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26 de março de 2014

Dissolvendo emoções negativas em 3... 2... 1... por Mariana Viktor


"- Caraca! Por que não consigo mudar meu comportamento se sei que ele me traz problemas?! 

Todo mundo já se fez essa pergunta. E o "caraca!" tem sentido: se a gente sabe que precisa mudar, por que não muda? 

Por causa da emoção. 

Se a coisa estivesse só na cabeça, como uma ideia, era facinho mudar. Bastava trocar um ponto de vista torto por outro que fizesse sentido... mas quando junta emoção à ideia, você tem uma crença. E daí, pra mudar, complica. Pode ver: todo fanático é fanático justamente porque emocionaliza seu ponto de vista e o transforma numa crença. Veja o que acontece no Oriente Médio, nos estádios de futebol ou numa discussão de casal. "Você NUNCA me ouve!" "Você SEMPRE deixa a cueca no chão do box!"

Se você quer parar de comer alimentos que engordam, por exemplo - porque sabe que eles vão afetar seu peso, saúde e autoestima -, mas uma emoção sussurra no seu ouvido que você precisa comer todo o bolo de chocolate "pra se acalmar" ou "preencher um vazio no estômago", é certo que continuará comendo até não sobrar migalha. E quando estamos diante de uma crença, seja própria ou alheia, não adianta blábláblá, pensamento positivo, argumentos racionais - a emoção vence sempre e parece ganhar até mais força se tentamos fazer queda de braço com ela.
 O velho Shakespeare estava coberto de razão quando disse que o coração tem razões que a própria razão desconhece.

Bem, e o que fazer, então, para que não fiquemos eternamente presos em algum lugar do passado? Como falar com o coração e dissolver as emoções negativas congeladas há tanto tempo, às vezes há décadas, para que elas desapareçam e deixem a vida fluir e nós com ela? 

A primeira coisa a fazer é reconhecer a emoção ou as emoções que estão pegando: "estou com medo de...", "estou com raiva de...", "estou me culpando por...", "estou triste porque..." Isso vai trazer a emoção pra luz da consciência, tirando-a dos subterrâneos onde se esconde. É o primeiro passo.

Depois, é possível anular a força dessa emoção usando algumas técnicas eficientes, seguras e muito simples, como a EFT ou Emotional Freedom Techniques, também conhecida como acupuntura emocional sem agulhas. Se a EFT não fizer efeito é sinal de que existe por baixo outra emoção que deu origem à emoção aparente - e neste caso o ideal é procurar um profissional experiente em EFT que ajude você a identificar o que está escondido aí dentro, para então acessar a emoção correta e anular seu peso e influência em sua vida. 

A dificuldade de localizar a emoção deve-se ao fato de muitas vezes ela estar alojada lá na infância e ter desaparecido da memória a que temos acesso. Mas o fato de ter desaparecido da memória acessível não significa que tenha deixado de influenciar nossa vida. Atendi a vários clientes, por exemplo, cujo trauma de nascimento afetava a vida pessoal, afetiva e profissional. 
E como saber que era o trauma de nascimento que causava tantos bloqueios? Porque uma vez que a EFT foi feita especificamente pra essa questão, as pessoas conseguiram modificar seu comportamento naturalmente diante dos mesmos desafios. E como diferentes comportamentos geram diferentes resultados, a mudança se torna visível. 

Porém, nem sempre o nó é tão evidente, e muitas vezes pode ter sido originado por algo aparentemente banal, mas que foi interpretado de forma superlativa, distorcida ou completamente equivocada, gerando bloqueios mais difíceis de localizar. 

Feita a limpeza das emoções que seguram nossa vida no modo freeze é só seguir atento pra não deixar novas emoções negativas se acumularem.

E como fazer isso? Expressando-as no momento em que surgirem. Não, isso não significa gritar, quebrar as coisas e socar a cara das pessoas quando a raiva chegar. E nem sentar na calçada arrancando os cabelos de frustração caso algo não tenha dado certo, ou chorar um rio Amazonas no meio do expediente quando ficar triste. Significa apenas expressar a emoção:

- Você pode se habituar a dizer "não" sempre que for o caso e sem alterar um músculo do rosto nem produzir 1 grama de adrenalina. Um "não" dito na hora certa evita muitos terremotos que poderiam acontecer se você tivesse dito "sim" contra a sua vontade.

- Se a frustração ou tristeza foi causada por alguém que prometeu e não fez, diga a essa pessoa como está se sentindo. Não precisa alterar a voz, basta dizer. Só. 

- E se for impossível expressar a sua emoção diretamente pra pessoa, desabafe escrevendo ou conversando com algum amigo. Você vai perceber que, mesmo que a chateação continue presente, a carga emocional diminuiu bastante e o problema tornou-se mais administrável."

Autoria: Mariana Viktor
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=38376

8 de fevereiro de 2013

O Poder do agora - por Eckhart Tolle


  
(Trechos)
"Para ficarmos presentes no dia-a-dia, ajuda muito estarmos profundamente enraizados dentro de nós mesmos.

