"Quem nunca se deu mal ou entrou em uma fria? Seja qual for a situação. Problemas financeiros, relacionamentos, família, enfim, qualquer tipo de enrascada. O mais difícil, quando estamos tentando resolver algum problema, é saber o que fazer. Normalmente não paramos para pensar e solidificamos a situação, achamos que ela é do jeito que é e que não tem saída. Ao invés de parar para pensar, nos desesperamos, ficamos aflitos e corremos de um lado para o outro sem saber o que fazer ou por onde começar a resolver a situação. Veja algumas saídas.
O primeiro passo é tentar identificar qual é o problema, mas não o problema externo.
Como assim? Geralmente quando pensamos em um problema, nos fechamos nele, tentando resolve-lo, e não olhamos a situação de forma ampla. Por exemplo: quando brigamos com alguém ficamos mal e tentamos resolver a situação externa. Pensamos: peço desculpa ou não, deixo de falar com ele ou não, brigo ou não, tento endireitá-lo ou não. Isso não adianta nada, pois cada pessoa tem a liberdade de se comportar como bem entender.
Você pode tentar arrumar as coisas externas, porém como não tem controle da situação, é impossível achar uma saída olhando deste ponto de vista.
Observe o verdadeiro problema
Como assim? Geralmente quando pensamos em um problema, nos fechamos nele, tentando resolve-lo, e não olhamos a situação de forma ampla. Por exemplo: quando brigamos com alguém ficamos mal e tentamos resolver a situação externa. Pensamos: peço desculpa ou não, deixo de falar com ele ou não, brigo ou não, tento endireitá-lo ou não. Isso não adianta nada, pois cada pessoa tem a liberdade de se comportar como bem entender.
Você pode tentar arrumar as coisas externas, porém como não tem controle da situação, é impossível achar uma saída olhando deste ponto de vista.
Observe o verdadeiro problema
Precisamos mudar a perspectiva para perceber qual o real problema que devemos resolver (novamente me refiro ao problema interno, não ao externo).
Geralmente, em uma situação de conflito, não percebemos que estamos com raiva, mágoa, apego ou algum outro sentimento negativo. Costumamos ter como referência apenas as próprias situações e não os sentimentos que são a causa do problema.
Se alguém nos trai, não pensamos qual o real motivo de estarmos com raiva, mágoa ou apego pela outra pessoa, mas sim que devemos resolver aquilo de qualquer jeito. Daí agimos automaticamente, pensando se devemos ficar com a pessoa ou não, se perdoamos ou não, se mudamos de cidade, se arrumamos outra pessoa.
Na verdade, a situação não tem saída: o que deve ser resolvido são os nossos sentimentos internos e não a situação. O seu parceiro é livre para fazer o que quiser, até te trair, (não que eu ache isso adequado. Aliás, este não é o ponto), porém ele tem essa liberdade e não temos controle quanto às atitudes dele ou das outras pessoas.
Apenas observe com quais sentimentos negativos você está operando nestas situações. Não os ignore nem se apegue a eles, apenas observe, pois da mesma maneira que eles surgiram, irão cessar.
Geralmente, em uma situação de conflito, não percebemos que estamos com raiva, mágoa, apego ou algum outro sentimento negativo. Costumamos ter como referência apenas as próprias situações e não os sentimentos que são a causa do problema.
Se alguém nos trai, não pensamos qual o real motivo de estarmos com raiva, mágoa ou apego pela outra pessoa, mas sim que devemos resolver aquilo de qualquer jeito. Daí agimos automaticamente, pensando se devemos ficar com a pessoa ou não, se perdoamos ou não, se mudamos de cidade, se arrumamos outra pessoa.
Na verdade, a situação não tem saída: o que deve ser resolvido são os nossos sentimentos internos e não a situação. O seu parceiro é livre para fazer o que quiser, até te trair, (não que eu ache isso adequado. Aliás, este não é o ponto), porém ele tem essa liberdade e não temos controle quanto às atitudes dele ou das outras pessoas.
Apenas observe com quais sentimentos negativos você está operando nestas situações. Não os ignore nem se apegue a eles, apenas observe, pois da mesma maneira que eles surgiram, irão cessar.
Este exercício de observar e não reagir automaticamente aos sentimentos negativos é o que nos fará melhorar aos poucos. Pratique a reflexão. Pare, por alguns minutos antes de dormir, e pense como foi seu dia, como você se comportou nas situações e como agiu com as pessoas.
E lembre-se: esta maneira de perceber como a nossa mente age em nosso dia a dia não é uma ação passiva. Observar o que ocorre em nossa mente melhora nossa maneira de interagir com as pessoas e com o mundo."
Muito útil e benéfico este texto.
ResponderExcluirQuando eu clinicava costumava recomendar aos meus pacientes criarem mais uma camada em sua personalidade: o "eu" observador. Assim começar a formar um novo e benéfico hábito: a auto-observação.
De início dá um pouco de trabalho, mas depois se torna costumeiro.
Beijos e inté ...
Oi Atena,
ResponderExcluirauto observação é O HABITO! aquele que faz diferença .... beijos amiga!!