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20 de outubro de 2011

RECONCILIE-SE!


"Você não pode dar o que não tem. Se não estiver em paz consigo mesmo, você não pode dar a paz. Se não dá a paz, você nunca se tornará um instrumento de paz. Tome a decisão de ser perdoar por todas as suas fraquezas e falhas; deixe ir a sua culpa autodestrutiva sobre os erros do passado e saiba que havia valor em sua jornada através da noite escura da sua alma.
Quando você criar a paz para si mesmo, observe atentamente tudo o que você fez e se lembre de que você precisou de todas aquelas experiências a fim de lhe fornecer a energia para que você tivesse o impulso para avançar para uma frequência espiritual mais elevada. Eventualmente, você reconhecerá que virtualmente cada avanço espiritual é precedido por um desastre de algum tipo e que todos os eventos indesejados de sua vida foram necessários. Por quê? Porque eles ocorreram, e não há acasos neste sistema inteligente, que chamamos de nosso universo.

Se você é melhor do que costumava ser, esta já é uma boa razão para criar a paz para si mesmo.
Todas as auto-reprovações, a culpa, o desapontamento, o ódio e a raiva que você dirige para si mesmo, simplesmente o afastam da paz."


Por Wayne W. Dyer

Namastê – Compartilhado com amor.

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br          
 http://www.luzdegaia.net/

6 de setembro de 2010

Viva sem culpa! texto de Andréa Guedes


"Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia, define a escritora Adriana Falcão no livro "Mania de explicação". A consciência de saber que algo errado foi feito faz parte de algumas situações da vida. Viver sem culpa seria humanamente impossível. Porém, quando a autorrepreensão torna-se constante, é preciso tomar cuidado, pois ela pode acarretar doenças no corpo.


Segundo Jarbas Delfino dos Santos, presidente da Sociedade de Hipnose Médica do Estado do Rio de Janeiro (Sohimerj), a culpa geralmente vem acompanhada de abatimento, apreensão e angústia. "O principal sintoma no caminho da patologia é o hábito diário de reprimir a si próprio. Quem se sente culpado tem dificuldade de sentir prazer. A pessoa fica introspectiva e triste, podendo até ficar deprimido", afirma Jarbas.


Ele explica que esse sentimento age no corpo através do sistema límbico, que representa a base anatômica e fisiológica da emoção, que nada mais é do que uma energia que se movimenta a partir de uma sensação ou pensamento. "Sabemos que a emoção interiorizada se torna sentimento, e exteriorizada se torna ação ou reação", define o hipnólogo.


Jarbas acrescenta que quem sente culpa não vive o momento presente. Torna-se um prisioneiro do passado. Por isso, o indivíduo fica vulnerável à ansiedade e a medos imaginários. "Geralmente, esses pacientes apresentam sintomas cognitivos tais como baixa autoestima, expectativas negativas, excessiva autocrítica, indecisão e autoimagem distorcida", pontua.


A hipnose é um caminho para quem pretende se livrar da autorrepressão, ou trabalhar alguma situação em que ocorreu esse sentimento. "A culpa está relacionada a uma experiência psíquica passada. Neste acontecimento a pessoa foi apontada como culpada, teve realmente culpa ou sentiu-se assim. Portanto, houve um evento durante o qual o paciente fez alguma coisa que não deveria ter feito. Em estado de hipnose, o terapeuta faz regressão de memória até encontrar a criança interior com o sentimento de culpa que está sendo tratado na sessão", explica Jarbas.


Para o mestre em Dakshina Tantra Yoga, Alexandre Perlingeiro, somente os ocidentais poderiam sofrer com a culpa, pois essa noção que temos desse sentimento simplesmente não existe no Oriente. De acordo com Perlingeiro, nós, ocidentais, estamos imersos no Cristianismo e no Judaísmo, religiões em que a culpa está fortemente presente. "Recebemos de nossos antepassados a culpa pelo pecado original que foi passado de geração em geração. Por causa das transgressões do primeiro casal humano, todas as gerações pagam o preço", opina o mestre.


Para Perlingeiro, o foco das filosofias orientais está no aprendizado. Desta forma, isso deveria retirar qualquer estresse ou carga negativa sobre o erro. "De que serve a culpa? Quando nos sentimos culpados ficamos paralisados à espera de um salvador que venha nos redimir de nossos pecados. A culpa é um instrumento de dominação", afirma Perlingeiro.


Uma palavra também pode aliviar muito o sentimento de culpa. Basta pedir desculpa."  
 
Autora: Andréa Guedes
http://www.maisde50.com.br

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