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2 de abril de 2015

O que aprendemos com a decepção? por Lingia Menezes de Araújo


"Compreendemos mal o mundo e depois dizemos que ele nos decepciona."~ Rabindranath Tagore

Viver por si só, já é uma imensa descoberta, pois a cada conquista nos descobrimos, a cada empenho, conversa, encontro e porque não dizer que podemos nos conhecer um pouco mais na decepção?

A vida é permeada de diversos sentimentos, sejam eles bons, ruins, construtivos ou ameaçadores. A todo o tempo, estamos pensando, sentindo e desejando mais. Na lista de predileções humanas, a decepção sentimento rejeitado, é colocado entre aqueles cujo sentido sempre amarga a experiência do vivenciar.

Assim, a decepção se faz presente por si mesma, pois ela faz parte da vida. Então, sem pedir licença, ou marcar horário, ela simplesmente se apresenta e muitas vezes, vem acompanhada por alguns sentimentos também resignados, como a tristeza, melancolia, mau humor, e alguns outros que aproveitam a viagem. Portanto, a decepção mal administrada prejudica a qualidade de vida, podendo gerar quadros de ansiedade e depressão.

Mas como vivenciá-la de forma diferente e desviar-se de uma posição enfraquecida diante à vida?

A decepção pode ser encarada como um impulso para ação, um despertar de uma motivação, um olhar diferente para o desejo e o desafio, ela pode vir a ser uma força construtiva. Ela, no final da historia , faz com que o homem entre em sua própria “caverna”, ou seja, reconheça a si mesmo e assim enxergue suas inseguranças, precariedades e incertezas.

O desapontamento pode ser encarado como oportunidade e porque não como crescimento? Pois, se vivêssemos em um estado constante de plenitude pouco saberíamos de nós mesmos, pouco melhoraríamos e teríamos a motivação para conquistar algo. É exatamente essa discrepância que nos permite alcançar algo novo.

Sem frustação não existe necessidade, não existe razão para mobilizar os próprios recursos, para descobrir a própria capacidade para se fazer alguma coisa que se tenha vontade.

Para lidarmos com nossas emoções de uma forma funcional e positiva precisamos aprender a lidar com nossas frustações, pois quando mais tivermos um conhecimento sobre nós mesmos, mais vamos conhecer sobre aquilo que nos provoca dor.

A mudança de postura diante de uma frustação acontece quando percebemos que precisamos mudar nossa forma de lidar com ela. Como dizia Jean-Jacques Rousseau, (1712-1778) filósofo, teórico político e escritor suíço… “Pelos mesmos caminhos não se chega sempre aos mesmos fins.” "


Lingia Menezes de Araújo
Psicóloga Clínica
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/saude-

25 de abril de 2014

Decepção é fruto da expectativa por Flávio Siqueira

 
"Muitas vezes nos confundimos com pessoas que nos mostram que podemos contar, mas na hora em que sentimos que viram as costas ou se calam, esta na hora de parar e diminuir as expectativas e começar a olhar para si mesmo e procurar as respostas pois muitas vezes o que sentimos tem muito mais a ver com nos mesmo".
Eveline

A decepção é fruto da expectativa. Só me decepciono enquanto esperava, enquanto achava que seria assim, mas foi assado, afinal eu não merecia ! - pensamos com ar indignado.

Não estou tentando aqui relativizar um sentimento comum entre as pessoas, claro, tem gente que realmente pisa na bola, age de forma não esperada e nos pega de surpresa, mas, quando surge a decepção temos a oportunidade de enxergarmos algumas coisinhas, uma delas é: O tamanho da minha decepção é proporcional a expectativa que coloquei sobre algo ou alguém.

Achamos normal esperar que as pessoas sejam o que gostaríamos, ou , para ser mais exato, sem perceber tendemos a projetar no outro aquilo que eu gostaria de ser ou de ter.
Que ele ou ela me deem todo o amor que eu preciso, que o amigo esteja sempre disponível, que os pais me entendam e sejam compreensivos, que os filhos me amem e estejam por perto, que o chefe seja educado, o colega prestativo e assim, achando tudo justo e natural, acumulamos expectativas sem perceber que cada expectativa é um embrião da decepção.

O problema não está na decepção, mas na expectativa.

Você pode ficar triste com uma atitude não esperada, quando alguém age de forma displicente, sem cuidado, mas manter-se sob o manto da "decepção", tem muito mais a ver contigo, com o sentimento de auto comiseração, do que com quem eventualmente praticou o ato. Isso é uma escolha sua, não uma imposição de quem quer que seja.
Quanto o sentimento de decepção pegar pesado, olhe para si mesmo, não para o outro.

Pessoas erram, todas elas, todos nós. Pessoas são falhas, todos nós. Todos tem seus limites, suas sombras, suas dificuldades em compreender o outro, seus processos muitas vezes demorados.
Às vezes faço o que sei que não deveria fazer enquanto não pratico o bem que, na interioridade, desejaria. Sei como é.
Nossas relações acontecem concomitante a nossa relatividade, são espelhos nossos, refletem o que nos habita.

Portanto, independentemente do rumo que as histórias tomem, mesmo que alguém tenha sido cruel contigo, sei que não é bom, sei que dói, sei que é difícil, mas também sei que seus sentimentos tem muito mais a ver com você do que qualquer outra pessoa.
Cure-se disso e siga seu caminho, mais experiente, mais consciente em relação a natureza humana, crie menos expectativas e siga em paz."

 
Flavio Siqueira. 
Fonte:http://emsintonianaexistencia.blogspot.com.br

2 de agosto de 2012

CURA REAL!


"Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da
enfermidade seja também extinta. A cura real somente acontece do interior para o exterior .....

Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor
é dor de tristeza, é dor de angústia.


Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você,
com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.

Relate que você tem diabetes. No entanto, não se esqueça de dizer também que
não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o
peso de suas frustrações.

Mencione que você sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com
seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e
demasiadamente ansioso.

Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido
da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo.

Não querem mudar de vida ...

Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples
mágoa.

Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o
peito fechado pelo rancor e pela agressividade.

Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do
criticismo e da maledicência.
Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido
e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas..

Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas
frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas
legítimas necessidades.

Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a
ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.

Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro
que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.

Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o
principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor
e harmonia em sua vida.

Toda cura é sempre uma auto cura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde
encontraremos os remédios que nos curam por dentro.

Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição. Quando nos
decidiremos?"

Autor - José Carlos De Lucca, extraído do Livro - "O Médico Jesus".

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