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4 de abril de 2016

Tempo de ação...


"Estamos no Terceiro Milênio. 
Pensávamos que este seria um milênio de paz, de tranquilidade.
No entanto, conforme as exortações do Mestre de Nazaré, ouvimos falar de guerras e rumores de guerras.
A orientação é de que não devemos nos perturbar porque forçoso é que assim aconteça. Mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino.
 E haverá fome e terremotos em vários lugares.
Mas todas essas coisas são o princípio das dores.

Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.

Relendo os apontamentos do Evangelista Mateus é de nos indagarmos o que foi que não entendemos, ainda.
Por que nos escandalizamos tanto com as atribulações deste século quando tudo foi predito pelo Senhor das estrelas?
Ele nos advertira a fim de que nos preparássemos.
 Muitos de nós não fizemos a lição.
Contudo, há tempo. 

Há tempo de nos conscientizarmos que os tempos são chegados. Tempos da grande transformação.
Tempos em que as tribulações chegam, alcançando os indivíduos, as famílias, as nações.
É tempo de acionar o amor e a compreensão.
Entender que nos encontramos à beira de um mundo novo.
 Mas, como toda reforma, necessita ter derrubados alguns velhos conceitos e posturas inadequadas.
Então, parece que tudo se transforma numa convulsão, exatamente como quando nos propomos à reforma de uma casa: poeira, sujeira, desconforto.
Mas, o resultado final é bom. E teremos uma casa mais confortável, arejada, clara.

Portanto, é tempo de idealizar o futuro mas não deixar de olhar o entorno.
Há muita dor a ser atendida. 
É tempo de nos darmos as mãos e nos auxiliarmos.
Disso nos dão exemplos algumas nações, recebendo exilados fugitivos da fome, da guerra, da violência.
É tempo de pensarmos mais no todo e menos em nós mesmos. Vivermos os momentos de alegria, com certeza, mas não deixarmos de compartilhar com os deserdados do mundo o pão que se mostra farto em nossa mesa.
É tempo de entendermos que a vida na Terra é passageira.
 Hoje estamos aqui e o amanhã poderá nos surpreender na Espiritualidade, em outra realidade.

É tempo de acionar o amor e buscar o entendimento com os que nos compartilham a existência.
 É tempo de utilizar menos a soberba e mais a humildade.
Tempo de vivenciar afetos, estender amizades, fazer o bem que se possa, mesmo que seja um simples sorriso a quem passa, um cumprimento a quem encontramos na fila do mercado...
É tempo de preparar esse mundo novo que nosso coração deseja há tanto tempo.
É tempo de amar. 
Tempo de aguardar o melhor, mas construir, desde agora, o bom.

E não nos permitamos a turbulência dos sentimentos, ante os problemas que o mundo nos mostra.
 Logo mais, novos panoramas haverão de se apresentar.
Pensemos nisso e sejamos os promotores de ações positivas para que tudo isso se apresse."
Redação do Momento Espírita, com citações do
Evangelho de Mateus, cap. 24, versículos 6ss.
Fonte:http://momento.com.br/pt/index.php

5 de março de 2016

Sinais de Que o Trabalho Corporativo é Tóxico Para o Espírito Humano


"Sentindo-se preso na escada corporativa ? Você não está sozinho… Nossa cultura de trabalho tornou-se indiferente, tóxica e bastante perigosa para o nosso bem-estar físico e espiritual.

Todo mundo parece estar trabalhando cada vez mais insatisfeito nos dias atuais, pessoas realmente felizes são difíceis de encontrar, mesmo entre aqueles que têm empregos decentes. A verdade é que muito poucas pessoas são aptas e capazes de obter sucesso no âmbito atual do status quo onde vivemos para trabalhar. Mais do que nunca estamos voltando para trás em uma cultura corporativa que está se tornando cada vez mais tóxica e impossível de suportar.

Vegetando em “modo de sobrevivência”, o indivíduo não está na verdade se sentindo bem neste ambiente. Mas as empresas estão prosperando, seguem crescendo e tem um enorme impacto sobre nossas vidas, afetam até mesmo a forma como educamos nossos filhos, programando-os com a ambição de crescerem e se tornarem os futuros recursos humanos das corporações juntamente com os outros.

Nossa sociedade nem sempre foi tão dominada pelo modelo corporativo como é hoje. Nos últimos 150 anos a empresa tornou-se mais difundida e influente do que a religião e a maioria dos partidos políticos. Atualmente as relações humanas, comércio e atividade humana organizada são monopolizados e controlados pelo modelo corporativo, priorizando o lucro financeiro em vez das verdadeiras virtudes, tornando-se o condutor principal da maior parte da atividade humana diária.

A dedicação ao modelo de trabalho corporativo está servindo ao nosso bem ?

Muitas pessoas não gostam do seu emprego, trabalham esperando apenas o fim de semana… Então ficam loucos em orgias de 48 horas de conveniência e excesso, a fim de ferozmente tentar recuperar sua vida e alegria de viver. Os seres humanos foram criados para viver desta maneira ? É este o nosso objetivo de vida ?

Quem sente isto sabe, mas para que o mundo mude, os indivíduos devem primeiro ter uma boa razão para amar suas próprias vidas. O trabalho corporativo é uma armadilha que mantêm as pessoas em cativeiro, mantendo-as afastadas das mudanças que este mundo necessita.

Aqui estão 3 sinais de que a cultura do trabalho corporativo tornou-se tóxica ao espírito humano e deve ser abandonada.
1) A cultura do excesso de concorrência, do excesso de trabalho, está levando a humanidade a loucura e colocando nos uns contra os outros.

Para ser selecionado na corporação o trabalhador deve obedecer a cultura de abelha na colmeia, o sistema de ensino prepara (condiciona) as crianças, jovens e adultos para trabalhar e pensar em termos de ser avaliado, testado, julgado e classificado contra amigos e colegas que estão subdivididos por idade, sexo e aptidão.

O objetivo é ser escolhido, muito cedo somos ensinados a ser selecionável. Nós aprendemos a seguir o líder, obedecer as regras, nos manter na linha e fazer o máximo para ser o melhor em tudo que os outros estão fazendo.

