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27 de abril de 2017

AUTOPROTEÇÃO...



"Sua atmosfera atual é totalmente insana, repleta de formas pensamentos agressivas e deletérias que permeiam todo o seu espaço.

Considere sua mente como um processador de formas pensamento. É claro que você pode ter ideias originais, é assim que elas nascem. Mas você também recebe a visita de uma imensidão de formas pensamentos. Elas atravessam sua mente sem cerimônia. O Universo está cheio delas.

Mas quais chegam até você ?

Você é como um rádio emissor. Seus pensamentos, seu estado emocional e suas intenções geram frequências que são irradiadas. As formas pensamento que entrarem em sintonia com essas frequências serão atraídas e lhe farão uma visita.

Se você estiver trabalhando em um novo invento, atrairá ideias relativas aquele assunto. Se estiver planejando coisas ruins, também atrairá ideias relativas a isto. Se estiver com pensamentos altruístas, atrairá ideias altruístas.

Estas formas pensamento passarão por sua mente. Você pode deixá-las passar livremente ou pode pegá-las e utilizar seu conteúdo. Sua mente é um processador de formas pensamento, podemos usá-las ou descartá-las.

Então, se estamos em um mar repleto de formas pensamentos danosas, poderá ser difícil evitar que algumas nos visitem. Elas estarão dentro de nossas cabeças. Vamos senti-las como uma intuição, uma sugestão. Podemos aceitar esta intuição e pensar nela, trazendo aquela forma pensamento para dentro de nós, ou simplesmente deixar a intuição vir e desaparecer.

Por isso se diz: “Orai e Vigiai !”. Algumas orações são mantras antiguíssimos que invocam poderosas formas pensamentos. A oração ajusta nossa frequência para um padrão específico, de modo que sejam atraídas apenas aquelas formas pensamento que estão em ressonância com os padrões da oração. Mas mesmo assim, algumas formas pensamento dissonantes poderão nos visitar. Neste caso, se estivermos vigilantes e atentos, vamos rechaçar a sugestão recebida por aquela forma pensamento deletéria.

Tudo neste Universo é energia em forma ondulatória. Assim como vocês atraem formas pensamento ressonantes, também atraem personalidades e seres ressonantes. Tudo se baseia na sintonia de frequência.

Mesmo que você esteja em um bom padrão vibratório. Se você possui um pequeno conflito interno que gera tensão. Bastará uma pequena forma pensamento com a sugestão apropriada para que você a aceite e altere sua frequência. E esta nova frequência pode ser a porta aberta para atrair outros seres com esta ressonância, que por sua vez poderão ser extremamente influentes sobre suas ações.

Imagine que você ficou com uma dúvida se determinada pessoa lhe falou a verdade ou lhe mentiu. Bastará uma pequena sugestão adicional no sentido de que aquele tipo de pessoa sempre mente, para que você se sinta traído, baixe seu padrão vibratório e abra a porta para outras influências.

As formas pensamento são entidades passivas, sua energia interna é muito pequena e elas não possuem capacidade de tomar atitudes que lhe influenciem. Para que elas atuem precisam de sua atenção. Sua atenção lhes transfere energia e lhes dão vida dentro do seu ser.

Diferentes disto, os seres que forem atraídos por seu padrão vibratório serão extremamente ativos, podendo lhe influenciar e influenciar outros a sua volta para cumprir seus propósitos.

O mais importante é que você saiba que todas as influências que podem lhe afetar serão sempre na forma de intuições e sugestões. Nada além disto ! Se você estiver atento e for disciplinado, nenhuma influência externa poderá lhe fazer mal.

Quando estiver utilizando sua mente racional, esteja sempre vigilante. Quando estiver meditando e navegando no oceano Universal, relaxe e surfe tranquilamente nas ondas universais, pois seu padrão vibratório será uma barreira natural de proteção."

