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12 de maio de 2011

FOME ESPIRITUAL - Paulo Roberto Gaefke

 "Fome espiritual do coração, sede de paz e justiça. Isso é o que os homens mais precisam nos dias atuais. Por isso, se enveredam por caminhos tristes, em busca de saciar o vazio que atormenta a alma.

É por isso, que muitos se entopem de comida, outros, de drogas diferentes, maléficas. Há ainda, os que só desejam a vingança, os que querem apenas um cargo, ou aplauso fácil.

Há os que vendem o corpo, a alma, e a vida, em troca de migalhas que caem da mesa dos ricos.

Pobre dos que ainda não descobriram, que a fome que tem, é do espírito Santo, o único capaz de preencher, de satisfazer, todos os desejos, toda a ansiedade, trazendo a paz e a serenidade.

Pare! Reflita, não corra atoa pelo mundo vazio, que oferece descontos nas roupas supérfluas. Nos sapatos que não vestiremos, nas roupas que deixaremos, nas jóias que não usaremos, no rancor que nos consumirá.

É tempo de Buscar! De deixar a Paz que vem do Mais Alto, tocar de verdade a sua alma aflita.E assim, ao sentir esse amor, nada lhe faltará.

Deixe a Luz do céu entrar na sua casa. Oração, jejum, adoração, louvor, que isso faça parte da sua vida, que tudo seja fruto do amor.

Amor que Deus sente por você, e entrega agora, em forma de benção sem medida. Tudo para iluminar de vez, a sua vida."

Que assim seja ! 
Paulo Roberto Gaefke

8 de maio de 2011

HOMENAGEM ÁS MÃES QUE HABITAM O CÉU! de Alexandre Pelegi...



“Mães morrem
quando querem… “

Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
 
Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva... – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho “mãe” se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado “avó”. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…
 
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar…
 
Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos se esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade"

Alexandre Pelegi
crônica/11/03/08

4 de maio de 2011

Sete Leis da Sincronicidade!

 "para começar a ver a Mágica da Vida

1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso

2. Meu dialogo interno reflete meu poder interno. O dialogo interno das pessoas auto- realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela. 
6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para a conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade."

Deepak Chopra 

2 de maio de 2011

A auto imagem que você tem agora..

 "Está na hora de cavar um pouco mais fundo e descobrir de que maneira você se vê.

A chave que abre a porta de seu potencial é descobrir o que você aprendeu a pensar e sentir a respeito de si mesmo. Com essa descoberta vem a capacidade de mudar seu modo de pensar e comportar-se e de escolher um novo, que resultará em sentimentos mais positivos a respeito de si próprio.

O que a pessoa pensa sobre si determina tudo o que ela diz, faz, acredita e sente.... se você acredita que não é fisicamente atraente, seu mundo exterior confirmará essa crença. Em outras palavras, você notará e coletará provas para sustentar sua convicção, como críticas à sua aparência; e, ao mesmo tempo, rejeitará ou ignorará tudo o que não a reforce, como, por exemplo, um elogio...

A única maneira de mudar esse condicionamento é a decisão de anular pensamentos e convicções limitadoras, adquiridas no passado. Depende só de você levar uma vida de limitações convencionais e potencial restrito; ou outra diferente, plena de oportunidades ilimitadas e infinitas possibilidades. Sua auto-imagem não é fixa e imutável.

Portanto, decida melhorá-la ao mais alto grau, porque essa é uma escolha que você tem. Além de ter uma escolha, você tem a capacidade para realizá-la."

(Texto de Fiona Harrol, do livro "Seja o treinador de sua vida")

30 de abril de 2011

Meditação: a cura do estresse

"A vida tumultuada dos centros urbanos, o excesso de preocupação no trabalho, na relação afetiva, na família, nos afazeres domésticos, criam um ritmo mental acelerado e uma constante tensão física e emocional. Resultado: saúde debilitada, hipertensão, dor muscular, enxaqueca, insônia, negativismo, irritação, preguiça etc. 
 
A meditação (e o relaxamento) é uma das técnicas mais simples de autocura, equilibra quase que imediatamente o estresse, Quanto mais sereno:
melhor ritmo cardíaco, maior capacidade sexual. melhora a ansiedade, a fobia de qualquer natureza. Ela faz com que o cérebro trabalhe em uma onda elétrica mais sutil denominada alfa↓. A prática diária da meditação melhora a capacidade mental, estimula o vigor, melhora a disposição e, principalmente, nos faz consciente de nossa vida.

Originária da Índia, a meditação se encontra intimamente ligada com as práticas de ioga; também está inserida em várias religiões orientais como o taoísmo e o budismo. Cada qual possui sua forma particular em praticar a meditação, algumas estão inclinadas ao universo espiritual, outras a saúde ou ao bem-estar. No ocidente, ela virou sinônimo de relaxamento corporal e até as religiões cristãs e evangélicas aderiram a palavra meditação para se referirem ao ato de fé. Também, é largamente utilizada na terapia holística↓ como uma técnica necessária para qualquer tratamento.