A fim de prosperar na cena do trabalho corporativo o valor deve constantemente ser comprovado, novamente e novamente, o sentido de competição urgente não termina nunca.

Para nos tornarmos sempre disponíveis neste nível de participação fomos programados para sacrificar nosso bem mais valioso, o tempo para a nossa evolução espiritual. Os trabalhos mais humanos na vida, como cuidador de jovens e idosos (aqueles que não trabalham), estão lotados, permitindo-nos cada vez menos espaço para sermos humanos, lançando-nos mais e mais para fora do alinhamento dos objetivos naturais da vida.
“A cultura do trabalho ruim é um problema de todos, tanto para os homens quanto para as mulheres. É um problema para os pais que trabalham. Para as crianças que trabalham e que precisam de tempo para cuidar de seus próprios pais. Para quem não tem o luxo de ter os pais ensinando em tempo integral ou cuidando-os em casa.” ~Anne-Marie Slaughter

2.) A cultura do trabalho corporativo é uma engenharia social que nos massifica para aceitarmos um estilo de vida de consumismo e desperdício.

Estamos há várias gerações sofrendo profundamente o maior projeto em massa de engenharia social já executado contra os seres humanos. A verdadeira e grande revolução cultural global. Imposta sobre nós através da “des-educação”, lavagem cerebral, informações distorcidas, propaganda manipuladora, economia baseada em dívida interminável, regulamentos, decretos, leis e a apreensão do nosso tempo pessoal, a nossa cultura foi deliberadamente transformada em um terreno baldio de consumismo pelos impérios da mídia, publicidade e negócios.

Doutrinados pela televisão e pela mídia de massa, a mente moderna tem sido mantida na ilusão de que a felicidade é externa e pode ser comprada. Mantidos o mais longe possível do desenvolvimento pessoal e do crescimento espiritual, estamos ansiosamente esperando para consumir o lixo que a mídia produz e as últimas quinquilharias eletrônicas inúteis, sempre em busca do consumismo interminável e da gratificação instantânea.

Fomos direcionados para uma cultura que foi projetada para nos deixar cansados, com fome de indulgência, com sede do verdadeiro conhecimento, dispostos a pagar bastante por conveniência e entretenimento e o mais importante, vagamente insatisfeitos com nossas vidas, para que possamos continuar querendo consumir as coisas que não temos e que não precisamos. Nós compramos tanto, porque ainda parece que sempre está faltando algo ?

“As economias ocidentais, especialmente a dos EUA, foram construídas de uma forma muito calculada na gratificação, vício e gastos inúteis. Nós gastamos acima do necessário para nos animar, para nos recompensar, para comemorar, para corrigir problemas, para elevar a nossa satisfação e para aliviar o nosso tédio.” ~David Cain

Afinal é para isto que orgulhosamente trabalhamos tão duro… Porque nos dá a liberdade de consumir… Que é o que fomos doutrinados a fazer. Só somos aceitos pelo sistema quando trabalhamos para consumir e obedecer. Nós fomos doutrinados a acreditar que devemos passar nesta matéria.
“O cliente perfeito é insatisfeito, mas esperançoso, desinteressado em desenvolvimento pessoal sério e altamente habituado à televisão, trabalhando em tempo integral, ganhando uma quantidade razoável de dinheiro, entregando o seu tempo livre e de alguma forma, apenas esperando. Este é você ? “[David Cain]

3.) O modelo de trabalho corporativo tornou-se o programa de gerenciamento contemporâneo de escravo em um mundo governado por mestres do dinheiro fiat (ilusório).

Nos dizem para acreditar na prosperidade, mas ela é realmente apenas uma armadilha elegante, uma ilusão. E no topo desta pirâmide de mentiras está o segredo a respeito de porque todos nós temos que trabalhar tão duro, a fim de viver no planeta Terra.

Em sua essência, a economia mundial é baseada em um sistema monetário fiat que é explicitamente concebido para criar e perpetuar a escravidão por dívida, tanto pessoal quanto pública. O dólar é propriedade de uma empresa privada (Federal Reserv), de propriedade de algumas poucas pessoas que criam o dinheiro para escravizar o resto de nós, enquanto eles são pagos como deuses para imprimi-lo.

Para cada dólar que é colocado em circulação no mundo, mais um dólar de juros é devido às pessoas que imprimem o dinheiro. Quanto mais produzimos, mais profundamente nos endividamos. É assim que funciona o sistema de dinheiro fiat. Atualmente mais é devido aos “mestres” do que o dinheiro que está realmente em circulação. Esta é a escravidão, é a servidão e nós somos os escravos.

Este é o segredo que permitiu aos 1% (banqueiros/cabala) controlarem os 99% (nós) e porque a desigualdade de remuneração entre trabalhadores e proprietários das corporações é tão ultrajante.

Não temos tempo para resistir e questionar isto de uma maneira significativa porque fomos condicionados a trabalhar para manter o sistema funcionando no mundo corporativo, disputando uns contra os outros pela falsa riqueza e prestígio ilusório em um jogo criado pelos criminosos. Quanto mais seguirmos por este caminho, mais controle sobre a nossa vida entregamos a estas pessoas e mais intrusivos eles são autorizados a agir.
A roda de hamster não vai parar até que tenhamos dinheiro honesto com um sistema financeiro justo

Pensamentos Finais

Então, agora que sabemos que a cultura corporativa não serve ao nosso bem, devemos nos perguntar o que nós desejamos para as nossas vidas. Será que realmente precisamos comprar tudo o que está sendo oferecido ?

O movimento para a mudança está aumentando e caminhos para se viver fora deste sistema estão surgindo, enquanto isto precisamos tomar consciência do quanto é ridícula e tóxica a cultura do trabalho corporativo.

A nossa vida é de infinitas possibilidades e nosso potencial mais elevado nos espera para vivermos livremente na abundância, embora antes que possamos realizá-lo plenamente, teremos de abrir caminho através da névoa densa da cultura injustamente imposta, ativando totalmente a nossa imaginação, criatividade e coragem."

