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2 de outubro de 2012

Fizeram a gente acreditar… de Martha Medeiros


"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso funcionava.Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho.

 E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
Autora:Martha Medeiros

13 de junho de 2011

Por que autoconhecimento é antídoto contra solidão! por Rosemeire Zago



"Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia""Solidão. Todos nós de alguma forma já nos sentimos sozinhos. Ainda que muitos se ocupem em excesso para sequer sentir a falta da companhia de alguém, mesmo quem diz não ter tempo para se sentir sozinho, que solidão é sinal de depressão, doença, coisa para quem não tem amigos, família, com certeza já se sentiu só em alguma fase da vida, em alguma situação. Quem nunca ficou até mais tarde no trabalho apenas por não querer ir para casa? Ou saiu do trabalho e foi se encontrar com os amigos?


Quem nunca se sentiu só após uma separação? E quem nunca entrou em casa e foi logo ligando a TV, o rádio, o computador? Por querer saber as notícias, ouvir música, receber e-mails, conectar-se com outras pessoas? Não, essas podem até serem as justificativas que a maioria diz, mas lá no fundo, o que desejam mesmo é fugir da solidão. E o que significa estar só senão estarmos em nossa própria companhia? 

É, a solidão é antes de tudo a oportunidade que temos de nos confrontar com tudo que está bem dentro de nós, e assim, nos conhecer, cada dia um pouco mais. Mas para algumas pessoas, talvez a maioria, estar consigo mesmo, se conhecer, é sentido como algo doloroso, difícil, e até mesmo, insuportável. Muitos moram com outras pessoas, não porque gostam de estar com essas pessoas, mas para não se sentirem sós. 


Outros mantêm seus relacionamentos pelo mesmo motivo e não por sentirem amor com quem dividem a mesma casa e a mesma cama. Mas por qual motivo a solidão é tão temida, causando verdadeiro pânico, fazendo com que pessoas mantenham relacionamentos destrutivos, infelizes?


 Desde pequenos somos ensinados a sermos amigos de todos, a quem devemos dividir nossos brinquedos, sermos bonzinhos; na adolescência o que mais desejamos é ter muitos amigos e com isso nos sentirmos aceitos; vamos crescendo, casamos, temos filhos, e conforme o tempo vai passando, surgem as separações, perdas, decepções, e por opção ou falta dela, muitos vão continuando seus caminhos sozinhos.


 Mas o que fazer com aquele, que até então, era um total desconhecido? Passamos anos valorizando o que os “outros” querem, sentem, falam, e parece que se esqueceram de nos ensinar a olhar para dentro de nós.

Aprender a ficar só traz autoconhecimento

Portanto, não se culpe se você não sabe ficar só, é natural. Mas sempre é tempo de aprender. Aprender a se ouvir, se conhecer. Como é natural também sentir medo de olhar para quem você sequer foi apresentado. Como querer conhecer alguém que só ouviu críticas a respeito de si, fazendo-o sentir que tudo que faz, pensa, fala, sente, é errado? Não, não é nada fácil!


 A própria sociedade discrimina quem não tem tantos amigos, sendo muitas vezes taxado como anti-social. Os tímidos que o digam... como sofrem por serem mais fechados. Os extrovertidos sim, têm muitos amigos, parecem agradar a todos, e por isso são felizes. Será? Esses mesmos “alegres crônicos” também chegam em casa, e muitos se deparam com o silêncio como companhia. E será que continuam se sentindo tão bem quanto demonstram? Nem sempre. 


Sem falar que mesmo acompanhados podemos nos sentir sozinhos, e essa parece doer ainda mais. Que paradoxo, não? Quando estamos sós queremos companhia e, mesmo com companhia, continuamos a nos sentir sozinhos.Mas o fato é, como lidar com a solidão? Será que o mais apropriado não seria: como lidar com nossa própria companhia?


 Nessa pergunta creio que já está a resposta. O fato não é como lidar com a solidão, mas, sim, como lidar com nós mesmos. Sim, é muito bom estarmos com outras pessoas, principalmente com aqueles que nos amam e que amamos também, mas nem sempre isso é possível e pelos mais diversos motivos.


 O que é preciso pensar é que não se pode estar na companhia, de quem quer que seja, apenas para não ficar só, isso sim é pura falta de coragem para olhar para dentro de si e enfrentar os mais diversos sentimentos que tal encontro poderá despertar. 


A solidão pode doer para qualquer pessoa, mas dói muito mais em que não gosta de si mesmo, quem não se admira, não vê em si mesmo qualidades, quem não percebe seu próprio valor, não se ouve, não aprendeu a se amar e se respeitar.


 Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento.


 Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia."


Autor:Rosemeire Zago
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/autoconhecimento_solidao.htm 

31 de dezembro de 2010

Sobre Estar Sozinho - Flávio Gikovate

"Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As
relações afetivas também estão passando por profundas transformações e
revolucionando o conceito de amor.
 
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na
qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e
não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo
seu bem-estar. 
 
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade,
que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de
século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e
precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
 
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que,
historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas
características, para se amalgamar ao projeto masculino. 
 
A teoria da
ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o
que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante.
Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
 
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor
denecessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não
preciso, o que é muito diferente.
 
Com os avanços tecnológicos, que exige
mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinha,
e aprendendo a conviver melhor consigo mesma.
 
