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8 de maio de 2011

HOMENAGEM ÁS MÃES QUE HABITAM O CÉU! de Alexandre Pelegi...



“Mães morrem
quando querem… “

Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
 
Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva... – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho “mãe” se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado “avó”. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…
 
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar…
 
Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos se esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade"

Alexandre Pelegi
crônica/11/03/08

22 de agosto de 2010

Os sensíveis mensageiros da eternidade - de André Aquino

 
  "Nós os sensíveis, temos a luz brilhando dentro de nós.
A nossa sabedoria muitas vezes pode ser confundida com a loucura por pessoas de mentira...
...por aquelas pessoas que vivem presas a um mundo automático.

Nós, os sentimentais,os alquimistas,os arrependidos pelos erros, os filhos amados que foram deixados pra trás num deserto...
...os que têm fé inabalável,os sonhadores,Os loucos de amor
Muitas vezes já fomos considerados as ovelhas negras da família...
...mas os nossos sentimentos profundos como o mar... nos transformaram aos poucos em cordeiros mansos que pastam felizes pelos campos verdes...

Dentro de nós ardem paixões interiores capazes de derreter qualquer geleira.
Nós já morremos incontáveis vezes...
...já renascemos outras tantas mais fortes, mais determinados em encontrar a nossa felicidade.
Nós, os sensíveis somos invencíveis pelas lágrimas e...
...imbatíveis pelo sorriso...
Muitos de nós os sensíveis, carregamos na alma e até no corpos, marcas da nossa paixão pela vida.

Do mais fraco ao mais forte,do mais bonito ao mais feio.
Não somos medidos pela nossa formosura ou pela grandeza do nosso corpo...
...mas somos admirados pelo poder do nosso coração, pela força que emanamos de dentro de nosso olhar.
...e as pessoas de mentira ficam sem entender como nós os sensíveis conseguimos ter tanto poder!

Nós os sensíveis estamos aqui para fazer a diferença.
Ninguém nos conhece pela superfície...
...mas pela profundidade de nossos bons pensamentos.
Não somos santos...
...mas somos anjos.

Não somos perfeitos...
...mas é na nossa imperfeição que mostramos nossas maiores virtudes.

Não é pela casca que queremos ser conhecidos.
Queremos um relacionamento íntimo com tudo e com todos que nos cercam.
Podemos errar, fracassar em quase tudo mas jamais fracassaremos como seres humanos.

Somos incompreendidos, porque muitas vezes não sabemos expressar quem somos de verdade.
Ainda que o nosso corpo envelheça e fique doente...
...nada pode tocar o coração de um sensível senão a mão do Supremo Criador.

Nós os sensíveis, mesmo de longe nos juntamos em espírito num coral para cantar uma canção que curará toda pessoa de mentira.
Por alguns instantes o mundo parará para ouvir o nosso canto e se apaziguará por alguns poucos momentos...
E por alguns momentos elas também vão ser sensíveis como nós...
...quando perceberem que no rosto do outro está o espelho de sua própria face.

Nós os sensíveis temos o dom de sentir o que os outros sentem...
...de traduzir seus pensamentos...
...porque nosso coração capta o que os outros corações transmitem...
...mas nós somos uma brasa viva no meio da neve...
...ou um oásis no meio do deserto.

Estamos aqui para mostrar aos outros que a alma existe...
...que a matéria passará.
Mas que temos vida para todo o sempre.

Somos dono da sabedoria universal.

Acreditamos num Deus comum a todos seres humanos.

Num Deus que habita todas as religiões.

Num abraço do sensível...

...está a graça do Universo.

Nós os sensíveis somos os...

...Mensageiros da eternidade..."

Texto: André Aquino

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