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16 de janeiro de 2016

Como definir maturidade emocional? por Flávio Gikovate


"Penso que a maturidade emocional se caracteriza pelo atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida e por isso mesmo com maior disponibilidade para usufruir de seus aspectos lúdicos e agradáveis.

Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos. Tolerar bem frustrações não significa não sofrer com elas e muito menos não tratar de evitá-las.
 A boa tolerância às dores da vida implica certa docilidade, capacidade de absorver os golpes e mais ou menos rapidamente se livrar da tristeza ou ressentimento que possa ter sido causado por aquilo que nos contrariou.

Pessoas maduras também se aborrecem com as frustrações, mas não “descarregam” sua raiva sobre terceiros que nada têm a ver com o que lhe ocorreu. Freud dizia que a maturidade se caracterizava pela substituição da raiva pela tristeza e penso que ele tinha razão. Acrescentei mais um ingrediente, qual seja, o de que devemos tratar de nos livrar da tristeza o mais depressa possível.

A maturidade emocional tem muito a ver com o que, hoje em dia, se chama de inteligência emocional (I.E.): competência para se relacionar com pessoas em todos os ambientes, habilidade para evitar conflitos desnecessários e até mesmo tentar harmonizar interesses e agir sempre em prol da construção de um clima positivo e agradável nos ambientes que frequenta. Assim, a pessoa mais amadurecida busca também a evolução moral, condição que a leva a agir de modo equânime, atribuindo a si e aos outros direitos e deveres iguais.

Pessoas com boa I.E. também agem com certa estabilidade de humor, de modo que não são criaturas “de lua”, aquelas que nunca se pode saber com antecipação em que estado de humor estarão. É claro que a estabilidade de humor não significa estar sempre alegre e feliz; o humor das pessoas mais equilibradas é proporcional ao que está lhes acontecendo, sendo que os momentos de tristeza são vividos com dignidade e classe.

As pessoas mais tolerantes a frustrações, moralmente mais bem desenvolvidas e de humor estável são capazes de despertar a confiança daqueles que com elas convivem. Assim, tornam-se bons parceiros sentimentais, bons amigos, sócios, colegas de trabalho…

A maturidade acaba vindo acompanhada de uma série de boas propriedades e elas são motivo de satisfação dos que foram capazes de avançar na direção de conquistá-la. É claro que o processo de evolução é interminável e jamais deveríamos nos considerar como um “produto acabado”; estar sempre progredindo tende a determinar um estado de alma positivo, um justo otimismo em relação ao futuro – sim, porque quem está crescendo pode esperar mais coisas boas para si lá adiante.

Outra característica da maturidade é o senso de responsabilidade sobre si mesmo, assim como o desenvolvimento de uma sólida disciplina: isso significa controle racional sobre todas as emoções, especialmente a preguiça. Uma razão forte também exerce controle e administra a inveja, os ciúmes, os anseios eróticos e românticos, assim como a raiva e a agressividade

 Controlar não significa reprimir e muito menos sempre deixar de agir de acordo com as emoções; significa apenas que elas passam pelo crivo da razão e só se tornam ação quando por ela avalizadas. Esse é mais um motivo para que sejam criaturas confiáveis, uma vez que exercem adequado domínio sobre si mesmas.

Os mais evoluídos emocionalmente tentem a ser mais ousados e a buscar com determinação a realização de seus projetos. Têm menos medo dos eventuais – e inevitáveis – fracassos, pois se consideram suficientemente fortes para superar a dor derivada dos revezes. Ao contrário, aprendem com seus tombos, reconhecem onde erraram e seguem em frente com otimismo e coragem ainda maior. Costumam ter melhores resultados do que aqueles mais ponderados e comedidos, condição que não raramente esconde o medo do sofrimento próprio dos que enfrentam os riscos.

Finalmente, para que possamos viver com serenidade e alegria, temos que aceitar uma propriedade essencial da nossa condição: somos governados pelo que chamo de “princípio da incerteza”; ou seja, não sabemos responder as questões essenciais que caracterizam nossa existência: qual o sentido da vida, de onde viemos, para onde vamos, por quanto tempo estaremos aqui etc. É sobre esse solo de areia movediça que temos que construir nosso castelo e fazê-lo com otimismo e persistência mesmo sabendo que ele pode ruir a qualquer momento."