©Sigmund Fraud
Origem: wakingtimes
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
fonte:https://portal2013br.wordpress.com/2016/03/05/3-sinais-de-que-o-trabalho-corporativo-e-toxico-para-o-espirito-humano/

14 de janeiro de 2016

A vida é muito curta para ser pequena...


"Cuidado, a vida é muito curta para ser pequena.
 É preciso engrandecê-la. E, para isso, é preciso tomar cuidado com duas coisas: a primeira é que tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante. Cuida da carreira, do dinheiro, do patrimônio, mas deixa o importante de lado. Depois não dá tempo.’

A segunda grande questão é gente que se preocupa muito com o fundamental e deixa o essencial de lado. O essencial é tudo aquilo que não pode não ser: amizade, fraternidade, solidariedade, sexualidade, religiosidade, lealdade, integridade, liberdade, felicidade. Isso é essencial. Fundamental é tudo aquilo que te ajuda a chegar ao essencial. Fundamental é a tua ferramenta, como uma escada.

Uma escada é algo que me ajuda a chegar a algum lugar. Ninguém tem uma escada para ficar nela. Dinheiro não é essencial. Dinheiro é fundamental. Sem ele, você tem problema, mas ele, em si, não resolve. Emprego é fundamental, carreira é fundamental.
 O essencial é o que não pode não ser. Essencial é aquilo que faz com que a vida não se apequene. Que faz com que a gente seja capaz de transbordar. Repartir vida. Repartir o essencial, a amizade, a amorosidade, a fraternidade, a lealdade.
 Repartir a capacidade de ter esperança e, para isso, ter coragem. Coragem não é a ausência de medo.

Coragem é a capacidade de enfrentar o medo. O medo, assim como a dor, é um mecanismo de proteção que a natureza coloca para nós. Se você e eu não tivermos medo nem dor, ficamos muito vulneráveis. Porque a dor é um alerta e a dor nos prepara. É preciso coragem para que a nossa obra não se apequene. E, para isso, precisamos ter esperança.

E, como dizia o grande Paulo Freire, “tem de ser esperança do verbo esperançar”. Tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que dê certo, espero que resolva, espero que funcione.”
 Isso não é esperança. 

Esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. Esperançar é achar, de fato, que a vida é muito curta para ser pequena. E precisamos pensar se estamos nos dedicando ao importante em vez de ao urgente. Tem gente que diz: “Ah, mas eu não tenho tempo”. Atenção: tempo é uma questão de prioridade, de escolha.

Quando eu digo que não tenho tempo para isso, estou dizendo que isso não é importante para mim. Cuidado, você já viu infartado que não tem tempo? Se ele sobreviver, ele arruma um tempo.
 O médico dizia “você não pode fazer isso, tem de andar todos os dias”. Se ele infartar e sobreviver, no outro dia você vai vê-lo, às 6 horas da manhã, andando. Se ele tinha tempo, que ele teve de arrumar agora, por que não fez isso antes? Você tem tempo? Se não tem, crie. 
Talvez precisemos rever as nossas prioridades. Será que estamos cuidando do urgente e deixando o importante de lado? Será que não estamos atrás do fundamental, em vez de ir em busca do essencial? E assim, contribuir com meu verso!"

Mario Sérgio Cortella

6 de janeiro de 2016

Necessidade da meditação....


"A meditação é recurso valioso para uma existência sadia e tranquila.
Você medita?
Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar.
Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem inexplorados.

Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso.
As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito na personalidade.
Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente desajustado.

A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar.
Não se faz necessária uma alienação da sociedade. Tampouco a busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de novos hábitos em substituição dos anteriores.

Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições otimistas.
A respiração calma e profunda, em ritmo tranquilo, é fator essencial para o exercício da meditação.
Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança.
Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico.
 Algo como o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas.

Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente.
Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se vive.
Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de silêncio.
Não se trata de fugir da realidade objetiva mas de superá-la.
Não se persegue um alvo à frente.
 Antes, se harmoniza o todo.
O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extrafísico.
* * *
Crie o hábito da meditação, após as fadigas.
Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que renova para outras lutas.
Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deve galgar com otimismo e vigor."

Redação do Momento Espírita
Fonte:http://momento.com.br/

26 de outubro de 2015

Os chamados do Universo por Jeff Foster


"Os desastres, catástrofes, tragédias e choques em sua vida não foram erros, 
falhas ou punições do universo. 
O universo não premia ou castiga – não usa as regras humanas dualistas. Estes momentos difíceis foram chamados para o despertar, e fizeram com que você desacelerasse, fizesse um balanço da sua vida, parasse de se distrair ou se fazer indiferente, e a fazer perguntas profundas e muitas vezes difíceis sobre a realidade. Fizeram com que você voltasse a focar naquilo que realmente importa, voltasse a a se comprometer com o seu caminho de curiosidade e interminável investigação da forma.

Sem os desafios que você experimentou, sem as crises que você atravessou, sem a dor que você sentiu, não haveria o real entendimento da impermanência das coisas, e de certa forma você ainda acreditaria que o ego era o imperador supremo. 

A sua dor expôs as mentiras da supremacia do ego e da ilusão do controle. As suas lutas salvaram você de endurecer um sólido "eu", de torná-lo algo que você jamais seria.
Sob este prisma, não há erros, não há ‘problemas’, mas apenas desafios, chamados ao despertar e momentos de grande incerteza; apenas circunstâncias que estão desesperadamente ansiando por sua generosa atenção e amorosa presença. 

Não existem aberrações em sua vida - apenas intermináveis oportunidades para colocar novo foco em seu caminho, para relembrá-lo com convicção de quem você verdadeiramente é, para viver esta preciosa e frágil vida momento pós momento, e submergir cada vez mais profundo em maravilha e gratidão.(...)

Nós nomeamos tudo, incluindo a nossa própria experiência íntima. 'Tristeza', nós dizemos. 'Raiva'. 'Medo'. 'Frustração'. 'Alegria'. 'Tédio'. 'Saudade'. Mas as emoções são apenas energias em movimento, e além dos rótulos conceituais, sem as palavras, nós realmente não temos nenhum meio de saber o que estamos vivenciando. Retire o rótulo da 'tristeza', e que é isso? Retire a descrição da 'raiva', e o que é isso? 