Autoria:através de Pramashanti
Fonte:https://pramashanti.wordpress.com/2014/07/17/autoprotecao/

16 de novembro de 2013

Você tem motivos para ter pena de si mesmo?....


"Você tem motivos para ter muita pena de si mesmo. Não se pode negar.

Desde sua origem, tem sido um desafiado pela adversidade. Mas ter motivos não significa que seja conveniente alimentar autocompaixão.

Igual ao ressentimento, a autocompaixão arruína a alma. Agrava o mal que já existe e engendra outros.

Fique alerta contra qualquer tendência a autocondoer-se. Reaja, tendo compreensão contra esta sua tendência de querer que lhe confiram a medalha de campeão de sofrimento.

Acostume-se a evitar que tenham “peninha” de você, principalmente se for você aquele que se compadece. Pelo que tenho constatado, posso pensar que uma enorme parte de seu drama está correndo por conta do devastador sentimento de autocomiseração, que ressalta de suas cartas queixosas. Não é verdade que você diz para si mesmo – “coitado de mim, que sofri tais e tais problemas…!”? Não estou certo?

Se não faz assim é porque é anormal. Se faz é normal.

Mas chegou a hora de deixar esta normalidade estúpida, que só lhe tem feito mal.

Convido-o para ver as coisas de frente, mas sem cometer o erro de botar fermento na dor, sem invejar quem parece estar sem dor, sem recriminar o destino, sem rancor para a vida, sem ódio para aqueles que parecem responsáveis pelo que você sofre. Entende o que quero dizer?

Quero você de mente pura, mente capaz de ter clareza e poder de ver.

Quando quero que assim seja, estou convidando você para uma faixa deanormalidade, diferente da normalidade insana, isto é, da vulgaridade, da mesmificada massa de pessoas medíocres, adormecidas e incapazes de perceber as coisas como as coisas são. Quero você numa abençoada faixa de sabedoria, numa corajosa anormalidade, que os homens normais não compreendem e da qual talvez nunca ouviram falar.

Convido-o para manter-se tranquilo, para serenamente situar-se, e poder ver em cada adversidade um estímulo para amadurecer. Que suas dores sejam o que as esporas são para um cavalo de montaria: o estímulo para avançar, para romper caminho, para chegar seguro à meta.

Resumindo e continuando a falar franco, amigo, acho que sua mente tem sido mais eficiente em atormenta-o do que todos os agentes de seu destino, de seu karma.
 O ódio a alguém, tem lhe prejudicado mais do que a ele. Sua auto piedade o tem enfraquecido mais do que qualquer doença, podendo mesmo ser a causa principal de sua enfermidade. Analise sua mente. Procure percebe o mal que, assim desgovernada, lhe tem feito.

Vigie sua mente. Não deixe sua imaginação assim, desastrosamente solta. Não se entregue inconscientemente à amargura autocultivada. Não permita a entrada de pensamentos deprimentes. Não se esqueça de que todas as vidas são tremendos dramas, e, assim, desista de ser campeão. Renuncie ao pódio de padecentes.

Não seja ingrato com Deus.

Quantas coisas positivas em sua existência! Quanta coisa boa em você!

A insistência em ver apenas o negativo impede ver o que há de positivo, isto é, aquilo que o faria perder o “emprego de coitadinho”, que você, tolamente, vem mantendo. Se continua insistindo em arrolar somente os aspectos sombrios de seu destino e em esquecer os luminosos tenha paciência filho – não haverá salvação para você, pois você não quer mesmo ser salvo.

Seja vigilante! “Orai e vigiai”, recomenda o Cristo."

Prof. Hermógenes
Fonte:http://universonatural.wordpress.com/2013/11/16/voce-tem-motivos-para-ter-pena-de-si-mesmo/

5 de novembro de 2012

O ímã e o farol por Mauro Kwitko - [maravilhoso ]


"Um dia, um ímã e um farol encontraram-se para conversar. Como isso aconteceu, deixo a cargo da imaginação e da criatividade de quem ler esse texto. O que sei é que um dia eles se encontraram:

- "Ando me sentindo muito mal".
- "Por que, ímã?"