Qual o primeiro passo?
Existem diversas técnicas que vão desde simples respirações para se acalmar até meditações com visualização e autossugestão. O que importa mesmo é estarmos relaxados, de olhos fechados e com a respiração bem suave. A técnica pode ser realizada sentado ou deitado, a sensação do estado de relaxamento deve ser total. Agora, permita-se descobrir a sensação prazerosa que a meditação produz, perceba a importância de se dedicar alguns minutos diários. Se você nunca fez um relaxamento siga, primeiro, as instruções abaixo:

PRIMEIRO, aprenda a respirar:
Inspire profunda e lentamente pelo nariz; no ato de inspirar, sinta sua região abdominal se expandindo como uma bexiga cheia de ar. Expire pela boca no mesmo ritmo que inspirou; no ato de expirar, contraia sua região abdominal, como uma bexiga que se esvazia. No momento em que você exala todo o ar, solte também os músculos do corpo, principalmente os das faces, depois os ombros, braços, abdome e as pernas.

SEGUNDO, saiba relaxar:
Feche seus olhos para entrar no estado Alfa; respire (inspire e expire) com total atenção no corpo, repita a operação anterior verificando onde estão os pontos de tensão e relaxe-os um a um. Ainda com os olhos fechados, depois de relaxar todos os músculos, faça uma série de 10 respirações bem calmas, lentas e profundas; ou adicione alguma autossugestão, visualização etc.Para facilitar o retorno ao estado Beta, conte mentalmente a sequência respiratória de 1 a 7, depois de 3 a 1. Abra os olhos, pronto.

Você pode empregar esse procedimento, por exemplo, antes de dormir; mas também pode usá-lo num imenso congestionamento no trânsito, no banco de um jardim, em seu trabalho, na escola. Não, não tenha a ideia de que a meditação faz dormir! Ele serve para recuperar a capacidade orgânica e mental seja para o repouso absoluto ou para encarar um dia inteiro de trabalho; com a prática, pode ocorrer de só algumas respirações serem o suficiente para recarregar sua energia."

Nei Naiff©2010 Todos os direitos reservados.

28 de abril de 2011

A coragem de confiar!


 "Há alguns anos eu estava trabalhando como médico da delegação brasileira em uma competição internacional, quando uma iatista interrompeu o meu café da manhã falando:


- Doutor, o senhor viu o vento hoje?


Percebi seu rosto tenso e angustiado e respondi:
Não, não vi.


Ela, então, quase em um desabafo, falou:


- Está péssimo!


Percebi aonde ela estava querendo chegar e rapidament falei:


_ Está péssimo só na sua rota?


Ela, sorrindo, respondeu:


- Não! Está péssimo para todo mundo!


Então completei:


- Para uma iatista não existe vento péssimo, porque ele é igual para todos os atletas. Quem decide a qualidade do vento é quem está competindo. Alguém ganhará a prova hoje, e, por favor, dê um jeito de ser você, porque estamos todos na torcida.


A impressão que tive foi de que ela saiu sorrindo um pouco mais tranquila.


Os ventos da vida sopram para todos, e cabe a cada um saber utilizá-los.


O vento fica ruim para quem vive com medo, porque aqueles que têm coragem de avançar sempre estarão na frente.


***
A CONFIANÇA É A MELHOR VACINA CONTRA A INSEGURANÇA E AS PREOCUPAÇÕES.


***
O medo não pode ser nosso companheiro de viagem. No máximo pode ser uma placa na beira da estrada assinalando uma curva perigosa. Por isso, confie e siga em frente!


Qdo suas vitórias acontecerem, celebre-as com muita alegria.


Qdo os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los.


Qdo as soluções parecerem impossíveis, olhe para o céu e lembre que Deus cuida de você, pense nas pessoas com quem você pode contar, por mais distantes que elas possam estar, e olhe para dentro de si mesmo. Perceba que esse desafio é apenas mais um em sua vida e avance.


Vá em frente até testemunhar a sua vitória."

Do livro: A CORAGEM DE CONFIAR - Roberto Shinyashiki

25 de abril de 2011

SIMPLICIDADE!

"Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça.

Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal,

um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere..

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.

Dormir me deixa 0 km.

Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha.

Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos !

Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de ideias!

Brigar, me provoca arritmia cardíaca.

Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago!

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano.. e telejornais... Os médicos deveriam proibir.. como doem!

Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem:

você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde.

E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer...

guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna!

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau !

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.

Conversa é melhor do que piada.

Exercício é melhor do que cirurgia.

Humor é melhor do que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor do que dívida.

Pergunta é melhor do que duvida.

Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!" 


Luís Fernando Veríssimo
 

21 de abril de 2011

TUDO MUDA!