Remover o conceito de 'tédio' e o que é essa nua e crua energia de vida que pulsa em você? Torne-se curioso. Permita que a sua experiência presente se torne totalmente fascinante. 

Pare de chamar a energia de 'positiva' ou "negativa', 'claro' ou 'escuro", 'certo' ou 'errado', e o que sobra? Volte para as sensações do corpo. Vida nua e crua. 

O palpitar do mistério. Formigamento, sensações vivas - irritação, tédio, entusiasmo, intensidade, oscilação - dançando na barriga, peito, pescoço, cabeça. Inseparáveis daquilo que você é. Íntimos. Sagrados. Tão presentes, 
vivos apenas neste momento."

Jeff Foster 
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

24 de outubro de 2015

Não há passado ou futuro, apenas este momento chamado agora...


"A mente humana é um contador de histórias incrível. Pode criar uma história dramática das situações mais comuns na vida. Se você apenas sentar por um tempo, sem fazer nada ativamente, você vai notar sua mente girando as histórias sobre o seu passado, seu futuro e seu presente. A mente é particularmente viciada no passado, porque o passado, geralmente, dá-lhe um sentido de “identidade”. É difícil para a maioria das pessoas deixarem seu passado, porque elas tiram a sensação de quem são a partir dele, que é inerentemente um estado disfuncional de ser. Apegar-se a seu passado vai garantir que o seu futuro carregue a mesma “essência”, e sua vida parecerá estar se movendo em círculos sem nada de novo ou criativo. Neste artigo vamos dar-lhe direções e insights sobre como desapegar-se de seu passado e permitir que a vida traga um futuro refrescante.

Pare de definir-se baseado em seu passado

É um hábito inconsciente que você aprendeu ainda criança, você começou a definir-se com base “no que aconteceu” com você. Por exemplo, se você teve nota baixa em uma matéria e foi repreendido por isso, você pode definir-se como sendo um aluno mediano ou um fracasso. Isso é como a mente funciona, ela só rotula tudo, inclusive você. A maioria dos adultos ainda estão se definindo com base no que aconteceu com eles no passado. Esta é uma maneira altamente disfuncional de viver a vida, porque a vida vai lhe trazer um reflexo do que você pensa que é.

Uma nova maneira de viver, é deixar de definir-se em tudo. Por que você precisa definir a si mesmo? Não há livro de regras que diz que é preciso definir quem é você para viver a sua vida. Na verdade, a vida segue em frente de uma forma suave quando você não mora em seu passado, definindo-se através dos eventos que aconteceram com você. Sempre morra para este momento, que não necessita de qualquer definição de você. Você pode apenas “ser” sem a necessidade de “saber” alguma coisa. Permita que a vida traga a você o saber como e quando for necessário.

Saiba profundamente que a vida é sempre Este Momento

É tão simples e no entanto a maioria das pessoas não entendem, que a vida é sempre apenas o “agora”. Não há passado ou futuro na vida, apenas este momento chamado agora. A vida é atemporal, a mente cria o tempo, indo para a memória ou pela projeção da memória. Pode-se viver totalmente no agora, e a vida se moverá sem esforço trazendo todo o conforto e bem-estar que é necessário para o corpo. Sinta-se livre para largar seus fantasmas pois eles não têm nenhum valor no agora que é sempre fresco e novo.

Nisargadatta Maharaj costumava dizer: “Quando você embarcar em um trem, você ainda iria levar a sua bagagem em sua cabeça, ou seria melhor colocá-la no chão e apreciar a viagem”. Infelizmente, a maioria das pessoas não entendem que a vida é movimento, que está sempre se movendo para a frente, não precisa suas histórias do passado e que não precisa de você para manter o peso de sua identidade passada viva. Vamos entrar no fluxo da vida e ela vai lhe levar a lugares, você vai achar que a vida nunca é tediosa quando você não está definindo cada momento através do passado.

Sem história, sem sofrimento

Adyashanti, um conhecido professor espiritual, fala sobre o estado de viver livre das histórias da mente, e como ela liberta o ser do sofrimento. Você tem a opção de ignorar a mente. Você não tem que dar atenção cada vez que ela aparece com uma história. A maioria das pessoas nunca exerce essa escolha e elas só permitem a sua mente de agarrar sua atenção com todos os pensamentos que ela cria. Quando você permite que isso aconteça, você está à mercê da mente e, assim, você nunca pode deixar seu passado, porque você continua renovando-o com sua atenção.

Deixar de lado a mente e desapegar-se do passado é essencialmente a mesma coisa. A mente inerentemente opera a partir do passado. Assim, como deixar de lado a mente? É simples, pare de prestar atenção a ela não importa o quão habilmente ela tente agarrar sua atenção. A mente vai tentar todos os tipos de estratégias para chamar sua atenção, mas se você simplesmente ficar em um estado de alerta, você não vai cair na sua armadilha. Com o tempo, a mente vai abrandar, e tornar-se silenciosa. Quando você se torna livre da mente, você também vai ficar livre de seu passado e suas histórias sobre si mesmo. A vida não precisa de nenhuma história para avançar.

Conclusão

Você tem que se perguntar se você está disposto a “esvaziar seu copo” para a vida, se você está disposto a deixar ir suas identidades e histórias. A maioria das pessoas quer deixar ir seu passado, mas desejam manter a sua identidade, que vem do passado – isso não é possível. Você tem que deixar ir as suas identidades, e estar disposto a vir completamente novo para a vida, de uma forma muito inocente. A vida não precisa de nada de você exceto que você fique livre das “histórias” e deixe-se ir na corrente da existência. Quando você vive a vida desta forma, todos os dias serão renovados, e trarão alegria e abundância como você nunca experimentou antes."

