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20 de fevereiro de 2013

A Perda de Si mesmo - por Antonio Lopes de Sá

"Contrariedades são comuns na vida, mas, existem algumas que ultrapassam os limites, tornando-se traumáticas. As mais fortes provocam desequilíbrios que podem levar a uma sensação de “perda de si mesmo”.

Em tal estado os sintomas de medo, tristeza, desilusão, desânimo profundo, tiram o encanto de viver.O descontrole emocional, levando a depressão, ao estado de profunda melancolia, não só perturba a vítima, mas, também, contamina o ambiente, influindo negativamente sobre outras pessoas.

A incapacidade de reação passa a exigir tratamento, inclusive físico, com a ingestão de medicamentos que estimulem a glândula cerebral afetada, mas, disso pode resultar dependência gravosa, e, então, a plena liberdade não é alcançada.
O acompanhamento por um psicoterapeuta geralmente é o caminho e este não só assume o papel de protetor, de guia, como provoca a análise do trauma.A referida apreciação detalhada consiste em fazer com que o paciente relembre ou liberte tudo o que na mente se aninhou e que foi motivo da lesão.

Esse processo é similar ao que Freud sugeria como forma de “enfrentar” os denominados “reflexos condicionados” que causam as neuroses (embora modernamente existam progressos apreciáveis sobre a questão).Tal descrição procedida teve a intenção de relatar um fenômeno que atinge a muitos seres, Devendo, todavia, ensejar reflexões de maior amplitude ainda.

O que as neurociências explicam e pesquisam é o que lhes cabe dentro dos limites convencionais do conhecimento pertinente, mas, além de tudo isso é cabível reflexão.Entre as coisas ligadas a matéria como são as emoções, as ações cerebrais, existe a causa que tudo move e que são as questões ligadas à energia vital, ou seja, as do espírito.

Fenômenos paranormais narrados por pessoas cujas palavras merecem crédito e muitos dos quais tenho observado e testemunhado, embora ainda sem rigor científico desejável, evidenciam, entretanto, que algo mais pode amenizar os traumas mentais.
O considerado por vezes “extra lógico”, por paradoxal que pareça, pode oferecer razões à Lógica, se admitirmos que entre causa e efeito dos fatos possa haver uma interferência chamada “destino”.

Ou seja, existe força essencial organizada em finalidades definidas que parece a tudo reger, concepção que levou por vezes Einstein a afirmar que “Deus não joga dados” (embora o conceito da divindade para o emérito cientista não tivesse conotação religiosa).
Minha longa experiência de vida fez-me entender que somos movidos por determinações, aquelas que nos deram a própria origem, uma vez que não somos os autores de nossas próprias existências.Nada acontece sem uma razão determinada e coisa alguma se determina por si mesma.

O dualismo que a tudo rege é eloqüente para demonstrar que o equilíbrio se faz de opostos. A própria afirmação é a negação de algo, como a negação é uma afirmação.É nessa base, no nível da energia, do espírito, que admito que os traumas possam ser desfeitos, ou seja, pela afirmação das causas se caminha para a negação dos efeitos do mesmo.

A conversão do mal em bem depende do próprio mal desnudado, ou ainda, dentro do mesmo princípio das vacinas que faz injetar no individuo o veneno de uma serpente para curar o veneno que a mesma naquele injetou.

O cérebro, ao fechar-se para a ação do espírito precisa ser liberado através não só de meios materiais, de pensamentos como efeitos, mas, substancialmente de uma evocação para a recôndita força da alma.
O “milagre” está dentro de cada um de nós; opera-se pelo reencontro com o perdido que em verdade nunca se perdeu, pois, a luz interna só se opacifica[torna-se opaca] quando não se dissipam as nuvens do medo, estas que somos nós mesmos que as produzimos pela falta de confiança na grandeza cósmica de nossa origem." 
Autor: Dr. Antonio Lopes de Sá
Fonte:http://www2.masterdirect.com.br/448892

5 de maio de 2012

Vazio... onde tudo começa!