-"Não sei bem, na verdade, estou sempre me sentindo meio mal, raro é o dia em que me sinto bem".
- "Por que, ímã?"

- "Não sei, sou uma pessoa boa, não faço mal pra ninguém, procuro só fazer o bem, ajudo um monte de gente, trabalho na caridade, num Centro Espírita, mas estou sempre me sentindo pesado, como se estivesse carregando um peso nos meus ombros, a minha cabeça pesa, tenho dores, meu estômago dói, meu intestino não funciona bem, e outras coisas".
- "Por que, ímã?"

- "Por que você só fica me perguntando "Por quê?", "Por quê?", se eu soubesse não me sentia sempre assim, tem alguma ideia do que pode ser?"
- "Tenho, mas você não vai escutar ou, se escutar, não vai concordar e se concordar, não vai praticar".

- "Mas que negativismo, uma pessoa como você, um farol, sempre bem, sempre brilhando, irradiando essa luz, essa aura maravilhosa, nunca pensei que fosse pessimista, negativo".
- "Não sou pessimista nem negativista, sou realista. Eu sei por que você está sempre se sentindo mal, pesado e posso lhe dizer", falou o farol.

- "Então, diz se estou preparado, ou preciso fazer algo especial para escutar o conselho de Vossa Majestade?"
- "Sem ironia, ímã. Escute: você sabe a diferença entre um ímã e um farol?"

- "Sei, o ímã está sempre mal e o farol sempre bem. Mais alguma coisa, Mr. Luz?", ironizou o ímã.
- "Vou fingir que não escutei. A diferença é simples: o ímã capta as negatividades, as densidades baixas das demais pessoas e do ambiente, e fica para si, enquanto o farol capta a Luz do Alto e irradia. O ímã assimila as tristezas e as raivas dos outros, o farol endereça a Luz para eles. O ímã sofre pelas dores dos outros, o farol endereça a Luz para eles. Por isso, o ímã está sempre mal e o farol está sempre bem.

- "Quer dizer que ambos sofrem pelos outros, mas o ímã capta e pega pra si e o farol não?"
- "O ímã sofre pelos outros e assimila esse sofrimento como seu. O farol não sofre, ele apenas observa e entende".

- "Mas o ímã faz mais pelos outros do que o farol! O ímã está lá, vai lá, aproxima-se, sente a dor, a tristeza das pessoas, o farol fica lá, numa boa, sempre num lugar mais elevado, apenas irradiando, clareando, iluminando, isso não é egoísmo?"
- "Ambos fazem o seu trabalho, apenas o ímã nasceu com a vocação de sofrer pelos outros, e pelo mundo, enquanto que o farol nasceu com a vocação de clarear a consciência das pessoas, de clarear o mundo. Digamos que você veio para sofrer pelas pessoas e eu vim para iluminá-las".