Flávio Gikovate
Fonte:http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2015/04/13/6445-flavio-gikovate

27 de dezembro de 2012

...PERDOE de Ivanildo Falcão da Gama




"Como caminhar no mundo de hoje onde a superficialidade, a futilidade e o sentido de nossa verdadeira missão na Terra se vê a todo momento desafiado e cercado de invejas, violências, incompreensões e ataques gratuitos a nós e aos nossos, vindos não se sabe de onde? – Não existem fórmulas fixas. Mas o perdão é uma grande ferramenta.
- Perdoe. Perdoar a todos quantos nos atingiram, no passado, no agora... E todos os que porventura ainda nos possam tentar atingir.
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Como reagir, conosco mesmos, a alguém que nos fez ou nos deseja algum mal?
- Perdoe. Mas fique alerta e atento: Não caias na armadilha de retaliar. Evite se contaminar. Pense na Luz.
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Como reagir a palavras ásperas, de indiferença, orgulhos e soberbas?
- Perdoe. Mas, lembre-se que muitas vezes simplesmente nem é preciso reagir. O silencio sempre fala mais alto. Isto demonstra sua sabedoria e altura espiritual.
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Como reagir a atitudes e desconsiderações, àqueles que nos endereçam olhares, palavras e atitudes de desprezo?
- Perdoe. Nunca foi preciso “entrar na onda” de ninguém. Demonstre sua autenticidade.
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Como administrar situações onde acusações inverídicas a nossa pessoa são, no mínimo, desagradáveis e representam o que sabemos ser uma calúnia, uma inveja?
- Perdoe. Se temos plena consciência do que somos, de nossas virtudes e de nossas verdades, não precisamos provar nada a ninguém. Já sabemos disso. E isto basta.
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Como nos purificar de pessoas que simplesmente não sabem o que é educação, respeito às pessoas e aos seres viventes?
- Perdoe. Procure purificar seu coração de toda e qualquer mágoa, ressentimentos ou rancores. Assim você segue pela vida mais leve e permite que novas oportunidades de progresso aconteçam em sua vida.
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Mas, perdoar...
Não significa ter que conviver com o erro. Não significa ter que conviver e manter relacionamentos permissivos, que não nos acrescentam nada e que nos fazem mal. Não significa ter que aturar sempre. Mas enquanto isto não for possível, exercite sua tolerância, paciência, superioridade e resignação ao que tens que atravessar para superar. Tudo passa.
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Perdoar não significa desistir de nossas convicções e verdades. Todos têm a sua necessárias crenças, também as suas convicções, preconceitos não trabalhados, dificuldades... Que, como as nossas, precisam ser toleradas e respeitadas.
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Perdoar e emanar amor para quem nos ofende pode e é difícil em um primeiro momento. No mais das vezes quem grita, quem ataca, quem ofende, está inconscientemente pedindo ajuda, cada grito pode ser um pedido de socorro. 
Mas lembre-se: Para ajudar é preciso saber e ter condições. E é preciso relembrar que só o amor constrói, que só o amor e a compreensão pode nos libertar da impertinência, da maledicência que podemos tranquilamente evitar.
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Mas, para perdoar os outros, as situações...
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É preciso, fundamentalmente não carregarmos nenhuma culpa ou autocomiseração.
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Assim é vital que nos perdoemos a nós mesmos. Que sejamos gentil conosco mesmos. Que nos amemos sempre. Que empurremos para o alto nossa auto-estima. Que acreditemos em nós mesmos e que possamos sempre nos dizer: Eu Sou, Eu posso, Eu consigo!
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Quem nunca erra? É preciso estar consciente que os erros e falhas são instrumentos para a nossa evolução e crescimento pessoal e também coletivo. Mas é preciso consciência e disposição para nos autossuperar e crescer. Para que possamos efetivamente aprender com nossos erros. 
Veja! Cada vez que errar, não se culpe. Dê suavemente um tapinha em suas costas e diga a si mesmo(a): Calma, relaxe. Está perdoado. Vamos em frente. E vá sempre disposto e tranquilo. Na Luz, Na fé!
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E para perdoar é importante também, não nos compararmos a ninguém. Cada um é um mundo, um ser original e único, todos são especiais para Deus e para quem os ama. Do jeitinho que são ou estão sendo. Cada qual é um ser singular criado por nosso Pai Eterno e todos nós, errando e aprendendo, mais cedo ou mais tarde seremos reencaminhados pela própria vida aos benefícios de nossos acertos.
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Portanto:
- Perdoe. E siga em frente confiante.
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Mas, sobretudo, utilize a maior força do universo: O AMOR.
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E que maior demonstração de elevação espiritual tem aquele que ORA por seus desafetos? Faça isto constantemente. Você verá milagres acontecendo.
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O amor, a oração, a tolerância e o desejar o melhor para quem nos tenta atingir ou nos causaram sofrimento, é só para aqueles que são mais para si mesmos. Para os fortes, para os guerreiros da Luz. Para aqueles que realmente acreditam em si, no seu próprio potencial e nos seus talentos outorgados por Deus via a nossa própria consciência.
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Perdoe! E ande mais leve.
Perdoe! E aconchegue-se com Deus.
Perdoe! E entregue todos ao nosso Pai-Mãe que está nos Céus e na Terra. E que tudo vê.
Perdoe! E assim se liberte de quaisquer amarras, e permitirás que novos e promissores caminhos aconteçam em sua vida.
Perdoe! Perdoe! Perdoe!
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E a felicidade e alegria verdadeira fará morada em seu coração!
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Ore, Ore sempre. E também se vigie. Converse naturalmente com Deus.
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Ore e sirva. Deus te ama eternamente e conta contigo! E ele tem mil oportunidades de progresso, prosperidade e sucesso para você, porque, saiba sempre, Deus te ama muito! E quando se ama, quando começas a desenvolver e praticar o Amor incondicional por tudo e por todos, tenha certeza, querido (a), para ti todo o Universo conspira a teu favor.
 E abrirás as portas do Céu aqui mesmo na Terra rumo ao alcance de todos os teus sonhos e metas. Assim, perdoe, não ligue, seja desembaraçado e com determinação busque com fé teus objetivos e os melhores caminhos na tua vida!
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E Deus sorrirá para você. E os anjos de inspirarão e guardarão sempre. A Vida te recompensará, quando renovares diariamente a tua disposição de fazer sempre a coisa certa.
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TU TENS MUITAS QUALIDADES! ÉS ESPECIAL PARA DEUS E PARA TODOS AQUELES QUE TE AMAM! MIL FELICIDADES!"