Ocupar o corpo completamente.

Ter sempre a atenção concentrada no campo energético interior do corpo.

A consciência do corpo nos mantém presentes.
~ ~ ~
Dirija a atenção para dentro do teu corpo.

Sinta-o lá no fundo. Está vivo?

Há vida nas suas mãos, braços, pernas e pés, em seu abdômen, no seu peito?

Você consegue sentir o campo de energia sutil impregnando todo o seu corpo e fazendo palpitar cada órgão e cada célula?

Percebe o que está acontecendo em todas as partes do corpo ao mesmo tempo, como se fosse um só campo de energia?

Mantenha o foco, por alguns momentos, na sensação que passa pelo seu corpo interior.

Não comece a pensar sobre ela. Sinta-a.

Quanto mais atenção você der a sensação, mais clara e forte ela ficará. É como se cada célula se tornasse mais viva.
~ ~ ~
Mesmo de olhos abertos nunca perca o contato com o seu corpo interior.

A chave é estar em um estado de conexão permanente com o nosso corpo interior, em senti-lo em todos os momentos.

Quanto mais consciência direcionamos para o nosso corpo interior, mais cresce a freqüência vibracional.
~ ~ ~
Não desvie toda a sua atenção da mente nem do mundo exterior.

Procure, por todos os meios, se concentrar naquilo que você está fazendo, mas sinta o corpo interior ao mesmo tempo, sempre que possível.

Tenha as raízes fincadas dentro de você.

Observe como isso altera o seu estado de consciência e a qualidade do que você está fazendo.
~ ~ ~
Sempre que você tiver que esperar, seja no trânsito ou numa fila, use este tempo para sentir o seu corpo interior.
~ ~ ~
Quando surgirem desafios, adote o hábito de penetrar direto em seu eu interior e se concentrar o máximo que puder no campo de energia interna do seu corpo.

Se precisarmos de uma resposta para esta situação, ela virá deste campo.
~ ~ ~
Se você encontrar dificuldade em entrar em contato com o seu corpo interior, é mais fácil, em primeiro lugar, concentrar a atenção no movimento da respiração.

Observe atentamente a respiração, com o ar entra e sai do corpo ou, às vezes, você pode iniciar com algumas respirações conscientes lentas e profundas.
~ ~ ~
Caso você precise usar a mente para um propósito específico, use-a em parceria com o seu corpo interior.

Sempre que for necessária uma resposta, uma solução, uma idéia criativa, pare de pensar por um momento e focalize a atenção em seu campo de energia interior."
Fonte:http://www.cacef.info/news

23 de janeiro de 2011

Apego - de Carla Poletti Schmidt

 
"O que significa eu me apegar a algo?
Todos nós vivemos apegados a uma realidade que vivemos no passado ou há um medo de algo que possamos viver no futuro.

Ou estou aprisionada a infância que tive. As crenças, valores e hábitos que meus pais me passaram. Ou ainda. Vivo amedrontada com tudo o que posso viver. Vivo com medo do que possa acontecer comigo ou ainda com as pessoas que amo. Isto faz com que nós não percebamos o presente, pois, estamos aprisionados a um mundo que nós próprios criamos.

Se eu tive um pai muito rígido na infância, muitas vezes, ainda carrego este pai comigo. Na hora de me expressar, ouço a voz dele me censurando, ou ainda, o “projeto” nos homens que conheço. E percebo todos como sendo muito rígidos. Por quê? Por que estou apegada àquela imagem, estou apegada à identidade de uma garota assustada. Que por mais sofrimento que me traga é a que conheço. E a que me faz me reconhecer como um ser.

Somos tão apegados a esta realidade interna que construímos que para mantê-las, nós distorcemos, omitimos ou ainda generalizamos aspectos da realidade, dos outros e de nós mesmos.
 
Isto faz com que as nossas experiências sejam vividas basicamente da mesma forma. E aí repetimos para nós. Por que isto sempre acontece comigo? Por que as coisas não mudam?
A pergunta correta seria: A que estou tão apegada, que preciso repetir mais e mais vezes a mesma experiência?

Será a uma crença, a uma pessoa do passado, ou ainda a uma ilusão de futuro? Provavelmente, a um pouco de cada uma destas coisas.

Pois tudo isto, em algum momento, foi necessário e me ofereceu um suporte para viver.  Mas agora, talvez eu não precise mais disto.

Talvez eu possa, me desapegar da idéia que tenho a respeito de mim, dos outros e do mundo. Talvez eu possa mergulhar no vazio do “não saber” para que de fato comece a viver.

Assim, talvez eu possa perceber que cada “Por do Sol” é único. Que cada experiência traz em si algo novo pois de fato, nada está como estava a um segundo atrás. Pois a cada momento, eu, assim, como todo o universo estou em profunda transformação.
 
E assim, posso começar a viver na única realidade, que existe. “O aqui e agora”.

Carla Poletti Schmidt – Myonin
/www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-diversos/251-apego
Fonte:http://padmashanti.blogspot.com/

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