Elas estão começando a
perceber que se sente fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se
estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador
de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem.
 
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se
reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era
da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
 
O egoísta não
tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela
financeira ou moral.
 
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. 
Visa à
aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é
possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
 
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado
estará para uma boa relação afetiva.
 
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade
à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o
ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de
dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada
cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
avaliar ninguém.
 
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
 
Todas as pessoas deveriam ficar
sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir
sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz
de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do
outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo
quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
 
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,
há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
 
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo"...
 
Autor:Flávio Gikovate

15 de novembro de 2010

Por que autoconhecimento é antídoto contra solidão- por Rosemeire Zago

"Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia" "Solidão. Todos nós de alguma forma já nos sentimos sozinhos. Ainda que muitos se ocupem em excesso para sequer sentir a falta da companhia de alguém, mesmo quem diz não ter tempo para se sentir sozinho, que solidão é sinal de depressão, doença, coisa para quem não tem amigos, família, com certeza já se sentiu só em alguma fase da vida, em alguma situação. Quem nunca ficou até mais tarde no trabalho apenas por não querer ir para casa? Ou saiu do trabalho e foi se encontrar com os amigos?
Quem nunca se sentiu só após uma separação? E quem nunca entrou em casa e foi logo ligando a TV, o rádio, o computador? Por querer saber as notícias, ouvir música, receber e-mails, conectar-se com outras pessoas? Não, essas podem até serem as justificativas que a maioria diz, mas lá no fundo, o que desejam mesmo é fugir da solidão. E o que significa estar só senão estarmos em nossa própria companhia?

É, a solidão é antes de tudo a oportunidade que temos de nos confrontar com tudo que está bem dentro de nós, e assim, nos conhecer, cada dia um pouco mais. Mas para algumas pessoas, talvez a maioria, estar consigo mesmo, se conhecer, é sentido como algo doloroso, difícil, e até mesmo, insuportável.


Muitos moram com outras pessoas, não porque gostam de estar com essas pessoas, mas para não se sentirem sós. Outros mantêm seus relacionamentos pelo mesmo motivo e não por sentirem amor com quem dividem a mesma casa e a mesma cama. Mas por qual motivo a solidão é tão temida, causando verdadeiro pânico, fazendo com que pessoas mantenham relacionamentos destrutivos, infelizes?


Desde pequenos somos ensinados a sermos amigos de todos, a quem devemos dividir nossos brinquedos, sermos bonzinhos; na adolescência o que mais desejamos é ter muitos amigos e com isso nos sentirmos aceitos; vamos crescendo, casamos, temos filhos, e conforme o tempo vai passando, surgem as separações, perdas, decepções, e por opção ou falta dela, muitos vão continuando seus caminhos sozinhos. Mas o que fazer com aquele, que até então, era um total desconhecido? Passamos anos valorizando o que os “outros” querem, sentem, falam, e parece que se esqueceram de nos ensinar a olhar para dentro de nós.
Aprender a ficar só traz autoconhecimento

Portanto, não se culpe se você não sabe ficar só, é natural. Mas sempre é tempo de aprender. Aprender a se ouvir, se conhecer. Como é natural também sentir medo de olhar para quem você sequer foi apresentado. Como querer conhecer alguém que só ouviu críticas a respeito de si, fazendo-o sentir que tudo que faz, pensa, fala, sente, é errado? Não, não é nada fácil!

A própria sociedade discrimina quem não tem tantos amigos, sendo muitas vezes taxado como anti-social. Os tímidos que o digam... como sofrem por serem mais fechados. Os extrovertidos sim, têm muitos amigos, parecem agradar a todos, e por isso são felizes. Será? Esses mesmos “alegres crônicos” também chegam em casa, e muitos se deparam com o silêncio como companhia. E será que continuam se sentindo tão bem quanto demonstram? Nem sempre. Sem falar que mesmo acompanhados podemos nos sentir sozinhos, e essa parece doer ainda mais. Que paradoxo, não? Quando estamos sós queremos companhia e, mesmo com companhia, continuamos a nos sentir sozinhos.

Mas o fato é, como lidar com a solidão? Será que o mais apropriado não seria: como lidar com nossa própria companhia? Nessa pergunta creio que já está a resposta. O fato não é como lidar com a solidão, mas, sim, como lidar com nós mesmos. Sim, é muito bom estarmos com outras pessoas, principalmente com aqueles que nos amam e que amamos também, mas nem sempre isso é possível e pelos mais diversos motivos. O que é preciso pensar é que não se pode estar na companhia, de quem quer que seja, apenas para não ficar só, isso sim é pura falta de coragem para olhar para dentro de si e enfrentar os mais diversos sentimentos que tal encontro poderá despertar.

A solidão pode doer para qualquer pessoa, mas dói muito mais em que não gosta de si mesmo, quem não se admira, não vê em si mesmo qualidades, quem não percebe seu próprio valor, não se ouve, não aprendeu a se amar e se respeitar. Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento. Para isso, procure se observar mais, valorizar suas conquistas, identificar seus sentimentos, ouvir sua própria voz e respeitar aquilo que ouve e sente, aos poucos irá conhecendo um pouco mais sobre você mesmo e gostando desse ser especial que é você. Só se sente só quem não aprendeu a apreciar a própria companhia. "


Autora: por Rosemeire Zago
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/autoconhecimento_solidao.htm

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