Autor: Sen
Fonte:http://pensopositivo.com.br/

17 de maio de 2015

A Importância de saber silenciar by Prof. Felipe Aquino


" “Há quem se cala por não saber falar, e há quem se cala porque reconhece quando é tempo de falar.” (Eclo 20,6)

"Note como Deus fez a natureza silenciosa, calma e produtiva. Não sentimos e nem vemos a planta crescer, mas cresce sem cessar, nosilêncio. Uma floresta inteira cresce sem fazer barulho. É no silêncio que a natureza produz suas maravilhas: a flor que se abre, a borboleta que deixa o casulo, a fruta que amadurece, a criança que se desenvolve, as trilhões de estrelas que brilham… A natureza não tem pressa.

Tudo acontece no silêncio, como numa bela sinfonia. É por causa dosilêncio que tudo existe: a música surge do silêncio; a arte nasce dele; a inspiração, a poesia e a bela música, surgem no silêncio; nós a escutamos porque fazemos silêncio; e ela vai além de nós. Onde cessa a fala começa a música.

Quem se arrisca a falar sem aprender no silêncio, se arrisca a ensinar coisas erradas. O autor da “Imitação de Cristo”, o monge Thomas de Kemphis, disse que “ninguém fala com segurança, senão quem sabe se calar.” A sabedoria nos vem da meditação e da oração, e essas duas realidades só podem acontecer no silêncio. O silêncio dos homens às vezes está mais perto da verdade do que suas palavras.

Os homens se gastam tanto em palavras que não entendem o silêncio de Deus. Ele fala no silêncio. É na medida que a alma recebe no silêncio, que ela dá na atividade. Madre Teresa de Calcutá disse que: “Quanto mais recebermos do silêncio da oração, mas nos entregamos a uma vida ativa. Temos necessidade do silêncio para tocar as almas.”

O religioso que não aprendeu a silenciar, meditar e rezar, acaba caindo no ativismo doentio e frustrante. Ele pode até semear com abundância, mas a semente é estéril, não germina.

É tão rara a paz divina nos corações dos homens porque não sabem encontrar-se com Deus na própria alma, em silêncio. E ninguém toca os corações dos homens e enriquecê-los, sem primeiro abastecer-se a si mesmo, por uma vida interior em Deus, no silêncio. Para serem ajudados espiritualmente, os homens não precisam de simples homens, mas de “homens de Deus”. Somente aqueles que são fortes pelo contato com o “Hóspede da alma”, podem ir sem receio e firmes ao encontro das criaturas para socorrê-las, nos ensina Raul Plus.

Jorge Duhamel queria criar o “Parque nacional do silêncio”. Infelizmente nossa era de máquinas não nos deixa apreciar o silêncio, e nosso coração fica cansado porque não entra em si mesmo.

O amor se exprime mais pelo silêncio do que pelas palavras. É sabedoria saber se calar até o tempo certo de falar. André Maurois disse que os homens temem o silêncio como temem a solidão, porque ambos lhes dão uma visão do terrível vazio da vida. Mas esse vazio só pode ser preenchido, quando, no silêncio e na meditação, encontramos a sua causa e nos fortalecemos para superá-lo. Ele é o remédio que o homem moderno não compra nas farmácias.

Muitos se agitam no mundo e quebram o precioso silêncio. Pois bem, há um provérbio alemão que diz que: “A melhor resposta à cólera é o silêncio”. Voltaire avisava aos cortesãos do rei francês que, “na corte, a arte mais importante não é a de falar bem, mas a de saber calar-se.”

O fato do silêncio ser de ouro explica porque ele é tão raro. A Palavra de Deus diz que: “Há quem se cala por não saber falar, e há quem se cala porque reconhece quando é tempo de falar”(Eclo 20,6).

Ghandi ensinava que o silêncio faz parte da disciplina espiritual de um seguidor da verdade. “Sinto-me como se tivesse sido feito para o silêncio”, dizia. Alguém observando um surdo-mudo disse que ao lado dele é que se percebe como são poucas as palavras que merecem ser ditas."
Prof. Felipe Aquino
Fonte:http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/12/09/por-que-devemos-aprender-a-silenciar/

14 de abril de 2015

Uma Pessoa Verdadeiramente Forte por Flávio Gikovate


"A gente costuma ouvir que uma pessoa é forte, que tem gênio forte, quando ela reage com grande violência em situações que a desagradam. Ou seja, a pessoa de temperamento forte só está bem e calma quando tudo acontece exatamente de acordo com a vontade dela.
 Nos outros casos, sua reação é explosiva e o estouro costuma provocar o medo nas pessoas que a cercam. Talvez essas pessoas sejam responsáveis por chamar o estourado de forte, porque acabam se submetendo à vontade dele. Ele é forte porque consegue impor sua vontade, quase sempre por conta do medo que as pessoas têm do seu descontrole agressivo e de sua capacidade para fazer escândalo.

Se pensarmos mais profundamente, perceberemos que as pessoas de “gênio forte” conseguem fazer prevalecer seus desejos apenas nas pequenas coisas do cotidiano. Elas decidirão a que restaurante os outros irão; a que filme o grupo irá assistir; se a família vai para a praia no fim de semana e assim por diante.

As coisas verdadeiramente importantes – a saúde delas e a das pessoas com quem convivem; o sucesso ou fracasso nas atividades profissionais, estudos ou investimentos; as variações climáticas e suas tragédias, como inundações, desabamentos e terremotos; a morte de pessoas queridas – não são decididas por nenhum de nós.

O que leva os de “gênio forte” a comportamentos ridículos: berram, esperneiam e blasfemam diante de acontecimentos inexoráveis, e contra os quais nada podemos fazer. Reagem como crianças mimadas que não podem ser contrariadas! Afinal de contas, isso é ser uma pessoa forte? É claro que não.

Querer mandar nos fatos da vida, querer influir em coisas cujo controle nos escapa, não é sinal de força, como também não é sinal de bom senso, sensatez e de uso adequado da inteligência.

Talvez fosse muito bom se pudéssemos influir sobre muitas coisas que são essenciais. Mas a verdade é que não podemos. Isso nos deixa inseguros, pois coisas desagradáveis e dolorosas podem acontecer a qualquer momento. E não serão nossos berros que impedirão nossos filhos de serem atropelados, nossos pais de morrerem, nossa cidade de ter enchentes ou desabamentos.