 "Percebam que este mundo é impermanente, que as nações são inseguras e instáveis (Buddha)

A idéia de impermanência é o alicerce da explicação que o Buda oferece para a vida neste mundo. De acordo com seus ensinamentos, tudo muda, nada permanece. 

A ênfase por ele colocada na impermanência não se destina a nos desencorajar, mas a nos fazer perceber a verdadeira natureza da existência - cujas características são chamadas de "Três Selos do Dharma". Compreendendo que tudo é impermanente, agiremos de forma diferente da que se inspira na crença equivocada de que este mundo não está sujeito a mudanças constantes.

Assim o Buda conclui o Sutra do Diamante:

Todos os fenômenos assemelham-se a sonhos, bolhas, sombras. São como orvalho, como relâmpago. Como tal devem ser contemplados.

Sem exceção, são de impermanência as imagens empregadas nessas tão famosas seqüências de metáforas. Comparando todos os fenômenos a sonhos, bolhas, sombras, orvalho ou relâmpago, o Buda diz, em imagens, que todos os fenômenos mudam e o fazem rapidamente.

Sonhos vêm e vão, bolhas explodem, o orvalho evapora ao sol, os relâmpagos iluminam por um breve instante. Nada permanece igual. Tudo muda. No Sutra da Grande Sabedoria, o Buda diz:

Este mundo é impermanente. É como o reflexo da lua na água. Todas as nossas realizações serão devastadas pelos ventos da mudança.

Essa declaração tampouco pretende nos desanimar. É a pura verdade. O reflexo da lua na água é lindo; podemos admirá-lo enquanto durar, mas não há como considerá-lo permanente.

Causamos nosso próprio sofrimento ao nos aferrar aos fenômenos deste mundo, que são, por natureza, evanescentes. "Tudo é devastado pelos ventos da mudança."

Uma antiga história ilustra muito bem a importância de aceitarmos a mudança.

Era uma vez, na época do Buda, uma abastada senhora cujo filho único morrera repentinamente. Tal foi sua agonia pela perda do filho que ela o tomou nos braços e saiu pelas ruas, em desespero, perguntando a quem quer que a ouvisse se havia algum meio de trazer a criança de volta à vida.
As pessoas olhavam-na com tristeza e respondiam meneando a cabeça negativamente. Até que alguém lhe sugeriu que procurasse o Buda: "Talvez ele possa ajudá-la". Seguindo o conselho, a senhora acorreu ao local onde estava o Buda e perguntou se ele poderia ajudá-Ia.

O Buda respondeu: "Para salvar essa criança, são necessárias quatro ou cinco sementes de mostarda. Você deve obter essas sementes de uma família que jamais tenha conhecido a morte”.

A mãe correu de volta às ruas e de casa em casa foi perguntando quem poderia lhe dar algumas sementes de mostarda. As sementes em si não eram problema, mas ninguém poderia dizer que sua família jamais conhecera a morte. Ela terminou por desistir de sua busca e voltou a ter com o Buda. Nesse segundo encontro, percebeu a profunda compaixão de seu olhar, o que a levou a compreender que nada é permanente e todos morrem. Por fim, estava pronta para abrir mão de seu inútil apego a uma criança que já se fora.

As pessoas mudam, os fenômenos mudam. Nossos pensamentos, sonhos, sentimentos, idéias, vida estão sempre em transformação. Nada permanece inalterado.

O Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria (Maha Prajna Paramitta) explica que as mudanças ocorrem de duas maneiras: a cada instante e de forma contínua durante períodos mais longos. O vento sopra, sons vêm e vão, nosso coração bate, os olhos piscam - todas as coisas em nós e ao nosso redor mudam a todo instante.

Transformações contínuas também são evidentes em torno de nós, mas, para percebê-Ias, é necessária certa contemplação. A mudança sucessiva significa a acumulação de transformações ocorridas em elementos que costumamos considerar duradouros no tempo, como um país, uma formação geológica, uma equipe esportiva, um modo de fazer, uma língua.

Com o passar dos anos, um vasto número de mudanças pontuais vão se acumulando em tais entidades. Até que um dia, já não têm nenhuma semelhança com seu estado original. A erosão da orla marítima ou a evolução das espécies são bons exemplos de mudança sucessiva. No curto prazo, as transformações não são perceptíveis, mas podem ser consideráveis em longo prazo. Ao dizer que as nações são inseguras e instáveis, o Buda alude à noção de mudança sucessiva.

O Madhyanta-vibhaga-tika diz que é possível compreender a mudança como algo universal a todos os fenômenos quando se percebe que nenhum deles é autônomo. Todos os fenômenos dependem uns dos outros; portanto, quando um se transforma, todos mudam.

Uma vez convencidos de que todas as coisas mudam, podemos utilizar tal informação de duas formas: empregá-Ia em nossa preparação para aceitar o inevitável e para nos inspirar a ter uma atitude esperançosa e positiva em relação ao futuro.

