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27 de junho de 2011

Raizes do medo! de Elisabeth Cavalcante


"O medo é, sem dúvida alguma, o maior entrave para que levemos uma vida plena e feliz. Nós o assimilamos muito cedo, ainda na infância, pois, infelizmente, muitos pais utilizam o medo como arma educacional. Ameaçam as crianças com todo tipo de punição para obter obediência.



Portanto, não é à toa que nos condicionamos a temer, inicialmente o castigo, depois a rejeição daqueles de quem dependemos para sobreviver.
Não podemos culpá-los por isso, pois eles também foram educados no medo. 

Mesmo aqueles que tiveram uma educação mais liberal, sem tanto rigor, acabam contaminados pelo medo que predomina ao seu redor.
A sociedade em que vivemos se baseia no medo para obter o controle sobre as pessoas.

 Atualmente, a mídia é a principal responsável pela disseminação da energia do medo. Catástrofes e fatalidades recebem um destaque absurdamente exagerado e, quanto maior o grau de inconsciência daqueles que recebem estas informações, mais elevado será o medo.


Todos sabemos que a violência tem se ampliado nos últimos anos; ela é resultado da doença coletiva, do estado de adormecimento em que vive a maior parte da humanidade.


Aqueles que já adquiriram um grau razoável de consciência, precisam atuar como contraponto a esta energia e tentar levar um pouco de luz àqueles com os quais convivem. Mas, sem esquecer de que nem sempre será possível obter uma resposta favorável.


O despertar da consciência só acontece aos que estão prontos. Para muitos, a verdade continuará a passar despercebida, pois eles não serão capazes de enxergá-la. E não há nada que possamos fazer quanto a isto.

Mas devemos continuar tentando ampliar a corrente dos despertos, sempre e a cada dia, com a esperança renovada de que, aos poucos, mais e mais gotas se juntarão a este oceano.:



"...Uma pessoa amadurecida deve desconectar-se de tudo que estiver relacionado com o medo.É assim que a maturidade chega. 


Apenas observe todos os seus atos, todas as suas crenças e descubra se elas estão baseadas na realidade, na experiência, ou se estão baseadas no medo.


E qualquer coisa baseada no medo precisa ser imediatamente abandonada, sem um segundo pensamento. É uma armadura. Não posso dissolvê-la. Só posso simplesmente lhe mostrar como você pode abandoná-la.


Continuamos a viver a partir do medo - e assim vamos envenenando toda experiência. Amamos alguém, mas com base no medo: isso se deteriora, envenena. Buscamos a verdade, mas se a busca tiver base no medo, então você não irá encontrá-la.


O que quer que faça, lembre-se de uma coisa: Com base no medo você não irá crescer. Você irá apenas encolher e morrer. O medo está a serviço da morte.


...Uma pessoa destemida possui tudo que a vida quer lhe dar como um presente. Agora não há mais nenhuma barreira. Você será banhado com presentes, e tudo que você fizer terá um vigor, uma força, uma certeza, um tremendo sentimento de autoridade.


Um homem vivendo com base no medo está sempre tremendo por dentro. Ele está continuamente a ponto de ficar louco, porque a vida é imensa, e se você estiver continuamente com medo... 

E há todo tipo de medo. Você pode fazer uma lista enorme, e você ficará surpreso de quantos medos estão lá - e você ainda está vivo!

 Há infecções por toda parte, doenças, perigos, seqüestros, terroristas... E uma vida tão pequena. E finalmente existe a morte, a qual você não pode evitar. Toda sua vida ficará em trevas.

“Abandone o medo! O medo foi inconscientemente adquirido por você na sua infância; agora, abandone-o conscientemente e amadureça. E, então, a vida pode ser uma luz que vai se aprofundando à medida que você vai crescendo." (Osho, Extraído de: Beyond Psychology).

Elisabeth Cavalcante

20 de junho de 2011

Abandona a tua lista de erros!


"Uma mensagem de Deus canalizada por Gloria Wendroff em 23 janeiro de 2009

Deus disse:

De onde veio a ansiedade que sentes no teu estômago?