"Vazio. Adorável e assustador vazio. Adorável porque há ausência de sensações ruins, de desconforto, de medo, tristeza; há leveza e tranqüilidade. Assustador, porque não estamos acostumados a isso e tudo o que é diferente e novo nos assusta;
 assustador porque há ausência de tudo, não sentimos nada... ou melhor não sentimos os mesmos sentimentos e emoções que antes experimentávamos com tanta intensidade; assustador porque, aparentemente, tudo fica sem sentido, pois antes, tudo o que desejávamos fazer, nos custava muito, nos deixava ansiosos e essa ansiedade, apesar de ruim, fazia com que nos movimentássemos, com que desejássemos, com que tivéssemos impulsos.

 Não nos importava o significado de nossos desejos, o que nos importava, inconscientemente, era termos motivações, era termos um sentido para nossa vida. Mas este sentido era proveniente do Ego e não do coração. 
Esse movimento intenso e, muitas vezes, frenético, fez com que acreditássemos que isso era vida. Sem isso, parece-nos que a vida está se esvaindo. Mas tudo era ilusão, pois não havia vida dentro dessa intensidade, somente havia movimentos altamente suicidas, pois sempre estávamos nos desafiando, nos colocando em situações de risco - não falo de riscos físicos somente, mas dos graves riscos emocionais e mentais em que tanta ansiedade e aflições nos colocava -;
 muitas vezes, nos ferimos justamente por insistirmos em prosseguir nos mesmos caminhos, incansáveis e teimosos, nunca parávamos para reconhecer que os caminhos que estávamos trilhando, guiados pelo Ego, sempre nos levavam aos mesmos resultados, geralmente insatisfatórios, frustrantes, ilusórios, decepcionantes e, o pior, muito dolorosos. 

Viver em intenso movimento e agitação interna, com o Ego sempre querendo, buscando, pensando, planejando, foi tudo o que nos foi oferecido de modelo e foi o que aceitamos como modelo. 
Portanto, dentro desse padrão, acreditamos que existimos, fora do padrão, onde há serenidade e ausência de intensidade em nossas buscas, a sensação que temos é que deixamos de existir. 
Quando entramos no vazio, principalmente no vazio que é encontrado através do autoconhecimento, é prazeroso sentir que podemos parar e descansar, mas o Ego não quer parar, ele não se conforma com isso, porque experimenta a sensação de morte e isso é assustador; então, pela não aceitação, ele luta incessantemente contra essa morte e faz de tudo para continuar em movimento. 

Nesse luta contra a nova realidade, o Ego entra em "pânico" e a sensação que podemos experimentar é literalmente de sintomas físicos de pânico, sensações de enjôo, vertigem, corpo gelado, sensação de paralisação, taquicardia e outros.
 Quanto mais lutamos contra essa sensação de perda de nossas capacidades e de controle, mais pioramos. Se isto ocorrer, devemos entrar nessas sensações e aceitarmos, nos acolhendo. Fazendo isso, logo as sensações cessarão. 

Então, se conseguimos compreender e aceitar essa dinâmica causada pelas reais mudanças internas que conquistamos que, consequentemente, nos remeteram ao vazio, e se conseguirmos aceitar essa fase de transição, mesmo com os mais horríveis desconfortos, poderemos relaxar nessa aceitação - afinal, de nada adiantará lutarmos contra algo que ESTÁ ACONTECENDO conosco - e, nesse relaxamento, poderemos nos entregar mais profundamente ao vazio. 
Sei que pode parecer ainda mais assustador pensar em nos entregarmos dessa forma, mas este pensamento é proveniente da necessidade do Ego em resistir à essa idéia.
 Devemos compreender e acolher as necessidades do Ego em lutar pela vida, em seus medos e instintos ignorantes de sobrevivência, já que ele entende que isso é morte. Mas devemos também, contar para o Ego que não há outra saída a não ser nos entregarmos ao vazio, sendo firmes com ele, assumindo o poder, nos deixando levar pelo vazio, numa entrega sem reservas. 

Devemos partir para uma meditação com essa intenção de entrega,
 assim, poderemos nos imaginar deitados confortavelmente em uma canoa, que está sendo levada pelo fluxo calmo de um rio, que está nos conduzindo suavemente aos braços do vazio... as sensações poderão ser variadas, desde extremo desconforto, até sensação de "ausência", ou de paz; e devemos aceitar e acolher todas as sensações que experimentarmos, estando presentes, atentos às nossas reações, nos acolhendo, como quem acolhe uma criança que está com medo de passar por algo que ela tem que passar.