- "Mas de que adianta iluminá-las? Elas têm tristezas, têm dores, têm doenças, vai ficar só iluminando? Tem que ir lá, curar suas feridas, tratar suas doenças, consolá-las, dar uma palavra amiga, pegar na mão, dar apoio. É muito fácil ficar aí em cima, nesse lugar alto, só olhando, captando Luz, irradiando, eu aqui em baixo me ralando, pegando as coisas delas, sofrendo pelas injustiças, sentindo as dores do mundo, na outra vida quero vir farol."
- "Eu já fui ímã, no passado. Um dia aprendi que captar as dores e as tristezas das pessoas, sofrer pelo mundo, é um misto de bom coração e identificação. E comecei a querer manter apenas o bom coração e me libertar da identificação", explicou o farol.
- "Como assim?"
- "A pessoa ímã tem bom coração, quer fazer o bem, e faz, quer ajudar, e ajuda bastante, é uma pessoa indispensável, ela ameniza o sofrimento dos outros, ela consola, mas ela sofre junto, ela capta, agrega a si, e não sabe despachar, eliminar, libertar-se disso".
- "E por isso sente esse peso, esse desconforto, essa sensação de tristeza, de dor?"
- "Sim, pois além de suas próprias mazelas, agrega as dos outros, além de seus próprios sofrimentos, assimila os dos demais, além de suas próprias tragédias, entra nas dos outros. Entende?" indagou o farol.
- "Perfeitamente. Mas como faço para mudar? Você disse que antes era uma pessoa ímã e agora é uma pessoa farol, como se faz isso?"
- "A primeira coisa a fazer é entender isso, e você está entendendo, depois tem que aprender a sintonizar com o Alto, mais ou menos permanentemente, e isso não é fácil, necessita uma postura de vida que selecione onde vai colocar a sua atenção, em que vai pensar, como vai sentir as coisas, os lugares que vai frequentar, o que vai ver na televisão, o que vai acessar na Internet, os assuntos que vai entabular com os demais, enfim, estar com os pés na Terra e a cabeça nas alturas. Será que você consegue fazer isso ou viciou-se em sofrer?"

- "Viciou-se em sofrer? Você está insinuando que eu gosto de sofrer? Que eu sofro porque quero?" desafiou o ímã.
- "Não, não estou dizendo isso, estou falando sobre o hábito de sofrer que as pessoas-ímã têm, é como um costume, uma atitude perante a vida, não é fácil promover essa mudança, pois muitas forças interiores, muitos ganhos secundários, muitas compensações psíquicas procurarão dar um jeito de boicotar o desejo de mudança, inclusive irritando-se, me criticando, e até sentindo uma inveja que faça com que acione os mecanismos de defesa, o da negação, o da contestação, como já está acontecendo agora". Explicou o farol.

- "Inveja? Pra falar a verdade, eu lhe acho meio metido mesmo, sempre brilhando, chega nos lugares, parece que ilumina o ambiente, todos querem se aproximar, parece que querem absorver a luz que brota naturalmente de você, enquanto eu procuro me esconder, me enfiar num canto, pra não pegar as coisas dos outros, a energia deles, tudo me faz mal, me dá dor de cabeça, dor no corpo, fico enjoado, acho que você tem razão, preciso deixar de ser imã e ir virando farol. Aceita discípulo, amado Mestre?"
- "Não sou Mestre e não aceito discípulos, eu sou um discípulo. Meu Pai é Deus, minha Mãe é a Nossa Senhora, meu Guia é Jesus, sou um instrumento da Consciência Universal, sou um canal por onde jorra a Luz Divina, sou um mensageiro da Esperança, sou um atalho para a Vida."

- "Como faço para ser um farol?", perguntou o ímã.
- "Comece a evitar sofrer pelos demais, a perceber sem agregar, a escutar sem assimilar, a sentir sem captar, e quando não conseguir, tem de aprender a despachar, a eliminar, a enviar para o Alto, para que saia de você e retorne ao Todo".

- "Eu vou procurar fazer isso, farol. De vez em quando posso vir aqui conversar com você?"
- "Sempre que quiser, ímã, eu estou sempre aqui, lembra?"

- "É verdade. Obrigado pelos conselhos, vou procurar segui-los, eu ficarei melhor e as pessoas que se aproximarem de mim, também ficarão, não é mesmo?"
- "Certamente, e fico feliz percebendo que está entendendo que é melhor jorrar Luz do que captar a escuridão, que é mais saudável irradiar a Cura do que captar a doença, que é mais curador transbordar a Claridade sobre o sofrimento do que servir de esgoto para ele. Boa sorte, ímã, apareça".

- "Apareço, sim, farol, fique com Deus".

- "Estou sintonizado com Ele."
-" Mais do que acreditar em Deus, procure permanecer sintonizado com Ele".