A maioria das pessoas fica deprimida ao contemplar a verdade da impermanência, porque pensa apenas no fim das coisas boas. 
Entretanto, assim como coisas positivas podem se transformar em negativas, estas se transformam em positivas. A mudança nos livra de situações difíceis, alivia-nos de preocupações. É o processo pelo qual podemos nos transformar em budas. Sem mudanças, nunca evoluiríamos."

(Hsing Yün, in “Budismo puro e simples”, pág. 22-25)

20 de abril de 2011

IMPERMANÊNCIA, a arte de dizer adeus com elegância!

"Uma estação de trem, um aeroporto ou até um portão de garagem. Você de pé, um aceno mole na mão, gosto salgado na boca, olhar embaçado longe, e cada vez mais longe... Até breve ou para sempre, nenhum de nós escapa das perdas e das partidas.

Se eu for abrir aquela terrível gaveta de memórias horripilantes, com certeza vai pular de lá de dentro o lúgubre corvo do conto de Edgar Allan Poe, que respondia às perguntas do poeta enlouquecido de dor pela perda da mulher amada com um irremediável, solene e definitivo: "Nunca mais".

Até hoje, esse "nunca mais" tem o dom de fazer alguma coisa partir dentro de mim. Cruzes!! Mas com o tempo (esse corvo me conhece desde menina) aprendi que embora as perdas estejam lá na base do nosso edifício humano, tem jeitos e jeitos de lidar com elas. Penso naquela palavra saltitante que os budistas lapidaram num conceito supercomplexo: impermanência.

Para os budistas, essa nossa realidade firme e concreta, feita de acontecimentos e de certezas é um sonho. Na contramão de todas as aparências, o mundo das coisas e coisitudes, não é tão sólido assim. "A vida é uma série infindável de manifestações, um fluxo constante de criações, transformações e extinções, um constante vir a ser. (...) A realidade, no sentido budista, é impermanência anicca, ensina um livro, que acabou virando um clássico para entender esse olhar psicológico do budismo, escrito pelo Dr. Georges da Silva.

"Tudo vive em contínuo intercâmbio com o todo, transformando-se sem cessar". O mais incrível é pensar que essa idéia, que combina tanto com o que a ciência mais moderna anda discutindo, nasceu no século 6 AC! Esse vir-a-ser do universo, do qual somos uma partezinha, só ganha nomes e formas para que a gente possa falar dele, mas não deveríamos esquecer nosso caráter original de seres fluídos, refinadas moléculas do fluxo da vida.

Que tal? Ser parte de um grande rio, sempre fluindo, não é tão mal assim, para quem começou o artigo se sentindo preso em uma armadilha preparada por um corvo existencial, certo?

E tem mais. Quando você percebe a natureza impermanente de todas as coisas, incluindo você mesmo, está na hora de começar a grande aventura que os budistas chamam de alcançar a serenidade que nasce do sentimento de desapego, do deixar passar as emoções, os sentimentos, os pensamentos...

Não tem nada de fantasioso nisso. O budismo é essencialmente pragmático, é método, caminho. Por isso, S.E. Chagdud Tulku Rinpoche, que viveu aqui no Brasil, lá no Rio Grande do Sul (faleceu em 2.002), avisa: "Com freqüência, pensamos que o único meio de criar felicidade é tentando controlar as circunstâncias externas da nossa vida, tentando consertar o que nos parece errado ou tentando nos livrar de tudo o que nos incomoda. Mas o verdadeiro problema encontra-se na nossa reação a estas circunstâncias. O que temos de mudar é a mente e a maneira como ela vivencia a realidade".

Refletir sobre a impermanência é um bom jeito de fazer as pazes com o mundo. Por exemplo: saber que um dia vamos perder alguma coisa nos faz dar mais valor a ela enquanto a temos. Rinpoche dá um exemplo delicioso:

"Não há nada de errado com o dinheiro em si, mas se nos apegamos a ele, sofremos quando o perdermos. Em vez disso, podemos apreciá-lo enquanto durar, desfrutar dele e ter prazer em compartilhá-lo com os outros, sabendo, ao mesmo tempo, que ele é impermanente"

Apenas contemplar o fato de que as coisas no fundo no fundo não nos pertencem e que não podemos alterar o fluxo dos acontecimentos, que um dia vamos morrer, que muitas e tantas vezes, nossos desejos e nossos apegos são nossos maiores inimigos traz um profundo sentimento de tranqüilidade, é quase como flutuar.

"Se contemplarmos a impermanência em profundidade, paciência e compaixão irão aparecer. Iremos nos apegar menos à verdade aparente das nossas experiências e nossa mente se tornará mais flexível".

Cada instante transformado em uma dádiva e cada encontro finalmente eterno enquanto dura. Despidos de tantas expectativas, preocupações, desejos de controlar, segurar, prender, vamos dar uma banana para o corvo triste e mergulhar de cabeça na aventura do viver.