Estavas indo muito bem, e de repente começaste a te sentir cheio de ansiedade por causa de algo que falaste, ou que escreveste ou que fizeste, e de como poderias ter feito isso de uma forma diferente e melhor, que poderias ter falado mais alto ou que não deverias ter dito absolutamente nada, que insististe demais, ou não insististe o suficiente… A lista poderia continuar. Não falta sugestão para o desespero. Encontras uma lista antiga de erros que cometeste ou deves ter cometido. Relês e relês essa lista, como se, de alguma forma, apesar das aparências, ela pudesse te ser útil.

Útil a ti? É lógico que a tua lista provocadora de ansiedade não é útil a ti! Muito pelo contrário! Ela te é prejudicial.

Pensavas que estavas livre de toda tua ansiedade, no entanto, aos poucos e sorrateiramente, ela voltou. Essa pequena cobra-ansiedade é traiçoeira. Ela volta rastejando e tão disfarçadamente, que só percebes quando de repente ela aparece bem diante de ti, já tendo corroído as tuas fundações. Por causa desta ansiedade, tu te sentes minado. Voltaste àquela velha e corroída lista de compras. Não há nada aí que valha a pena comprar.

Vou escrever uma nova lista de compras para ti. Joga a outra fora, de uma vez por todas. Substitui-a por esta que te dou agora. Esta que te ofereço é a tua nova lista de compras. Entende-a bem:

"Sou uma boa pessoa assim como sou."

"Tenho intenção de fazer o bem, e faço."

"Não me criticarei mais. Deixo-me em paz. Se não gosto do que eu disse, ou escrevi ou fiz, risco isso de todas as listas agora, de uma vez por todas. O que fiz ou deixei de fazer não tem importância. Está no passado. Sei que o sol aparece e seca a chuva. Provavelmente sou a única pessoa que pensa nisto que eu lamento. Não há porque pensar nisto, nem sequer uma vez. Quando permito a entrada de pensamentos perturbadores do passado – sejam eles muito recentes, muito grandes ou muito pequenos - diminuo a força do meu amor por mim mesmo."

"É importante que eu ame a mim mesmo. É importante para mim e para todos ao meu redor. Não devo lamentar nem devo encontrar defeitos em mim mesmo, pois sou o líder de uma parada, e tenho que conduzir uma parada calma e contente. Minha parada passa por todas as ruas secundárias e pelas principais também, e segue de acordo com o tenor dos meus pensamentos. Quero conduzir o tipo de parada que quero conduzir. Recuso-me a conduzir uma parada lúgubre."

"Quando meus pensamentos me provocam ansiedade, deixo-os cair. Não os guardo nem por um minuto sequer, pois são pensamentos destrutivos. Esses pensamentos insinuam-se na minha mente e não querem ir embora. Eles precisam ser evitados, e sou eu que devo evitá-los."

"Isto é fácil de fazer agora. Eu os sacudo para fora de mim. Dou apenas uma olhadela para trás e digo-lhes claramente:"

- "Pensamentos lamentáveis e provocadores de ansiedade, vocês não têm nada que fazer aqui. Vocês não me pertencem. Não pertencem a lugar nenhum. Vocês são como as sombras de uma cortina preta; vocês se puxaram para baixo e bloquearam a minha visão. Querem que eu seja pequeno e cheio de ansiedade. Mas agora os vejo como são. Vocês são uns descontentes, e gostam de pisar na minha sensação de bem-estar e entrar sorrateiramente na minha mente, junto com outros pensamentos da sua turma. Vocês são invasores e erosivos. Não podem mais permanecer aqui. Precisam ir embora, e têm que ir embora agora. Então agora, sem tumulto, vão embora! Eu os jogo fora e, em nome de Deus, vocês não podem voltar!"
 