O primeiro sinal de força de um ser humano reside na humildade de saber que não tem controle sobre as coisas que lhe são mais essenciais. 
Sim, porque este indivíduo aceitou a verdade. E isso não é coisa fácil de fazer, especialmente quando a verdade nos deixa impotentes e vulneráveis.

O segundo sinal, e o mais importante, é a pessoa compreender que ela terá que tolerar toda a dor e todo o sofrimento que o destino lhe impuser. E mais – e este é o terceiro sinal -, terá que tolerar com “classe” e sem escândalos.

Não adianta se revoltar. Não adianta blasfemar contra Deus. Ser forte é ter competência para aceitar, administrar e digerir todos os tipos de sofrimento e contrariedade que a vida forçosamente nos determina. É não tentar ser espertinho nas coisas que são de verdade.

As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são as fracas e não as fortes. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam bater. São barulhentos e não fortes – estas duas palavras não são sinônimos!

O forte é aquele que ousa e se aventura em situações novas, porque tem a convicção íntima de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar.

Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento – sentimental, profissional, social – será bem-sucedido. Temos medo da novidade justamente por causa disso.

O fraco não ousará, pois a simples ideia do fracasso já lhe provoca uma dor insuportável.

O forte ousará porque tem a sensação íntima de que é capaz de aguentar o revés.

O forte é aquele que monta no cavalo porque sabe que, se cair, terá forças para se levantar. O fraco encontrará uma desculpa – em geral, acusando uma outra pessoa – para não montar no cavalo. Fará gestos e pose de corajoso, mas, na verdade, é exatamente o contrário. Buscará tantas certezas prévias de que não irá cair do cavalo que, caso chegue a tê-las, o cavalo já terá ido embora há muito tempo.

O forte é o que parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é o ousado. Faz o que ninguém esperava que ele fizesse."
Flávio Gikovate
http://flaviogikovate.com.br/uma-pessoa-verdadeiramente-forte/

27 de fevereiro de 2015

Consciência e centramento - por Osho


"Primeiro é preciso entender o que significa consciência. 

Você está andando na rua. Está consciente de muitas coisas — das lojas, das pessoas que passam por você, do tráfego, de tudo. Está ciente de muitas coisas, menos de uma — você mesmo. 

Você está andando na rua, consciente de muitas coisas e esquecido de si mesmo! Essa consciência do eu George Gurdjiefif chamou de “lembrança de si mesmo”. 

Ele dizia: “Constantemente, onde quer que você esteja, lembre-se de si mesmo.” Não importa o que esteja fazendo, nunca deixe de fazer outra coisa interiormente: ficar consciente do que estiver fazendo. 

Você está comendo — fique consciente de si mesmo. Está caminhando — fique consciente de si mesmo. Está ouvindo, está falando — fique consciente de si mesmo. Quando estiver com raiva, fique consciente de que está com raiva. Essa lembrança constante de si mesmo cria uma energia sutil, uma energia muito sutil dentro de você. Você começa a ser um ser cristalizado.
Na maior parte do tempo, você é só um saco vazio! Nenhuma cristalização, nenhum centro de verdade — só liquidez, só uma combinação ao acaso de muitas coisas sem nenhum centro. Uma multidão, em constante mudança, mas sem ninguém que a comande. 

A consciência é o que faz de você o comandante do navio — e quando eu digo comandante não quero dizer alguém que detenha o comando. Quero dizer uma 
presença — uma presença contínua. Sempre que estiver fazendo alguma coisa, ou não estiver fazendo nada, uma coisa tem de ser constante na sua consciência: que você é.

O simples sentimento de si mesmo, e de que esse si mesmo é, cria um centro — um centro de calma, um centro de silêncio, um centro de comando interior. Trata-se de um poder interior. E quando eu digo “poder interior” quero dizer literalmente isso. É por isso que Buda fala do “fogo da consciência” — ela é um fogo. Se começar a ficar consciente, você começará a sentir uma energia nova em você, um fogo, uma vida nova. E, por causa dessa vida nova, desse poder, dessa energia, muitas coisas que dominavam você se dissipam. Você não tem de lutar contra elas.

Você tem de lutar contra a sua raiva, contra a sua ganância, contra o sexo, 
porque você é fraco. Portanto, na verdade, a ganância, a raiva, o sexo não são o problema, a fraqueza é o problema. 

Quando você começar a ficar mais forte interiormente, com um sentimento de 
presença interior — de que você é —, suas energias ficam concentradas, cristalizadas num único ponto, e nasce um eu. Veja, não nasce um ego, nasce um eu. 

O ego é um sentido falso de eu. Mesmo sem ter um eu, você continua acreditando que você é um eu — que na verdade é o ego. Ego significa falso eu — você não é um eu, embora acredite que seja.(...)
O ego é uma noção falsa de algo que ainda nem sequer existe. “Eu” significa um centro que pode prometer. Esse centro é criado pelo ser que está continuamente alerta, constantemente consciente. 

Tenha consciência de que você está fazendo algo — de que está sentado, de que agora você vai dormir, de que o sono está chegando, que você está caindo no sono. Tente ficar consciente o tempo todo e então você começará a sentir que nasce dentro de você um centro; as coisas começaram a se cristalizar, ocorre um centramento. Tudo passa a se relacionar com esse centro."

Osho em Consciência: A Chave Para Viver em Equilíbrio

6 de fevereiro de 2015

A crise curativa...

"É relativamente fácil sentir-se grato quando coisas boas estão acontecendo e a vida está caminhando do jeito que queremos que caminhe. Então, assumimos com freqüência, as coisas como certas. Parece muito bom arrumar um momento para manifestar nossa apreciação a outras pessoas, à terra, ao nosso poder superior, à vida.

Um desafio muito maior é entrar em contato com a gratidão quando estamos passando por um período difícil, ou a vida não está andando do jeito que achamos que deveria. Nestas épocas, é mais provável que nos sintamos magoados, confusos ou ressentidos, o que perfeitamente natural. 
A gratidão é a última coisa que nos ocorreria num momento como este. Houve épocas, em minha vida que tive vontade de dar uma banana pro Universo, enquanto imaginava por que motivo ele me desferiria um golpe tão cruel.