- "Sim, farei isso"."

27 de maio de 2011

Nossas sombras! por Deepak Chopra


"Os seres humanos criaram, coletivamente, um mundo sem saber que isso estava acontecendo. Aqui estão os principais ingredientes que usamos. Perceba como eles vão descendo em espiral, cada vez mais fundo, desde o primeiro, que parece um tanto inofensivo, até o último, que é altamente autodestrutivo:

  Segredo
.
Aprendemos a não revelar nossos impulsos e desejos básicos.

  Culpa e vergonha. Uma vez que impulsos e desejos básicos estavam ocultos, davam uma sensação ruim.

  Julgamento
. Qualquer coisa que desse uma sensação ruim tornava-se errada.

  Culpar os outros.
Queríamos saber quem era responsável pela dor que sentíamos.

  Projeção. Um bode expiatório conveniente era elaborado, podendo ser um inimigo odiado ou uma força demoníaca invisível.

 Separação.
Fizemos tudo que podíamos para arrancar essa força demoníaca para fora de nós. Os inimigos eram "os outros", contra quem era preciso se resguardar e com quem tínhamos de lutar.

  Conflito.
A projeção não conseguia afastar a dor permanentemente, portanto, resultava num estado constante de guerra do interior versus o exterior.

Como você pode ver, a sombra ainda está sendo fomentada, porque somos mestres em manipular esses ingredientes. Na verdade, somos viciados neles, embora o resultado seja a guerra, a violência, o crime e o conflito interminável, sem mencionar o sufocante efeito de acreditar no mal cósmico como uma presença no mundo.
A solução é desfazer a sombra. Ela não é um Frankenstein, um horror que cresceu e se tornou mais poderoso que seu criador. A sombra é uma região da psique. Nada que exista ali está além de nosso poder de dissolução. Em vez de permitir que a sombra nos vitime, precisamos assumir o controle e recuperar nossas verdadeiras funções como criadores.

Deixe-me resumir o exposto até agora em três frases. A dualidade está onde você está. A sombra o cercou com uma névoa de ilusão. Seu self dividido é a primeira e mais danosa ilusão. Agora, vamos nos engajar no problema pessoalmente, vendo se o diagnóstico de fato se encaixa.

A sombra pode ser difícil de ser vista, olhando ao redor, a qualquer hora. Para a maioria de nós, a vida diária não é patológica. Embora os especialistas nos digam que a violência doméstica e sexual é muito mais frequente do que queremos admitir, e apesar de os distúrbios depressivos e de ansiedade continuarem a aumentar em proporções alarmantes, as pessoas comuns acham fácil negar o lado mais sombrio da natureza humana.
Portanto, é importante saber que a sombra não é um bicho-papão. Qualquer coisa que o mantenha inconsciente é resultado da sombra, porque ela é o esconderijo da dor e do estresse. Explosões de violência em massa ocorrem quando o estresse social não pode mais ser contido. A violência doméstica ocorre quando o estresse pessoal não pode mais ser contido. O preço de se manter inconsciente é muito alto.

Vamos tornar isso mais pessoal. As forças que têm sido empregadas ao longo do tempo na criação da sombra coletiva estão sendo usadas por você hoje. O inconsciente pode parecer um mar amorfo, um caos sombrio de impulsos, ímpetos, segredos e tabus, todos misturados. Mas podemos separar os vários núcleos e lhes dar sentido. Considere o assunto a seguir.

Como tudo na vida, criar uma sombra é um processo. Ninguém procura aumentar o poder da sombra, mas todos nós o fazemos. A sombra aumenta sempre que você recorre ao seguinte:

  Manter segredos de você mesmo ou dos outros. Uma vida secreta dá à sombra material para evoluir. Formas de segredo são negação, fraude deliberada, medo de expor quem você é e condicionamento em função de uma família desequilibrada.