Tradução: Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br

Copyright © 1999-Agora Heavenletters™

Heavenletters™ – Ajudando os Seres Humanos a Se Aproximarem de Deus e de Seus Próprios Corações

Gloria Wendroff, Supervisora

Embora Heavenletters (Cartas do Céu) estejam protegidas por direitos autorais, você está convidado a compartilhá-las, enviá-las para amigos, adicioná-las aos seus informativos, usá-las como assinatura, como adesivo de pára-choque, escreve-las no céu com um avião – o que quiser. E por favor inclua a Fonte!www.heavenletters.org.  E, é lógico, não cobre por elas!

Fonte: http://www.heavenletters.org/let-go-of-lists-of-errors.html

20 de maio de 2011

DESAPEGO!

 
“Por vezes é difícil perceber que o medo da dor é maior que a própria dor.
Ele a antecipa e a eleva à condição de sofrimento.
Pergunte-se:

Tenho medo de que?
A circunstância de que tenho medo é irreversível ou
é uma mera projeção do que me é indesejável?
Qual é a perda possível?

A perda é um fracasso ou uma involuntária renúncia,
uma decisão do caprichoso sincronismo?
A perda não pode ser o necessário desvio para o novo,
para o surpreendente, como nos ensinam os pássaros,
em seus desconcertantes vôos?

Sempre que o medo a incomodar,
lance mão do seu melhor antídoto: o DESAPEGO!
Sim... DESAPEGO ao tido, ao sido, ao experimentado,
ao esperado, ao definido...
O DESAPEGO ao “não querer perder”...

Como os pássaros,
voe para o livre espaço do simples
e não para o intrincado labirinto do complexo...
Bata asas para o “querer conquistar”... sem medo!”
xamã Sherotáia Kê Takoshemí 
www.xamas.com.br

28 de abril de 2011

A coragem de confiar!


 "Há alguns anos eu estava trabalhando como médico da delegação brasileira em uma competição internacional, quando uma iatista interrompeu o meu café da manhã falando:


- Doutor, o senhor viu o vento hoje?


Percebi seu rosto tenso e angustiado e respondi:
Não, não vi.


Ela, então, quase em um desabafo, falou:


- Está péssimo!


Percebi aonde ela estava querendo chegar e rapidament falei:


_ Está péssimo só na sua rota?


Ela, sorrindo, respondeu:


- Não! Está péssimo para todo mundo!


Então completei:


- Para uma iatista não existe vento péssimo, porque ele é igual para todos os atletas. Quem decide a qualidade do vento é quem está competindo. Alguém ganhará a prova hoje, e, por favor, dê um jeito de ser você, porque estamos todos na torcida.


A impressão que tive foi de que ela saiu sorrindo um pouco mais tranquila.


Os ventos da vida sopram para todos, e cabe a cada um saber utilizá-los.


O vento fica ruim para quem vive com medo, porque aqueles que têm coragem de avançar sempre estarão na frente.


***
A CONFIANÇA É A MELHOR VACINA CONTRA A INSEGURANÇA E AS PREOCUPAÇÕES.


***
O medo não pode ser nosso companheiro de viagem. No máximo pode ser uma placa na beira da estrada assinalando uma curva perigosa. Por isso, confie e siga em frente!


Qdo suas vitórias acontecerem, celebre-as com muita alegria.


Qdo os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los.


Qdo as soluções parecerem impossíveis, olhe para o céu e lembre que Deus cuida de você, pense nas pessoas com quem você pode contar, por mais distantes que elas possam estar, e olhe para dentro de si mesmo. Perceba que esse desafio é apenas mais um em sua vida e avance.


Vá em frente até testemunhar a sua vitória."

Do livro: A CORAGEM DE CONFIAR - Roberto Shinyashiki

21 de abril de 2011

TUDO MUDA!

 "Percebam que este mundo é impermanente, que as nações são inseguras e instáveis (Buddha)

A idéia de impermanência é o alicerce da explicação que o Buda oferece para a vida neste mundo. De acordo com seus ensinamentos, tudo muda, nada permanece. 

