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24 de abril de 2014

Separação e dependência financeira... por Flavia Melissa

 
“Eu quero me separar mas não posso, pois sou totalmente dependente de meu marido e estou com muita dificuldade de conseguir uma atividade que me permita o sustento. Sou nova, tenho 48 anos e uma imensa vontade de voar, de viver! Como posso levar esta vida com meu marido com quem não tenho mais nada, nada mesmo, sem me machucar até que possa me sustentar? Como aceitar esta situação?”

R: Antes de qualquer outra coisa, preste bastante atenção a esta frase de Henry Ford: “Quer você pense que pode, quer você pense que não pode: de qualquer forma você estará certo”. Pois crenças determinam comportamentos; se você continuar a repetir que quer se separar de seu marido mas NÃO PODE, realmente não vai conseguir. Porque suas ações sempre estarão orientadas pelo “pensamento primeiro”, que é a ausência de capacidade. Então, minha primeira orientação é: mude suas palavras. Se quer fazer algo, comece por dizer a si mesma que é capaz de fazê-lo, mesmo que em um primeiro momento não acredite piamente nisso. Repita, repita e repita e, um dia, você acreditará nisso.

Um outro ponto que considero ser importante é o de que tudo, tudo na vida está em um delicado equilíbrio em uma balancinha chamada Custo/Benefício. Todas as situações que vivemos podem ser colocadas nesta balança; são os famosos prós e contras. De um lado da balança você coloca o que lucra se separando de seu marido e, do outro lado, o que perde. E o que sua mensagem dá a entender é que, por enquanto, a balancinha está pesando mais para o benefício de permanecer casada do que para o de se separar. E, quer saber? Não há nada de errado nisso. Processos são processos, formados de inúmeros momentos, e tudo bem se você está em um momento em que está plenamente convencida de sua insatisfação com o relacionamento e de seu desejo de viver a vida mas, por outro lado, está em um ponto em que os preços a serem pagos para ter esta liberdade ainda são altos demais. 
 
Comece aceitando que, neste momento, você escolhe permanecer casada porque isto lhe é mais conveniente – por mais difícil que, em princípio, possa ser aceitar isto como uma escolha. Mas eu te garanto: é uma escolha e você está escolhendo permanecer casada a pagar os eventuais preços de se separar neste momento. E, por mais difícil que seja enxergar as coisas nestes termos, acredite em mim quando eu te digo que aceitar que esta é uma escolha sua é o primeiro passo para conseguir escolher algo diferente daqui em diante.

A verdade é que quando as coisas chegam em um ponto limite, elas simplesmente chegam em um ponto limite. E são muitas as vezes em que recebo partilhas desta forma, “não posso fazer isso por causa daquilo”, e na grande maioria das vezes, quando me dedico a entender qual o sistema de crenças de acordo com o qual o “aquilo” vale mais do que o “isso”, o resultado ao que chego é o de que as pessoas envolvidas não chegaram à seu ponto máximo de incômodo que permite que as coisas se redimensionem para que a percepção de impossibilidade se reconfigure em escolha. A frase correta seria: “quero muito isso, mas aquilo ainda pesa mais em minha escolha e, por isso, decido ter um pouco mais daquilo enquanto o isso não é, ainda, mais forte e importante”. Veja bem o que escrevi: AINDA. Processos, sempre eles. Processos demandam, às vezes, bastante tempo.

Quando você diz que está encontrando dificuldade em encontrar uma atividade que te permita o sustento, reflita se é realmente o sustento que você está buscando. E eu não digo o que vou dizer agora especificamente me referindo a você, e sim à experiência de acompanhar processos como o seu; mas, em muitos casos, o que existe é uma baita de uma recusa em perder um padrão de vida confortável em nome de uma liberdade mais humilde e “curta” em padrões financeiros. E, mais uma vez: está tudo bem! Sem nenhum tipo de julgamento. Mas é importante que fique claro que todas as situações que vivemos e enfrentamos em nossas vidas acontecem conosco porque, de modo direto ou indireto, nós criamos estas situações através de nossas escolhas. Tendo a consciência e a aceitação de que são nossas escolhas que determinam nosso futuro poderemos, simplesmente e a qualquer momento na vida, fazer escolhas diferentes.

