, o mundo das coisas e coisitudes, não é tão sólido assim. "A vida é uma série infindável de manifestações, um fluxo constante de criações, transformações e extinções, um constante vir a ser. (...) A realidade, no sentido budista, é impermanência anicca, ensina um livro, que acabou virando um clássico para entender esse olhar psicológico do budismo, escrito pelo Dr. Georges da Silva.

"Tudo vive em contínuo intercâmbio com o todo, transformando-se sem cessar". O mais incrível é pensar que essa idéia, que combina tanto com o que a ciência mais moderna anda discutindo, nasceu no século 6 AC! Esse vir-a-ser do universo, do qual somos uma partezinha, só ganha nomes e formas para que a gente possa falar dele, mas não deveríamos esquecer nosso caráter original de seres fluídos, refinadas moléculas do fluxo da vida.

Que tal? Ser parte de um grande rio, sempre fluindo, não é tão mal assim, para quem começou o artigo se sentindo preso em uma armadilha preparada por um corvo existencial, certo?

E tem mais. Quando você percebe a natureza impermanente de todas as coisas, incluindo você mesmo, está na hora de começar a grande aventura que os budistas chamam de alcançar a serenidade que nasce do sentimento de desapego, do deixar passar as emoções, os sentimentos, os pensamentos...

Não tem nada de fantasioso nisso. O budismo é essencialmente pragmático, é método, caminho. Por isso, S.E. Chagdud Tulku Rinpoche, que viveu aqui no Brasil, lá no Rio Grande do Sul (faleceu em 2.002), avisa: "Com freqüência, pensamos que o único meio de criar felicidade é tentando controlar as circunstâncias externas da nossa vida, tentando consertar o que nos parece errado ou tentando nos livrar de tudo o que nos incomoda. Mas o verdadeiro problema encontra-se na nossa reação a estas circunstâncias. O que temos de mudar é a mente e a maneira como ela vivencia a realidade".

Refletir sobre a impermanência é um bom jeito de fazer as pazes com o mundo. Por exemplo: saber que um dia vamos perder alguma coisa nos faz dar mais valor a ela enquanto a temos. Rinpoche dá um exemplo delicioso:

"Não há nada de errado com o dinheiro em si, mas se nos apegamos a ele, sofremos quando o perdermos. Em vez disso, podemos apreciá-lo enquanto durar, desfrutar dele e ter prazer em compartilhá-lo com os outros, sabendo, ao mesmo tempo, que ele é impermanente"

Apenas contemplar o fato de que as coisas no fundo no fundo não nos pertencem e que não podemos alterar o fluxo dos acontecimentos, que um dia vamos morrer, que muitas e tantas vezes, nossos desejos e nossos apegos são nossos maiores inimigos traz um profundo sentimento de tranqüilidade, é quase como flutuar.

"Se contemplarmos a impermanência em profundidade, paciência e compaixão irão aparecer. Iremos nos apegar menos à verdade aparente das nossas experiências e nossa mente se tornará mais flexível".

Cada instante transformado em uma dádiva e cada encontro finalmente eterno enquanto dura. Despidos de tantas expectativas, preocupações, desejos de controlar, segurar, prender, vamos dar uma banana para o corvo triste e mergulhar de cabeça na aventura do viver.

Como você faz para lidar com a necessidade de controle que todos temos? É difícil? Você tem medo de se permitir flutuar no constante tornar-se do universo?"

Por Adília Belotti
 

15 de setembro de 2010

Nós e a Normose - excelente texto de Martha Medeiros


"Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da Ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. 

Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito normal” é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se normaliza” acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? 

Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à tua porta exigindo que sejas assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que te obrigue a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for Todos. 

Melhor se preocupar em seres tu mesmo. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Precisas de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pensa nas pessoas que  mais admiras: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. 

Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. 

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. 

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."

Autora:Martha Medeiros
Fonte:http://blog.comportamentomagro.com.br

28 de fevereiro de 2010

SINTA, NÃO PENSE !


Você está sentado no jardim, o tráfego está passando e há muito barulho e muitos sons. Você apenas fecha seus olhos e tenta encontrar o som mais sutil que existe ao seu redor.

Um corvo está grasnando: apenas se concentre no ruído do corvo. Todo o barulho do tráfego continua. O som é tal, é tão sutil, que você não pode ficar cônscio dele a menos que você foque sua consciência nele. Mas se você focar sua consciência, todo o barulho do tráfego irá sumir e o ruído do corvo se tornará o centro. E você irá ouvi-lo, todas as nuances dele – muito sutil, mas você será capaz de ouvi-lo.

Cresça em sensibilidade. Quando você toca em algo, quando você ouve, quando você come. Quando você toma banho, permita seus sentidos ficarem abertos. E não pense – sinta.