 Fomentar culpa e vergonha. Todos somos falíveis; não há ninguém perfeito. Mas, se você se sentir envergonhado de seus erros e culpado por suas imperfeições, a sombra ganha poder.

  Ser injusto com você mesmo e com os outros. Se você não consegue encontrar um meio de liberar sua culpa e vergonha, é muito fácil concluir que você — e outros — as merece. O julgamento é a culpa usando uma máscara para disfarçar sua dor.

  Precisar de alguém para culpar. Uma vez que você decida que sua dor interior é uma questão moral, não terá problemas em culpar outra pessoa que julgue inferior a você de alguma forma.

  Ignorar as próprias fraquezas ao criticar os que estão à sua volta. Esse é o processo de projeção que muitos não enxergam, nem compreendem muito bem. Mas, sempre que você tenta explicar a situação como um ato de Deus ou do Diabo, você está projetando. O mesmo vale para identificar "eles", as pessoas más que causam problemas. Se você acredita que o problema está com eles, você projetou seu próprio medo, em vez de assumir a responsabilidade por ele.
  
Separar-se dos outros. Se chegar a ponto de sentir que o mundo está dividido entre "eles" e "nós", você vai naturalmente identificar seu lado como o lado bom e escolhê-lo. Esse isolamento aumenta a sensação de medo e desconfiança, ambiente em que a sombra prospera.

  Lutar para manter o mal contido. No fundo do ciclo, as pessoas estão convencidas de que o mal está à espreita, em toda parte. O que realmente aconteceu é que os criadores da ilusão estão sendo iludidos por suas próprias criações. Tudo se juntou para dar à sombra um imenso poder."
O efeito Sombra-Deepak Chopra,Debbie and Mariane W.
Fonte:http://semeadoradeluz.blogspot.com

11 de outubro de 2010

Hannah Arendt - Filósofa política - um pequeno resumo.

"História e Historicidade não andam na contramão na vida de Hannah Arendt, caminham, navegam e sobrevoam em tempos sombrios, onde a vida do espírito ganha reflexão entre o passado e o futura, em busca de uma política justa capaz de julgar com responsabilidade, religando liberdade privada e a liberdade pública, sem perder a condição humana, a pluralidade e a singularidade. 
 
Existem pessoas que durante sua temporada existencial fecundam aos cuidados da própria historicidade valores elevados de interesse público e geralmente tudo isso acontece em tempos politicamente medíocre, em meio às calamidades cotidianas e insuficiências da política prática. Hannah Arendt nos deixou um legado, sua confiança na possibilidade de nós começarmos de novo, de fazer a coisa diferente, de sermos capazes de fazer o improvável e o incalculável. 
 
Nascida em casa, Hanover, Baixa Saxônia, 14 de outubro de 1906, um domingo, às 21h30, depois de vinte e duas horas de contrações, conta sua mãe Martha num caderno intitulado Nosso Bebê (Unser kind), onde anotava a evolução física e psicológica da filha. Assim descreve a mãe, sua fase até os onze anos: Ela não gosta de ficar sozinha; rir com as canções alegres; chora com as sentimentais. O contexto de vida de Hannah Arendt foi em tempo de explícitos conflitos políticos que desembocavam em guerras e doenças, mortes de familiares queridos, seguidos de avó, tio e pai. A própria Hannah sofria de eczema desde criança. 
 
Sua historicidade e história nasceram juntas, a cada passo constituíam-se em uma única vida, privada e pública. Romances, amizades, família e sua formação intelectual e espiritual. Vinda de duas famílias judias liberais, cultas e com uma boa situação financeira, seguidores de uma política socialista, compartilham de um mundo igualitário. A relação de Hannah com ajudeidade vai constituir o fio condutor de sua vida, tanto pessoa quanto intelectual. 
 