Como você faz para lidar com a necessidade de controle que todos temos? É difícil? Você tem medo de se permitir flutuar no constante tornar-se do universo?"

Por Adília Belotti
 

18 de abril de 2011

O MERGULHO EM SI MESMO!


"Para alcançar uma esfera mais alta de consciência, precisamos mergulhar profundamente em nosso interior e renascer libertos dos medos, dúvidas, vícios e conflitos.

Meus amigos, não esperem a morte chegar para desenfaixá-los da carne. Comecem imediatamente um processo interno de profunda renovação consciencial. Morrer não significa crescer!

Viver é crescer. A morte apenas faz o espírito mudar de endereço vibracional. A pessoa é a mesma, com suas virtudes e defeitos, seja dentro ou fora do corpo, em qualquer dimensão.

Não tenham medo de mergulhar em si mesmos e escalpelar o próprio ego. Rasguem a pele do medo nas trilhas do discernimento! Contudo, não se enganem. Há dor nesse processo. Não é fácil, mas é factível a quem quer crescer municiado de plena luz interior.

O mergulho em si mesmo é uma espécie de morte: a morte do ser velho e seu renascimento constante.

Se vocês padecem do medo da dor de crescer e olhar objetivamente a si mesmos, então, pensem nas dores que já lhes acompanham tão freqüentemente: violência íntima, agonia, medo, vazio existencial, falta de motivação, falta de espiritualidade e uma terrível treva espiritual, envolvendo suas melhores aspirações.

Façam uma medição na balança de seus corações e observem o que dói mais: crescer ou ser súdito da agonia do vazio consciencial?

O que dói mais? Ser medíocre e desconhecido de si mesmo ou lutar para evoluir e seguir?

O que dá mais trabalho? Manter vícios que custam tanto ou lutar para vencê-los?

Quais são seus objetivos vitais? Agonia íntima ou crescimento consciencial?

Vocês esperarão a morte sendo súditos da inércia?

Ou aumentarão a motivação de viver e aprender?

Quando esse ser velho e medroso será cremado no fogo do discernimento?

Quando será o funeral de suas dores íntimas?

Quando a fagulha divina que já mora em seus corações há de brilhar mais?
Renasçam a cada instante! Presenteiem suas vidas com uma nova luz nos pensamentos e sentimentos. Promovam aquela alquimia íntima: ser antigo, fora!, ser renovado, agora!

Quem poderá crescer por vocês?

Quem irá pôr fim à dor de vocês?

Que salvador poderá evoluir por vocês?

Quem poderá digerir essas toneladas de mágoas?

Quem promoverá o apocalipse do ego dentro do calendário da própria alma?

Quem liquidará o asteróide do medo no planeta de seus corações?
Mergulhando em si mesmos, sem medo, sem trevas, vocês encontrarão dores, sim, mas qual renascimento é isento de dor? Pior já é a dor de sentir-se um estranho no próprio mundo íntimo.

Usem a água da espiritualidade e o remédio da sabedoria para lavar os sofrimentos e curar as feridas internas. Usem o antiácido da alegria e curem as úlceras emocionais. Agradeçam as dores do parto de um ser divino dentro de vocês. É a dor de um mestre nascendo!

Há um menino Jesus, um menino Krishna e a paz do Buda nascendo no menino-coração de cada um de vocês. Confraternizem mais, sorriam sem medo! 
Ninguém morre vítima da morte, que apenas devolve a consciência à sua casa celestial

. Mas é possível morrer em vida, de agonia e falta de lucidez. É possível ser um cadáver vivo: basta sentir-se vazio, sem alma, murcho de alegrias e renovações.

Meus amigos, cremem o ego e renasçam das cinzas. Façam uma fogueira de seus medos. Depois, joguem as cinzas ao vento da vida e gritem bem alto:
"Meus medos já eram! Só tem luz em meu coração! Sou divino e há um sol interno despertando na aurora de minha vida!"

Não esperem a morte para morrer só de corpo. Aliem-se à vida para que morram seus dramas e seus egos. Que esses escritos possam matar suas dores de vazio espiritual, e que possam enchê-los de vida, de luz e de um grande amor.

Que Deus abençoe seus renascimentos!"

Wagner Borges

17 de abril de 2011

A vida em 10 lições!

"1. Você vai receber um corpo
Você poderá gostar dele ou detestá-lo, mas ele será seu por todo o período da sua vida.

2. Você vai aprender lições.
Você está matriculado em período integral numa escola informal chamada Vida. A cada dia, nesta escola, você terá oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou achá-las irrelevantes e estúpidas.

3. Não existem erros, apenas lições e consequências.
Crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. Os experimentos que "não deram certo" são tão parte do processo quanto os que "funcionaram". Lições de moral não ajudam. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder.

4. Cada lição é repetida até que seja aprendida.
Cada lição será apresentada a você em várias formas, até que você a tenha aprendido. Quando a tiver aprendido, poderá passar para a próxima lição.