No entanto, é interessante notar que, depois de passarmos por um período difícil e ao fazer um retrospecto do que houve algo de importante e necessário contido naquela experiência. Talvez não cheguemos a esta perspectiva senão meses ou até anos mais tarde depois de o fato ter ocorrido, mas no fim acabamos percebendo que houve uma lição importante que foi aprendida, ou talvez uma nova porta que se abriu em nossa vida, com um resultado de acontecimentos que, à época em que ocorreram, pareceram negativos.

Por exemplo a perda de um emprego pode os conduzir a cura espiritual ou emocional. O fim de um relacionamento pode nos oferecer a oportunidade de descobrir que precisávamos de um tempo para ficar sozinhos ou encontrar um relacionamento mais satisfatório.

Normalmente costumo chamar um período doloroso de nossa vida de uma crise que cura. Quando isto ocorre estamos deixando de lado algo velho, e nos abrindo para alguma coisa nova. Freqüentemente, isso acontece porque já crescemos em termos de consciência, e não podemos mais viver segundo o jeito antigo.

Assim, se você estiver passando por uma crise curativa em sua vida, neste momento, estenda a mão e peça tanto apoio e amor quanto puder. Dê também permissão a si mesmo para experimentar, plenamente, todos os sentimentos que vierem à tona. Peça que a dádiva contida nessa experiência lhe seja revelada assim que você estiver pronto para recebê-la. E lembre-se que pouco tempo passará até que você ganhe perspectiva e possa sentir-se novamente grato à surpreendente jornada da sua vida."
Shakti Gawain
Livro Gratidão página 83

4 de janeiro de 2015

Tempo das Coisas por Ana Jácomo

 

"Poderíamos, com mais frequência, tentar deixar a vida em paz para desembrulhar suas flores no tempo dela, no tempo delas, e, em alguns momentos, nem desembrulhar. Apesar da nossa cuidadosa aposta nas sementes, algumas simplesmente não vingam e isso não significa que a vida, por algum motivo, está se vingando de nós. Há muito mais jardim para ser desembrulhado.

Poderíamos, mais vezes, tentar respeitar os dias e as noites das coisas, os sóis e as luas de cada uma, os amanheceres, os entardeceres, as madrugadas, a sabedoria reparadora e tecelã dos intervalos, as estações todas com seus jeitos todos de dizer. Percebermos, mais vezes, a partir da nossa própria experiência humana, que tudo o que vive, queira ou não, está submetido à inteligência natural e engenhosa das fases. Dos ciclos. Da permanente impermanência. Da mudança.

Poderíamos, amiúde, tentar desviar nossa atenção do relógio perigoso da expectativa, geralmente adiantado demais. Aquele tal cuja velocidade transtornada dos ponteiros costuma apontar para o tamanho e a urgência das nossas carências. Para a necessidade de preenchimento imediato e contínuo do que chamamos de vazio, às vezes porque é, às vezes por falta de palavra melhor. Aquele tal relógio que geralmente só antecipa frustração e atrasa sossego. Aquele tal que costuma só fomentar dificuldades e alimentar fomes.

Mas, não. A crisálida ainda está se acostumando com a ideia de ser borboleta e já queremos que voe. A flor ainda é botão e, em vez de apreciá-la como botão, ficamos apressados para vê-la desabrochada. O fruto ainda precisa amadurecer, mas o arrancamos, verde, do pé, por mera ansiedade. Ainda é a vez do tempo estar vestido de noite, mas queremos que se troque rapidinho para vestir-se de manhã.

Nossa impaciência, nossa pressa àvida pelo resultado das coisas do jeito que queremos, no tempo que queremos, geralmente altera o sábio fluxo do tempo da vida e o desdobramento costuma não ser lá muito agradável. Não é raro, nós o atribuímos à má sorte, ao carma, ao mau-olhado. Não é raro, culpamos Deus, os outros, os astros, os antepassados. Não é raro, é claro, nós ainda nos achamos cobertos de razão.
É fácil lidar com isso? Não é não. Nem um pouco. Esse é um dos capítulos mais difíceis do livro-texto e do caderno de exercícios: o aprendizado do respeito ao sábio tempo das coisas."

O Tempo das coisas - Ana Jácomo
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2011/05/o-tempo-das-coisas.html

1 de julho de 2014

Lições da vida: aprendendo com um pé de pera....



"Um homem tinha quatro filhos.
Ele queria que seus filhos aprendessem a não ter pressa quando fizessem seus julgamentos.
 
Por isso, convidou cada um deles para fazer uma viagem e observar uma pereira plantada num local distante.
O primeiro filho chegou lá no INVERNO, o segundo na PRIMAVERA, o terceiro no VERÃO e o quarto, o caçula, no OUTONO.
 
Quando eles retornaram, o pai os reuniu e pediu que contassem o que tinham visto.
O primeiro que chegou lá no INVERNO.
Disse que a árvore era feia e acrescentou:
“- Além de feia, ela é seca e retorcida!”
O segundo que chegou lá na PRIMAVERA.
Disse que aquilo não era verdade.
Contou que encontrou uma árvore cheia de botões, e carregada de promessas.
O terceiro que chegou no VERÃO.
Disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto.
O último filho que chegou no OUTONO.
Disse que a árvore estava carregada e arqueada cheia de frutas, vida e promessas…

O pai então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos,
porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore…
Ele disse que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa,
por apenas uma estação. 

A essência do que se é, (como o prazer, a alegria e o amor que vem da vida) só pode ser constatada no final de tudo, exatamente como no momento em que todas as estações do ano se completam!
Se alguém desistir no INVERNO, perderá as promessas da PRIMAVERA, a beleza do VERÃO, a expectativa do OUTONO.
Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras.
 
Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.
Persevere através dos caminhos difíceis e melhores tempos certamente virão, de uma hora para a outra!!!
Um dia abençoado para você!"


Fonte: Cruz Azul no Brasil – Clínica de recuperação álcool e drogas
Compartilhado do blog:
http://omundodegaya.wordpress.com/2014/07/01/aprendendo-com-um-pe-de-pera/

28 de março de 2014

O poder da intuição....