Hannah tem dez anos quando a revolução democrática de fevereiro, 1918, explode na Rússia, ano do nascimento do partido comunista alemão. Aos quinze anos compartilha com a mãe uma nova família, pois esta faz um novo casamento, onde tem que coabitar com duas filhas do padrasto. Clara de vinte anos e Eva de dezenove. Clara influenciou Hannah com seus livros, com seu amor a língua grega e sua paixão por poesia. Aos dezessete anos faz cursos de latim, grego e teologia cristã na universidade. Aqui começa a escrever seus poemas com questionamentos metafísicos que dizem:Nenhuma palavra irrompe na escuridão/ Nenhum deus levanta sua mão ? Até onde meu olhar alcança/ vejo terra que se agiganta. Nenhuma forma se desprende, Nenhuma sombra pairante se dá. E continuo sempre apenas a ouvir: Tarde demais, tarde demais. 
 

Uma mulher, uma pensadora, uma amante das paixões entre olhares, uma amante das paixões entre reflexões filosóficas, uma intelectual antes de tudo, ou não. Hannah é orientada pela própria vida a estudar filosofia. Por quê? Em 1964, responde a um jornalista: Fiz muitas vezes essa pergunta a mim mesma e só posso lhes responder: Desde os 14 anos ... Eu tinha lido Kant. Uma filósofa em constante vida do espírito reflexivo. O estudo da filosofia caminha junto com o de teologia, como compreender. 
 
 
Para Hannah o que a confrontava era como fazer teologia quando se é judia? Como encarar isso? Ela dizia que não tinha a menor ideia. Esses momento de tormentos do ser, a melancolia que tomava conta de seu ser, a ausência de lugar no mundo constituíram para a filósofa uma preparação mental e psíquica à descoberta da obra de Martin Heidegger. Hannah era uma filósofa fértil tanto de idéias quanto de amores, vivia cercada de amigos filósofos, que de amigos uma vez amores de primavera, de outono, depois de amores se tornavam amigos. É o que diz um poema de sua autoria: Se de novo nos virmos/ Brancos lilases irão florescer/ Te envolverei de mimos,/ De nada mais deves carecer. Queremos o tom da alegria, Que o vinho seco, Que as tílias perfumadas, Nos encontrem ainda juntos. Quando as folhas caírem/Deixa nossos caminhos porém se apartarem. Que adianta nossas fúrias se elevarem? É preciso simplesmente sofrer a separação. Hannah tem dezoito anos, é uma intelectual angustiada, que assume a tempestade do pensamento, quer compreender a totalidade da vida natural e espiritual, mas desconfia de qualquer dogmatismo. 
 
Porém encontrar Heidegger no seu caminho de leituras e nos corredores e salas de aula e seminários, esse encontro a leva a um novo amor intelectual e emocional, dois romances. E passa a interrogação filosófica a questionar os problemas da existência. Porém o mundo de Hannah é abalado pelas guerras e perseguições. O chão foge sob seus pés. Porém continua seus estudos sobre a fenomenologia de Husserl, se interessa por Nietezsche, Kiekegaarde, faz curso de Karl Jaspers. Inicia sua amizade com Walter Benjamin. 1926-27. Torna-se assistente de Max Scheler e em 1928 conclui sua primeira obra filosófica, Do Ter, constituída de sete capítulos sobre a antropologia do conhecimento. E seguido de uma tese sobre O conceito de amor em Santo Agostinho sob a orientação de Karl Jaspers. Hannah se casa em Berlim em junho de 1929. Em 1930 faz uma conferência sobre Rahel Varnhagen, é alemã ou judia? Neste ano Hannah rompe toda relação com Heidegger e o coloca no campo dos inimigos irredutíveis. Não há futuro sem Hitler, Hitler é o nosso futuro. É o que Heidegger diz, escreve e publica. 
 
Presa e solta depois de oito dias na prisão, Hannah antecipa sua partida, ela saiu da Alemanha e foi para Paris, a capital francesa, onde entrou em contato com intelectuais como o escritor Walter Benjamin. 
 
