6 de setembro de 2010

Iluminação é Perda! texto de Gilberto Antônio Silva

"Muitas pessoas buscam a iluminação, a suprema experiência da existência humana, mas geralmente a procuram no lugar errado, acumulando conhecimentos e informações.

“Iluminar-se” significa sair das trevas da ignorância em direção à Verdade Universal, vendo o mundo como ele realmente é e não como parece através do véu de preconceitos, limitações e enganos a que estamos sujeitos como seres humanos.

O que percebemos cotidianamente é um conjunto de informações limitadas, que não condizem com a realidade autêntica do Universo. Estas limitações são inerentes à nossa natureza e o ser humano, cedo ou tarde, começa a buscar um “algo mais”. No início de nossa evolução somos quase animais, nos preocupando apenas com o básico de nossos instintos primitivos como comer, dormir e procriar. Muitos seres humanos ainda existem neste patamar evolutivo, pois todas as escalas evolutivas coexistem ao mesmo tempo em nosso planeta. Aos poucos começa-se a se interessar por coisas mais elevadas, mais sofisticadas, e a evolução começa a se processar em direção à libertação de nossas limitações, conhecida popularmente como “iluminação”. Segundo a tradição hindu este processo demora um milhão de anos em sucessivas encarnações. Entretanto, grandes Mestres Espirituais como Lao-Tsé, Buda e Jesus surgem periodicamente para fornecer conhecimentos e dar dicas para que as pessoas possam acelerar seu desenvolvimento.

Mas estes conhecimentos e todos os demais não são o fator mais importante na busca pela Iluminação. O despertar espiritual vem da perda, e não do acréscimo. O conhecimento é útil para direcionar nossos esforços mas ele, sozinho, não nos leva à suprema libertação.

Uma pessoa iluminada, que enxerga o Universo como ele existe realmente, transcende a noção comum do conhecimento. O raciocínio lógico e linear não nos leva até onde desejamos, embora seja importante em algumas etapas do caminho. Para atingirmos nossa meta devemos transcender o mero intelecto, deixar de “saber” para “ser”, e assim mergulhar definitivamente no Infinito.

O conhecimento é um barco que se usa para atravessar o rio e se descarta ao chegar ao outro lado. Muitas pessoas se acostumam com o barco e se negam a sair, achando que o Universo se limita a ele. É onde grande parte dos buscadores tropeça e patina. Outras pessoas desembarcam, mas teimam em carregar o barco nas costas!

O processo final de Iluminação é uma simplificação, uma redução gradual de nosso ser, no qual retiramos tudo o que não faz parte de nossa essência, como os medos, as inseguranças, as ilusões, os preconceitos, os desejos. Depois de tudo removido o espírito brilhará com toda a sua luz pois somos todos naturalmente iluminados. Nossas “cascas” não nos permitem perceber isto e retirar estas “cascas” é o que se chama “trilhar o Caminho”. Simplificar cada vez mais é rumar para nosso destino. Devemos perder o que pensamos que somos para poder encontrar o que realmente somos.

Perder tudo para ganhar tudo, esta é a lei."

AUTOR:Gilberto Antônio Silva é Parapsicólogo, Acupuntor, Terapeuta e Escritor, estudando cultura e filosofia oriental desde 1977. Como Taoísta, se preocupa em divulgar a filosofia e as artes taoístas, como I Ching, Feng Shui e Chi Kung, para melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Fonte:http://www.taoismo.org/

Viva sem culpa! texto de Andréa Guedes


"Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia, define a escritora Adriana Falcão no livro "Mania de explicação". A consciência de saber que algo errado foi feito faz parte de algumas situações da vida. Viver sem culpa seria humanamente impossível. Porém, quando a autorrepreensão torna-se constante, é preciso tomar cuidado, pois ela pode acarretar doenças no corpo.


Segundo Jarbas Delfino dos Santos, presidente da Sociedade de Hipnose Médica do Estado do Rio de Janeiro (Sohimerj), a culpa geralmente vem acompanhada de abatimento, apreensão e angústia. "O principal sintoma no caminho da patologia é o hábito diário de reprimir a si próprio. Quem se sente culpado tem dificuldade de sentir prazer. A pessoa fica introspectiva e triste, podendo até ficar deprimido", afirma Jarbas.


