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24 de maio de 2013

Ninguém muda ninguém...[Aprendendo a lidar com as diferenças]...

 
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"Todos nós estamos submetidos às influências do cotidiano e a qualquer momento, as circunstâncias da vida podem nos sacudir e testar a nossa resistência, nos fazendo passar por situações inesperadas, onde a vida não oferece outra saída, a não ser encarar as barreiras que nos são impostas para revelar que, dentro de nós, há sim muito mais capacidade de superação do que imaginamos e que esse potencial ainda permanece adormecido porque temos uma forte tendência em cairmos no comodismo.

 Se você já conseguiu atingir as suas metas, não se feche em sua glória, ajude as pessoas esforçadas a criar uma nova história. Ninguém perde nada quando decide usar o seu conhecimento para ajudar aos que ainda não encontraram o caminho da realização. Os conflitos no trabalho, ou na convivência familiar, são provas diárias que nos colocam fora da nossa instabilidade emocional. Porque ainda somos muito imaturos para lidar com as jogadas dos outros e com as pisadas de bola que nós também cometemos e que ainda não temos humildade para reconhecê-las e corrigi-las. Mesmo contra a nossa vontade, somos entrelaçados e envolvidos pelas coisas que nos acontecem ou que chegam até nós. 

A verdade é que ninguém está protegido de informações indesejadas.
 Um exemplo; uma notícia negativa transmitida com sensacionalismo nos afeta profundamente, porque é uma agressão emocional que nos remete para um estado de alerta, puxando a nossa autoconfiança para baixo. É um ataque silencioso que invade e desarmoniza a nossa ordem mental e desencadeia outros desajustes íntimos e que, dependendo do momento que estamos atravessando, acabamos sendo influenciados pela sugestão maldosa e acolhemos essas informações negativas sem percebermos que, depois, vamos levar horas para nos reencontrarmos com o equilíbrio. 

As pessoas que tem conhecimento sobre as emoções negativas, não se deixam impressionar e com um leve toque no controle remoto, simplesmente mudam de sintonia e a sua integridade fica protegida dos invasores da comunicação destrutiva, que só visa explorar as tragédias para obter audiência e lucros em cima da infelicidade alheia. 
Já aquelas que ainda não alcançaram a oportunidade de ter uma vida regrada pelo bem estar, se tornam presas fáceis para essas armadilhas do terrorismo verbal, que insiste copiosamente em nos apresentar só o que deu errado – e não estou dizendo que as tragédias não acontecem. Porque elas ocorrem mesmo, isso nós não podemos negar. Mas, não há necessidade de colocar tanto ênfase nas coisas ruins.

 Transmitir uma informação é uma coisa, agora, manipular a cabeça dessa sociedade que já é tão oprimida pelas suas próprias angústias com a repetição excessiva das maldades, é outra coisa. A palavra, quando usada de maneira correta, é a mais poderosa das armas que o homem possui como ferramenta construtiva. Por isso, diga repetidamente para todos ao seu redor, somente as coisas que acrescentam força positiva. 
Não permita mais que a sua cabeça seja transformada em um banco de dados negativos, onde os manipuladores da comunicação destruidora depositam os seus códigos secretos com mensagens subliminares depreciadoras. 
Livre-se dos condicionamentos impostos por pessoas que decretam regras apenas com o objetivo de controlar quem não conhece a sua própria capacidade para decidir o que vai colocar para dentro de si. 
Dispense o medo de ser você mesmo e assuma o comando das suas escolhas, e pare de engolir o que foi escolhido pelo os outros. 

Ninguém está condenado a manter um conceito criado por uma opinião, que não é a verdade do seu próprio coração. As ideias que colocaram em sua cabeça durante a sua formação, e que hoje lhe impedem de avançar rumo aos seus sonhos, podem ser reformuladas e, até mesmo retiradas, porque elas não foram parafusadas em sua memória.
 Se você foi criado por familiares autoritários, certamente aprendeu a confiar mais nos outros que em si mesmo. Com isso, no decorrer do tempo, o seu físico cresceu, mas, mentalmente, você continua se sentindo inferior e quando a vida lhe apresenta situações desafiadoras onde você não tem em quem se agarrar, o medo parece mais forte que a vontade de vencer. 
Lembre-se o elefante criado em cativeiro desde pequeno é amarrado por correntes que jamais poderão ser quebradas. 
E depois de tantas tentativas frustradas em busca da liberdade, ele desiste de lutar para se livrar das amarras. Depois disso, basta tirar as correntes e amarrá-lo com uma cordinha bem fraquinha, que o mesmo continuará se sentindo limitado e aceitando o condicionamento que o mantém aprisionado. Porque o gigante se esqueceu de sua própria força. 

Mas, quem o faz prisioneiro precisa ficar alerta, pois, a qualquer momento, até um vento pode lhe soprar ao ouvido, lhe avisando que as amarras não existem mais e que ele pode, sim, reativar o seu instinto, quebrar a corda e retomar a posse da sua liberdade plena. 
Direito esse que lhe foi garantido pela constituição da sua natureza........SER, E VIVER, LIVREMENTE."

Autor: Evaldo Ribeiro
Ninguém muda ninguém 
Fonte: 

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