Autor: Ivanildo Falcão da Gama - Professor, Instrutor de Meditação e conhecimentos esotéricos, escritor e poeta - LUZDASERRA
redeamigoespirita.com.br
By: Renata Mendes.  [ Compartilhado da página do facebook Visionários do Caminho]

4 de outubro de 2011

O Dom de Saber Esperar!

"Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que iremos conseguir o que queremos, de ser perseverantes, de esperar o momento certo para tomar certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, de saber ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, libertando-se da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar, pois desperta a intuição e traz clareza. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e é saber agir com calma.


Ufa! Quantas atribuições difíceis para nós aprendermos! São inúmeras qualidades numa simples palavra: paciência. Um dom que poucos de nós têm conseguido conquistar.Na verdade tenho refletido que ter paciência é como poder aceitar aquilo que a vida nos oferece, sem menosprezar nada. Um grande desafio, porque somos extremamente controladores em tudo. Queremos que as coisas aconteçam como nós gostaríamos, porém não temos a menor noção do que é realmente relevante para cada momento. Apenas “achamos” que deve ser assim!

Poucos de nós sabem, por exemplo, agir usando o poder da intuição. E quando pergunto se a intuição já falhou para alguém, até hoje ninguém disse que ela mostrou um caminho errado, pelo contrário, dizem que a intuição nunca erra. Porém ela só desperta para quem tem o mínimo de paciência para ficar em silêncio, tranqüilo e em paz. Embora, nós saibamos de tudo isso, quantos de nós tem praticado? Isso realmente é um dom que pode ser desenvolvido, basta se conhecer e conhecer as limitações que nós temos para poder progredir, avançar e alcançar a tão almejada paciência.

Primeiro podemos refletir sobre o quanto estamos tendo controle emocional diante dos conflitos que vivenciamos todos os dias. Ao conseguirmos reconhecer o quanto as pessoas “nos tiram do sério”, é possível entender o quanto estamos nos deixando levar por tão pouco. Onde está nosso poder pessoal para perdermos tão facilmente a paz? Isso provavelmente nos levará a ter mais calma para pensar melhor antes de agir, evitando ofender alguém e ser ofendido.

E se caso errarmos, tolerar o erro. Aceitar que cometemos um ato errôneo, e aprender com o mesmo para não mais cometê-lo. Dar mais atenção a si mesmo, vivenciar mais as experiências e não deixar que elas passem rapidamente, ou em outras palavras, parar de querer ter pressa para resolver tudo e para fazer as coisas. Quase todos os ocidentais têm uma mente tão ambiciosa que é incapaz de ter momentos de relaxamento. Não conseguimos nos oportunizar momentos de calmaria e quando o fazemos nos culpamos.

Por que querer tudo para ontem? Por que ter que resolver agora? Será que aquilo que viemos protelando deve ou não ser resolvido?Para saber o que fazer nesses momentos de dúvida, é preciso aprender a ter paciência. Resolver uma coisa de cada vez para saber qual a melhor decisão a ser tomada. Deixar aflorar mais a intuição, que só é desperta aos que conseguem não pensar em nada. Pois a nossa mente é muito contaminada e para ela nos desviar do caminho mais correto, é bem fácil. Basta pensar em mil coisas ao mesmo tempo e tentar encontrar um resposta nesse turbilhão para ver. Nada vai fluir. Ou melhor, tente fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo e veja qual fica pior, porque nenhuma ficará bem feita.

Fizeram uma pesquisa com especialistas os quais queriam verificar se realizar muitas tarefas ao mesmo tempo era uma especialidade dos jovens de hoje ou não. Aqueles que possuem o hábito de olhar televisão, jogar no computador e “brincar” no telefone ou fazer muitas coisas juntas, tem sérias debilidades neurológicas, entre elas nem preciso dizer que é falta de atenção.

Outra coisa: ter paciência não é engolir “sapos” e deixar as pessoas fazerem o que querem conosco. É simplesmente aprender a aceitar, compreender melhor os acontecimentos e extrair o aprendizado. Quem acha que tem paciência por ficar quieto e apático não está praticando esse dom consigo, só com os outros, o que não é nem um pouco saudável. Então, reflita como você tem praticado esse dom e mude o que puder e for necessário."

Autora: Cátia Bazzan

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