5. O aprendizado não termina nunca.
Não há nenhuma parte da vida que não contenha suas lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas.

6. "Lá" não é melhor do que "aqui".
Quando o seu "lá" tiver se transformado num "aqui", você simplesmente verá um outro "lá", que novamente parecerá melhor do que "aqui".

7. Os outros são meros espelhos seus.Você não pode amar nem odiar algo em outra pessoa a menos que isso reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

8. O que você faz da sua vida é decisão sua.Você tem todos os instrumentos e recursos de que precisa. O que você faz com eles é com você. A escolha é sua.

9. Você sempre consegue o que quer.
Você e seu subconsciente determinam quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.

10. Sua resposta está dentro de você.
As respostas às questões da Vida estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.

Por fim, você esquecerá tudo isso. Mas você pode lembrar sempre que quiser.
A experiência é uma professora severa. Primeiro ela aplica a prova e somente depois é que vem a lição."

(Twyla Nitsch, anciã da tribo iroquês). 

15 de abril de 2011

A importância de amar a si mesmo !!!

  "O maior milagre no mundo é este: você existe, eu existo. Existir é o maior milagre, e a meditação abre as portas para esse grande milagre.

Mas somente uma pessoa que ama a si mesma pode meditar; do contrário, você está sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo. Quem quer olhar para uma face feia e quem quer penetrar num ser feio?

Quem quer penetrar fundo em sua própria lama, em sua própria escuridão? Quem quer entrar no inferno que você julga ser? Você quer manter tudo isso coberto com belas flores e sempre fugir de si mesmo.

Por isso as pessoas estão continuamente procurando companhia. Elas não conseguem ficar com elas mesmas e querem ficar com outras. As pessoas estão procurando qualquer tipo de companhia; se elas puderem evitar a companhia delas mesmas, qualquer coisa servirá.

Elas sentarão num cinema durante três horas, assistindo algo completamente idiota; lerão um romance policial por horas, desperdiçando seu tempo. Lerão o mesmo jornal repetidamente, apenas para se manterem ocupadas; jogarão cartas e xadrez apenas para matar o tempo, como se tivessem muito tempo!

Nós não temos muito tempo, não temos tempo suficiente para nos desenvolver, para ser, para nos alegrar.
Mas este é um dos problemas básicos criados por uma educação equivocada: evite a si mesmo. As pessoas ficam sentadas em frente à TV, grudadas na poltrona durante quatro, cinco, até seis horas.

Na média, o norte-americano assiste à televisão durante cinco horas por dia, e essa doença se espalhará por todo o mundo. E o que você está vendo? E o que você está ganhando com isso? Queimando seus olhos...

Mas isso sempre foi assim; mesmo se a televisão não existisse, haveria outras coisas. O problema é o mesmo: como evitar a si mesmo? Porque a pessoa se sente muito feia. E quem a fez ficar tão feia? Seus pretensos religiosos, seus papas, seus shankaracharyas. Eles são responsáveis por distorcerem suas faces, e foram bem-sucedidos, tornaram todos feios.

Toda criança nasce bela e, então, começamos a distorcer sua beleza, mutilando-a e paralisando-a de muitas maneiras, distorcendo sua proporção, tornando-a desequilibrada. Mais cedo ou mais tarde ela fica tão desgostosa consigo mesma que aceita ficar com qualquer um. O sujeito pode procurar uma prostituta apenas para evitar a si mesmo.

Ame a si mesmo, diz Buda. E isso pode transformar todo o mundo, pode destruir todo o feio passado, pode anunciar uma nova era, pode ser o princípio de uma nova humanidade."


Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos 

13 de abril de 2011

Se houvesse mais amor na face da terra, tudo seria diferente.

 "Você já se perguntou, alguma vez, porque certas pessoas cometem crimes ou outros delitos contra si mesmas ou contra terceiros?

Talvez a resposta da maioria, seria a de que essas pessoas são delinqüentes. Isso é verdade, mas por que se tornaram delinqüentes?

Tomemos, como exemplo, esses delinqüentes infantis e juvenis, que perambulam pelas ruas e cometem pequenos furtos contra os cidadãos.

Imaginemos que eles tivessem um lar decente, uma mãe amorosa que os acariciasse e educasse. Tivessem um pai equilibrado, empregado, com salário digno que lhe permitisse sustentar a família com honradez.

Em última análise, se houvesse amor, eles não estariam pelas ruas, perambulando sem rumo.
Quando uma pessoa, num ato de desespero, põe fim à própria vida, é porque faltou o tempero do verdadeiro amor a envolver suas horas.

Se houvesse amor no lar desses "homens-bomba", que são usados como explosivos, atirando-se para a morte num ato insano de autodestruição, com certeza não o fariam.

Se tivessem uma mãe ou esposa que os amasse verdadeiramente, envolvendo-os em carícias de afeto e compreensão, não fariam o que fazem.