 Assim, neste exercício, procurando zerar expectativas, sem pensarmos sobre onde isso nos levará, quando menos esperarmos, estaremos atracando no porto da segurança. Mas não será uma segurança igual à que conhecemos em nossas limitadas percepções do Ego; será uma segurança indescritível.

 Essa segurança é no sentido de que não nos importará mais saber o que tem que ser feito, saber o que vai acontecer, controlar os eventos; essa segurança faz com que simplesmente estejamos tão entregues à vida, que saberemos, com a força de nosso coração, que apesar de não termos nenhuma previsão sobre nossos próximos passos, que existe, dentro de nós, uma forte tranqüilidade e certeza de que tudo está certo e de que tudo acontecerá de acordo com o fluxo natural da vida, a partir do momento em que estamos entregues, aceitando o comando de nosso ser real, nosso Espírito. 
Neste vazio, chegamos ao nosso ponto zero, que é onde tudo se cria. Enquanto somos comandados pelo Ego, que reage aos estímulos e modelos do mundo exterior, não criamos nada, apenas copiamos, transformamos ou reformamos o que já existe. 
Assim, entregues ao vazio, que nos leva ao nosso ponto zero, estaremos conectados ao ponto do zero absoluto da Mente e do Coração de Deus. Este é o único ponto de criação verdadeiro que existe. Dessa forma, não precisaremos saber o que precisamos fazer, apenas sentiremos que temos o que fazer e que saberemos, dentro de cada momento, o que e como fazer. 

Não nos importará mais termos certeza de nossos passos, pois sentiremos um forte impulso interior que nos guiará e nos colocará na vida de forma sábia, sem ansiedade, sem racionalizações. É muito sublime viver a experiência de estarmos nesse ponto zero. 

Então, se nada em sua vida estiver fazendo sentido, se você estiver com a sensação de não saber o que está acontecendo dentro de si e se estiver se sentindo vazio, ao invés de correr disso e ficar assustado, fique feliz. E busque meios para conseguir enfrentar esse momento, com sabedoria e discernimento, para que consiga chegar às profundezas desse sublime vazio, que te levará ao seu ponto zero onde a criação é real e tudo começa"...

12 de janeiro de 2011

Se Você Amar Sua Vida... por Ruediger Schache

 "Se até agora você não achou fácil amar 'a si mesmo', tente começar com
a proposta de amar 'sua vida'.

- Se você amar sua vida acima de tudo, não fará mais nada que o magoe. Você também não vai deixar que os outros o magoem, independentemente dos motivos. Os outros vão continuar dizendo o que costumam dizer, mas você não vai lutar mais contra isso, pois, sempre que luta, percebe como se perde em um embate que não é o seu. 
 
Você escutará o que está sendo dito e verá o que está sendo feito. E perceberá porque as pessoas são assim, pois está compreendendo e sentindo cada vez mais o segredo do magnetismo do coração. Então você dirá a si mesmo o que tem a dizer, e agirá, não numa postura de luta contra alguém ou alguma coisa,
mas por amor a si mesmo.

- Você condenará menos, pois perceberá que isso não lhe faz bem. Quanto mais sentir esse tipo de amor dentro de si, menos seu magnetismo vai irradiar aquilo que seria interessante para agressores, lutadores e déspotas. Você oferece menos área de ataque.

- Se você enxergar e amar sua vida como um presente, seu magnetismo irá irradiar isso. Pessoas doentes ou fracas, que até agora dependiam ou que exigiam muito de você, perceberão que você não faz mais nada para se magoar. Como é uma sensação muito agradável passar um tempo em companhia de uma pessoa que não se magoa e ama sua vida acima de tudo, as pessoas ao seu redor vão se lembrar de  que podem fazer o mesmo por si mesmas".

Autoria: Ruediger Schache Livro: O Poder Invisível
Fonte:http://wisheslife.blogspot.com

17 de agosto de 2010

Aja Independente do Medo!

 "Quantas pessoas têm idéias brilhantes, insights lindos e vibrantes, mas na hora de colocar em ação acabam vacilando. O medo de mudar, o comodismo e a estagnação nas conhecidas zonas de conforto são os maiores inimigos que uma pessoa pode ter.