Ele explica que esse sentimento age no corpo através do sistema límbico, que representa a base anatômica e fisiológica da emoção, que nada mais é do que uma energia que se movimenta a partir de uma sensação ou pensamento. "Sabemos que a emoção interiorizada se torna sentimento, e exteriorizada se torna ação ou reação", define o hipnólogo.


Jarbas acrescenta que quem sente culpa não vive o momento presente. Torna-se um prisioneiro do passado. Por isso, o indivíduo fica vulnerável à ansiedade e a medos imaginários. "Geralmente, esses pacientes apresentam sintomas cognitivos tais como baixa autoestima, expectativas negativas, excessiva autocrítica, indecisão e autoimagem distorcida", pontua.


A hipnose é um caminho para quem pretende se livrar da autorrepressão, ou trabalhar alguma situação em que ocorreu esse sentimento. "A culpa está relacionada a uma experiência psíquica passada. Neste acontecimento a pessoa foi apontada como culpada, teve realmente culpa ou sentiu-se assim. Portanto, houve um evento durante o qual o paciente fez alguma coisa que não deveria ter feito. Em estado de hipnose, o terapeuta faz regressão de memória até encontrar a criança interior com o sentimento de culpa que está sendo tratado na sessão", explica Jarbas.


Para o mestre em Dakshina Tantra Yoga, Alexandre Perlingeiro, somente os ocidentais poderiam sofrer com a culpa, pois essa noção que temos desse sentimento simplesmente não existe no Oriente. De acordo com Perlingeiro, nós, ocidentais, estamos imersos no Cristianismo e no Judaísmo, religiões em que a culpa está fortemente presente. "Recebemos de nossos antepassados a culpa pelo pecado original que foi passado de geração em geração. Por causa das transgressões do primeiro casal humano, todas as gerações pagam o preço", opina o mestre.


Para Perlingeiro, o foco das filosofias orientais está no aprendizado. Desta forma, isso deveria retirar qualquer estresse ou carga negativa sobre o erro. "De que serve a culpa? Quando nos sentimos culpados ficamos paralisados à espera de um salvador que venha nos redimir de nossos pecados. A culpa é um instrumento de dominação", afirma Perlingeiro.


Uma palavra também pode aliviar muito o sentimento de culpa. Basta pedir desculpa."  
 
Autora: Andréa Guedes
http://www.maisde50.com.br

5 de setembro de 2010

Cultive sempre o seu melhor! de Luis Gasparetto.

"Há muitas colunas venho trabalhando temas que abordam a realização pessoal. Reconheço que é difícil mudar certas posturas e ideias para alcançar a verdadeira felicidade. Mas não tem outro jeito, o caminho é um só: mudar! É preciso transformar, acima de tudo, nossa maneira de pensar – o que eu acho de mim mesmo, onde me coloco, como eu me posiciono… Compreenda: nós é que damos poder às ideias, aos pensamentos e às pessoas. Enfim, tudo depende de nós.

Quando a vida estiver muito dura, não vá culpar Deus. Essa situação pela qual você passa nada mais é do que fruto do seu próprio investimento. Deus apenas endossou. Se você adora fazer críticas, provavelmente tem muitas dificuldades para alcançar seus objetivos, porque se deixou levar por uma aura negativa. Por outro lado, se você investe no bem, com certeza há de colher o bem!

A partir dessa consciência, quero chamar sua atenção para a lei da integridade. Ela diz: o universo só lhe protege se você estiver no seu melhor. Seu compromisso, portanto, deve ser fazer o seu melhor! E cada um tem um, que é resultado da experiência. Se em determinada situação você tomou uma atitude que deu certo e se você se sentiu bem, significa que esse é o seu melhor. E não estou dizendo pra você ser a certinha, a boazinha. Significa que você deve seguir os seus sentimentos, o seu instinto.

