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12 de junho de 2019

Imersos na matrix.. por Maiana Lena


"A matrix é uma realidade virtual de natureza holográfica que por séculos nos mantêm em eterno retorno e atormentados por anomalias. Toda tridimensionalidade é regida pela matrix tendo em vista que a matéria não é a nossa verdadeira identidade. Somos consciências vivas vivendo uma experiência tridimensional.

Você é o mestre de sua própria manifestação e suas escolhas têm o poder de libertar ou escravizar, conforme você escolher.

O mundo é um labirinto de mentiras. Encontrar a verdade é um excelente trabalho e não é tão fácil de discernir. O Universo é totalmente justo e não pode dar-lhe algo que não tem relevância para sua evolução. Se a Matrix for um problema, use-a como um espelho para procurar o que esteja criando a experiência repetida de aprisionamento, escravidão e impotência. A Matriz é uma entidade em si, criada pelo material dentro do subconsciente coletivo que se reproduziu com medo, dúvida e insegurança. Odiar o sistema é simplesmente dar o seu próprio poder para alimentar ainda mais a matrix e que usa dessa energia para controlá-lo, aprofundando ainda mais o estado de aprisionamento percebido.

Quando você entende que esses chamados prosperam com seus próprios medos e inseguranças, você pode libertar sua mente e libertar-se do drama de controle associado à escravidão da Matrix. Liberte sua mente, e seu corpo seguirá seu exemplo! Você não pode escapar do sistema se sua mente não estiver pronta para ser livre. Sua mente cria sua realidade em cada momento. Mude sua mente e seu corpo seguirá seu exemplo.

Lembre-se, você não pode controlar o Matrix. Ela é muito maior do que você e você vai se destruir no processo. A matriz é o que rege a tridimensionalidade. Para vivenciar esta experiência tridimensional você precisa entrar na matriz holográfica que faz parte dos planos tridimensionais. O seu corpo físico é o veículo para entrar na tridimensionalidade. E através dele você pode prosperar ou ser manipulado por um longo período nestas regiões inóspitas alimentando os manipuladores da matriz tridimensional. Quanto mais você resistir e ficar chateado com o sistema, mais você vai se conectar a ele. A realidade é maleável e responde aos seus pensamentos, sentimentos e crenças. Você não pode lutar contra sua resistência externa, mas você pode reprogramar sua mente para que sua consciência desenvolva a capacidade de se elevar acima da submissão do sistema. Desenvolva uma aceitação do que é e opere a partir daí. Isso irá poupar-lhe muita frustração, desperdício de energia, perda de oportunidade e, finalmente, sua sanidade!

Cada vez que você tentar controlar o sistema, você vai perder energia e mais preso ficará no ciclo da reencarnação. A reencarnação acontece sempre que você entra nas manipulações da matriz e esquece a sua real natureza como consciência viva e unificada na luz. Sendo assim, desenvolva sua capacidade de permanecer elevado e abundante. Quando você trabalha com o sistema você usa o sistema para melhorar sua energia vital (e, portanto, sua abundância) em vez de permitir que ele destrua você. A Matrix pode então se tornar sua amiga em vez de ser vista como uma entidade destruidora consumindo a humanidade.

Se você continuar teimando em ver a Matrix como seu inimigo, você estará vendo seus próprios demônios projetados para fora. Você tem o livre arbítrio para escolher seu próprio caminho. A liberdade é um trabalho interno! Isso pode significar a diferença entre uma vida carente e uma vida de abundância. A carência é um reflexo da perda de energia e perda de poder para o sistema. A abundância é indicativa de auto-empoderamento, liberdade e autodeterminação (a capacidade de decidir sobre o próprio destino). Crie sua própria realidade para transformar o mundo da Matrix; A chave, para mudar o que se manifesta na Matrix é parar de consumir os produtos da criatividade dos outros. Tudo está contido em tudo e fazer coisas “insignificantes” pode produzir um efeito espetacular sobre o mundo ao seu redor. Co-crie sua própria realidade dentro do que está contido em você. Não use o sistema. Use sua consciência.

Entretanto, você não pode enganar o seu caminho para sair do sistema. Todas as suas programações ligadas as suas outras realidades funcionam como um balanço energético e portanto, a liberdade só pode acontecer através de um equilíbrio kármico. As dívidas kármicas alimentadas pela matriz criam uma predisposição que o tornará mais suscetível ao aprisionamento dentro do sistema. Sendo assim, trabalhe sua vida no aqui/agora da forma mais ética possível para que então esta nova frequência possa alcançar e trabalhar suas outras realidades que ainda não acordaram das ilusões tridimensionais. Não há liberdade sem integridade. Tudo o que você faz para outro voltará para você mais tarde. É um comportamento antiético o levará de volta ao Matrix em vez de libertá-lo. Também roubará qualquer riqueza que você acumular. Qualquer vantagem percebida manipulando outros não é real e pode ser removida de você sem aviso prévio. Somente com integridade suficiente, você tem a oportunidade de criar um santuário vibratório, e um estado de abundância na sua vida.

O único trabalho real a fazer é extrair sua própria energia da chamada “Matriz” para que você possa ter a liberdade de viver como um ser totalmente soberano que é sua real natureza e seu direito divino.
Co-crie na luz!
Eu Sou Maiana Lena, consciência unificada na missão de servir a luz!"
Maiana Lena

17 de junho de 2015

Paciencia por OSHO

"Nós nos esquecemos de como esperar; este é um espaço quase abandonado.

No entanto, ser capaz de esperar pelo momento certo é nosso maior tesouro.

A existência inteira espera pelo momento certo. 
Até as árvores sabem disso – qual é o momento de florescer, e o de deixar que as folhas caiam, e de se erguerem nuas ao céu.

Também nessa nudez elas são belas, esperando pela nova folhagem com grande confiança de que as folhas velhas tenham caído, e de que as folhas novas logo estarão chegando. E as folhas novas começarão a crescer.

Nós nos esquecemos de como é esperar: queremos tudo com pressa. Trata-se de uma grande perda para a humanidade…

Em silêncio e à espera, alguma coisa dentro de você vai crescendo – o seu autêntico ser. Um dia ele salta e se transforma numa labareda, e a sua personalidade inteira é estilhaçada: você é um novo homem.

E esse novo homem sabe o que é uma cerimônia, esse novo homem conhece os sumos eternos da vida."

Osho, em “Zen: The Diamond Thunderbolt”
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/

8 de maio de 2011

HOMENAGEM ÁS MÃES QUE HABITAM O CÉU! de Alexandre Pelegi...



“Mães morrem
quando querem… “

Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
 
Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva... – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho “mãe” se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado “avó”. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…
 
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar…
 
Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos se esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade"

Alexandre Pelegi
crônica/11/03/08

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