"O poder da intuição pode melhorar sua relação com o mundo e ajudar a tomar grandes decisões

Sabe quando você tem a certeza de alguma coisa, mas não sabe explicar por que ou de onde ela veio? Essa é a intuição, que vem do latim intueri e significa considerar, ver anteriormente. Os pressentimentos podem nos levar a tomar decisões melhores que as deliberações racionais. Mas para compreender, não basta pensar: é preciso sentir e, principalmente, intuir.
A razão tem razão?

A intuição é uma aptidão que todos nós temos, mas que precisa ser desenvolvida – assim como a própria capacidade de pensar. Ela funciona como um guia interno, que se manifesta através de um conhecimento não-linear. “Por isso a intuição aparece através de sensações inexplicáveis, insights, sonhos, ou de uma voz interna que parece dizer ‘sim, isso está certo’ ou ‘isso não vai funcionar’”, diz a psiquiatra americana Judith Orloff, autora do livro Second Sight (Outro Olhar, numa tradução livre, ainda sem edição no Brasil). “Um pressentimento sempre nos inquieta porque não sabemos de onde ele surgiu, ele não vem a partir de um raciocínio consciente, mas de um lugar desconhecido da nossa mente”, escreve Judith. 

Filósofos como Platão já valorizaram a intuição como um ponto de partida para suas ideias. As sacadas surgiam intuitivamente e, depois, eles tratavam de colocá-las à prova sob a luz do racionalismo.

A mente intuitiva

Nossa mente trabalha melhor relegando ao inconsciente uma boa parcela do pensamento racional – ela não daria conta de tudo, se não usasse esse artifício. Por causa disso, a própria evolução dotou nossa mente da capacidade de reagir antes mesmo de pensar quando estamos diante de uma situação de risco – a intuição é, portanto, uma aptidão evolutiva.

 Na maior parte das vezes, os pressentimentos se baseiam num volume surpreendentemente pequeno de informações. “O instinto que nos faz hoje optar por algo que conhecemos equivale ao instinto de sobrevivência no mundo selvagem”, diz o professor de Psicologia da Universidade de Chicago, Gerd Gigerenzer, no livro O Poder da Intuição.

Atenção aos sinais

Intuir funciona como um “sexto sentido” colocado à nossa disposição e que nos ajuda a melhorar nossa relação com o mundo e facilitar nossa vida. É o autoconhecimento, aliás, que nos permite reconhecer os pressentimentos que a nossa mente tem. E, se estivermos atentos aos sinais, aumentamos nossa capacidade de decidir acertadamente. Para que isso ocorra, precisamos estar com a mente tranquila – afinal, quanto maior nosso nível de estresse e de ansiedade, menor a acuidade dos nossos sentidos.

Confiar (e agir)

Desenvolver a intuição significa adotar uma postura mais reflexiva e trabalhar a autoconfiança. Dedicar-se um tempo ao silêncio e ao recolhimento ajuda. Registrar e interpretar sonhos e impressões, também, porque essas práticas facilitam o acesso ao mundo interno, assim como ler, conhecer, assistir, viajar. “Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento de que necessita em seu próprio interior”, escreveu o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, um defensor da intuição.

Intuir, portanto, é enxergar melhor o mundo olhando para dentro de nós mesmos. Mas de nada adianta abrir uma comunicação com o inconsciente se isso não impulsionar ações. Viver é mesmo correr riscos e, para isso, nem sempre basta apenas pensar."


LIVRO
Blink!, Malcolm Gladwell Blink, Rocco
O Poder da Intuição, Gerd Gigerenzer, Best Seller
Sway – The Irresistible Pull of Irrational Behaviour, Ori e Rom Brafman, Broadway Books

Fonte:http://thesecret.tv.br/2014/02/fique-atenta-ao-poder-da-intuicao/

11 de fevereiro de 2014

Sinais de Autoconhecimento...por Chris Almeida


"Tenho insistentemente alertado em meus vídeos e artigos sobre a necessidade de cultivarmos o autoconhecimento. Mas como saber se uma pessoa é conhecedora de si?
Pelos sinais que ela revela.

Uma pessoa com autoconhecimento “está bem” onde ela está. Ou seja, não se sente “deslocada” ou “perdida”. Não se lamenta pelo fato de ainda “não estar lá” ou “não ter chegado lá”. Sabe que tudo tem o seu tempo.
...Também sabe planejar e criar objetivos. Porém, vive sem medo, sem preocupação ou fixação seja com o passado ou com o futuro.
Tem sua atenção focada no presente.

É capaz de parar e se aquietar sempre que assim o desejar.
Tendo resolvido suas próprias neuroses e conflitos internos não projeta mais estas perturbações nos outros.
 Portanto, é uma pessoa de fácil convivência. Não costuma ser um peso ou uma inconveniência para ninguém.
Consegue encontrar oportunidades (e aproveitá-las) o tempo todo. 
Porque entendeu que, no fundo, não existe aquilo que a maioria das pessoas chama de “problema”. Entendeu que tudo é uma possibilidade. Sabe que cada adversidade é uma semente de novas oportunidades.

Tem sua autoestima bem desenvolvida. Aprendeu a valorizar aquilo que carrega do lado de dentro. Ela SABE quem É e está tranquila com isto, independente das opiniões ou julgamentos alheios.
Não tem necessidade de julgar nem condenar ninguém.
 É alguém que já avaliou e compreendeu sua própria história pessoal. Sabe que ninguém é 100% o mocinho ou o bandido. 

Entende que todas as ações são consequências de experiências e conhecimentos previamente adquiridos. Pode não concordar, mas respeita o momento do outro.
 Sabe que cada pessoa está num diferente nível evolutivo e aprendeu a levar isto em conta.
Seria oportuno que você lesse as descrições acima repetidas vezes, procurando detectar quais seriam os aspectos mais evidentes (e os mais ausentes) que você percebe em você mesmo.
E compartilhe este artigo com as pessoas que você ama.
Sucesso e Felicidade Para Você!"

Chris Almeida
Fonte:http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/


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