Mas cuidado com os conselhos! Seu caminho para ser feliz pode ser totalmente diferente dos modelos que você vê por aí. Muitas pessoas saem do melhor porque dão atenção demais aos outros. Quando não damos atenção a terceiros e só ouvimos nosso coração, a chance de errar é bem menor. E mais: errar é a coisa mais natural do mundo. Os fatos ruins acontecem à medida que negamos que somos capazes. Se as coisas não estão indo bem, é porque você não está no seu melhor. Então pare, retome o seu caminho e busque melhorar.

Se o mundo te aceita ou não, não importa. O principal é você mesma se aceitar. Se você incorpora esse raciocínio, tudo começa a dar certo. Confie que a sua estrada é diferente da estrada dos outros e nunca tenha medo de se sentir diferente. A vida é algo extraordinário – e você está neste mundo justamente para fazer a diferença!"

Luis Gasparetto
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br

4 de setembro de 2010

Ego – o Grande Logro! de Manuel Alfaia**

 "Comentários com base nos textos de Eckart Tolle

O Mental
Para muitos de nós o processo de pensar é quase sempre uma actividade involuntária, automática, repetitiva e frequentemente compulsiva. É como que uma espécie de electricidade estática mental. 
A maior parte do tempo não sou eu quem pensa, é o pensamento que corre por si só, cinema mental non-stop.
Como o pensamento depende directamente do meu passado, estou contínuamente a projectar esse passado.
Quando estou identificado com o mental, com essa interrupta voz interior, estou possuído pelo ego – que assumo ser eu. O que é um logro, visto que o mental é só uma pequena parte da totalidade da minha cosciência, da totalidade daquilo que Sou.

O Agora
Para o ego o momento presente praticamente não existe. Apenas o passado e o futuro são considerados importantes.
Assim, o ego preocupa-se constantemente em manter vivo o passado porque sem ele, quem seria eu?
Ao mesmo tempo projecta-se constantemente no futuro para garantir a continuidade da sua sobrevivência e para procurar algum tipo de libertação ou satisfação. Ex: um dia quando isto ou aquilo acontecer, vou ser feliz, vou ter paz...
Mesmo quando o ego parece preocupar-se com o presente não é o presente que vê: distorce-o completamente porque o vê através dos olhos do passado. Ou então, reduz o presente a um meio para alcançar um fim, fim esse que fica sempre no futuro que a mente projecta.
O momento presente possui a chave para a libertação mas não o podemos descobrir enquanto formos, isto é, estivermos identificados com a nossa mente.

O Ego
Muitos de nós estão totalmente identificados ao “cinema mental” que nos habita. Há em nós uma incessante de pensamentos involuntários,compulsivos,“coloridos” pelas emoções que os acompanham.
Poderemos dizer que estamos possuídos pelo mental; e enquanto permanecermos
completamente inconscientes deste processo assumimos que somos esse mental: “penso logo existo”.


O conteúdo do meu mental é condicionado pelo meu passado, quer dizer: pelo que experienciei, pela educação que recebi, pela minha cultura, família, grupo social, etc.
Isto é o ego.

Usamos este termo porque há um certo sentido de eu em cada pensamento, cada recordação, cada interpretação, opinião, ponto de vista,reacção, emoção.
Assim, o ego é constituído por:
o pensamentos;
as emoções;
Um amontoado de recordações com as quais me identifico e a que chamo “eu
e a história da minha vida”;o papéis, funções, que desempenho inconscientemente, de identificação colectiva com a minha nacionalidade, religião, clube, raça, classe social, sexo masculino/feminino, filiação política, emprego, ser pai/mãe/filho(a), etc;
Identificações com posses, opiniões, aparência exterior, sucessos e perdas,
velhos ressentimentos, conceitos de que sou melhor que os outros, ou pelo
contrário sou incapaz, feio, gordo, desafinado, careca, etc.

 
O conteúdo do ego difere de uma pessoa para a outra, mas a estrutura é sempre a mesma. Os egos só diferem superficialmente, no fundo são todos semelhantes.
São semelhantes pelo facto de que todos se alimentam de identificação e
divisão.(...)"