É triste perceber que muita gente sonha com uma vida melhor, utiliza técnicas de criação de novas realidades e pensamento positivo, mas quando as oportunidades surgem, aí elas ficam praticamente congeladas pelos medos, e não dão o ponta pé inicial para manifestar as novidades.
Um criador consciente, que conhece a força da lei da atração e do pensamento positivo, precisa ter confiança e fazer a sua parte. Se ele vibra no medo, então, atrairá mais medo.

Escutamos as pessoas dizerem: ?não é medo de nada, apenas queremos ter certeza de que as atitudes serão corretas, queremos ter segurança?. Ora, sim! Todos queremos ter segurança em tudo que fazemos, certo? Pois bem, é aí que mora o problema. Quem quer segurança é porque vibra no medo, por isso permanece na inércia, que atrai mais inércia e assim por diante.

Existem muitas pessoas que vivem uma vida de estagnação e, ainda assim, não podemos dizer que se tratam de vidas fracassadas, podem ser consideradas realidades nota 6. Mas se você quiser ter uma vida de sonhos, uma vida maravilhosa, abundante, próspera, cheia de felicidades e conquistas, com certeza não é o tipo de vibração que você deve almejar.

Você deve planejar seus atos, deve estudar os seus movimentos e até se prevenir em questões diversas, mas não pode deixar de agir, independente da sensação de desconforto que você sentir, esse é um detalhe muito importante.
A maioria das pessoas passa suas vidas buscando situações confortáveis , ainda de quebra gastam muita energia para manter essas condições ?seguras?. Por quê? Porque são pessoas sem confiança, medrosas em suas vibrações!

Não se preocupe se nesse instante você se identificou com esse perfil... faz parte! Quase todos somos assim. Mas vai um conselho: prepare-se, organize-se para suas metas, e quando as oportunidades surgirem, aja! Mesmo que exista um certo desconforto, aja!

Ficar parado é criar resistência à força de criação mental que você pratica todos os dias. É como acender uma fogueira e depois jogar água. Decida-se, você quer manter o fogo aceso ou apagado? A escolha é sempre sua!
Reconheça na sua vida se o seu comportamento em geral é baseado na necessidade de sentir segurança o tempo todo. Acredite: você identificará muitas atitudes baseadas no medo, em que sem perceber, você mantém um padrão de conduta baseado na busca por segurança.

Quanto mais você encontrar comportamentos criados pela necessidade de ter segurança, maior será a sua chance de repensar a sua vida, mudar sua vibração e modificar sua realidade. Entenda que é uma característica do ser humano buscar proteção, é um instinto! Mesmo assim, você não poderá deixar esse sentimento influenciar tanto a sua vida de forma negativa.

Pode apostar que todas as pessoas de grande sucesso nesse mudo, aprenderam a agir na direção de seus objetivos, compreendendo a necessidade de controlar seus medos e agir independente dele! Jamais estagnar!

Dicas
- Avalie que possivelmente seu emprego, sua vida, a cidade que você escolheu morar, a sua formação profissional, bem como educação que você teve ou deu para seus filhos, recebeu grande influência do medo. Dessa forma, há sempre uma tendência comportamental baseada na necessidade de encontrar segurança. Comece a pensar a sua história, identificando o que realmente você gostaria de ser, ter o fazer, comparando com o que você atualmente é, tem ou faz.
- Nessa comparação, a diferença entre o que você é hoje e o que gostaria de ser, está ocupada pela necessidade de ter segurança em tudo. Em outras palavras, o medo é quem impede você de ter a vida dos seus sonhos.

Importante
- Para vencer ou aprender a lidar com o medo você precisará ter atitude, iniciativa e se reinventar a cada dia. Faça terapia, busque ajuda externa, cursos, seminários, leia muito e jamais acomode-se!"

Bruno J. Gimenes - Professor e palestrante, atua desde 2003 ministrando cursos e palestras pelo Brasil. Sua especialidade é o desenvolvimento da consciência com bases no desenvolvimento da espiritualidade e na missão de cada um. Autor de 4 livros. Criador da Fitoenergética e co-fundador do Luz da Serra.

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