Nada pode ser transformado sem antes ser aceito tal como é. Portanto, meu maior conselho é: aceite sua realidade como ela é neste momento. Aceite que, em sua balancinha Custo/Benefício, está pesando mais permanecer casada, ainda que insatisfeita com o relacionamento, do que se separar e, eventualmente, enfrentar dificuldades financeiras. Aceite que, neste momento, você ainda não se sente forte para sair da situação de dependência com a qual você foi conivente durante sua vida e aceite também que, neste momento, existe sofrimento. Não brigue com absolutamente nada do que está vivendo e experimentando neste momento. Simplesmente aceite: isso também é você.

A aceitação é o primeiro passo em qualquer processo de transformação da realidade que estamos manifestando à nossa volta. Para que possamos dar um passo é necessário que, antes, firmemos os dois pés no chão. E, na minha percepção, aceitação é justamente isso: firmar os dois pés no chão e apropriar-se de quem você é neste momento. Pense nisso. Paz e bem!"
 
Flavia Melissa
Fonte:http://flaviamelissa.com.br/2014/04/separacao-e-dependencia/

13 de julho de 2011

Dar a outra face: Como?


"A expressão está inserida nos ensinamentos do Cristo como uma das mais notáveis ações do comportamento “não violento”. Muitos mal entendidos encontraram nela um absurdo e incoerente anúncio de covardia, fraqueza, humilhação, e tudo mais que possa reservar o olhar da orgulhosa ilusão...

O engano baseia-se numa interpretação superficial, ao pé da letra, de que se deva oferecer também o outro lado da face ao agressor, o pescoço ao algoz, saciando assim seus desejos brutais de força e poder.
 Este entendimento é um contra-senso visto toda a doutrina de amor ensinada por Jesus e por outros iluminados mestres que nos deixaram esta mensagem. Em absoluto, estes missionários do amor não interditaram a defesa desta maneira, mas certamente condenaram a violência e a vingança.
“Dar a outra face” encontra assim o seu verdadeiro sentido, todo de amor e ao mesmo tempo firme em seu propósito de desestimular a violência, desarmando-a com a força da paz, com a confiança de que o bem é a melhor resposta.
 Reconhecer a grande diferença entre firmeza e agressividade já é um ótimo primeiro passo.
Pagar o mal com o bem é o derradeiro ensino aos violentos e o melhor: está plenamente ao alcance de nossa solicitude.
Mostrar o “outro lado da moeda” é ensinar o bruto pelo exemplo, pela resignação e coragem.
Isto mesmo: CORAGEM!
Há muito mais coragem em resistir ao revide do que rebater com gana ao golpe desferido em nossa direção. Aliás, este é o ponto que sinceramente gostaria de fazer brilhar com este artigo.
Repare que a violência é um pedido agonizante de socorro e que ficarmos indiferentes a esta solicitação não saneará a premissa do universo solidário – o NÓS EM VOCÊ.
 É sim uma distorção espiritual que faz parte de nossa missão global. Há sempre o que fazer neste sentido. É por isto, também, que estamos por aqui, de passagem sim, mas para deixar novas marcas, novas FACES - EVOLUIR.
Participar destas ações renovadoras revigora as luzes da alma compreendendo que a nossa parte nelas é a mais importante e não o que o próximo deixa de fazer.
 Relativo a “deveres” use o EU a vontade porque o amor é assim: quanto mais se dá mais se tem. Quando você se flagra está conectado com uma rede pronta do NÓS, contagiante, que toca e invade seu coração.
O universal convite pela PAZ!
Perceba em você mesmo as atitudes violentas. Elas nascem de sua sintonia com o comportamento violento... Estão escondidas em olhares, julgamentos, palavras... Transmute-as na energia da PAZ.
Reforme-se, ator da mudança!
Irradie pensamentos amorosos para regiões conflitantes do globo, ore, envie Reiki para o planeta, esteja pronto para participar com a “outra face” de rodas de conversa onde as lamúrias são o tema principal, faça um balanço de sua pro atividade na paz de seu próprio lar – DÊ O EXEMPLO!
A violência é a paz que adoeceu. Tem cura! A morte da paz seria a indiferença para com a violência, mas a paz existe para viver em seu coração, não morre porque é feita de amor. Paciente, te aguarda de braços abertos para te fazer feliz como todos que carregam em si a luz desta missão gloriosa."
"Seja você a Paz que anseia para o mundo (Gandhi)!"
Por: Marcos Nobre
Fonte:http://www.luzdaserra.com.br/

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