Manuel Alfaia
 www.curaquantica.com
**(Página 01/02 doc pdf)

Irritado Com Alguém? É Hora do Acerto de Contas - texto de Caio Cesar Santos

 "Você está irritado com alguém? Um colega de trabalho, seu chefe, alguém de seu relacionamento pessoal ou um vizinho que vive te incomodando? Então você vai adorar este artigo!

Desde sempre somos inundados de conceitos sobre o que é o amor, sobre ter compaixão e perdoar as pessoas. Você também cansou de ouvir falar nisso? Então, por que estamos vivenciando um aumento brutal da intolerância no mundo?

Talvez seja porque vivemos dentro de nossas cabeças, como bibliotecas ambulantes cheios de teorias e regras. É como se soubéssemos tudo sobre algum assunto, como futebol, por exemplo, e na prática não conseguimos sequer chutar uma bola.

Afinal, onde aprendemos a colocar os conceitos em prática? Muito pelo contrário, o que aprendemos foi explodir com alguém em um momento de raiva e dizer: “Que se dane! Não tenho sangue de barata!”

A raiva é autêntica! Todos já experienciaram e sabem como é. É praticamente incontrolável, é uma explosão, um banho de adrenalina que faz cada célula do nosso corpo sentir esta emoção.

Já o amor, compaixão e perdão são apenas pálidas descrições de sentimentos que só podem ser imaginados. São fáceis de entender, mas difíceis de exercitar, não é mesmo?

Então, como colocar em prática, experimentar estes conceitos na vida real e começar nossa mudança em busca dos ideais de tolerância, amor ao próximo e compaixão? Através de exercícios simples e objetivos! Principalmente, se puderem ser usados “on-line” nos momentos de tormenta que enfrentamos.

Aqui um exemplo disso: experimente com alguém que você esteja passando por conflito e desentendimento. É alívio imediato! Chama-se “ Exercício da Compaixão”:

Instrução: Execute os cinco passos com a mesma pessoa.

Passo 1: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: “Assim como eu, esta pessoa também está buscando alguma felicidade para sua vida”.

Passo 2: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: “Assim como eu, esta pessoa está tentando evitar sofrimento em sua vida”.

Passo 3: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: “Assim como eu, esta pessoa têm conhecido tristeza, solidão e desespero”.

Passo 4: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: “Assim como eu, esta pessoa está buscando satisfazer suas necessidades”.

Passo 5: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: “Assim como eu, esta pessoa está aprendendo sobre a sua vida”.

Não adianta apenas ler! Relaxe, coloque sua atenção na pessoa e experimente! Note como vai se sentir após fazer o exercício. Funciona!

O autor das ferramentas do Curso Avatar lançou o projeto da compaixão, que consiste em distribuir um milhão de cópias deste exercício para pessoas de mais de 72 países em 11 idiomas.

Faça a sua parte e envie este artigo para as pessoas de sua vida que você sinta que estão enfrentando conflitos em seus relacionamentos e ajude a criar um ambiente de compaixão e tolerância a sua volta.

“Amor é criar um espaço onde algo tem permissão de mudar!” (Harry Palmer)"

Caio Cesar Santos
Fonte:http://www.fadadasrosas.com.br

3 de setembro de 2010

O amor a si mesmo! texto de Helena Martins Daniel. (excelente!)


"Algumas pessoas não entendem muito bem quando falo do amor a si mesmo. Aprendemos desde cedo que amar a si mesmo é uma forma de egoísmo ou egocentrismo. A grande maioria de nós não conhece o amor verdadeiro, o amor recebido por sermos exatamente o que somos o amor que tem o poder de aquecer nossos corações e nos colocar em contato com nossas almas.

Nascemos e aprendemos uma série de coisas a respeito da vida e muitas vezes nos ensinam coisas a respeito de nós que, somente quando adultos percebemos que grande parte do que aprendemos é reflexo das fantasias e frustrações de nossos pais.


Crescemos pressionados pela necessidade de atender anseios que não são nossos, de cumprir funções e tarefas que não contém nem uma gota sequer de identificação com o que de fato somos ou queremos para nós. Como sobrevivemos a tantos padrões, tantos recalques e frustrações, tanta angústia?