Se em seu lar deixassem olhares carinhosos de filhos a lhes perguntar: "papai, quando você volta? Não demore! Vou esperar você com saudades. Volte logo papai!" Certamente ficariam longe do terrorismo.

Se houvesse mais amor na face da terra, tudo seria diferente. O amor é antídoto eficaz contra todo tipo de violência.
Quando o amor adoece, o desespero se instala nos corações.

As explosões de ódios, de vinganças cegas, são o resultado de um amor enfermo, pois não se pode odiar alguém que não se conhece.
Só pode haver traição por parte de alguém em quem foi depositada confiança plena.
Ah! Se houvesse amor...
Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer.
Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria.
Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer.

Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria.

Se houvesse amor não haveria desemprego, nem subemprego, porque só o amor é capaz de desarmar o egoísmo, esse verdugo cruel que alimenta a ganância, a prepotência, o desejo desenfreado de posses materiais.

Ah! Se houvesse amor... Esse sentimento adormecido no íntimo de muitas criaturas...

Um dia, um homem chamado Jesus ensinou que o amor é a chave da felicidade. Resumiu toda a lei e os profetas na máxima: "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo".

Mas, infelizmente muitos de nós, que nos dizemos cristãos, temos esquecido esse ensinamento.

Muitos de nós, que nos declaramos seguidores do Cristo, estamos alimentando as grandes guerras com nossas guerras familiares, nosso terrorismo particular, nossa beligerância social.

Ah! Se houvesse amor...

Se o amor fosse uma realidade em nosso mundo, seguramente aqui habitaria a paz.

O amor é de essência divina e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.

Por isso, amemos e felicitemo-nos, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar sua invencível claridade. "

[Maura Tereza]

Que você possa....

"Espero que você possa aceitar as coisas como elas são sem pensar que tudo conspira contra você...
Porque parte de nós é entendimento... mas a outra parte é aprendizado...

Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos; e que, no final,
possa alcançar todos os seus objetivos...
Porque parte de nós é cansaço... mas a outra parte é vontade...

Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento;
que essa escola possa ser longa e feliz...
Porque parte de nós é o que vivemos... mas a outra parte é o que esperamos...

Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado; que isso possa
fazer você cada vez mais guerreiro... Porque parte de nós é o que temos...
mas a outra parte é sonho...

Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros;
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...
Porque parte de nós é angústia... mas a outra parte é conforto...

Que você nunca deixe de acreditar; que nunca perca sua fé...
Porque parte de DEUS é amor... e a outra parte também!"

João Paulo II

Eu Sou!


"EU SOU Aquela que te faz sonhar...
EU SOU Aquela que te faz amar......
EU SOU a LUZ de tua Alma......
EU SOU a FÉ em teu coração......
EU SOU a ALEGRIA em teu ser......
EU SOU a VIDA que te sustenta....
EU SOU a FORÇA que jamais te deixará....

EU SOU Aquela a quem contastes...
tuas alegrias e tristezas...
EU SOU a ENERGIA que te impulsiona,...
passo a passo, rumo a tua eterna...
realização e vitória....

EU SOU...
A LUZ...
A FORÇA...
O AMOR...
A SABEDORIA...

EU SOU Aquela que há tanto tempo procuras....

Agora que Me encontrastes...
Dentro de ti, contigo e através de ti...
brilharei, confirmando a todos que tiverem...
olhos para ver a LUZ que um dia foi prometida...
e que em vão procuraram em templos de pedras...
em palavras que ficaram no esquecimento,...
bem como nos livros....

EU SOU a Poderosa ENERGIA...
que a todos e a tudo sustenta....

Em nome do AMOR decreto:...
VIDA, LUZ, AMOR E LIBERDADE...
em ti e em teu mundo...
Agora e Sempre!...

Eu, SOL, que em teu peito brilha...
EU SOU"


Trecho do Livro: "Mensagens dos Mestres - De Coração a Coração" M. Stella Lecocq

27 de março de 2011

Contos para refletir e transformar!

Transformação
 
O colunista Sydney Harris (EUA) acompanhava um amigo à banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydy sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos “próprios donos”. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam… somos nós que transformamos os ambientes…
*******
Torne-se Oceano

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
*******
O rio da vida

Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.
Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou:
- Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como esse!
Deus respondeu:
- Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar…
*******
A Humanidade

Perguntaram a Dalai Lama:
“O que mais te surpreende na Humanidade?”
E ele respondeu:
“Os homens…
Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde…
Porque pensam ansiosamente no futuro e, por isso, esquecem-se do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro…
E porque vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido!”

Fonte:Internet

23 de março de 2011

Preocupe-se consigo mesmo - OSHO

 
Você diz para cada um de seus sannyasins preocupar-se apenas consigo mesmo. E eles fazem isso!

Sim, eu digo isso: para preocupar-se apenas consigo mesmo, porque no momento essa deve ser a única preocupação. Se você começar a se preocupar com o mundo todo, você não será capaz de fazer nada.