A ênfase por ele colocada na impermanência não se destina a nos desencorajar, mas a nos fazer perceber a verdadeira natureza da existência - cujas características são chamadas de "Três Selos do Dharma". Compreendendo que tudo é impermanente, agiremos de forma diferente da que se inspira na crença equivocada de que este mundo não está sujeito a mudanças constantes.

Assim o Buda conclui o Sutra do Diamante:

Todos os fenômenos assemelham-se a sonhos, bolhas, sombras. São como orvalho, como relâmpago. Como tal devem ser contemplados.

Sem exceção, são de impermanência as imagens empregadas nessas tão famosas seqüências de metáforas. Comparando todos os fenômenos a sonhos, bolhas, sombras, orvalho ou relâmpago, o Buda diz, em imagens, que todos os fenômenos mudam e o fazem rapidamente.

Sonhos vêm e vão, bolhas explodem, o orvalho evapora ao sol, os relâmpagos iluminam por um breve instante. Nada permanece igual. Tudo muda. No Sutra da Grande Sabedoria, o Buda diz:

Este mundo é impermanente. É como o reflexo da lua na água. Todas as nossas realizações serão devastadas pelos ventos da mudança.

Essa declaração tampouco pretende nos desanimar. É a pura verdade. O reflexo da lua na água é lindo; podemos admirá-lo enquanto durar, mas não há como considerá-lo permanente.

Causamos nosso próprio sofrimento ao nos aferrar aos fenômenos deste mundo, que são, por natureza, evanescentes. "Tudo é devastado pelos ventos da mudança."

Uma antiga história ilustra muito bem a importância de aceitarmos a mudança.

Era uma vez, na época do Buda, uma abastada senhora cujo filho único morrera repentinamente. Tal foi sua agonia pela perda do filho que ela o tomou nos braços e saiu pelas ruas, em desespero, perguntando a quem quer que a ouvisse se havia algum meio de trazer a criança de volta à vida.
As pessoas olhavam-na com tristeza e respondiam meneando a cabeça negativamente. Até que alguém lhe sugeriu que procurasse o Buda: "Talvez ele possa ajudá-la". Seguindo o conselho, a senhora acorreu ao local onde estava o Buda e perguntou se ele poderia ajudá-Ia.

O Buda respondeu: "Para salvar essa criança, são necessárias quatro ou cinco sementes de mostarda. Você deve obter essas sementes de uma família que jamais tenha conhecido a morte”.

A mãe correu de volta às ruas e de casa em casa foi perguntando quem poderia lhe dar algumas sementes de mostarda. As sementes em si não eram problema, mas ninguém poderia dizer que sua família jamais conhecera a morte. Ela terminou por desistir de sua busca e voltou a ter com o Buda. Nesse segundo encontro, percebeu a profunda compaixão de seu olhar, o que a levou a compreender que nada é permanente e todos morrem. Por fim, estava pronta para abrir mão de seu inútil apego a uma criança que já se fora.

As pessoas mudam, os fenômenos mudam. Nossos pensamentos, sonhos, sentimentos, idéias, vida estão sempre em transformação. Nada permanece inalterado.

O Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria (Maha Prajna Paramitta) explica que as mudanças ocorrem de duas maneiras: a cada instante e de forma contínua durante períodos mais longos. O vento sopra, sons vêm e vão, nosso coração bate, os olhos piscam - todas as coisas em nós e ao nosso redor mudam a todo instante.

Transformações contínuas também são evidentes em torno de nós, mas, para percebê-Ias, é necessária certa contemplação. A mudança sucessiva significa a acumulação de transformações ocorridas em elementos que costumamos considerar duradouros no tempo, como um país, uma formação geológica, uma equipe esportiva, um modo de fazer, uma língua.

Com o passar dos anos, um vasto número de mudanças pontuais vão se acumulando em tais entidades. Até que um dia, já não têm nenhuma semelhança com seu estado original. A erosão da orla marítima ou a evolução das espécies são bons exemplos de mudança sucessiva. No curto prazo, as transformações não são perceptíveis, mas podem ser consideráveis em longo prazo. Ao dizer que as nações são inseguras e instáveis, o Buda alude à noção de mudança sucessiva.

