13 de julho de 2011

Dar a outra face: Como?


"A expressão está inserida nos ensinamentos do Cristo como uma das mais notáveis ações do comportamento “não violento”. Muitos mal entendidos encontraram nela um absurdo e incoerente anúncio de covardia, fraqueza, humilhação, e tudo mais que possa reservar o olhar da orgulhosa ilusão...

O engano baseia-se numa interpretação superficial, ao pé da letra, de que se deva oferecer também o outro lado da face ao agressor, o pescoço ao algoz, saciando assim seus desejos brutais de força e poder.
 Este entendimento é um contra-senso visto toda a doutrina de amor ensinada por Jesus e por outros iluminados mestres que nos deixaram esta mensagem. Em absoluto, estes missionários do amor não interditaram a defesa desta maneira, mas certamente condenaram a violência e a vingança.
“Dar a outra face” encontra assim o seu verdadeiro sentido, todo de amor e ao mesmo tempo firme em seu propósito de desestimular a violência, desarmando-a com a força da paz, com a confiança de que o bem é a melhor resposta.
 Reconhecer a grande diferença entre firmeza e agressividade já é um ótimo primeiro passo.
Pagar o mal com o bem é o derradeiro ensino aos violentos e o melhor: está plenamente ao alcance de nossa solicitude.
Mostrar o “outro lado da moeda” é ensinar o bruto pelo exemplo, pela resignação e coragem.
Isto mesmo: CORAGEM!
Há muito mais coragem em resistir ao revide do que rebater com gana ao golpe desferido em nossa direção. Aliás, este é o ponto que sinceramente gostaria de fazer brilhar com este artigo.
Repare que a violência é um pedido agonizante de socorro e que ficarmos indiferentes a esta solicitação não saneará a premissa do universo solidário – o NÓS EM VOCÊ.
 É sim uma distorção espiritual que faz parte de nossa missão global. Há sempre o que fazer neste sentido. É por isto, também, que estamos por aqui, de passagem sim, mas para deixar novas marcas, novas FACES - EVOLUIR.
Participar destas ações renovadoras revigora as luzes da alma compreendendo que a nossa parte nelas é a mais importante e não o que o próximo deixa de fazer.
 Relativo a “deveres” use o EU a vontade porque o amor é assim: quanto mais se dá mais se tem. Quando você se flagra está conectado com uma rede pronta do NÓS, contagiante, que toca e invade seu coração.
O universal convite pela PAZ!
Perceba em você mesmo as atitudes violentas. Elas nascem de sua sintonia com o comportamento violento... Estão escondidas em olhares, julgamentos, palavras... Transmute-as na energia da PAZ.
Reforme-se, ator da mudança!
Irradie pensamentos amorosos para regiões conflitantes do globo, ore, envie Reiki para o planeta, esteja pronto para participar com a “outra face” de rodas de conversa onde as lamúrias são o tema principal, faça um balanço de sua pro atividade na paz de seu próprio lar – DÊ O EXEMPLO!
A violência é a paz que adoeceu. Tem cura! A morte da paz seria a indiferença para com a violência, mas a paz existe para viver em seu coração, não morre porque é feita de amor. Paciente, te aguarda de braços abertos para te fazer feliz como todos que carregam em si a luz desta missão gloriosa."
"Seja você a Paz que anseia para o mundo (Gandhi)!"
Por: Marcos Nobre
Fonte:http://www.luzdaserra.com.br/

2 comentários:

  1. Queremos a paz, mas começando com os outros. Somos acomodados no sentido de seguir a nossa vida como queremos, desde que ninguém atrapalhe a nossa caminhada. somos da paz, na paz. Mas é claro, a vida sempre nos direciona para a paz interior. Um convite, sim, mas que depende da conscientização de cada um de nós. A mudança é complicada pois exige exemplos na vida. Falamos e pouco exemplificamos. por isso a dor, essa bendita dor, que forçosamente nos puxa para a mudança. Sem isso será que mudamos?

    Minha amiga, beijo em teu doce coração!!!

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  2. Ah! Jorge,

    bingo!!no nosso estado de evolução atual, realmente somos da paz quando ninguém nos atrapalha, ninguém pisa nos nossos calos rsrsrsrsrsr ... quando isto acontece,revela-se a verdadeira face..

    No entanto, particularmente,valorizo a intenção,a boa vontade,a meta a ser alcançada.
    A conscientização é lenta concordo.. mas a intenção é essencial.
    A dor é consequencia da relutancia, da resistencia para a grande mudança interior.
    O livre arbitrio existe, A dor é o alerta, se a mudança não acontecer a partir do amor, vai ser processada pela dor..mas vai!!

    beijos no coração, meu querido amigo
    Mariangela

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