Nessa época, colaborou em instituições dedicadas a preparar jovens para viverem como operários ou agricultores na Palestina - ao mesmo tempo, trabalhou como secretária da baronesa Rotschild, de uma família de banqueiros. 
 

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o governo francês de Vichy colaborou com os invasores alemães e, por ser judia, Hannah foi enviada a um campo de concentração, em Gurs, como "estrangeira suspeita". Porém, conseguiu escapar e aportou em Nova York, em maio de 1941. 
 
Exilada, ficou sem direitos políticos até 1951, quando conseguiu a cidadania norte-americana. Então começou realmente sua carreira acadêmica, que duraria até sua morte. Combateu com toda a alma os regimes totalitários e condenou-os em seus livros "Eichmann em Jerusalém" e "As origens do totalitarismo". No primeiro, estuda o conceito da "banalidade do mal". Em seus depoimentos, Eichmann disse que cumpria ordens e considerava desonesto não executar o trabalho que lhe foi dado, no caso, exterminar os judeus. Hannah concluiu que ele dizia a verdade: não se tratava de um malvado ou de um paranóico, mas de um homem comum, incapaz de pensar por si próprio, como a maior parte das pessoas. Essa afirmação é um eco da frase do filósofo e matemático francês Pascal (1623-1662) "Nada é mais difícil que pensar". 
 
Então vejamos um pouco de algumas obras da filósofa:
1. O que é Política? Agosto de 1950, diz a filósofoa: a política trata da convivência entre diferentes. 
 2. A Condição Humana. 1958: A pluralidade é a condição da ação humana pelo fato de sermos todos os mesmos, isto é, humanos, sem que ninguém seja exatamente igual a qualquer pessoa que tenha existido, exista ou venha existir. 
 3. Entre o Passado e o Futuro. 1954: O papel desempenhado pela educação em todas as utopias políticas, a partir dos tempos antigos, mostra o quanto parece natural iniciar um novo mundo com aqueles que por nascimento e por natureza novos. 
 4. Responsabilidade e Julgamento. 1960: A filosofia é uma atividade solitária, e parece apenas natural que a necessidade de filosofar surja em tempos de transição, quando os homens jão confiam na estabilidade do mundo e em seu papel neste mundo... 
 5. Homens em tempos sombrios. 1955: se o verdadeiro anel existisse, significaria o fim do discurso, e portanto da amizade, e portanto da humanidade. 
 6. Origem do Totalitarismo. 1973: Este livro é uma tentativa de compreender os fatos que, à primeira vista, pareciam apenas ultrajantes. Repito: compreender não significa negar o ultrajante, subtrair o inaudito do que tem precedentes, ou explicar fenômenos por meio de analogias e generalidades tais que deixa de sentir o impacto da realidade e o choque da experiência. Significa antes examinar e suportar conscientemente o fardo que os acontecimentos colocaram sobre nós. Compreender significa ,em suma, encarar a realidade, espontânea e atentamente, e resistir a ela ? qualquer que seja, veja a ser ou possa ter sido. 
 7. A Vida do Espírito. 1971: A questão que se impunha era: seria possível que a atividade do pensamento como tal ? o hábito de examinar o que quer que aconteça ou chame a atenção, independentemente de resultados e conteúdo específico ? estivesse entre as condições que levam os homens a abster-se de fazer o mal, ou mesmo que ela realmente os condicione contra ele?

A Filósofa em 1975, após um jantar com amigos falece em sua cadeira de balanço, sentada, quieta sem reclamar. "

Fonte:http://www.filosofia.com.br/biografias.php#
Biografia de filósofos
 

31 de julho de 2010

Atitudes positivas e defesa espiritual.


"Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano. Procurar fugir delas é besteira. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.

Grande parte dos problemas existem porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. 'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.

Auto - obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa. 

Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.


2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre!


3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.


4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão". A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.


5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros. Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.


6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'. Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar,afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.
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Folha Zen

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