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21 de abril de 2015

Também isso passará por Eckhart Tolle



"Ao tomarmos consciência da transitoriedade de todas as formas, o nosso apego a elas diminui e deixamos em certa medida de nos identificar com elas. (...)
O reconhecimento de que "Também isto irá passar" traz consigo o desapego e, com o desapego, outra dimensão entra na nossa vida - o espaço interior. Através do desapego, bem como do não-julgamento e da não-resistência, ganhamos acesso a essa dimensão.

Quando deixamos de nos identificar totalmente com as formas, 
a consciência -[ quem somos] - é libertada do seu aprisionamento à forma. 
Esta libertação é o despontar do espaço interior. 
Chega como uma espécie de quietude, uma paz sutil que se apodera do fundo de nós mesmos, inclusive perante algo aparentemente negativo. "Também isto irá passar." De repente, cria-se um espaço à volta do acontecimento. Há igualmente um espaço em redor dos altos e baixos emocionais, e até mesmo à volta da dor. E, acima de tudo, existe um espaço entre os nossos pensamentos. E desse espaço emana uma paz que não é "deste mundo", pois este mundo é a forma e a paz é o espaço.

Agora podemos apreciar e honrar as coisas deste mundo sem lhes dar uma 
importância e um significado que elas não têm. Podemos participar na dança da 
criação e ser ativos sem apegos aos resultados e sem fazer exigências despropositadas ao mundo: faz-me sentir realizado, faz-me ser feliz, faz-me sentir seguro, diz-me quem sou. 

O mundo não nos pode dar estas coisas e, quando deixamos de ter estas expectativas, todo o sofrimento criado por nós próprios chega ao fim. (...)

As palavras "Também isto irá passar" são indicadores da realidade. Ao apontarem para a impermanência de todas as formas implicitamente também estão a apontar para o eterno. Apenas o que há de eterno em nós pode reconhecer a impermanência como impermanência."


Eckhart Tolle em Um mundo novo
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/

8 de fevereiro de 2013

O Poder do agora - por Eckhart Tolle


  
(Trechos)
"Para ficarmos presentes no dia-a-dia, ajuda muito estarmos profundamente enraizados dentro de nós mesmos.

Ocupar o corpo completamente.

Ter sempre a atenção concentrada no campo energético interior do corpo.

A consciência do corpo nos mantém presentes.
~ ~ ~
Dirija a atenção para dentro do teu corpo.

Sinta-o lá no fundo. Está vivo?

Há vida nas suas mãos, braços, pernas e pés, em seu abdômen, no seu peito?

Você consegue sentir o campo de energia sutil impregnando todo o seu corpo e fazendo palpitar cada órgão e cada célula?

Percebe o que está acontecendo em todas as partes do corpo ao mesmo tempo, como se fosse um só campo de energia?

Mantenha o foco, por alguns momentos, na sensação que passa pelo seu corpo interior.

Não comece a pensar sobre ela. Sinta-a.

Quanto mais atenção você der a sensação, mais clara e forte ela ficará. É como se cada célula se tornasse mais viva.
~ ~ ~
Mesmo de olhos abertos nunca perca o contato com o seu corpo interior.

A chave é estar em um estado de conexão permanente com o nosso corpo interior, em senti-lo em todos os momentos.

Quanto mais consciência direcionamos para o nosso corpo interior, mais cresce a freqüência vibracional.
~ ~ ~
Não desvie toda a sua atenção da mente nem do mundo exterior.

Procure, por todos os meios, se concentrar naquilo que você está fazendo, mas sinta o corpo interior ao mesmo tempo, sempre que possível.

Tenha as raízes fincadas dentro de você.

Observe como isso altera o seu estado de consciência e a qualidade do que você está fazendo.
~ ~ ~
Sempre que você tiver que esperar, seja no trânsito ou numa fila, use este tempo para sentir o seu corpo interior.
~ ~ ~
Quando surgirem desafios, adote o hábito de penetrar direto em seu eu interior e se concentrar o máximo que puder no campo de energia interna do seu corpo.

Se precisarmos de uma resposta para esta situação, ela virá deste campo.
~ ~ ~
Se você encontrar dificuldade em entrar em contato com o seu corpo interior, é mais fácil, em primeiro lugar, concentrar a atenção no movimento da respiração.

Observe atentamente a respiração, com o ar entra e sai do corpo ou, às vezes, você pode iniciar com algumas respirações conscientes lentas e profundas.
~ ~ ~
Caso você precise usar a mente para um propósito específico, use-a em parceria com o seu corpo interior.

Sempre que for necessária uma resposta, uma solução, uma idéia criativa, pare de pensar por um momento e focalize a atenção em seu campo de energia interior."
Fonte:http://www.cacef.info/news

23 de janeiro de 2012

A Essência do ego - por Eckhart Tolle..



"A maioria das pessoas está tão identificada com a voz dentro da própria cabeça – fluxo  incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham – que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente.

Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem ele é. Essa mente é egóica. Chamo-a de egóica porque existe uma percepção do eu, em todos os pensamentos – lembranças, interpretações, opiniões, pontos de vista, reações, emoções. Isso é inconsciência, espiritualmente falando. 

O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares, etc. o núcleo central de toda atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos mais intensamente. Essa entidade é o próprio ego.

Na maioria dos casos, quando dizemos “eu”, é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções, de uma serie de lembranças que reconhecemos como “eu e minha história”, de papeis habituais que desempenhamos sem saber e de identificação coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. 
Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nos mesmos como melhores do que os outros ou inferiores as eles, como pessoas bem sucedidas ou fracassadas.

O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem à custa da identificação e da separação. 
Quanto vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária por que os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza, efêmero, instáveis.

Assim, todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento “o outro”. O “eu” conceitual não consegue sobreviver sem o “outro” conceitual. Os outros são sobretudo os outros quando os vemos como inimigos.

Numa extremidade da escala desse padrão egóico de consciência, situa-se o habito compulsivo de encontrar defeitos nas pessoas e nos queixarmos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no seu olho?” no outro extremo da escalada, encontra-se a violência física entre indivíduos e guerras entre países.
 Embora, na bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é sem duvida: porque quando critico ou condeno o outro sinto-me maior, superior."


 Eckhart Tolle – O Despertar de uma nova consciência
Fonte:http://despertarja.com/

11 de julho de 2011

Aqui e agora, onde e quando tudo acontece.!


"A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida. A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.

A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento – e da mente egoica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De facto, o tempo e a mente são inseparáveis.   Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. 
Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" — se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefactos com tais perguntas. "Que horas são?" perguntariam. "Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?" Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.
A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.
Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na actualidade. A acumulação de tempo na mente humana, colectiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.
Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida.
Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida.
Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é.
Diga "sim" à vida — e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si cm vez de contra si."
Texto extraído do livro: "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle

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