Quase sempre ao passarmos por uma injustiça na vida, a primeira reação é sentir vitimização e perder confiança em si. Quando deixamos de focar naquilo que pretendemos e usamos essa desculpa (injustiça) para fugir da missão que precisamos cumprir com relação ao acontecimento; quando procuramos agradar mais aos outros do que a nós mesmos, e nos preocupamos constantemente no bem-estar do outro, deixando de dar atenção às nossas vontades e anseios; ou quando estamos constantemente indecisos, sem rumo e sem forças para crescer e expandir nossos potenciais, esses indícios só mostram falta de autoconfiança para ser o que nos destinamos a ser.
Quando nos tornamos responsáveis de verdade por realizarmos o que nos cabe, deixamos de ser influenciáveis, assumindo um compromisso conosco e auxiliando também para termos confiança em nós. A indecisão é um ingrediente perfeito para tirar nosso poder de confiança, porque quando optamos por decidir em cima da influência alheia, certamente a solução não será a adequada ou as coisas darão erradas.
Por outro lado, se confiamos em quem somos e no que queremos, a solução vem de dentro de nós, a qual é sustentada pela autoconfiança: fonte de alegria, motivação, coragem, segurança... É o poder de realizar-se sem ninguém interferir, nem mesmo dar o poder de decisão a alguém.
Parar é não fazer mesmo, pois podemos até enganar os outros não falando, mas nos enganamos sentindo. De nada adianta não falar e continuar sofrendo sozinho. É bom agir assim, pelo menos até nos sentirmos mais confiantes em nós. Começando pela tomada de pequenas decisões, e encorajando-se para tomar as maiores.
E por fim, assumir um compromisso com nós mesmos, sabendo que somos capazes e que podemos confiar plenamente em nós, também ajuda e muito.De nada adianta querer algo e deixar à mercê de alguém ou do universo para que isto se resolva... É necessário querer, fazer, cultivar e confiar para acontecer!"
Autora: Cátia Bazzan