1 –" A próxima vez que estiver a sentir-se ansioso sobre o que poderia dar errado num evento futuro marcado pela incerteza, tente perceber as razões porque está tão ansioso e, em seguida, tente criar formas alternativas de pensar nisso. Ao invés de imaginar o pior (catastrofizar), pergunte porque você tem tanta certeza que as coisas vão dar errado? Mesmo identificando a sua intolerância para com a incerteza, isso pode ser um primeiro passo importante para mudá-la. É reconfortante saber que não tem que ficar preso com uma tendência para a preocupação.
2 – Ao invés de tentar antecipadamente saber se tudo vai dar certo ou acreditar que algo de ruim vai acontecer, foque a sua atenção na forma de pensar que o ajudará a encontrar uma solução para se sentir mais preparado para o que vai enfrentar.
3 – Quando em situação crítica os sintomas da ansiedade se tornarem muito incómodos, tente acalmar-se utilizando uma respiração lenta, leve e profunda e foque a sua atenção no ar que entra e sai pelo nariz. Apesar desta técnica ser bastante simples, não a menospreze, aplique-a e verá que a sua fisiologia irá reduzir.
4 – Depois de se acalmar e tranquilizar, foque a sua atenção no momento presente, e diga a si mesmo que ainda não aconteceu nada de mal. Os seus receios são apenas projeções construídas na sua cabeça.
5 – Identifique alguns pensamentos negativos persistentes. Comece por identificar o pensamento perturbador, sendo o mais detalhado possível sobre o que o assusta ou preocupa. Então, ao invés de ver os seus pensamentos como fatos, olhe para eles como hipóteses que você está testando no sentido de verificar se vão ao encontro daquilo que quer para si e lhe serve.
6 – Aceite a incerteza com algo natural na vida. Pensando em tudo o que podia dar errado, não torna a vida mais previsível. Você pode sentir-se mais seguro accionando a sua tendência mental para a preocupação, mas é apenas uma ilusão. Focalizando os piores cenários não vai certamente impedir que algumas coisas ruins aconteçam."
Miguel Lucas
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/qual-o-grau-de-intolerancia-as-suas-preocupacoes-