"Muitas pessoas buscam a iluminação, a suprema experiência da existência humana, mas geralmente a procuram no lugar errado, acumulando conhecimentos e informações.
“Iluminar-se” significa sair das trevas da ignorância em direção à Verdade Universal, vendo o mundo como ele realmente é e não como parece através do véu de preconceitos, limitações e enganos a que estamos sujeitos como seres humanos.
O que percebemos cotidianamente é um conjunto de informações limitadas, que não condizem com a realidade autêntica do Universo. Estas limitações são inerentes à nossa natureza e o ser humano, cedo ou tarde, começa a buscar um “algo mais”. No início de nossa evolução somos quase animais, nos preocupando apenas com o básico de nossos instintos primitivos como comer, dormir e procriar. Muitos seres humanos ainda existem neste patamar evolutivo, pois todas as escalas evolutivas coexistem ao mesmo tempo em nosso planeta. Aos poucos começa-se a se interessar por coisas mais elevadas, mais sofisticadas, e a evolução começa a se processar em direção à libertação de nossas limitações, conhecida popularmente como “iluminação”. Segundo a tradição hindu este processo demora um milhão de anos em sucessivas encarnações. Entretanto, grandes Mestres Espirituais como Lao-Tsé, Buda e Jesus surgem periodicamente para fornecer conhecimentos e dar dicas para que as pessoas possam acelerar seu desenvolvimento.
Mas estes conhecimentos e todos os demais não são o fator mais importante na busca pela Iluminação. O despertar espiritual vem da perda, e não do acréscimo. O conhecimento é útil para direcionar nossos esforços mas ele, sozinho, não nos leva à suprema libertação.
Uma pessoa iluminada, que enxerga o Universo como ele existe realmente, transcende a noção comum do conhecimento. O raciocínio lógico e linear não nos leva até onde desejamos, embora seja importante em algumas etapas do caminho. Para atingirmos nossa meta devemos transcender o mero intelecto, deixar de “saber” para “ser”, e assim mergulhar definitivamente no Infinito.
O conhecimento é um barco que se usa para atravessar o rio e se descarta ao chegar ao outro lado. Muitas pessoas se acostumam com o barco e se negam a sair, achando que o Universo se limita a ele. É onde grande parte dos buscadores tropeça e patina. Outras pessoas desembarcam, mas teimam em carregar o barco nas costas!
O processo final de Iluminação é uma simplificação, uma redução gradual de nosso ser, no qual retiramos tudo o que não faz parte de nossa essência, como os medos, as inseguranças, as ilusões, os preconceitos, os desejos. Depois de tudo removido o espírito brilhará com toda a sua luz pois somos todos naturalmente iluminados. Nossas “cascas” não nos permitem perceber isto e retirar estas “cascas” é o que se chama “trilhar o Caminho”. Simplificar cada vez mais é rumar para nosso destino. Devemos perder o que pensamos que somos para poder encontrar o que realmente somos.
Perder tudo para ganhar tudo, esta é a lei."
“Iluminar-se” significa sair das trevas da ignorância em direção à Verdade Universal, vendo o mundo como ele realmente é e não como parece através do véu de preconceitos, limitações e enganos a que estamos sujeitos como seres humanos.
O que percebemos cotidianamente é um conjunto de informações limitadas, que não condizem com a realidade autêntica do Universo. Estas limitações são inerentes à nossa natureza e o ser humano, cedo ou tarde, começa a buscar um “algo mais”. No início de nossa evolução somos quase animais, nos preocupando apenas com o básico de nossos instintos primitivos como comer, dormir e procriar. Muitos seres humanos ainda existem neste patamar evolutivo, pois todas as escalas evolutivas coexistem ao mesmo tempo em nosso planeta. Aos poucos começa-se a se interessar por coisas mais elevadas, mais sofisticadas, e a evolução começa a se processar em direção à libertação de nossas limitações, conhecida popularmente como “iluminação”. Segundo a tradição hindu este processo demora um milhão de anos em sucessivas encarnações. Entretanto, grandes Mestres Espirituais como Lao-Tsé, Buda e Jesus surgem periodicamente para fornecer conhecimentos e dar dicas para que as pessoas possam acelerar seu desenvolvimento.
Mas estes conhecimentos e todos os demais não são o fator mais importante na busca pela Iluminação. O despertar espiritual vem da perda, e não do acréscimo. O conhecimento é útil para direcionar nossos esforços mas ele, sozinho, não nos leva à suprema libertação.
Uma pessoa iluminada, que enxerga o Universo como ele existe realmente, transcende a noção comum do conhecimento. O raciocínio lógico e linear não nos leva até onde desejamos, embora seja importante em algumas etapas do caminho. Para atingirmos nossa meta devemos transcender o mero intelecto, deixar de “saber” para “ser”, e assim mergulhar definitivamente no Infinito.
O conhecimento é um barco que se usa para atravessar o rio e se descarta ao chegar ao outro lado. Muitas pessoas se acostumam com o barco e se negam a sair, achando que o Universo se limita a ele. É onde grande parte dos buscadores tropeça e patina. Outras pessoas desembarcam, mas teimam em carregar o barco nas costas!
O processo final de Iluminação é uma simplificação, uma redução gradual de nosso ser, no qual retiramos tudo o que não faz parte de nossa essência, como os medos, as inseguranças, as ilusões, os preconceitos, os desejos. Depois de tudo removido o espírito brilhará com toda a sua luz pois somos todos naturalmente iluminados. Nossas “cascas” não nos permitem perceber isto e retirar estas “cascas” é o que se chama “trilhar o Caminho”. Simplificar cada vez mais é rumar para nosso destino. Devemos perder o que pensamos que somos para poder encontrar o que realmente somos.
Perder tudo para ganhar tudo, esta é a lei."
AUTOR:Gilberto Antônio Silva é Parapsicólogo, Acupuntor, Terapeuta e Escritor, estudando cultura e filosofia oriental desde 1977. Como Taoísta, se preocupa em divulgar a filosofia e as artes taoístas, como I Ching, Feng Shui e Chi Kung, para melhoria da qualidade de vida das pessoas.
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