Aprendemos sim a sufocar nossos desejos mais caros, nossos mais belos sonhos, nossas mais raras fantasias, em nome da aceitação, da sobrevivência, da necessidade de sermos aceitos e amados. E assim aprendemos a respirar pouco, a não exteriorizar nossos desejos, a não nos amar de fato.


Todos possuem marcas profundas em nossos corações produzidas pelo desamor e pela falta. Até o dia que tudo em nós começa a adoecer. Nossos olhos perdem o brilho e nossa vontade se enfraquece. Como amar a si mesmo? Como faço isso?


Amar a si mesmo é como uma viagem de aventuras, de descobertas, pelo menos deveria ser. É uma tarefa dolorosa muitas vezes, pois nesse percurso quase sempre nos deparamos com todos os limites que impusemos a nós, por não acreditarmos em nossas capacidades, em nossos verdadeiros potenciais, por termos paralisados de medo de viver e de morrer.


Amar a si mesmo é muito, muito difícil, porque quase sempre esbarramos em estereótipos criados pelo status que, por antigas vozes e olhamos no espelho na tentativa, às vezes desesperada, de entender e quem sabe descobrir alguma qualidade que mereça admiração. Mas muitas vezes encontramos somente o desespero e a tristeza, resultado do vazio que inventaram e chamaram de vida.


A maioria das mulheres aprendeu durante sua história a amar seus filhos, seus maridos, seus pais, a Deus, mas nunca a si mesmas. Muitas mulheres ainda hoje buscam em si a imagem da mulher ideal para que lhes seja permitido o amor. E os homens, assim que nascem aprendem que, para serem honrados como homens devem amar e sustentar suas famílias, seus pais e seus trabalhos.


Muitas pessoas escrevem para mim, na esperança de que eu tenha uma resposta clara e efetiva com relação ao amor e relacionamentos. Penso muito sobre toda dificuldade que existe na maioria deles, mas cada vez mais me convenço que depende do quanto cada um está disposto a amar a si mesmo, para que o amor deixe de ser algo tão complicado.


Como já disse, amar a si mesmo é uma viagem de aventuras. E para embarcar nessa aventura é preciso estar disposto a encarar toda sorte de acontecimentos interiores e conforme nos ensina a lei da sincronicidade, exteriores também. Todo amor que conhecemos envolve desejo e paixão, e muitos de nós fecham seus corações na esperança de se protegerem. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que se nos fecharmos e fugirmos do amor e do possível sofrimento que ele pode nos trazer, nos fechamos para a possibilidade maior, de nos tornarmos um canal do amor maior, nos impedimos de amar o Todo, A humanidade.


Aprenda a amar a si mesmo, não um amor narcisista, mas o amor e o respeito gentil àquilo que você é e ao Deus que vive aí dentro. Aprenda a ser amoroso consigo a se fazer mais carinho, a permitir fazer o que gosta, a se olhar como um ser sagrado que é. Você é uma fonte criadora em conexão direta com a Fonte Maior. Quando não ama a si mesmo, Torna-se um mentiroso com relação ao amor maior.


Não permita que outros te façam sentir menos do que realmente é: um ser sagrado. Aprenda a se amar, sinta a energia que pulsa em torno de si, procure observar suas reações, sentimentos e pensamentos e transforme-os, caso estejam impregnados de desamor. Esqueça tudo o que ouviu a seu respeito e construa uma opinião própria, agora baseada na consciência, no auto-conhecimento e na auto percepção. Comece o dia agradecendo quem é, o que conseguiu com seus esforços. E se ainda não se sente como gostaria, pare neste exato momento de focar sua energia naquilo que não conseguiu na falta, nos buracos que a vida deixou pela ausência absoluta de amor e consciência.


Olhe sem medo para o que deseja ser e fazer, e planeje a forma que deseja construir de fato a sua felicidade. Você já se condenou demais, pare já de se machucar, auto-punir, culpar. Quando você se olha e enxerga além de seu corpo físico, consegue entender que todo Universo é feito da mesma energia e que fazemos parte desse Todo, o auto-respeito e o amor próprio começam a brotar como uma plantinha pequena e delicada dentro de seu coração.