Você está de pé debaixo do chuveiro: sinta a frescura da água caindo sobre você. Não pense sobre isso. Não vá logo dizendo, “Está muito fresco. Está frio. Está bom assim”. Não diga nada. Não verbalize, porque na hora que você verbaliza, você perde o sentimento. Na hora que as palavras chegam, a mente começou a funcionar. Não verbalize. Sinta a frescura, mas não diga que está fresco.

Continuamos a dizer coisas, nem mesmo conscientes do que estamos dizendo. Pare de verbalizar; só então você pode aprofundar seus sentimentos. Se sentimentos forem aprofundados, então essa técnica pode fazer milagres a você.

Sinta: meu pensamento

Feche seus olhos e sinta o pensamento. Uma corrente contínua de pensamentos está lá, um continuum, um fluxo; um rio de pensamentos está fluindo. Sinta esses pensamentos, sinta a presença deles. E quanto mais você sentir, mais lhe será revelado – camadas sobre camadas. Não somente pensamentos que estão bem na superfície; por trás deles existem mais pensamentos, e atrás destes existem ainda mais pensamentos – camadas sobre camadas.

E a técnica diz Sinta: meu pensamento. E prosseguimos dizendo, “Estes são meus pensamentos”. Mas sinta – são eles realmente seus? Pode você dizer “meu”? Quanto mais você sente, será menos possível para você dizer que eles são seus. Todos eles são emprestados, todos eles procedem do exterior. Eles chegaram até você, mas eles não são seus.

Nenhum pensamento é seu – apenas pó acumulado. Mesmo se você não puder reconhecer a fonte de onde esse pensamento chegou até você, nenhum pensamento é seu. Se você tentar duramente, você pode descobrir de onde esse pensamento chegou até você.

Só o silencio interior é seu. Ninguém lho deu. Você nasceu com ele, e você irá morrer com ele. Pensamentos lhe foram dados; você foi condicionado a eles. Se você for um hindu, você tem um tipo diferente, um conjunto diferente de pensamentos; se você for um maometano, é claro, um conjunto diferente de pensamentos; se você for um comunista, novamente um conjunto diferente de pensamentos. Eles lhes foram dados, ou você pode tê-los pegado voluntariamente, mas nenhum pensamento é seu.

Se pensamentos não são meus então nada importa, porque isso também é um pensamento – que você é minha esposa, ou você é meu marido. Isso também é um pensamento. E se basicamente o pensamento em si mesmo não é meu, então como o marido pode ser meu? Ou como pode a esposa ser minha? Pensamentos desenraizados, o mundo inteiro é desenraizado. Assim você pode viver no mundo e não viver nele.

Osho, em "The Book of Secrets"

24 de fevereiro de 2010

FUGAS


Muita gente anda vivendo por viver, parece que andam fugindo de si mesmas, com medo de encararem a realidade.
Que adianta o apartamento enorme se a alma está vazia, que
adianta o carro luxuoso se o medo te acompanha?
Que adianta o celular último tipo se quem você quer não te liga,
que adianta a promoção se o emprego não te traz satisfação?
Que adianta o namoro de anos se não existe mais alegria,
pra que esse casamento de fachada, se você já sabe de todas
as traições?

Que adianta essa oração na hora do desespero, se Deus esteve sempre
presente e você nunca o procurou?

De que adianta essa cara fechada, se nós não temos nada a ver com
seus problemas?
Que adianta chutar o cachorro, se ele nem te conhece e você vai continuar
doente?

Que adianta o remédio para pressão, se você continua fumando, que
adianta o conselho, se você continua agindo a sua maneira, que adianta o guia,
se você está cego?

Que adianta o choro, se o amor acabou, que adianta a comida, se a fome passou,
pra quê o calmante, se ele não te acalma, que adianta gastar tanto no casamento
que já nasce cheio de dúvidas, e o pior, cheio de dívidas?

Melhor seria viver simplesmente a vida e toda a sua beleza, estudar por prazer,
trabalhar no que gosta, mesmo ganhando menos, ficar só e ter a melhor companhia,
porque antes só do que mal acompanhado.

Viver em um casebre limpo e arejado onde todos se falam, se beijam e se abraçam,
onde uma casa vira lar.

Melhor andar a pé que morrer de nervoso ao volante no trânsito, e para ser mais
feliz, melhor é amar com simplicidade, as pessoas, os animais, a natureza,
tudo sem frescura, não ter vergonha de abraçar e demonstrar o seu amor,
como crianças que abraçam às árvores com ingenuidade, que conversam com
as plantas, com seus cachorrinhos, e que ouvem as respostas que nós, adultos tão esclarecidos, não conseguimos ouvir, e por isso estamos morrendo, cada dia um
pouco, lentamente na tristeza que nos consome, no vazio de querer sempre mais
daquilo que nem sabemos o que é.

Pare, pense e mude.

Ainda dá tempo de ser simplesmente feliz, só depende da sua atitude,
só depende de você e o dia é hoje.
Pense nisso.



Paulo Roberto Gaefke

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