O Madhyanta-vibhaga-tika diz que é possível compreender a mudança como algo universal a todos os fenômenos quando se percebe que nenhum deles é autônomo. Todos os fenômenos dependem uns dos outros; portanto, quando um se transforma, todos mudam.

Uma vez convencidos de que todas as coisas mudam, podemos utilizar tal informação de duas formas: empregá-Ia em nossa preparação para aceitar o inevitável e para nos inspirar a ter uma atitude esperançosa e positiva em relação ao futuro.

A maioria das pessoas fica deprimida ao contemplar a verdade da impermanência, porque pensa apenas no fim das coisas boas. 
Entretanto, assim como coisas positivas podem se transformar em negativas, estas se transformam em positivas. A mudança nos livra de situações difíceis, alivia-nos de preocupações. É o processo pelo qual podemos nos transformar em budas. Sem mudanças, nunca evoluiríamos."

(Hsing Yün, in “Budismo puro e simples”, pág. 22-25)

26 de março de 2011

ADMINISTRANDO O MEDO !

 
       "Recente pesquisa revelou que muitos brasileiros vivem dominados pelo medo.

        Medo que vai desde o de ser assaltado, perder um filho, descobrir que tem uma doença grave, não conseguir pagar as contas, a sofrer um acidente, ter um ataque cardíaco ou perder o parceiro.

        Alguns dos entrevistados revelaram que nem saem de casa ou que, em casa, vivem em sobressalto, ao menor ruído estranho.

        Naturalmente, vivemos num mundo onde há muita violência, maldade e dificuldades.

        Mas é importante se pense um pouco, a fim de não se engrossar o rol dos que vivem sob a injunção do medo, perdendo anos preciosos das próprias vidas.

        Assim, não sofra por antecipação. Algumas pessoas, sugestionáveis, assistem imagens violentas na TV e acham que fatos como aqueles poderão acontecer com alguém da sua família.

        Tomar precauções é recomendável. A ninguém se pede que seja incauto, imprevidente.

        Mas daí a ficar pensando, a toda hora, que algo terrível vai acontecer, será o mesmo que desistir da vida desde agora.

        Pessoas que assim agem podem não se tornar vítimas de acidentes, de assaltos ou de doenças, mas do próprio medo.

        Medo que as manterá infelizes, isoladas.

        Por isso, nunca deixe que o medo o paralise. Faça o que tiver que fazer: ir à escola, às compras, ao templo religioso.

        Se enfrentar medos e preocupações sozinho lhe parecer difícil, procure ajuda. Pode ser de um psicólogo, de grupos de pessoas que sofrem problemas semelhantes ou de um bom amigo.

        E, em vez de se torturar com uma infinidade de contas a pagar, pense mais antes de adquirir o novo eletrodoméstico, de realizar a viagem dos seus sonhos, comprar a roupa da moda.

        Aprenda a viver de acordo com os recursos que dispõe. Dê um passo de cada vez. Planeje férias com antecedência. Programe-se.

        Não gaste tudo que ganha. E, muito menos, não gaste o que ainda não ganhou.

        Não fique pensando em ganhar na loteria, na sena, na loto, no programa televisivo. Trabalhe e sinta orgulho de poder, com seu próprio esforço, ir adquirindo o de que necessita.

        Em vez de ficar pensando na possibilidade de se manifestar essa ou aquela doença terrível, opte por fazer check-up anual.

        Não espere para ir ao médico somente quando a dor o atormente, um problema de saúde se manifeste.

        Procure o médico para saber se está tudo bem com você. Faça exames. Pratique exercícios sob supervisão.

        Ande até a panificadora, em vez de ir sempre de carro. Pratique jardinagem, lave o carro.

        Pense, sobretudo, positivamente: Deus protege a minha vida. Sou abençoado por Deus. Sou filho de Deus.

        Trabalhe com alegria, ganhando as horas. Não transforme o seu ambiente profissional em um cárcere de torturas diárias.