Compre uma imensa tela e comece a pintar a sua nova história que começará a ser criada quando você decidir arregaçar as mangas e começar a trabalhar na construção de uma nova realidade. Você só precisa acreditar que tem esse poder e se permitir, por amar a si mesmo, uma vida repleta de paz, amor, saúde e prosperidade.
Ame-se e seja quem realmente é! "

Autoria de Helena Martins Daniel.

Fonte:http://www.dejovu.com/mensagens 

Quando a minha mente está calma - texto de Ana Jácomo

 "Quando a minha mente está calma, eu acesso uma confiança que é descanso e proteção. Uma fé genuína na preciosidade da vida. Sinto que tudo em mim se reorganiza, silenciosamente, o tempo todo. Que isso tem mais a ver com o meu olhar, com a natureza das sementes que rego, do que eu possa perceber. Minha expectativa, tantas vezes ansiosa, de que as coisas sejam diferentes, dá lugar à certeza tranqüila de que, naquele momento, tudo está onde pode estar. Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não consigo, eu me sinto grata pelas mudanças que já realizei. E relaxo.

Quando a minha mente está calma, eu acesso uma clareza que me permite sentir, com mais nitidez, que há uma sabedoria que abraça todas as coisas. Que o tempo tem uma habilidade singular para reinventar nosso roteiro com a gente, toda vez que redefinimos o que, de verdade, nos importa. Que há um contentamento perene no nosso coração. Um espaço de alimento amoroso. Uma fonte que buscamos raras vezes, acostumados a imaginar a felicidade somente fora de nós e a deslocá-la para distâncias onde não estamos.

Quando a minha mente está calma, os sentidos se expandem e me permitem refinar sensações e sentimentos. Posso saborear mais detalhes do banquete que está sempre disponível, mesmo quando eu não o percebo. Nesse lugar de calma e clareza, não há nada a desejar. Nada a esperar. Nada a buscar. Nenhum lugar onde ir. 
 
Eu me sinto sentada sob a sombra de uma árvore generosa, numa tarde azul sem pressa, os pássaros bordando o céu com o seu balé harmonioso. O meu coração é pleno, nenhuma fome. Plenitude não é extensão nem permanência: é quando a vida cabe no instante presente, sem aperto, e a gente desfruta o conforto de não sentir falta de nada."
 
Autoria Ana Jácomo
Fonte:http://anajacomo.blogspot.com

Para viver um grande amor - de Vinicius de Moraes (lindo demais!)

"Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro- seja lá como for. Há que fazer de corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado para chatear o grande amor.

Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut, além de ser fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões , sopinhas, molhos, estrogonofes - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - para não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque ( com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva obscura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor."

Autoria de Vinicius de Moraes
Fonte: http://www.dejovu.com/mensagens

2 de setembro de 2010

A Arte de Não Adoecer - texto de Dr. Dráuzio Varella


  "Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "
Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para poder ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "
Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. 


Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "
Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia. 


Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.


Se não quiser adoecer - "
Não viva sempre triste
"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
"


Dr. Dráuzio Varella

1 de setembro de 2010

Quando...de Rubens Romanelli

"QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, Busca-Me: eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.

QUANDO te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que em torno a indiferença recrudesce, acerca-te de Mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.

QUANDO se te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida e te achares na eminência de desfalecer, chama-Me: eu sou a Força capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidade do mundo.

QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito.

QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-Me: eu sou a PACIÊNCIA que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.

QUANDO te abateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por Mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos.

QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à excelsitude de teus ideais.

QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por Mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior.

QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para Mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e acalenta os sonhos.

QUANDO a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-Me: eu sou o PERDÃO, que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de eu espírito.

QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a Mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade.

QUANDO já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de seu semelhante, aproxima-te de Mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo.

QUANDO, enfim, quiseres saber quem Sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da Vida e a harmonia da Natureza; chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito. 


Estende-Me, pois, a tua mão... alma filha de minha alma que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do infinito, sob a luz brilhante da ETERNIDADE."

 Rubens Romanelli
Fonte:http://semgrilo.zip.net/

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