Até mesmo preocupar-se consigo mesmo já é muito. Livrar-se dessas preocupações já é muito, é difícil. E se você estiver se preocupando com o mundo todo, então não haverá como sair disso. Então, você pode estar certo de que permanecerá sempre preocupado.

E não pense nem por um único momento que você está ajudando o mundo por preocupar-se com ele. Você não está ajudando o mundo preocupando-se com ele, porque a preocupação não pode ajudar

Assim, primeiro, reduza suas preocupações ao mínimo. Quer dizer, confine suas preocupações a si mesmo; já é o suficiente. Seja absolutamente egoísta. Sim, é isso que estou dizendo: seja absolutamente egoísta, se você quiser ajudar os outros algum dia. Se você, algum dia, quiser ser realmente altruísta, seja egoísta.

Primeiro mude o seu ser. Primeiro crie uma luz dentro do seu coração, torne-se luminoso. Então você poderá ajudar os outros. E você poderá ajudar sem se preocupar, pois a preocupação não ajuda ninguém.

Alguém está morrendo e você fica sentado a seu lado, preocupado. Como você vai ajudar? Se o paciente estiver morrendo e o médico ficar preocupado, não vai ajudar em nada. O quanto ele se preocupe não conta. Ele tem que fazer algo.

E quando um paciente está morrendo, é necessário um médico que saiba como não ficar preocupado. Somente então ele será de ajuda, porque somente então seu diagnóstico poderá ser mais claro, mais correto.

Eis porque, se você está doente e seu marido é um médico, ele não será de muita ajuda, porque ele estará muito preocupado com você. Alguém que seja imparcial é necessário.

Uma criança precisa de uma cirurgia. Seu próprio pai pode ser um grande cirurgião, mas ele não pode ter a permissão de operar a criança, porque ele estará demasiadamente preocupado. Suas mãos tremerão – seu próprio filho!

Ele não poderá ser apenas um observador; não poderá ser objetivo, estará demasiadamente envolvido. Ele matará a criança. Algum outro cirurgião é necessário, que possa permanecer imparcial, que possa permanecer distante, separado, afastado, não-preocupado.

Assim, se você quer ajudar a humanidade, primeiro torne-se despreocupado. E para se tornar despreocupado você, primeiro, tem de abandonar as preocupações desnecessárias. Não pense sobre o mundo.

Osho, em "The Discipline of Transcendence"
Fonte:http://www.palavrasdeosho.com

20 de fevereiro de 2011

APRENDA A FICAR ZEN...E DE BEM COM A VIDA!

 "Essa palavra oriental, que entrou na moda há cerca de uma década, nos lembra de viver no presente e cultivar momentos de paz mesmo na agitação da rotina. Descubra como fazer essas pausas e estar sempre de bem com a vida, a qualquer hora, em qualquer lugar.

Ser zen é “estar ativo em tranqüilidade e tranqüilo em atividade”, ensina Buda. Esse é apenas um dos inúmeros princípios da escola soto zen do budismo japonês, fundada no século 13, que podem facilitar muito a vida de quem está sempre agitado, beirando o estresse.

“Zen virou um adjetivo para caracterizar pessoas calmas, distraídas ou boas demais. Mas não é esse o sentido verdadeiro do termo. Ser zen é estar sempre atento e desperto para viver cada momento, cada problema, cada sensação como se fosse a primeira vez, agindo de maneira sempre nova.

O que causa o estresse é justamente não perceber que tudo é recriado a cada instante e que cada gesto simples — acordar, comer, tomar água, ir ao trabalho —, embora pareça sempre igual, toma uma nova forma todos os dias. Para o zen a repetição não é enfadonha, mas criativa”, ensina o monge Daiju, do Mosteiro Zen do Morro Vargem, em Ibiraçu, Espírito Santo.

Estar atento a tudo que se faz, ter respeito por todos os seres vivos e estar consciente de que tudo no mundo é interligado são algumas das principais lições zen e não é necessário ser monge para praticar isso a todo momento. 

“Você pode ser zen no trabalho, no trânsito, no supermercado. Por exemplo, em vez de fechar o carro da frente, peça passagem. Em vez de fazer tudo com o piloto automático ligado, viva cada instante prestando atenção em seu corpo, seus pensamentos, sua respiração. Isso é ser zen”, diz a monja Coen, da tradição soto zen, fundadora da comunidade zen-budista de São Paulo.

“Cada atitude, mesmo as mais simples, pode ser uma meditação. Pois, se bastasse ficar sentado e imóvel durante muitas horas, os sapos seriam os seres mais iluminados do Universo!”, diz, brincando, o monge Daiju e completa:

“Não devemos ser passivos diante das coisas, mas é importante fazer pausas que acalmem a mente para podermos ter clareza ao agir. É impossível ver o reflexo da lua em águas turbulentas”."

http://www.melhoramiga.com.br

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