        Sorria mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo.

        Isso no que se refere a você, aos seus filhos, ao seu patrimônio.

        Unidos seremos fortes.

        Enfim, não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado ou irracional.
* * *
        Mantenha sua confiança em Deus, que governa o mundo e zela por sua vida.

        De todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder a presente reencarnação, por comodismos e invigilância.

        E para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus."

Redação do Momento Espírita
Fonte:http://www.momento.com.br

19 de dezembro de 2010

Reencontro - de Ana Jácomo

 "Eu vim aqui me buscar. E aqui parecia ser longe, muito longe do lugar onde eu estava, o medo costuma ver as distâncias com lente de aumento. Vim aqui me buscar porque a insatisfação me perguntava incontáveis vezes o que eu iria fazer para transformá-la e chegou um momento em que eu não consegui mais lhe dizer simplesmente que eu não sabia. Vim aqui me buscar porque cansei de fazer de conta que eu não tinha nenhuma responsabilidade com relação ao padrão repetitivo da maioria das circunstâncias difíceis que eu vivenciava. Vim aqui me buscar porque a vida se tornou tediosa demais. Opaca demais. Cansativa demais. Encolhida.

Vim aqui me buscar porque, para onde quer que eu olhasse, eu não me encontrava. Porque sentia uma saudade tão grande que chegava a doer e, embora persistisse em acreditar que ela reclamava de outras ausências, a verdade é que o tempo inteirinho ela falava da minha falta de mim. Vim aqui me buscar porque percebi que estava muito distante e que a prioridade era eu me trazer de volta. Isso, se quisesse experimentar contentamento. Se quisesse criar espaço, depois de tanto aperto. Se quisesse sentir o conforto bom da leveza, depois de tanto peso suportado. Se quisesse crescer no amor.

Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.

Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração."
 
Autor: Ana Jácomo
Fonte:http://anajacomo.blogspot.com/2010/06/reencontro.html

12 de dezembro de 2010

A origem do medo - Eckhart Tolle

"A doença psicológica do medo não está presa a qualquer perigo imediato concreto e verdadeiro. Manifesta-se de várias formas, tais como agitação, preocupação, ansiedade, nervosismo, tensão, pavor, fobia, etc. Esse tipo de medo psicológico é sempre de alguma coisa que poderá acontecer, não de alguma coisa que está acontecendo neste momento.

Você está aqui e agora, ao passo que a sua mente está no futuro. Essa situação cria um espaço de angústia. E, caso estejamos identificados com as nossas mentes e tenhamos perdido o contato com o poder e a simplicidade do Agora, essa angústia será nossa companhia constante. Podemos sempre lidar com uma situação no momento em que ela se apresenta, mas não podemos lidar com algo que é apenas uma projeção mental. Não podemos lidar com o futuro.
 
Além do mais, enquanto estivermos identificados com a mente, o ego regerá as nossas vidas. Por conta da sua natureza ilusória e apesar dos elaborados mecanismos de defesa, o ego é muito vulnerável e inseguro e vê a si mesmo sob constante ameaça.

Esse é o caso aqui, mesmo que o ego seja muito confiante, em sua forma externa. Agora, lembre-se de que uma emoção é a reação do corpo à mente. Que mensagem o corpo está recebendo permanentemente do ego, o falso eu interior construído pela mente? Perigo está sob ameaça. E qual é a emoção gerada por essa mensagem permanente? Medo é claro.

O medo parece ter várias causas. Tememos perder, falhar, nos machucar, mas em última análise todos os medos se resumem a um só: o medo que o ego tem da morte e da destruição. Para o ego, a morte está bem ali na esquina. No estado de identificação com a mente, o medo da morte afeta cada aspecto da nossa vida. Por exemplo, mesmo uma coisa aparentemente trivial ou “normal”, como a necessidade compulsiva de estar certo em um argumento e demonstrar à outra pessoa que ela está errada, acontece por causa do medo da morte.

Se estivermos identificados com uma atitude mental e descobrirmos que estamos errados, nosso sentido de eu interior baseado na mente correrá um sério risco de destruição. Portanto, assim como o ego, você não pode errar. Errar é morrer. Muitas guerras foram disputadas por causa disso, e inúmeros relacionamentos foram destruídos.

Uma vez que não estejamos mais identificados com a mente, não faz a menor diferença para o nosso eu interior estarmos certos ou errados. Assim, a necessidade compulsiva e profundamente inconsciente de termos sempre razão -o que é uma forma de violência – vai desaparecer. 

Você poderá declarar de modo calmo e firme como se sente ou o que pensa a respeito de algum assunto, mas sem agressividade ou qualquer sentido de defesa. O sentido do eu interior passa a se originar de um lugar profundo verdadeiro dentro de você, não mais de sua mente.

Tenha cuidado com qualquer tipo de defesa dentro de você. Está se defendendo de quê? De uma identidade ilusória, de uma imagem em sua mente, de uma entidade fictícia. Ao trazer esse padrão à consciência, ao testemunhá-lo, você deixa de se identificar com ele. À luz da sua consciência, o padrão de inconsciência irá se dissolver rapidamente.

Esse é o fim de todos os argumentos e jogos de poder, tão prejudiciais aos relacionamentos. O poder sobre os outros é a fraqueza disfarçada de força. O verdadeiro poder é interior e está à sua disposição agora.

A mente procura sempre negar e escapar do Agora. Em outras palavras, quanto mais nos identificamos com as nossas mentes, mais sofremos. Ou ainda, quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente.

Se não quer gerar mais sofrimento para você e para os outros, se não quer acrescentar mais nada ao resíduo do sofrimento do passado que ainda vive em você, não crie mais tempo, ou, pelo menos, não mais do que o necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo?

Tendo uma profunda consciência de que o momento presente é tudo o que você tem. 

Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos da sua vida. 

Diga sempre “sim” ao momento atual."

Autor:Eckhart Tolle - 
Fonte: do livro Praticando o poder do agora - cap. 02

8 de outubro de 2010

BHAGAVAD GITA - O Canto Divino de Deus ! (belíssimo )

"Por que você se preocupa sem motivo?
De quem você tem medo, sem razão?
Quem poderia matá-lo?
A alma não nasce nem morre.
Seja o que for que aconteceu, foi para o bem; que quer que esteja acontecendo, está acontecendo para o bem; que quer que virá a acontecer, também será somente para o bem.

Não sofra pelo passado.
Não se preocupe pelo futuro.
É o presente que está acontecendo agora...
O que é que você perdeu, que o faz chorar?

O que será que você trouxe consigo, que acha que perdeu?
O que será que você construiu, que acha que foi destruído?
Você não trouxe nada, seja o que for que você tenha, você recebeu daqui.
Seja o que for que você deu, você deu somente aqui.
O que quer que você pegou, você pegou de Deus.
O que quer que você deu, você deu a Ele.

Você chegou de mãos vazias, você retornará de mãos vazias.
O que é seu hoje, pertenceu a alguém ontem, e pertencerá a alguém depois de amanhã.

Você está desfrutando erroneamente do pensamento de que isto é seu.
A causa de seus sofrimentos é esta felicidade ilusória.

Mudança é a lei do Universo.
O que você acha que é morte, é certamente vida.
Num momento você pode ser um milionário e no outro poderá estar afundado na pobreza.

Seu e meu, grande e pequeno, apague estas idéias de sua mente.
Pois tudo é seu e você pertence ao Todo.
Este corpo não é seu e nem você é deste corpo.

O corpo é feito de fogo, água, terra e éter e um dia desaparecerá nestes elementos.
Porém a alma é eterna - então, quem é você?

Dedique seu ser a Deus.
Ele é o único em quem podemos confiar.
Aqueles que têm consciência de Seu amparo são eternamente livres de medo, preocupações e tristezas.

Qualquer coisa que você faça, faça-a dedicada a Deus.
Pois isto lhe proporcionará, para sempre, a enorme experiência da alegria e liberdade de viver."

Fonte:http://desenvolvendoaconsciencia.blogspot.com

16 de setembro de 2010

A Angústia e o Ódio - Joanna de Ângelis

"A angústia

A insegurança pessoal, decorrente de vários fa­tores psicológicos, gera instabilidade de comporta­mento, facultando altas cargas de ansiedade e de medo.

Sentindo-se incapaz de alcançar as metas a que se propõe, o indivíduo transita entre emoções em desconserto, refugiando-se em fenômenos de angús­tia, como efeito da impossibilidade de controlar os acontecimentos da sua vida.

Enquanto transite nos primeiros níveis de cons­ciência, a carência de lucidez dos objetivos essenci­ais da vida levá-lo-á a incertezas, porqüanto, as suas, serão as buscas dos prazeres, das aspirações egoís­tas, das promoções da personalidade, sentindo-se fra­cassado quando não alcança esses patamares transi­tórios, equivocados, em relação à felicidade.

Aprisionando-se em errôneos conceitos sobre a plenificação do eu, que confunde com as ambições do ego, pensa que ter é de relevante importância, dei­xando de ser iluminado, portanto, superior aos condi­cionamentos e pressões perturbadoras.

A angústia, como efeito de frustração, é seme­lhante a densa carga tóxica que se aspira lentamen­te, envenenando-se de tristeza injustificável, que ter­mina, às vezes, como fuga espetacular pelo mecanis­mo da morte anelada, ou simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento.

Normalmente, nos casos de angústia cultivada, estão em jogo os mecanismos masoquistas que, fa­cultando o prazer pela dor, intentam inverter a ordem dos fenômenos psicológicos, mantendo o estado per­turbador que, no paciente, assume características de normalidade.

O recurso para a superação dos estados de an­gústia, quando não têm um fator psicótico, é a con­quista da autoconfiança, delineamento de valores re­ais e esforço por adquiri-los ou recorrendo ao auxílio de um profissional competente.

As ocorrências de insucesso devem ser avaliadas como treinamento para outras experiências, recurso-desafio para o crescimento intelectual, aprendizagem de novos métodos de realizações humanas.

Exercícios de autocontrole, de reflexões otimistas, de ações enobrecedoras, funcionam como terapia li­bertadora da angústia, que deve ser banida dos sen­timentos e do pensamento.

O ódio
Etapa terminal do desarranjo comportamental, o ódio é tóxico fulminante no oxigênio da saúde men­tal e física.

Desenvolve-se, na sua área, mediante a análise injusta do comportamento dos outros em relação a si, e nunca ao inverso. Fazendo-se vítima, porque passou a um conceito equivocado sobre a realidade, deixa-se consumir pelo complexo de inferioridade, procedente da infância castrada, e descarrega, inconscientemen­te, a sua falta de afetividade, a sua insegurança, o seu medo de perda, a sua frustração de desejo, em arre­messos de ondas mentais de ódio, até o momento da agressividade física, da violência em qualquer forma de manifestação.

O ódio é estágio primevo da evolução, atavicamen­te mantido no psiquismo e no emocional da criatura, que necessita ser transformado em amor, mediante terapias saudáveis de bondade, de exercícios frater­nais, de disciplinas da vontade.

Agentes poluidores e responsáveis por distúrbios emocionais de grande porte, são eles os geradores de perturbações dos aparelhos respiratório, digesti­vo, circulatório. Responsáveis por cânceres físicos, são as matrizes das desordens mentais e sociais que aba­lam a vida e o mundo.

A saúde da criatura humana procede do ser eter­no, vem das experiências em vidas anteriores, confor­me ocorre com as enfermidades cármicas, no entanto, dependendo da consciência, do comportamento, da personalidade e da identificação do ser com o que lhe agrada e com aquilo a que se apega na atualidade."


Excerto do Livro O Ser Conciente, escrito por Divaldo P. Franco ditado p/ espírito Joanna de Ângellis. 
Fonte:http://sejaespiritaonline.blogspot.com

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